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GOVERNAMENTAL
Governança no Setor Público
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Governança no Setor Público
Sumário
Marcelo Aragão
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Governança no Setor Público
Marcelo Aragão
Governança Corporativa
O foco da governança corporativa é a gestão e o controle das organizações do setor priva-
do. Nesse sentido, existem diferentes conceitos e definições sobre Governança Corporativa,
dependendo dos seus autores.
Segundo o Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa do Instituto Brasileiro
de Governança Corporativa – IBGC (www.ibgc.org.br):
Governança Corporativa é o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolven-
do os relacionamentos entre Acionistas / Cotistas, Conselho de Administração, Diretoria, Auditoria
Independente e Conselho Fiscal. As boas práticas de Governança Corporativa têm a finalidade de
aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para a sua perenidade.
Para que os objetivos da governança, acima citados, sejam alcançados, torna-se funda-
mental que os usuários da informação contábil divulgada tenham absoluta confiança na sua
veracidade e a responsabilidade por essa divulgação cabe à administração da empresa e à
auditoria.
Os usuários da informação contábil divulgada são os acionistas, conselho fiscal, conselho
de administração, fornecedores, clientes, empregados e outros stakeholders: Governo, comu-
nidade, ambientalistas, sindicatos etc.
Os responsáveis por informar e prestar contas (divulgar) são o Presidente, os diretores e
os auditores independentes.
As práticas de governança corporativa possuem objetivos que vão desde captar recursos
para as empresas ou cumprir suas metas estratégicas até a preocupação de, em longo prazo,
gerar valor para os acionistas e para a própria sociedade. A ética e o respeito e a transparência
aos direitos da sociedade como um todo são valores fundamentais da boa governança.
Um aspecto relevante cobrado em prova quanto à governança corporativa é o problema de
agência, que é o conflito de interesse, resultante do afastamento dos acionistas da administra-
ção cotidiana das empresas.
Esse afastamento gera uma assimetria de informações entre os proprietários das empre-
sas (principal) e os agentes gestores (agentes), surgindo o espaço para o problema de agên-
cia. Invariavelmente, os agentes, que são os funcionários de uma empresa, têm maior quanti-
dade de informações sobre as operações do dia a dia do que o principal. Para que possam se
manter atualizados das operações da empresa e possam ainda proteger os seus interesses de
maximização de lucro, contra os possíveis interesses dos agentes, que por muitas vezes são
antagônicos e conflitantes, o principal é levado a incorrer com custos.
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O Conselho de Administração
O Conselho da Administração é, sem dúvida, uma das peças-chave da governança cor-
porativa. Alguns autores afirmam que o Conselho de Administração é o principal agente de
governança das empresas, pelas suas funções estratégicas e, especialmente, de controle e
monitoramento das ações da diretoria.
Vânia Borgerth, em SOX - Entendendo a Lei Sarbanes-Oxley, ensina que os conselheiros
devem ser escolhidos pelos acionistas. Nos Estados Unidos, até a Sarbanes-Oxley, era muito
comum que o presidente do Conselho de Administração acumulasse, também, a função de
presidente da empresa. Outra prática bastante comum era que, ao eleger os membros do con-
selho, os acionistas privilegiassem sua relação pessoal e de confiança em contraposição ao
preparo e à competência do conselheiro.
Hoje, ao contrário, existe uma grande preocupação em que o conselho de administração
seja composto por pessoas com características pessoais e profissionais adequadas para o
cargo que ocupam, que gozem de independência que lhes permita julgar, questionar e denun-
ciar, sempre que necessário.
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Boas estruturas de gestão de riscos e controles internos são pré-requisitos para uma orga-
nização bem administrada, e esses três elementos são pré-requisitos para uma boa governan-
ça. Desse modo, Governança, Riscos e Controles devem ser geridos de forma integrada, obje-
tivando o estabelecimento de um ambiente que respeite não apenas os valores, interesses e
expectativas da instituição e dos agentes que a compõem, mas também de todas as suas par-
tes interessadas, tendo o cidadão e a sociedade como os vetores principais desse processo.
Governança e Governabilidade
Como lembra Matias-Pereira, o conceito de governança não passa de uma reformulação
do conceito de governabilidade.
Nesse debate, a principal diferença entre governabilidade e governança está na forma
como a legitimidade das ações dos governos é entendida.
Na governabilidade, a legitimidade vem da capacidade do governo de representar os inte-
resses de suas próprias instituições. No conceito de governança, parcela de sua legitimidade
vem do processo do entendimento de que grupos específicos da população, quando partici-
pam da elaboração e implantação de uma política pública, têm maior possibilidade de obter
sucesso nos seus objetivos.
O ponto de convergência, em termos de semelhança entre as duas, se refere à defesa da
participação institucionalizada como meio para se atingir a estabilidade política.
