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BDI: o que é e como calcular?

A precificação de obras é uma tarefa complexa e requer atenção a


detalhes que, muitas vezes, passam despercebidos. O problema é que,
quando isso acontece, sua margem de lucro pode ser reduzida,
comprometendo as finanças do seu negócio e até mesmo o andamento
da obra.

Mas para conhecer a sua margem de lucro é preciso considerar os


custos diretos e indiretos, e uma das maneiras mais eficientes de fazer
isso é calculando o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

Você conhece a real importância desse cálculo para o sucesso na gestão


financeira das suas obras?

O cálculo do BDI é, sem dúvidas, o seu melhor aliado na composição de


preços e organização de projetos! Essa fórmula contribui para formação
de valores justos e precisos, mas é necessário conhecer bem os itens
que compõem o cálculo e saber como chegar ao preço final. 

Neste artigo, você vai conhecer o que de fato significa Benefícios e


Despesas Indiretas e entender como pôr o BDI em prática!

Continue com a gente e confira!

O que é BDI?
O termo BDI vem do inglês e significa Budget Difference Income, que no
Brasil foi traduzido como Benefícios e Despesas Indiretas. No cálculo do
preço final, o BDI é um componente adicional aos custos diretos.

Para chegar ao BDI é preciso apurar uma série de elementos atrelados


ao preço da construção. Por isso, é fundamental ter uma boa gestão de
obras, o que assegura que não haja distorção de valores ou informações.

Os elementos necessários para o cálculo do BDI são:


o Administração Central (AC) — despesas com a estrutura
administrativa da empresa, como aluguel, recursos
humanos, serviços de telecomunicações etc.;

o Custo Financeiro (CF) — é uma estimativa do quanto o
capital investido na obra renderia caso estivesse aplicado no
mercado financeiro (uma das referências usadas neste caso
é o rendimento do CDB); 

o Seguros (S) — é o percentual (cerca de 0,6%) sobre o total
da obra, que deve ser reservado como seguro básico;

o Garantias (G) — é a taxa de caução, seguro garantia, fiança
bancária ou títulos da dívida pública;

o Margem de Incerteza (MI) — representa custos com
imprevistos não cobertos por seguros;

o Tributos Municipais (TM) — taxa relativa ao Imposto Sobre
Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) e outros tributos
municipais;


o
 Tributos Estaduais (TE) — compreende o percentual
dos tributos estaduais, como o Imposto Sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), quando
houver;

o
 Tributos Federais (TF) — entram as contribuições
para os Programas de Integração Social (PIS) e para
o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), por
exemplo; e

o Margem Bruta de Contribuição (MBC) — é a lucratividade


prevista para o projeto.

Como é feito o cálculo do BDI


para construção civil?
Todos os elementos apresentados são incluídos na fórmula usada para
chegar ao BDI, que resultará em um porcentual a ser utilizado na
composição de preço. Confira a estrutura do cálculo:

BDI = (1 + (AC + MI + S + G)) (1 + CF) (1 + MBC) – 1

 1 – (TM + TE + TF)
O item que nem sempre se aplica ao cálculo é a tributação estadual. No
mais, todos os outros elementos são imprescindíveis para chegar a um
resultado preciso. 

Antes de iniciar a composição de preço, portanto, é necessário relacionar


todos esses componentes, como no exemplo a seguir:

Item e Percentual (%):

Administração Central – 5%

Custo Financeiro – 1,40%

Seguro – 0,60%

Garantias – 0,20%

Margem de Incerteza – 1,50%

Tributos Municipais – 3%

Tributos Estaduais – 0%

Tributos Federais (PIS e Cofins) – 4%

Margem de Contribuição – 8%

BDI = (1 + (5 + 1,5 + 0,6 + 0,2)) (1 + 1,4) (1 + 8) – 1

    1 – (3 + 0 + 4)

BDI = 26,35%

Esse percentual deve ser considerado no cálculo do preço de venda,


obtido pela fórmula:

PV = CD (1 + BDI/100)

Sendo:

PV: Preço de Venda

CD: Custos Diretos

BDI: Benefícios e Despesas Indiretas

Considerando uma obra que tenha custos diretos de R$ 10.000,00, o


preço de venda será o seguinte:
PV = 10.000 (1 + 26,35/100)

PV = R$ 12.635,00

Caso o cálculo tivesse sido feito considerando apenas os custos diretos e


a margem de ganho pelo serviço, o valor final seria R$ 10.800,00.

