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ENGENHARIA CIVIL
GOIÂNIA/GO
2021/2
1. Estrutura Analítica do Projeto
3. Precedência
Depois de definir uma duração para cada uma das atividades o planejador deve
indicar em que sequência elas irão ocorrer. Nesta etapa o planejador precisa analisar todas
as atividades e estabelecer uma relação entre elas.
Essa relação pode ser predecessora ou sucessora, que indica se uma atividade
ocorre antes ou depois da outra. Um serviço de reboco, por exemplo, requer que a parede
esteja cem por cento concluída, além de taliscada e com todas as instalações concluídas
(hidrossanitárias, elétricas, etc).
Esse exemplo consiste em uma dependência mandatória, ou seja, não é possível
fazer o reboco sem que esses serviços estejam concluídos. Há também um tipo de
dependência preferencial, que é feita por conveniência. Para rebocar o 9º pavimento de
um prédio, não é necessário que o 8º pavimento e os outros abaixo estejam rebocados,
mas por conveniência adota-se uma sequência, começando dos pavimentos de baixo e
indo para cima.
O planejamento de duração das atividades, se somado, não dá o prazo total de
entrega para a obra, porque muitas atividades podem acontecer de maneira simultânea,
não dependendo uma da outra. Instalações hidrossanitárias e elétricas, por exemplo,
podem acontecer ao mesmo tempo em um mesmo pavimento de um prédio.
4. Diagrama de Rede
Após todo esse processo, é feito o Diagrama de Rede. O Diagrama de Rede é feito
para organizar todos os dados que foram levantados até agora (estrutura do projeto,
duração das atividades e precedência).
Esse diagrama deve ser feito de forma gráfica, de modo que resuma todos os dados
levantados até o momento. Mas nessa etapa não é feito novo levantamento de dados,
apenas organiza o que já foi levantado.
5. Caminho Crítico
Caminho crítico é uma tarefa considerada crítica. Toda tarefa está prevista para
ser realizada dentro de determinado tempo. É claro que isso não é regra e podem haver
alterações durante a sua execução que levem esse tempo a ser maior do que o esperado.
Aliado a isso, vamos levar em conta que todo projeto tem um prazo, um tempo dentro do
qual deve ser finalizado. Como conciliar então esse prazo com a ocorrência de tarefas
críticas. Basta usar um pouco a matemática e fazer uma relação entre o menor e o maior
tempo que podemos levar para realizar a tarefa. Se a relação entre esses dois períodos não
alterar a data final do projeto, então essa tarefa será considerada crítica.
A partir desse raciocínio, fica fácil estabelecer o mecanismo de funcionamento do
caminho crítico. Ele funciona como uma espécie de cronograma de obra, dentro do qual
todas as tarefas devem ser cumpridas até a data limite definida para cada uma delas para
que o projeto seja concluído dentro do prazo.
Trata-se de uma sequência de atividades que devem ser desempenhadas
sucessivamente até que o projeto chegue ao final. Dentro dessa sequência, existem
algumas atividades que pressupõem flexibilidade, enquanto outras não. Isso também deve
ser reconhecido para o cumprimento correto do caminho determinado. Caso o projeto não
fique pronto no prazo esperado, isso significa que alguma das tarefas intermediárias não
foi cumprida com base no caminho crítico.
Afinal, como dissemos acima, os possíveis atrasos também já ficam previstos
neste caminho, o que indica que o não cumprimento representa um retardamento muito
acima do esperado. Pode ocorrer de que várias atividades dentro de um projeto tenham
sido concluídas com atraso e, ainda assim, o projeto tenha sido finalizado na data prevista.
Isso ocorre quando essas atividades não estão previstas dentro do caminho crítico. O
mesmo vale para um projeto que já esteja atrasado. Muitas vezes, na tentativa de
compensar um atraso já existente, profissionais alocam recursos extra e tomam atitudes
que não haviam sido previstas. Isso não é garantia de que o projeto será concluído mais
cedo, já que estas atividades não se encontravam dentro do caminho crítico.