A literatura especializada define governança e governabilidade da seguinte forma:
• GOVERNANÇA representa a capacidade do Estado de formular e implementar políticas
públicas. Representa as condições administrativas e de gestão do Estado de atender as
necessidades dos cidadãos;
• GOVERNABILIDADE significa as próprias condições substantivas e materiais de exer-
cício do poder e de legitimidade do Estado e do seu governo perante a sociedade e o
mercado. Portanto, um governo pode ter governabilidade (apoio das instituições e da
sociedade), mas não significa que tem plena governança.
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Slomski defende ainda que todos os princípios da governança são aplicáveis a entidades
governamentais:
• Transparência – A LRF já obriga a transparência, mas essa transparência pode ser me-
lhorada com instrumentos como a Demonstração do Resultado Econômico, o contra-
cheque econômico e o balanço social. Precisa haver simetria informacional entre o Es-
tado e a sociedade;
• Equidade – a gestão pública deve pautar-se por políticas e ações dos governantes que
produzam a equidade entre os habitantes, para fins de bem-estar social;
• Prestação de contas (accountability) – os agentes devem prestar contas de sua atua-
ção a quem os elegeu e respondem integralmente por todos os atos que praticarem no
exercício de seus mandatos;
• Responsabilidade Corporativa – Os governantes devem zelar pela perenidade dos servi-
ços e bem-estar da população, com visão de longo prazo, gerando riquezas, oportunida-
des de emprego, melhoria da qualidade de vida por meio de ações educativas, culturais,
assistenciais e de defesa do meio ambiente;
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• Conselho Fiscal – Nas entidades públicas e nos Municípios já existe um Conselho Fiscal
que é a Câmara de Vereadores, que são eleitos para legislar e fiscalizar os atos do gestor
público, com o auxílio dos Tribunais de Contas. No entanto, os Tribunais de Contas reali-
zam poucas horas de trabalho in loco nos entes auditados. Assim, propõe as seguintes
medidas para melhorar e ampliar a atuação dos Tribunais:
− Formar auditores por área de atuação ou política pública;
− Ampliar os sistemas informatizados de suporte às auditorias;
− Ampliar os recursos financeiros dessas entidades de controle; e
− Contratar empresas de auditoria independentes para ampliar as horas de trabalho de
revisão das contas públicas.
• Conselho de Administração: o Município já conta com um conjunto de Conselhos (de
Educação, de Saúde, etc), no entanto, seria necessária a criação do Conselho Municipal
de Administração, que deveria ter um mandato diferente dos prefeitos e vereadores, para
que pudesse agir de maneira independente e exercer o acompanhamento das contas pú-
blicas e que tivesse poderes para orientar e até de vetar ações do Executivo que pudes-
sem afetar o bem estar social, econômico e cultural ou a oferta dos serviços públicos.
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OS CONTRIBUINTES
Agentes principais, outorgantes.
Recursos para produção de bens
Focados em: e serviços públicos.
Máximo retorno dos tributos pagos. Remuneração pelos serviços de
“Dividendos sociais” proporcionados gestão
por bens e serviços públicos.
OS GESTORES PÚBLICOS
Agentes executores, outorgados.
Serviços de gestão.
Focados em:
Prestação responsável
de contas. Domínio da gestão pública;
Decisões alocativas eficazes;
Bem-estar coletivo.
RELAÇÃO DE AGÊNCIA
Decisões que maximizam o
interesse dos contribuintes.
Decisões que maximizam o
interesse dos gestores.
Andrade e Rossetti, Governança Corporativa
Os custos de agência surgem em função desses conflitos. O interesse dos agentes gesto-
res na elevação dos seus próprios benefícios implica pressões por aumento nos dispêndios de
custeio, comprimindo a poupança do governo e os orçamentos de investimento. Somam-se a
estas pressões os vícios inerentes ao jogo político-partidário, tornando a alocação de recursos
muito mais sujeita a atendimento clientelista do que a decisões orientadas por planos estrate-
gicamente consistentes.
Outro aspecto é que a qualidade e a produtividade dos serviços públicos são geralmente
afetadas pela ausência de avaliações estruturadas do desempenho dos servidores. O gigantis-
mo da burocracia no serviço público e os consequentes custos de transação tendem a crescer.
Quanto à carga tributária, o que se observa são movimentos expansionistas, além da ma-
nifesta insensibilidade para a relação custos/benefícios.
Por fim, a auditoria, o controle e a prestação de contas responsável também acabam sen-
do comprometidos pelo processo e pelos critérios de nomeação de membros de Tribunais de
Contas, o que também afeta o combate à corrupção.
Em síntese, os custos de agência são o gigantismo do Estado, os altos custos de transa-
ção (burocracia e lentidão processual), estruturas onerosas de controle, nepotismo, alocações
ineficazes recursos, aparelhamento político-partidário etc.
