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CONSTRUÇÃO CIVIL
ITEM DESCRIÇÃO Formato Nr. Páginas
ET-CC-01 Piquetagem e Implantação dos Trabalhos A4 2
ET-CC-02 Trabalhos preparatórios A4 2
ET-CC-03 Movimento de terras A4 8
ET-CC-04 Recepção, verificação e rejeição de materiais A4 4
ET-CC-05 Materiais não especificados A4 2
ET-CC-06 Disposições gerais relactivas a condutas A4 2
ET-CC-07 Movimentação e acondicionamento de tubagens e acessórios em polietileno A4 4
ET-CC-08 Colocação, assentamento de tubagens A4 4
ET-CC-09 Colocação de bandas avisadoras A4 2
ET-CC-10 Câmaras de visita. Câmaras de válvulas deseccionamento. Câmaras de descarga de fundo A4 4
ET-CC-11 Tubos e acessórios em aço A4 6
ET-CC-12 Tubos de aço galvanizado A4 2
ET-CC-13 Tubos de aço inox em redes interiores A4 2
ET-CC-14 Tubos e acessórios de ferro fundido dúctil A4 2
ET-CC-15 Tubos de PEAD A4 4
ET-CC-16 Tubos de PVC corrugado, escomaneto em superficie livre A4 2
ET-CC-17 Tubos e acessórios de PVC rígido A4 2
ET-CC-18 Manilhas de betão A4 2
ET-CC-19 Proteção catódica de condutas A4 4
ET-CC-20 Pintura de tubagens A4 6
ET-CC-21 Propriedades das tintas para revestimento de superfícies em contacto com água potável A4 2
ET-CC-22 Tampas para câmaras enterradas e semi-enterrradas A4 2
ET-CC-23 Grelhas para câmaras, sumidouros e caleiras de drenagem A4 2
ET-CC-24 Redes interiores de esgotos domésticos A4 4
ET-CC-25 Realização de ensaios de pressão em obra A4 4
ET-CC-26 Lavagem e desinfecção de condutas A4 4
ET-CC-27 Trabalhos em betão simples e armado A4 6
ET-CC-28 Trabalhos em betão armado - moldes A4 2
ET-CC-29 Trabalhos em betão armado - armaduras A4 2
ET-CC-30 Trabalhos em betão armado - lajes e vigas A4 2
ET-CC-31 Fundações em betão armado A4 2
ET-CC-32 Aditivos em argamassas e betões A4 2
ET-CC-33 Inertes para argamassas e betões A4 4
ET-CC-34 Cimentos para argamassas e betões A4 2
ET-CC-35 Águas para argamassas e betões A4 2
ET-CC-36 Adjuvantes para argamassas e betões A4 2
ET-CC-37 Outros materiais para argamassas e betões A4 2
ET-CC-38 Argamassas A4 2
ET-CC-39 Materias especiais para ligação entre betões de idade diferente A4 2
ET-CC-40 Aço para armaduras de pré-esforço A4 2
ET-CC-41 Aço laminado A4 2
ET-CC-42 Cantoneiras e barras metálicas A4 2
ET-CC-43 Materiais pa enchimento de juntas A4 2
ET-CC-44 Pedra em geral A4 2
ET-CC-45 Pedra para enrocamentos A4 2
ET-CC-46 Alvenarias - tijolos A4 2
ET-CC-47 Trabalhos. Cantaria A4 2
ET-CC-48 Pedra para cantaria A4 2
ET-CC-49 Madeiras para cofragem, cimbres, andaimes e cavaletes A4 2
ET-CC-50 Cofragens perdidas A4 2
ET-CC-51 Revestimento de paredes exteriores A4 2
ET-CC-52 Revestimento de paredes interiores A4 2
ET-CC-53 Pavimentos A4 12
ET-CC-54 Sinalização A4 6
ESPECIFICAOES TÉCNICAS
CONSTRUÇÃO CIVIL
EQUIPAMENTOS
ITEM DESCRIÇÃO Formato Nr. Páginas
ET-EQ-01 Disposições gerais A4 4
ET-EQ-02 Recepção de equipamentos A4 2
ET-EQ-03 Válvulas de seccionamento para água potável A4 2
ET-EQ-04 Válvula de retenção por batente A4 2
ET-EQ-05 Válvula de cunha AP A4 2
ET-EQ-06 Válvula redutora de pressão A4 2