Quando você define o caminho crítico de um projeto, o seu objetivo é otimizar o
tempo durante a execução das tarefas intermediárias e minimizar o tempo total para a
conclusão do mesmo. A sequência que compõe o caminho crítico será analisada é a partir
dessa análise que o tempo para execução será determinado.
6. Folgas
É denominado folga total (ou apenas folga) margem de tempo que garante
determinada flexibilidade às atividades não críticas.
Pelo método das flechas (ADM), as folgas são calculadas posteriormente a
identificação do caminho crítico, valendo-se dos tempos cedo e tarde dos eventos.
Pelo método dos blocos (PDM), as folgas são calculadas concomitantemente com
o cálculo da rede, sendo o valor registrado no próprio "bloco" da atividade.
a) Folga total
Quando implementados com sequenciamento do método do diagrama de
precedência, os caminhos críticos podem ter uma folga total positiva, igual a zero ou
negativa, dependendo das restrições aplicadas.
A folga total positiva é causada quando o caminho de volta e calculado a partir de
uma restrição do cronograma que é mais tarde que a data de término mais cedo que foi
calculada durante o cálculo do caminho de ida.
A folga total negativa é causada quando uma restrição nas datas mais tarde e
violada pela duração e logica. A análise de folga negativa e uma técnica que ajuda a
encontrar possíveis formas aceleradas de colocar um cronograma atrasado de volta aos
trilhos.
b) Folga livre
A folga livre e a quantidade de tempo em que uma atividade do cronograma pode
ser atrasada sem atrasar a data de início mais cedo de qualquer atividade sucessora, ou
violar uma restrição do cronograma.
Então, aqui temos nossa primeira diferença. Enquanto na folga total o nosso
objetivo é não atrasar o projeto como um todo, na folga livre o foco recai apenas na
atividade sucessora.
c) Folga independente
Define-se como folga independente (FI) o prazo que se dispõe, a partir do tarde
do evento inicial de uma atividade, para realizá-la e concluí-la até, no máximo, o cedo do
seu evento final.
d) Folga dependente
Define-se folga dependente (FDJ o prazo de que se dispõe, a partir do tarde do
evento inicial de uma atividade, para realizá-la e concluí-la até, no máximo, o tarde de
seu evento final.
Sintetizando:
7. Cronograma
O cronograma é, por excelência, o instrumento do planejamento no dia a dia da
obra e é com base nele que o gerente e sua equipe devem tomar as seguintes providências:
a) Gantt
Ainda que apresente uma fácil leitura e um modelo simples de cronograma, tem a
deficiência de não possibilitar a visualização da ligação entre as atividades, não levar em
conta as folgas e não mostrar o caminho crítico. A fim de suprir essas limitações,
planejadores criaram uma versão aprimorada do cronograma de Gantt, na qual
introduziram dados tirados da rede PERT/CPM. A versão final recebe o nome de
cronograma integrado Gantt-PERT/CPM, com o modelo representado abaixo.
8. Abordagem probabilística
9. Curva S
10. Acompanhamento
12. Aceleração
Fundamentos da aceleração
Todo projeto deve ser planejado com base em condições normais, a partir da
duração natural que suas atividades levam nas circunstâncias mais apropriação de
execução, a analise combinada dessas categorias de custo com a duração total do projeto
produz resultados muitas mais vezes inesperado.
Tipo de custo
Todo tipo de projeto envolve uma grande massa de custos, que se distribuem na
execução das diversas atividades, gastos e supervisão de serviço. Os custos podem ser
agrupados em três grandes famílias com características próprias:
• Custo direto
• Custo indireto
• Custo casual
Fica fácil identificar a corrente crítica. Ela nada mais é que o maior caminho
encontrado na rede levando em consideração as dependências de atividades e de recursos.
Observe que a corrente crítica identificada tem 15 dias de duração.
15. Linha de Balanço