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A ISSAI 100, norma internacional publicada pela INTOSAI relativa aos princípios gerais apli-
cados às auditorias do setor público, define que auditoria do setor público é essencial, pois,
fornece aos órgãos legislativos e de controle, bem como aos responsáveis pela governança e
ao público em geral, informações e avaliações independentes e objetivas acerca da gestão e
do desempenho de políticas, programas e operações governamentais.
As EFS - Entidades Fiscalizadoras Superiores de cada país, ou seja, os órgãos de auditoria
governamental - estão a serviço desse objetivo como importantes pilares dos sistemas demo-
cráticos e como mecanismos de governança nacionais, e desempenham um importante papel
no aperfeiçoamento da administração pública ao enfatizar os princípios de transparência, ac-
countability, governança e desempenho.
De acordo com a ISSAI 100, as auditorias do setor público partem de objetivos que podem
ser distintos, dependendo do tipo de auditoria que está sendo realizada. No entanto, todas elas
contribuem para a boa governança:
• fornecendo aos usuários previstos, com independência, informações objetivas e confiá-
veis, conclusões ou opiniões baseadas em evidência suficientes e apropriada, relativas
às entidades públicas;
• aperfeiçoando a accountability e a transparência, promovendo melhorias contínuas e
permanente confiança no uso apropriado de recursos e bens públicos e no desempenho
da administração pública;
• fortalecendo a efetividade dos órgãos que, dentro do ordenamento constitucional, exer-
cem funções gerais de controle e correição sobre o governo, bem como dos responsá-
veis pela gestão de atividades financiadas com recursos públicos;
• criando incentivos para mudança ao proporcionar conhecimento, análises abrangentes
e recomendações bem fundamentadas para aprimoramentos.
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Ética (Ethics)
Transparência (Disclosure)
Equidade (Fairness)
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Os agentes de Governança devem prestar contas de sua atuação a quem os elegeu e res-
pondem integralmente por todos os atos que praticarem o exercício de seus mandatos.
A accountability, em que pese o esforço de tradução para a língua portuguesa como res-
ponsabilidade, não possui uma tradução literal para o nosso idioma ou mesmo para outras
línguas de origem latina.
Todavia, pode-se afirmar que a accountability representa o compromisso ético e legal de se
responder por uma responsabilidade delegada. Alguns a associam ao dever de prestar contas
e outros apregoam que não é só a obrigação de prestar de contas, mas também de responder
por uma delegação de competência e de assumir boas práticas de gestão dos recursos públi-
cos, de forma transparente e responsável.
A accountability é uma forma de controle social, de sujeição do poder público a estruturas
formais e estruturas institucionalizadas de constrangimento de suas ações à frente da gestão
pública, estando obrigado a prestar contas e a tornar transparente a sua administração.
Accountability representa a responsabilidade objetiva de uma pessoa ou organização res-
ponder perante outras pessoas ou organizações. Segundo Tavares Coelho, uma pessoa ou
instituição é accountable quando é responsável por decisões e pelas consequências de suas
ações e inações, e o de, portanto, ser um exemplo para os outros. Aquele que é accountable
aceita a responsabilidade e mantém a sua integridade, evitando a “aparência de improbidade”
e resguardando a sua reputação.
Um aspecto que geralmente é cobrado em prova de administração pública, mas que tam-
bém pode ser objeto de prova de auditoria é a classificação da accountability em horizontal,
vertical e societal, a depender da natureza e da hierarquia do controle exercido:
• Accountability vertical: se dá entre a população e o Estado, referindo-se ao controle que
aquela exerce sobre os agentes públicos e os governos e é relacionada à capacidade
da população de votar e de se manifestar de forma livre, tendo como exemplo o voto e
a ação popular;
• Accountability horizontal: se dá entre entes ou órgãos estatais, ocorrendo quando um
poder, órgão, agência reguladora etc., fiscaliza o outro. Como exemplo tem-se a fiscali-
zação realizada pelos tribunais de contas sobre todos os Poderes;
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Conceitos Fundamentais
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Perspectivas de Observação
Conforme o referencial, a governança no setor público pode ser analisada sob quatro pers-
pectivas de observação: (a) sociedade e Estado; (b) entes federativos, esferas de poder e polí-
ticas públicas; (c) órgãos e entidades; e (d) atividades intraorganizacionais.
Figura 2: Perspectivas de Observação da Governança:
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Referencial de Governança – TCU, p. 18.
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Nota-se, nesse sistema, que algumas instâncias foram destacadas: as instâncias externas
de governança; as instâncias externas de apoio à governança; as instâncias internas de gover-
nança; e as instâncias internas de apoio à governança.
As instâncias externas de governança são responsáveis pela fiscalização, pelo controle
e pela regulação, desempenhando importante papel para promoção da governança das orga-
nizações públicas. São autônomas e independentes, não estando vinculadas apenas a uma
organização. Exemplos típicos dessas estruturas são o Congresso Nacional e o Tribunal de
Contas da União.