ET-EQ-07 Válvula reguladora de caudal A4 2
ET-EQ-08 Válvulas de globo A4 2
ET-EQ-09 Válvulas de borboleta A4 2
ET-EQ-10 Válvulas de macho-esférico A4 2
ET-EQ-11 Válvulas de mebrana A4 2
ET-EQ-12 Actuadores manuais de válvulas A4 2
ET-EQ-13 Ventosas - AP A4 4
ET-EQ-14 Filtro A4 2
ET-EQ-15 Ligadores para PEAD A4 2
ET-EQ-16 Ligadores universais A4 2
ET-EQ-17 Juntas auto-travadas A4 4
ET-EQ-18 Juntas mecânicas flangeadas A4 2
ET-EQ-19 Juntas mecânicas flexíveis A4 2
ET-EQ-20 Grupos electrobombas A4 6
ET-EQ-21 Automatismos em EE A4 2
ET-EQ-22 Ensaios em equipamentos A4 4
ET-EQ-23 Motores eléctricos A4 2
HIDRÁULICA
DESIGNAÇÃO ESPECIFICAÇÃO
PIQUETAGEM E IMPLANTAÇÃO DOS TRABALHOS TÉCNICA
CONSTRUÇÃO CIVIL
ET- CC- 01
3 A Fiscalização poderá impor a aplicação de outros tipos de marcas, nos casos em que as
estacas ou mestras de alvenaria se revelem, por qualquer motivo, inadequadas.
1. Antes de dar início aos trabalhos de escavação e mesmo antes da implantação das
obras, o Empreiteiro terá de proceder ordenadamente, entre outras, às seguintes
operações e trabalhos preparatórios:
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2 ENTIVAÇÕES E ESCORAMENTOS
2.1 As valas serão entivadas e os taludes escorados nos troços em que a Fiscalização o
impuser e também naqueles em que, no critério do Adjudicatário, isso for recomendável.
De um modo geral entivar-se-ão as valas cujos taludes sejam desmoronáveis quer por
deslizamento quer por desagregação, pondo em risco de aluimento as construções
vizinhas, os pavimentos ou as instalações do subsolo que, pela abertura das valas,
fiquem ameaçadas na sua estabilidade.
2.2 As peças de entivação e escoramento das escavações e construções existentes não
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serão desmontadas até que a sua remoção não apresente qualquer perigo.
2.3 No caso de ter de abandonar peças de entivação nas escavações, o Adjudicatário
deverá submeter à aprovação das Fiscalização uma relação da situação, dimensões e
quantidades de peças abandonadas.
3 EXTRACÇÃO DE ÁGUA
3.1 Quando, no decurso das escavações, ocorrer a presença de água nas valas, haverá
que eliminá-la ou rebaixar o seu nível para cotas inferiores às de trabalho, até se
concluírem ou interromperem as operações de assentamento e montagem das
respectivas tubagens.
3.2 Consoante a quantidade e o regime de água existente no subsolo, assim se
escolherão os meios para a extrair, os quais vão desde o simples balde manual, a usar
somente nos casos de pequenas infiltrações, até às bombas estanca-rios, accionadas por
motores eléctricos ou de combustão.
3.3 Quando não for suficiente a baldeação manual da água nem a sua drenagem gravítica
na zona superficial circundante, instalar-se-á uma ou mais unidades de bombagem, cujos
chupadores deverão mergulhar em pequenos poços de aspiração cavados no fundo da
vala. Para rebaixamento local do nível freático no interior de valas abertas em solos
porosos, em vez dos chupadores correntes, poderão empregar-se agulhas aspiradoras,
do tipo “Well-Point” ou outras, acopladas a sistemas motrizes adequados.