O BDI, portanto, assegura que o seu lucro não será comprometido com
custos indiretos, como imprevistos e tributos. Mas, para não sofrer
perdas mesmo depois da composição do preço final, certifique-se de
fazer o controle eficiente dos gastos da obra!

Tipos de custo do BDI


Vale ressaltar que os fatores utilizados para o cálculo do BDI podem
variar de acordo com a situação da obra e com o cenário econômico do
momento em que o cálculo for realizado. 

É importante também considerar que existem diferenças entre o cálculo


do BDI para obras públicas e do BDI para obras particulares. Conheça as
diferenças:

BDI para obras públicas


Para realizar o cálculo do BDI para obras públicas, se o recurso
financeiro for federal não devem ser considerados os impostos IRPJ e
CSLL e a taxa administrativa da obra. 

Em contrapartida, é considerada a garantia, o que não ocorre nas obras


particulares. 

E o último fator relevante é que o lucro nas construções públicas, em


geral, precisa estar no numerador, ou seja, aqui o lucro é calculado
sobre o custo direto em vez de ser calculado sobre o PV (Preço de
Venda).

Sendo assim, a fórmula é a seguinte:

BDI = [((1+AC+R+S+G) x (1+CF).(1+L)1−T)−1] x 100

BDI para obras particulares


Já em relação a obras particulares, pouca coisa muda. Ao contrário das
obras públicas, aqui a garantia não é considerada. 
A taxa de administração da obra, entretanto, é sempre utilizada no
cálculo. 

Dessa forma, a fórmula é a seguinte:

BDI = ((1+Ao+Ac+R+S) x (1+Cf)−1] / [1−(L+T) ) x 100

Qual a importância de um BDI


bem calculado para a
construção civil?
A maioria dos clientes, ao adquirir um novo produto ou serviço, faz
questão de poder facilmente identificar todos os itens que o compõem.

Bem, o comportamento do cliente não seria diferente no segmento da


construção civil que, por sinal, pode se tornar ainda mais cuidadoso por
geralmente tratar de investimentos altos!

O cálculo do BDI, quando realizado de forma correta, possibilita que o


responsável pelo orçamento detalhe cada item presente no documento.
Assim, é fácil identificar e apresentar o custo real de cada item que
compôs o projeto.

Além disso, calcular o BDI é essencial para que se chegue a um PV


(Preço de Venda) que cubra margens e custos indiretos e que seja
sustentável, levando lucro para a construtora e sendo justo com os
clientes. 

Nesse contexto, a fácil identificação dos itens possibilita a verificação


precisa do valor exato que cada item custou. Assim, o cliente vai poder
analisar prontamente como cada centavo de seu dinheiro está sendo
investido!

Consegue perceber como a organização do orçamento e os cálculos do


BDI figuram como parte essencial para planejamento, construção e
venda de um empreendimento?

Os orçamentistas, portanto, precisam desenvolver boas estratégias para


que os empreendimentos construídos sejam vendidos por um valor que
não diga respeito apenas ao custo total da construção e prezar por
possuir um planejamento objetivo e bem feito.
6 erros para evitar no Orçamento de
Obras + Passo a Passo de como
fazer o seu!
Quem conhece a área de construção sabe bem a complexidade que
envolve o planejamento e a execução de obras. 

São muitas as ferramentas pensadas para o gerenciamento de


construções, desde a concepção do projeto até a entrega do
empreendimento. 

No final das contas, alguns fatores são preponderantes. O prazo é um


deles. Um empreendimento precisa ser entregue ao cliente dentro do
prazo estipulado inicialmente. 

Da mesma forma, o cliente também espera que o valor final seja


exatamente ou muito próximo àquele previsto no início. 

Por isso, o orçamento para construção civil é um dos principais


documentos para a gestão de obras, já que possui a capacidade de
organizar um projeto de construção civil de tal modo que, se bem
elaborado, consegue manter os custos dentro do estipulado. 

Confira o artigo até o fim para entender de uma vez por todas o que é um
orçamento de obras. Preparamos também um super passo a passo que
vai ajudar você a pôr tudo em prática. Confira!

O que é orçamento de obras?


Como o próprio nome já sugere, o orçamento de obras é o documento
que organiza e determina o orçamento de uma construção, ou seja, o
cálculo aproximado do custo de uma obra.