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Além dessas instâncias, existem outras estruturas que contribuem para a boa governança
da organização: a administração executiva, a gestão tática e a gestão operacional.
A administração executiva é responsável por avaliar, direcionar e monitorar, internamente,
o órgão ou a entidade. A autoridade máxima da organização e os dirigentes superiores são os
agentes públicos que, tipicamente, atuam nessa estrutura. De forma geral, enquanto a autori-
dade máxima é a principal responsável pela gestão da organização, os dirigentes superiores
(gestores de nível estratégico e administradores executivos diretamente ligados à autoridade
máxima) são responsáveis por estabelecer políticas e objetivos e prover direcionamento para
a organização.
A gestão tática é responsável por coordenar a gestão operacional em áreas específicas.
Os dirigentes que integram o nível tático da organização (p. ex. secretários) são os agentes
públicos que, tipicamente, atuam nessa estrutura.
A gestão operacional é responsável pela execução de processos produtivos finalísticos e
de apoio. Os gerentes, membros da organização que ocupam cargos ou funções a partir do ní-
vel operacional (p. ex. diretores, gerentes, supervisores, chefes), são os agentes públicos que,
tipicamente, atuam nessa estrutura.
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De acordo com o Banco Mundial, governança diz respeito a estruturas, funções, processos
e tradições organizacionais que visam garantir que as ações planejadas (programas) sejam
executadas de tal maneira que atinjam seus objetivos e resultados de forma transparente.
Busca, portanto, maior efetividade (produzir os efeitos pretendidos) e maior economicidade
(obter o maior benefício possível da utilização dos recursos disponíveis) das ações.
São funções da governança:
• definir o direcionamento estratégico;
• supervisionar a gestão;
• envolver as partes interessadas;
• gerenciar riscos estratégicos;
• gerenciar conflitos internos;
• auditar e avaliar o sistema de gestão e controle; e
• promover a accountability (prestação de contas e responsabilidade) e a transparência.
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• Eficiência: é fazer o que é preciso ser feito com qualidade adequada ao menor custo
possível. Não se trata de redução de custo de qualquer maneira, mas de buscar a melhor
relação entre qualidade do serviço e qualidade do gasto;
• Probidade: trata-se do dever dos servidores públicos de demonstrar probidade, zelo,
economia e observância às regras e aos procedimentos do órgão ao utilizar, arrecadar,
gerenciar e administrar bens e valores públicos. Enfim, refere-se à obrigação que têm os
servidores de demonstrar serem dignos de confiança;
• Transparência: caracteriza-se pela possibilidade de acesso a todas as informações rela-
tivas à organização pública, sendo um dos requisitos de controle do Estado pela socie-
dade civil. A adequada transparência resulta em um clima de confiança, tanto interna-
mente quanto nas relações de órgãos e entidades com terceiros;
• Accountability: refere-se à obrigação que têm as pessoas ou entidades às quais se te-
nham confiado recursos, incluídas as empresas e organizações públicas, de assumir as
responsabilidades de ordem fiscal, gerencial e programática que lhes foram conferidas,
e de informar a quem lhes delegou essas responsabilidades. Espera-se que os agentes
de governança prestem contas de sua atuação de forma voluntária, assumindo integral-
mente as consequências de seus atos e omissões.
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Níveis de Análise
Mecanismos de Governança
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a) direcionar ações para a busca de resultados para a sociedade, encontrando soluções tempesti-
vas e inovadoras para lidar com a limitação de recursos e com as mudanças de prioridades;
b) promover a simplificação administrativa, a modernização da gestão pública e a integração dos
serviços públicos, especialmente aqueles prestados por meio eletrônico;
c) monitorar o desempenho e avaliar a concepção, a implementação e os resultados das políticas e
das ações prioritárias para assegurar que as diretrizes estratégicas sejam observadas;
d) articular instituições e coordenar processos para melhorar a integração entre os diferentes níveis
e esferas do setor público, com vistas a gerar, preservar e entregar valor público;
e) fazer incorporar padrões elevados de conduta pela alta administração para orientar o comporta-
mento dos agentes públicos, em consonância com as funções e as atribuições de seus órgãos e de
suas entidades;
f) implementar controles internos fundamentados na gestão de risco, que privilegiará ações estraté-
gicas de prevenção antes de processos sancionadores;
g) avaliar as propostas de criação, expansão ou aperfeiçoamento de políticas públicas e de conces-
são de incentivos fiscais e aferir, sempre que possível, seus custos e benefícios;
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h) manter processo decisório orientado pelas evidências, pela conformidade legal, pela qualidade
regulatória, pela desburocratização e pelo apoio à participação da sociedade;
i) editar e revisar atos normativos, pautando-se pelas boas práticas regulatórias e pela legitimidade,
estabilidade e coerência do ordenamento jurídico e realizando consultas públicas sempre que con-
veniente;
j) definir formalmente as funções, as competências e as responsabilidades das estruturas e dos
arranjos institucionais; e
k) promover a comunicação aberta, voluntária e transparente das atividades e dos resultados da
organização, de maneira a fortalecer o acesso público à informação.