3.4 A extracção da água deverá fazer-se com o mínimo arrastamento de solos do fundo
para o exterior da vala, a fim de não desfalcar a base dos taludes da vala, a qual, nestas
circunstâncias, deverá ser sempre entivada. A condução da água do terreno aos
chupadores deverá fazer-se ao longo da vala, por meio de um estreito canal cavado junto
ao pé do talude, colocando-se na entrada do poço de aspiração uma malha que retenha
os elementos com granulometria de maior dimensão, sem dificultar a passagem da água
para o chupador. A água retirada das valas deverá ser afastada definitivamente do local
de trabalho, lançando-a em reservatórios naturais ou linhas de água, donde não venha a
recircular, isto é, não torne a introduzir-se na vala por escorrência ou por infiltração, nem
vá estagnar-se ou, por qualquer forma, causar prejuízos a terceiros.
4 ATERRO DAS VALAS E FUNDAÇÃO DAS TUBAGENS
4.1 Será atendido ao disposto nas peças escritas e desenhadas do Projecto ou, em caso
de omissão, atender-se-á ao disposto na norma EN 1610 e respectivos anexos.
4.2 Os tipos de fundação e os materiais a empregar no enchimento das valas, são os
constantes no Projecto, nomeadamente nas peças desenhadas.
4.3 De modo geral, o leito de assentamento da tubagem será efectuado com areia,
gravilha ou terra cirandada isenta de torrões, pedras, paus, tábuas, raízes e de outros
corpos duros com mais de 2 cm e com menos de 5% de partículas com dimensão inferior
a 0,1 mm. Quando em terrenos sob o nível freático, o leito de assentamento será
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1 MATERIAIS
1.4 Os materiais que não tenham sido aceites pela Fiscalização serão rejeitados
e considerados como não fornecidos, não podendo o Empreiteiro justificar
atrasos por este motivo, nem adquirir direito a indemnizações.
4.3 Nenhum material pode ser aplicado sem prévia autorização da Fiscalização.
4.6 Caso o Empreiteiro detecte que o material não está conforme no decorrer
da aplicação do mesmo é obrigado a comunicar tal facto a Fiscalização.
5.1 Serão rejeitados e removidos, para fora da zona dos trabalhos e substituídos
por outros com os necessários requisitos, os materiais que:
6.3 Desde que a sua origem seja a mesma, a fiscalização poderá autorizar que
os materiais e elementos de construção não se separem por lotes devendo
no entanto fazer-se sempre a separação por tipos.
8 REJEIÇÃO DE MATERIAIS
1. DISPOSIÇÕES GERAIS
1.3 A Fiscalização poderá exigir que sejam submetidos a ensaios para a sua
verificação, reservando-se o direito de indicar para cada caso as condições a
que devem satisfazer, tendo em conta o fim que se destinam e as condições de
trabalho a que vão ficar sujeitos.
1 CARREGAMENTO
1.1 O carregamento, transporte ou descarga deve processar-se de forma a não
provocar qualquer espécie de danificação no material.
1.2 As embalagens de protecção e meios de manuseamento fornecidos quando
em paletes devem manter-se intactas durante as operações de carregamento
transporte ou descarga.
1.3 Os veículos de transporte devem ter um fundo plano sem quaisquer pregos ou
outras saliências que possam danificar a tubagem ou acessórios.
1.4 É interdita a utilização de cabos, correntes, cordas ou qualquer outro tipo de
material que de algum modo se possa constituir em elemento "cortante".
1.5 É obrigatória a utilização de cintas de elevação não metálicas, sempre que se
proceda a carga ou descarga de tubagem (quer esta se apresente em bobinas
ou em varas).
1.6 Durante a execução do carregamento ou descarga deve ser assegurada a
elevação, descida e condicionamento suave, assim como uma deslocação
lenta e segura.
1.7 É interdito realizar o carregamento ou descarga através de esticões
arrastamentos ou pancada.
1.8 Deve recorrer-se a carga mecânica sempre que não seja possível assegurar
uma manobra manual adequada.
1.9 A tubagem e/ou acessórios não devem ser armazenados nas proximidades de
fontes de calor.
1.10 As varas de tubos devem ser transportadas completamente assentes e
convenientemente empilhadas.