O processo de orçamentação que resulta no orçamento de obra


determina todos os custos para a execução de um projeto de
construção. 

Todo e qualquer gasto que será realizado durante o processo de


construção de um empreendimento deve ser previsto e documentado no
orçamento de obra, desde o início do projeto até o momento em que a
obra é finalizada e entregue. Mão de obra, aluguel ou aquisição de
equipamentos, materiais, ou qualquer outro tipo de gastos, devem ser
analisados, orçados e incluídos no documento.

Qual a importância do
orçamento de obras?
O orçamento de construção é um documento de referência para toda a
obra. Esse planejamento deve ser consultado em todas as etapas da
construção para garantir que o projeto esteja sendo executado de acordo
com o que foi planejado. 

Sem um orçamento de obras bem elaborado, gastos desnecessários


podem ser realizados ao longo da obra e prazos podem não ser
cumpridos, impactando diretamente no valor final do empreendimento e
na relação com o cliente. 

É também com essa ferramenta que os gestores obtêm e fixam o preço-


base da obra. Por meio do orçamento de obra é possível chegar a uma
estimativa do custo total final do projeto e à margem de lucro adequada
para a venda do empreendimento. 

Fazer um bom orçamento de obras é essencial para que seja calculada a


estimativa mais precisa possível, viabilizando a execução do projeto e
impedindo situações como falta de dinheiro para concluir as etapas
previamente planejadas ou gastos exagerados com materiais.

É importante também garantir que esse documento possa ser


acessado pelos gestores da obra de forma prática, rápida e simples.
Para isso, a melhor solução é utilizar a tecnologia a favor da empresa e
passar a utilizar recursos que possibilitem o acesso on-line a documentos
como este. 

Como fazer um Orçamento de


Obras: passo a passo
Agora que você já sabe que fazer um orçamento de obras é fundamental
para o sucesso de um empreendimento, deve estar se perguntando
como fazer um, não é mesmo?

Muitos acreditam que fazer um orçamento de obras envolve apenas


consultar os preços dos materiais a ser utilizados. A verdade é que tudo
que gera custo deve ser incluso no orçamento de obras.

Outro ponto é que fazer um orçamento de obra pode ser muito


trabalhoso e requer conhecimento e atenção. 

Por isso, confira o passo a passo que elaboramos, com as melhores


práticas do mercado sobre como fazer um orçamento de obras de
sucesso!

Passo 1: Realize um projeto executivo 


O primeiro passo é garantir que você tenha um projeto executivo da obra.
Esse documento deve ter todos os detalhes da obra que vai ser iniciada. 

De acordo com o Manual de Obras Públicas-Edificações da Secretaria de


Estado da Administração e Patrimônio, o projeto executivo:

“Deverá apresentar todos os elementos necessários à realização do


empreendimento, detalhando todas as interfaces dos sistemas e seus
componentes.

Além dos desenhos que representem todos os detalhes construtivos


elaborados com base no Projeto Básico aprovado, o Projeto Executivo
será constituído por um relatório técnico, contendo a revisão e a
complementação do memorial descritivo e do memorial de cálculo
apresentados naquela etapa de desenvolvimento do projeto”.

Ter esse documento em mãos é fundamental para a elaboração de um


orçamento de sucesso, porque vai garantir que todas as exigências e
determinações da obra sejam atendidas. 
Muitos podem até pensar que fazer o orçamento apenas com o desenho
desenvolvido no projeto pode ser suficiente, mas a verdade é que,
embora muito importante, o desenho por si só não dá conta de questões
como mão de obra e tempo para execução de cada etapa. 

Por isso, ter o projeto executivo como base garante que o responsável
tenha acesso a detalhes importantes e informações mais profundas,
evitando que itens fiquem de fora.

Passo 2: Faça uma cotação dos materiais


De forma resumida, essa etapa consiste em contactar pelo menos
três fornecedores para fazer o levantamento dos preços dos materiais
que serão utilizados.

O preço é muito importante nesse quesito, mas não é a única questão a


ser considerada. 

A qualidade dos materiais, a forma de pagamento, o prazo para entrega


e a localização do fornecedor também são pontos relevantes e devem
ser considerados durante a cotação para que a melhor escolha seja
feita. 