Caberá à alta administração dos órgãos e das entidades, observados as normas e os procedimentos
específicos aplicáveis, implementar e manter mecanismos, instâncias e práticas de governança em
consonância com os princípios e as diretrizes estabelecidas.
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RESUMO
Segundo o IBGC, governança Corporativa é o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas
e monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre Acionistas / Cotistas, Conselho de Admi-
nistração, Diretoria, Auditoria Independente e Conselho Fiscal. As boas práticas de Governança
Corporativa têm a finalidade de aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital
e contribuir para a sua perenidade.
O desenvolvimento das teorias sobre governança visa encontrar melhores respostas à se-
guinte pergunta:
Como maximizar a probabilidade de que o comportamento (ações) do Agente (altos ad-
ministradores) seja dirigido pelo atendimento dos interesses do Principal, e não pelos seus
próprios interesses ou de outrem?
Governança X Governabilidade
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De acordo com o Plano Estratégico do Tribunal de Contas da União governança pode ser
descrita como um sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas,
envolvendo os relacionamentos entre sociedade, alta administração, servidores ou colabora-
dores e órgãos de controle. Em essência, a boa governança pública tem como propósitos con-
quistar e preservar a confiança da sociedade, por meio de conjunto eficiente de mecanismos,
a fim de assegurar que as ações executadas estejam sempre alinhadas ao interesse público.
Governança é um termo amplamente utilizado em diversos setores da sociedade, com
diferentes significados dependendo da perspectiva de análise. Entre as definições mais conhe-
cidas e utilizadas estão as relacionadas à governança corporativa, pública e global.
Governança corporativa: pode ser entendida como o sistema pelo qual as organizações
são dirigidas e controladas. Refere-se ao conjunto de mecanismos de convergência de interes-
ses de atores direta e indiretamente impactados pelas atividades das organizações, mecanis-
mos esses que protegem os investidores externos da expropriação pelos internos (gestores e
acionistas controladores).
Governança pública: pode ser entendida como o sistema que determina o equilíbrio de
poder entre os envolvidos — cidadãos, representantes eleitos (governantes), alta administra-
ção, gestores e colaboradores — com vistas a permitir que o bem comum prevaleça sobre os
interesses de pessoas ou grupos.
Governança global: que pode ser entendida como o conjunto de instituições, mecanismos,
relacionamentos e processos, formais e informais, entre Estado, mercado, cidadãos e organi-
zações, internas ou externas ao setor público, através dos quais os interesses coletivos são
articulados, direitos e deveres são estabelecidos e diferenças são mediadas.
Governança no setor público refere-se, portanto, aos mecanismos de avaliação, direção e
monitoramento; e às interações entre estruturas, processos e tradições, as quais determinam
como cidadãos e outras partes interessadas são ouvidos, como as decisões são tomadas e
como o poder e as responsabilidades são exercidos. Preocupa-se, por conseguinte, com a
capacidade dos sistemas políticos e administrativos de agir efetiva e decisivamente para re-
solver problemas públicos.
Sociedade e Estado.
Entes federativos, esferas de poder e políticas públicas.
Órgãos e entidades.
Atividades intraorganizacionais.
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AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Governança no Setor Público
Marcelo Aragão
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Governança no Setor Público
Marcelo Aragão
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Governança no Setor Público
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MAPA MENTAL
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Governança no Setor Público
Marcelo Aragão
QUESTÕES DE CONCURSO
001. (CESPE/CGE-PB/AUDITOR/2008) O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa defi-
ne as linhas mestras das boas práticas de governança corporativa, relacionando-as em quatro
vertentes. Assinale a opção que não corresponde a essas quatro vertentes.
a) entidade (entity)
b) prestação de contas (accountability)
c) transparência (disclosure)
d) equidade (fairness)
e) responsabilidade corporativa na conformidade com as regras (compliance)
Esta questão tratou dos princípios de governança contidos no Código de Boas Práticas de
Governança Corporativa do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. O Código define os
seguintes princípios da boa governança: transparência, equidade, prestação de contas (accou-
ntability) e responsabilidade corporativa. O princípio da entidade não é de governança. Trata-se
de um princípio contábil. A alternativa “a” é a que satisfaz o enunciado da questão.
Letra a.
Nesta questão da prova do TCU em 2008, o tema governança foi abordado na lógica da gover-
nança pública, que é capacidade do Estado de conceber e implementar políticas públicas em
prol da sociedade. Vale notar que o item apenas reproduz trecho do então Plano de Gestão do
Governo Lula (Um Brasil para Todos), segundo o qual, significativas transformações na gestão
pública seriam necessárias para que se reduzisse o déficit institucional e fosse ampliada a
governança, alcançando-se mais eficiência, transparência, participação e um alto nível ético.