1.11 Não é permitido transportar juntamente com os tubos de polietileno tubos ou
acessórios de outra natureza pedras, maquinas ou ferramentas de qualquer
espécie bem como qualquer matéria susceptível de provocar danificação ou
contaminações na tubagem.
1.12 Quando se transportam acessórios especiais previamente montados em
fábrica/estaleiro o seu peso não deve ser suportado por nenhuma das suas
junções.
2 MANUSEAMENTO
2.1 Serão em particular tidos em conta no que se refere ao manuseamento de
rolos, varas de tubos e acessórios os seguintes aspectos:
2.1.1 Rolos de tubos
• Os rolos devem ser facilmente manuseados por empilhadores.
• Quando os rolos forem demasiado pesados para serem erguidos
manualmente deve usar-se cintas de elevação não metálicas ou um
empilhador com os garfos convenientemente protegidos. Em caso algum
serão empurrados das plataformas ou caixas de carga.
3 ARMAZENAMENTO
3.1 De um modo geral quanto mais plano for o terreno maior é a quantidade de
tubos que podem ser armazenados desde que se tomem precauções para
evitar danos nos das camadas inferiores.
3.2 Deve evitar-se o contacto directo com o solo.
3.3 Os tubos serão empilhados em armações conforme provenientes das
instalações do fabricante, sendo necessário assegurar que as grades de
madeira de apoio se encontram todas na mesma posição em cada
empilhamento. Isto permite a armazenagem de 3 camadas de grades
sucessivas sendo todo o peso suportado pela madeira da grade e não pelos
tubos.
3.4 Os tubos deverão ser arrumados em três áreas distintas, perfeitamente
identificadas, de acordo com o resultado da recepção realizada (Aceitação,
Aceitação Condicional e Rejeição) e por diâmetros de modo a permitir a
retirada de tubos dos diferentes diâmetros sem movimentar os outros tubos.
3.5 Todos os materiais devem ser inspeccionados quando da sua entrega.
Qualquer defeito ou dano deve ser anotado.
3.6 Os tubos e acessórios devem ser usados pela ordem de fabrico de modo a
garantir a correcta rotação do stock.
3.7 Os tubos devem ser empilhados em camadas devidamente tamponados.
3.8 Nos armazéns os rolos de tubos devem ser postos em paletes ou em pilhas
nunca superiores a 10 para os diâmetros de 20, 25 e 32 mm e nunca
superiores a 6 para os diâmetros de 40 a 90 mm. Em estaleiro os rolos nunca
devem ser armazenados em pilhas superiores a duas unidades.
3.9 Os acessórios devem ser armazenados de preferência em prateleiras sob
• Empilhar tubo qualquer que seja a altura desde que não estejam
asseguradas perfeitas condições de segurança
1 TRABALHOS PREPARATÓRIOS
1.1 Ao iniciar a montagem das tubagens, o Adjudicatário deverá assegurar as
seguintes condições:
a) Vala aberta e drenada (se for caso disso), com largura e profundidade
adequadas ao diâmetro da conduta e à natureza do terreno, leito
regularizado e taludes estabilizados, tudo numa extensão não inferior à
média diária de progressão da montagem;
b) Tubagens e acessórios de ligação, provenientes de lotes aprovados,
empilhados ou alinhados paralelamente ao traçado da conduta, em
quantidade pelo menos bastante para um dia de montagem; e
c) Montadores e mão de obra auxiliar, equipamento, materiais e
ferramentas de espécie adequada e em quantidade suficiente para que o
assentamento, o nivelamento e os ensaios das condutas se possam realizar
com eficiência e perfeição, sem interrupção e em bom ritmo.
2 ASSENTAMENTO DAS TUBAGENS
2.1 O assentamento das tubagens exige prévia autorização da Fiscalização, que só
será dada depois de se constatar que as cotas da respectiva trincheira ou das
obras de arte são as estabelecidas. Todas as reparações que venham
posteriormente a tornar-se necessárias por virtude de assentamentos nos aterros
efectuados serão de conta do Adjudicatário.
2.2 Nas valas as tubagens deverão ficar uniformemente apoiadas no leito de
assentamento, ao longo de toda a geratriz inferior, excepto nas secções
transversais correspondentes às juntas de ligação, as quais ficarão a descoberto
em todo o seu perímetro, até aprovação do ensaio de pressão interna.