Uma boa equalização das propostas dos fornecedores deve levar em


consideração também o histórico do fornecedor e a relação com o
consumidor. Nem sempre o local mais barato vai ser o melhor para você.

Os prazos para entrega do material devem estar exatamente de acordo


com o cronograma da obra, por isso ressaltamos a importância de
considerar a localização do fornecedor, pois, em caso de extrema
urgência, ir até o local com facilidade pode ser um diferencial relevante.

Passo 3: Pesquise sobre impostos envolvidos


Muito se fala e pensa sobre material de construção quando o assunto é
orçamento de obras. 

E quanto aos custos gerados por impostos e taxas?

O orçamento deve considerar também os impostos associados aos


serviços e às taxas tributárias que a construtora pagou para a realização
do projeto.

Igualmente, no orçamento de obras deve ser definida a margem de lucro


que será aplicada para a venda do empreendimento. 
Se for cobrado do cliente apenas o que se gastou com material, o lucro é
inexistente e o empreendimento pode acabar se tornando um prejuízo,
porque, além de não ter lucro, a empresa ainda vai ter que arcar com
taxas e impostos. 

Passo 4: Calcule o BDI


O cálculo do BDI é um definidor importante para a precificação do
empreendimento – e justamente por isso não pode ficar de fora do
orçamento de obras. 

Para falar sobre BDI, é preciso entender que existem dois tipos de gastos
que determinam o valor final de um serviço ou empreendimento: os
custos diretos e os custos indiretos. 

Os custos diretos são os que ocorrem especificamente por causa da


execução de um serviço de construção civil. Exemplos de custos diretos:
mão de obra (pedreiros), material (tijolos e cimento), equipamentos
(betoneira), entre outros. 

Os custos indiretos são incorporados ao empreendimento finalizado e


contribuem para a formação do custo total. Exemplos: seguros, taxas,
administração, entre outros. 

O BDI (Benefícios e Despesas Indiretas) contribui para que a construtora


tenha um custo global acessível para que haja uma boa margem de
lucro. Calcular o BDI e considerar esse resultado no orçamento de obras
é fundamental para identificar, compreender e definir o panorama
financeiro geral da construção.

Passo 5: Determine o lucro esperado da obra


Todos os passos anteriores vão contribuir para a precificação adequada
da obra. 
No orçamento de obras deve constar, além de todos os gastos, também
a margem de lucro que vai ser aplicada ao valor final do produto. 

Com um planejamento e um orçamento sólidos é possível garantir a


prática de um lucro justo e sem alterações quando o empreendimento for
entregue ao cliente.

Passo 6: Revise tudo e faça o fechamento da planilha


Elaborar um bom orçamento de obras, além de ser uma tarefa
fundamental para a realização de uma construção sem grandes
imprevistos, é uma atividade complexa. 

Portanto, revise os dados levantados, reanalise as informações e


reavalie os valores determinados. 

O orçamento não deve ser encarado como um documento intocável.


Muito pelo contrário, ele deve ser elaborado com o máximo de
consistência possível para ser um guia durante todas as etapas da
construção e, sempre que necessário, deve ser adaptado à realidade e
às necessidades da obra. 

Justamente por isso muitos orçamentos e planejamentos de obras não


são feitos com lápis e papel e, sim, com o auxílio de tecnologias,
como softwares.

Um documento tão importante como o orçamento não pode estar preso a


um computador, e-mail ou prancheta. Existem tecnologias que permitem
a elaboração de um orçamento, assim como de outros documentos,
totalmente on-line, de forma segura e acessível. 

O orçamento de obras é um importante aliado para que as construtoras


entreguem serviços e empreendimentos de qualidade, garantindo o
cumprimento dos prazos e dos preços acordados.

6 Erros para Evitar no


Orçamento de Obras
Os projetos de construção são sempre estimados para terminar dentro
do orçamento e prazo previamente definidos. 

Na maioria dos casos, a imprecisão de orçamento e prazo está


relacionada a problemas com o planejamento e também com o
orçamento.
É justamente esse tipo de imprecisão com o qual você não deve se
associar.

Um único erro na estimativa de custos do projeto da obra pode


facilmente custar milhões de reais e/ou o adiamento da obra por um
longo período.

Fazer uma estimativa apropriada durante a elaboração do orçamento de


obras pode ser desafiador, mas é um dos elementos mais importantes
para qualquer projeto.