A eficiência é fazer mais e melhor com os recursos disponíveis, que são escassos em função
da restrição fiscal e do desperdício no âmbito do Estado. Eficiência é um princípio claramente
republicano, que busca um melhor aproveitamento dos recursos dos cidadãos em seu próprio
benefício. A perspectiva da eficiência deve estar balizada em informações confiáveis sobre os
custos que permitam uma avaliação correta sobre os gastos. Isto evitaria o simples corte line-
ar de despesas que leva, usualmente, ao aumento do custo relativo e à ineficácia.
Pelo exposto, o item está certo.
Certo.
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Governança no Setor Público
Marcelo Aragão
Segundo o então Plano de Gestão do Governo Lula, aumentar a governança é promover a ca-
pacidade do governo em formular e implementar políticas públicas e em decidir, entre diversas
opções, qual a mais adequada. Para isto, são necessários o fortalecimento da inteligência
estratégica governamental e a adoção de novas práticas de interlocução e participação. No
que tange à implementação das políticas públicas, trata-se de proporcionar meios para que
as organizações públicas tenham como foco os resultados. Isto requer, entre outros aspectos,
o desenvolvimento de sistemas contínuos de monitoramento e avaliação de políticas, progra-
mas, projetos e desempenho institucional.
Certo.
Segundo Tavares Coelho, uma pessoa ou instituição é accountable quando é responsável por
decisões e pelas consequências de suas ações e inações, e o de, portanto, ser um exemplo
para os outros. Aquele que é accountable aceita a responsabilidade e mantém a sua integrida-
de, evitando a “aparência de improbidade” e resguardando a sua reputação.
Certo.
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regras e os princípios que orientam a atuação dos agentes públicos e privados regidos pela
Constituição e cria as condições estruturais de administração e controle do Estado.
Certo.
A obrigação do ente público de se responsabilizar pela boa e regular gestão e de prestar contas
perante a sociedade denomina-se accountability.
Letra a.
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Nesta prova de 2011, o CESPE cobrou governança sob a perspectiva de governança corporati-
va aplicada às entidades públicas. Vale destacar que o Conselho de Administração, o Conselho
Fiscal e a Auditoria Independente são agentes de governança, mas ao mesmo tempo consti-
tuem ferramentas de governança ou de supervisão e controle das atividades da empresa.
Em artigo intitulado “Controles Internos como um Instrumento de Governança Corporativa”,
Sebastião Bergamini Junior denomina as três “ferramentas” de Governança Corporativa de
“entidades” e as intervenções de outros atores, internos ou externos, que resultam em arran-
jos organizacionais voltados para dar apoio ao trabalho dessas entidades são chamados de
mecanismos. A partir da consideração de que as entidades são lócus de poder real, para o
desenvolvimento do artigo, o autor destaca que essas entidades estão restritas a dois atores:
o Conselho de Administração, que tem a atribuição formal de definir as diretrizes estratégicas
e de supervisionar o seu cumprimento; e o Conselho Fiscal, cuja prerrogativa é fiscalizar. Na
visão de Bergamini Junior, a Auditoria Independente constitui um mecanismo, porque desen-
volve atividades que irão apoiar o trabalho dos conselhos.
Certo.
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Governança no Setor Público
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que resulta da relação de legitimidade do Estado e do seu governo com a sociedade e não a
governança.
Errado.
O governo vem utilizando a internet como ferramenta tecnológica para possibilitar uma maior
integração com os cidadãos, para que estes possam contribuir de maneira participativa na
gestão pública e também para conferir-lhe um caráter accountable.
Certo.
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Governança no Setor Público
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c) Errada. No setor público, a governança pode ser analisada sob quatro perspectivas de obser-
vação: (a) sociedade e Estado; (b) entes federativos, esferas de poder e políticas públicas; (c)
órgãos e entidades; e (d) atividades intraorganizacionais.
d) Certa. A auditoria é entendida como um instrumento de verificação da governança. De
acordo com o referencial do TCU, as auditorias interna e externa são instrumentos de apoio à
governança.
e) Errada. Um dos princípios de governança no setor público, a prestação de contas por respon-
sabilidade conferida ao gestor público será obrigatória apenas em determinadas situações.
Letra d.
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Governança no Setor Público
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De acordo com o referencial do TCU e o Decreto 9.203/2017, que dispõe sobre a política de
governança da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, liderança, estra-
tégia e controle são considerados exemplos de mecanismos de governança.
Certo.
024. Ética, transparência e responsabilidade social são os princípios que sustentam o conceito
de governança na gestão pública.
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026. A governança pública é um mecanismo para evitar conflitos de agência entre cidadãos
(principais) e servidores públicos (agentes).
Como vimos, boas práticas de governança pública são mecanismos para evitar conflitos de
agência entre cidadãos (principais) e servidores públicos (agentes).
Certo.