2.3 No caso de troços de tubagem com juntas travadas, os ensaios referidos só
podem ser realizados nesses troços com as valas aterradas até à cota final,
embora com as juntas dos tubos a descoberto.
2.4 O fundo da vala deverá ser sempre compactado a, pelo menos, 95% do Proctor
Pesado, podendo a Fiscalização mandar executar à sua conta os ensaios de
confirmação de compactação que julgar convenientes.
3 MOVIMENTAÇÃO DE TUBOS E SUA COLOCAÇÃO NAS VALAS
3.1 Tanto no armazém como nos locais de aplicação os tubos podem ser arrumados
por empilhamento.
1 Para a sinalização das tubagens enterradas em vala, deverá ser instalada ao longo
delas uma banda avisadora de polietileno na cor castanha ou azul, conforme se
trate de tubagens de águas residuais ou de água de abastecimento.
2 O fornecimento e a instalação indicados deverão ser realizados de acordo com as
seguintes condições:
a) A banda avisadora será instalada sobre toda a largura da tubagem, com o
mínimo de 0,20 m, e ao longo dela, conforme peças desenhadas;
b) A banda avisadora deverá ter inscrito, em todo o comprimento e em
intervalos de dois em dois metros, em cor branca e suficientemente legível, os
seguintes dizeres:
• Banda a colocar sobre as condutas adutoras:
ATENÇÃO - ESGOTOS
1 GENERALIDADES
1.1 As câmaras de visita serão construídas parcial ou totalmente em betão armado,
conforme desenhos de pormenor constante do Projecto.
1.2 As câmaras de válvula de seccionamento e de descarga de fundo serão construídas
integralmente em betão armado, conforme desenhos de pormenor constante do Projecto.
1.3 Nas fundações das câmaras referidas será executada uma camada de betão de
regularização, com a espessura mínima de 0,10 m, conforme se indica nos respectivos
desenhos de construção.
1. LIGAÇÕES
1.1 As uniões são do tipo flangeadas ou soldadas, conforme indicado nos desenhos
de projecto, à excepção das com diâmetro igual ou inferior a 65 mm que poderão
ser do tipo roscado.
1.2 Nas ligações flangeadas a tubagem existente e a manter, as flanges deverão ser
maquinadas de acordo com o diâmetro de furação, número de furos e respectivos
diâmetros, do existente. Para as restantes flanges, de ligação entre tubagem,
peças ou equipamentos novos, dever-se-á respeitar o que sobre estas ligações é
prescrito no clausulado seguinte.
1 PRESCRIÇÕES DIMENSIONAIS
2.1 Os tubos de aço construção soldada (tubos com costura) deverão ser construídos
com diâmetro exterior de acordo com a norma DIN 2458.
2.2 Os tubos de aço sem costura deverão ter um diâmetro exterior e espessura de
parede de acordo com a norma DIN 2448.
2.3 Os tubos a utilizar com uniões roscadas, obedecerão às normas DIN 2440 ou 2441
no que diz respeito a diâmetro exterior e espessura.
2.4 Os cones, curvas e tês das tubagens de construção soldada (com costura),
deverão ter dimensões de acordo com a Tabela 2 da norma AWWA C-208-83.
2.5 As curvas de construção sem costura deverão ter dimensões de acordo com a
norma DIN 2605.
2.6 As flanges deverão ter valores do seu diâmetro exterior, diâmetro de furação,
número de furos e respectivos diâmetros de acordo com a norma DIN 2501 e
deverão ser calculadas de acordo com a norma DIN 2505.
2.8 Especifica-se, todavia, uma espessura mínima de 7mm, para os tubos de aço de
construção soldada (com costura), na qual se inclui uma sobreespessura de
corrosão de 2 mm.
2 PRESCRIÇÕES CONSTRUTIVAS
3.1 Quando o diâmetro da tubagem for maior ou igual a 400 mm esta deverá ser do
tipo construção soldada (com costura).
3.2 Os tubos serão obtidos por chapa virada à calandra e a formação dos cones por
intermédio de uma quinadeira, com as costuras circunferenciais e longitudinais de
estaleiro executadas automaticamente com arco submerso.