Por isso, é importante estar atento para não cometer erros quando for
montar o orçamento de obra.

Confira logo abaixo alguns dos erros mais comuns para evitar e elaborar
o seu orçamento da melhor forma!

1. Não Conhecer os Custos Diretos Envolvidos


Custos diretos são aqueles provenientes da mão de obra e insumos
considerados nos serviços prestados. Para quantificar adequadamente, é
preciso conhecer as atividades e ter experiência no ramo da construção,
identificar os insumos utilizados, seus rendimentos e os valores
associados a cada item.

2. Desconhecer os Custos Indiretos Envolvidos


Os custos indiretos também impactam consideravelmente no valor final
da construção. Porém, não são facilmente quantificados e determinados
e, por isso, devem ser parametrizados e considerados sobre os recursos
da obra. Podem ser identificados como os custos de água e luz, por
exemplo.

3. Ter Dificuldades para Precificar os Serviços


A precificação deve considerar despesas, lucros e impostos envolvidos.
Elaborar uma estimativa sem conhecimento desses itens usualmente
resulta em prejuízo. Portanto, é necessário buscar referências e
quantificar adequadamente os serviços.

4. Basear-se em Referências Equivocadas


Esteja sempre atento em atualizar constantemente os índices adotados,
considere a utilização de valores reais de produtividade verificados em
campo, acompanhe a execução de serviços e otimize os índices
considerados.
5. Não Controlar o Orçamento
Depois de elaborar o orçamento, avalie, durante a execução, se suas
estimativas foram feitas de forma eficaz. Portanto, verifique
constantemente as diferenças entre os valores orçados e aqueles de fato
realizados.

6. Não Prever os Atrasos em Obras


Esse é um erro muito comum entre profissionais do segmento da
construção civil.

Elabore orçamentos e cronogramas com folgas entre as atividades, de


forma que a entrega da obra não seja comprometida. 

Outra dica importante para reduzir os impactos de possíveis atrasos é


adiantar tarefas conforme for possível.

Agora é só pôr a mão na massa e preparar o seu orçamento de obras


para garantir a boa execução do projeto! 

3 dúvidas sobre orçamento na


construção civil
Quando o assunto é orçamento, a tarefa parece ser mais difícil do que
realmente é. De fato, essa etapa da obra necessita de muito cálculo e
responsabilidade, mas com organização e a ajuda de ferramentas
tecnológicas como softwares de gestão de obras, o orçamento pode ser
um grande redutor de custos para a sua empresa.
Com certeza você já se fez muitas perguntas sobre essa etapa do
processo. Quando falamos de dinheiro, é necessário muito cuidado,
planejamento e pesquisa para garantir a qualidade do trabalho.
Hoje trouxemos 3 dúvidas que envolvem o universo do orçamento na
construção civil. Será que um dessas é a sua? Vamos lá.

1 – Os custos indiretos pesam muito no orçamento?

Sim e não considerar os custos indiretos em um orçamento, além de


poder custar caro é péssimo para a imagem do profissional, que ficará
visto como um orçamentista muito pouco qualificado.

Os custos indiretos são geralmente de natureza administrativa e


tributação. Os custos da administração altera conforme o faturamento da
empresa, mas fica em torno de 7% a 20%. O custo financeiro também
deve ser considerado e se refere aos juros de eventuais empréstimos
para executar o projeto. Ainda há seguros e garantias que podem estar
no contrato ou não, como garantia de execução contra terceiros ou
papeis específicos.

2 – O descarte de materiais é uma preocupação que só alcança grandes


obras?

Não. Quase todas as empresas que irão construir, independente do


tamanho da obra, estão obrigadas a fazer um descarte correto de
materiais. A preocupação ambiental afeta toda a construção civil e tem
influencia nos custos da obra.
Verifique se o seu município já conta com uma legislação própria para
definir questões sobre o descarte de materiais.
Os infratores estão sujeitos a multas e penalidades, por isso é importante
considerar este item no orçamento.

3 – Planilhas são a única opção para gerenciar as informações?

Ferramentas digitais que garante que as informações estejam


armazenadas e atualizadas em real time são importantíssimas para
gerenciar o orçamento de obras. Com o avanço tecnológico você
consegue, através de softwares de gestão de obras, relatórios com
rapidez, comunicação integrada com todos os departamentos e
fornecedores, aumentar a produtividade e reduzir a quantidade de erros.

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