028. As instâncias externas de governança são responsáveis por definir ou avaliar a estratégia
e as políticas, bem como por monitorar sua conformidade e o desempenho.
As instâncias externas de governança são responsáveis pela fiscalização, pelo controle e pela
regulação, desempenhando importante papel para promoção da governança das organizações
públicas. São autônomas e independentes, não estando vinculadas apenas a uma organiza-
ção. Exemplos típicos dessas estruturas são o Congresso Nacional e o Tribunal de Contas da
União. As instâncias internas de governança são responsáveis por definir ou avaliar a estra-
tégia e as políticas, bem como monitorar a conformidade e o desempenho destas, devendo
agir nos casos em que desvios forem identificados. São, também, responsáveis por garantir
que a estratégia e as políticas formuladas atendam ao interesse público servindo de elo entre
principal e agente. Exemplos típicos dessas estruturas são os conselhos de administração ou
equivalentes e, na falta desses, a alta administração.
Errado.
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030. Governança no setor público é um tema inovador que foi introduzido no Brasil, a partir de
2007, após a harmonização internacional contábil.
A governança no setor público é um tema inovador que foi introduzido no Brasil muito antes de
2007 e nada tem a ver com a harmonização internacional contábil.
Errado.
031. Estruturas de governança servem para maximizar conflitos, alinhar ações e trazer mais
segurança à instituição.
Estruturas e boas práticas de governança servem para minimizar ou reduzir os conflitos, ali-
nhar ações e trazer mais segurança à instituição.
Errado.
032. Entre os objetivos da boa governança no setor público incluem-se garantir que a organiza-
ção seja responsável com os cidadãos, mantendo-os, por meio da transparência, informados
sobre decisões e riscos.
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Governança no Setor Público
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O Banco Mundial preconiza uma série de seis conjuntos de indicadores para a governança
pública. A qualidade do marco regulatório abrange percepções sobre a qualidade de o governo
formular e implementar boas políticas e regulamentos.
Certo.
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Governança no Setor Público
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A necessidade de que o governo seja capaz de intermediar os interesses distintos e que haja
harmonia nas relações entre os poderes políticos corresponde à governabilidade.
A prestação de contas de maneira transparente e a responsabilização de agentes públicos
por improbidade administrativa são atos inerentes à gestão pública refere-se à accountabili-
ty pública.
Letra b.
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Governança no Setor Público
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uso, reduzir riscos, agregar valor a órgãos e entidades e contribuir para o alcance de resultados
esperados.
d) A dimensão de entes federativos, esferas de poder e políticas públicas possui viés político,
voltado para formulação de políticas públicas destinadas ao atendimento dos interesses da
sociedade, e define as regras e os princípios que orientam a atuação dos agentes públicos e
privados regidos pela Constituição Federal de 1988.
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Governança no Setor Público
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existe um modelo único e rígido de administração pública adotado por todo setor públi-
co indistintamente.
II – A transparência, a integridade e a prestação de contas são princípios fundamentais de
governança no setor público e esta deve criar novas formas de ver a coisa pública, uma
vez que o cidadão não é mais visto como um mero pagador de impostos, mas como
integralizador de capital.
III – Podem ser apontados como custos de agência no processo de gestão do Estado: a
tendência à expansão das atividades-meio em detrimento das atividades-fim, aparelha-
mento político-partidário ou nepotistas de estruturas burocráticas, alocações inefica-
zes de recursos e estruturas onerosas de controle.
O item I afirma corretamente não existir um único modelo de governança no setor público. Por
isso, que se torna tarefa difícil definir um conceito único ou geral para Governança Pública.
O item II destaca os três princípios da governança no setor público contidos no estudo do IFAC
que vimos na questão anterior e faz a transcrição do modelo de governança do setor privado
para o setor público, em conformidade com o livro de Slomski, em que os cidadãos são vistos
como integralizadores do capital, ou seja, como acionistas do Estado.
O item III aponta os fatores que levam aos custos de agência na relação existente entre os
gestores públicos e os cidadãos, previstos no livro de Rossetti e Andrade.
Letra e.
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Como vimos, a relação de accountability envolve pelo menos três dimensões: INFORMAÇÃO:
transparência das informações, como forma de prestação de contas à sociedade; JUSTIFI-
CAÇÃO: os gestores devem justificar a correta aplicação dos recursos e competências que
lhe foram delegados; e SANÇÃO: caso os gestores não cumpram suas obrigações legais e os
princípios que regulam a administração pública, devem ser responsabilizados e sancionados.
Letra a.
O principal na teoria da agência é o dono do capital, ou seja, no setor público corresponde aos
cidadãos (acionistas do Estado!).
Letra c.
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Governança no Setor Público
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formuladas atendam ao interesse público servindo de elo entre principal e agente. Exemplos
típicos dessas estruturas são os conselhos de administração ou equivalentes e, na falta des-
ses, a alta administração.
Letra b.
Como vimos, o conceito de governança pública utilizado com maior frequência é o adotado
pelo Banco Mundial, segundo o qual governança pode ser aceita como a forma com que os
recursos econômicos e sociais de um país são gerenciados, com vistas a promover o desen-
volvimento.
Letra b.
A questão exige que você saiba distinguir as funções da governança das funções da gestão.
Lembro que o Referencial Básico de Governança do TCU lista quais são as funções, as quais
organizo no quadro abaixo:
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Governança no Setor Público
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implementar programas;
definir o direcionamento estratégico;
garantir a conformidade com as
supervisionar a gestão;
regulamentações;
envolver as partes interessadas;
revisar e reportar o progresso
gerenciar riscos estratégicos;
de ações;
gerenciar conflitos internos;
garantir a eficiência
auditar e avaliar o sistema de gestão
administrativa;
e controle; e
manter a comunicação com as
promover a accountability (prestação
partes interessadas; e
de contas e responsabilidade) e a
avaliar o desempenho e
transparência.
aprender.
Letra d.
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Governança no Setor Público
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Coluna 1 Coluna 2
1. Transparência. ( ) Zelar pela viabilidade econômico-financeira
2. Equidade. das organizações, reduzir as externalidades
3. Prestação de Contas negativas de seus negócios e suas operações e
(accountability). aumentar as positivas, levando em consideração
4. Responsabilidade Corporativa. os diversos capitais (financeiro, manufaturado,
intelectual, humano, social, ambiental,
reputacional, etc.).
( ) Agentes de governança devem assumir
integralmente as consequências de seus
atos e omissões e atuando com diligência e
responsabilidade no âmbito dos seus papéis.
( ) Desejo de disponibilizar para as partes
interessadas as informações que sejam de seu
interesse e não apenas aquelas impostas por
disposições de leis ou regulamentos.
( ) Tratamento justo e isonômico de todos
os sócios e demais partes interessadas
(stakeholders), levando em consideração seus
direitos, deveres, necessidades, interesses e
expectativas.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) 1 – 3 – 2 – 4.
b) 2 – 4 – 3 – 1.
c) 3 – 4 – 1 – 2.
d) 4 – 3 – 1 – 2.
e) 4 – 3 – 2 – 1.
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Governança no Setor Público
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I – Correta. Accountability pode ser entendida como a obrigação permanente de prestar contas
sobre o uso de recursos públicos e os resultados alcançados.
II – Correta. Governança, em uma de suas acepções, representa o modo como as organiza-
ções são administradas e controladas e como interagem com as partes interessadas. Nesse
sentido, tem origem na Governança Corporativa.
III – Incorreta. Governabilidade refere-se às condições substantivas do exercício do poder e
legitimidade do governo, derivada da relação com a sociedade.
IV – Incorreta. A Boa Governança foi utilizada pelo Banco Mundial com referência a suas po-
líticas de empréstimos, pressupondo a eficácia dos serviços públicos, a privatização das em-
presas estatais, o rigor orçamentário e a descentralização administrativa. Logo, não é correta a
afirmação de que a Governança, enquanto estado mínimo, tem sua origem no Banco Mundial.
A origem está associada a teorias sobre reforma do Estado.
Letra c.
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Governança no Setor Público
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b) a transparência.
c) a prestação de contas (accountability).
d) os crimes de responsabilidade.
e) a responsabilidade corporativa.
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Governança no Setor Público
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GABARITO
1. a 19. E 37. b
2. C 20. d 38. c
3. C 21. a 39. a
4. C 22. E 40. c
5. C 23. C 41. e
6. C 24. C 42. c
7. a 25. E 43. e
8. E 26. C 44. a
9. C 27. E 45. e
10. C 28. E 46. c
11. E 29. E 47. d
12. C 30. E 48. b
13. C 31. E 49. b
14. C 32. C 50. d
15. C 33. E 51. d
16. C 34. C 52. d
17. a 35. a 53. c
18. E 36. d 54. d
Marcelo Aragão
Auditor Federal de Controle Externo do TCU desde 2006. Foi Analista de Finanças e Controle do Sistema
de Controle Interno do Poder Executivo Federal (SCI) durante 14 anos. No Tribunal, exerce atualmente
a função de Ouvidor e já ocupou, entre outras, as funções de assessor do Secretário-Geral de Controle
Externo, coordenador do projeto Controle Externo do Mercosul, chefe do Serviço de Coordenação de
Redes de Controle, coordenador das Ações de Controle sobre os projetos da Copa do Mundo FIFA 2014
e secretário de Controle Externo no estado de Alagoas. É professor das disciplinas Controle Interno e
Externo e Auditoria Geral e Governamental em diversas instituições de ensino. Além disso, é autor de dois
livros de auditoria pela editora Método. Graduado em Administração pela Universidade Federal Fluminense,
possui especialização em Administração Pública (FGV) e Auditoria Interna e Controle Governamental (ISC/
CEFOR).
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