3.3 O primeiro passo de soldadura será feito com um eléctrodo de forte penetração
(celulósico), devendo-se garantir a deposição de material de ambos os lados da
costura soldada.
3 MATERIAIS
4.1 As chapas destinadas à formação das virolas dos tubos deverão ser de aço ST
37.2 ou equivalente definido na Norma DIN 17100.
4.2 Os tubos de aço sem costura deverão ser em aço ST 35.4 de acordo com a norma
DIN 1629, folha 4.
4.3 As flanges deverão ser em aço forjado PST 37.2 de acordo com a norma DIN 17
100.
4.4 Os tubos de aço inox serão de qualidade AISI 316, com costura, para soldar, com
espessura mínima de 2 mm, obedecendo à norma DIN 50049/3.1B, ou
equivalente.
4.6 Os acessórios em aço inox serão igualmente de qualidade AISI 316, para soldar,
com espessura mínima de 4 mm.
4.7 As curvas serão segundo a norma DIN 1605-3S, ou equivalente, para soldar.
5 CONDIÇÕES DE RECEPÇÃO
6.3 Na zona das soldaduras o desalinhamento das faces dos chanfros das chapas
adjacentes não deverá ser superior a:
Soldaduras longitudinais:
e 12 mm ± e/4 mm;
e > 12 mm ± 3 mm;
Soldaduras circunferenciais:
e <=20 mm ± e/4 mm;
e > 20 mm ± 5 mm;
6.5 A ovalização de uma dada secção recta da tubagem não deverá ser superior a ±
0,01 x Di com um máximo de ± 1,9 mm.
6.6 O desvio das geratrizes dos tubos em relação a uma linha recta, não deverá
exceder 0.3% quer do comprimento da tubagem quer de subcomprimentos de 5
m.
6.7 A folga entre o diâmetro exterior de uma derivação e o diâmetro interior do orifício
onde esta será montada, não deverá ser superior a:
6.9 As flanges de ligação dos tubos montar-se-ão de maneira que o espelho para
esmagamento de juntas, não tenha desvios superiores a 0,02% do seu diâmetro.
6.10 Todos os valores das tolerâncias indicados devem ser respeitados quer no fabrico
quer na montagem.
6 TESTES
7.2 Na recepção dos tubos e acessórios seguir-se-á a Norma DIN 1626 nas partes
7.5 O critério de aceitabilidade dos defeitos de soldadura dos tubos será o do Code
ASME. As soldaduras rejeitadas serão reparadas e novamente radiografadas, não
tendo o fabricante direito a qualquer pagamento adicional por radiografias
executadas sobre soldaduras reparadas. A percentagem de inspecção
radiográfica a executar deverá ser proposta pelos concorrentes de acordo com o
dimensionamento das peças metálicas a que procederam.
7.7 O fabricante terá que ter em atenção que a tubagem será ensaiada depois de
montada sendo que a impermeabilidade e a resistência da tubagem serão
verificadas por ensaio com água sob pressão, realizada conforme as prescrições
da Norma DIN 4279 nas partes aplicáveis.
7.8 Em primeiro lugar realizar-se-á um ensaio prévio de acordo com a referida Norma
e com a pressão máxima de serviço. Para o ensaio final a pressão a utilizar será
1,5 vezes a pressão de serviço. Os ensaios terão a duração máxima de 24 horas.
1. DISPOSIÇÕES GERAIS
1.5 A pressão de ensaio para todas as séries (Série Forte, Série Média,
Série Ligeira I e Série Ligeira II), é de 50 bar, conforme especifica a Norma NP 513.
1 DISPOSIÇÕES GERAIS
1.1 Os tubos e acessórios de ferro fundido dúctil a fornecer e montar, deverão ter
diâmetros interiores iguais aos indicados nos projectos, obedecer à norma ISO 2531 e
terem classes de pressão adequadas às pressões de serviço.
1.3 As juntas de ligação entre tubos de ferro fundido e entre estes e os acessórios
serão do tipo “por abocardamento”, com anel de elastómero, na generalidade das
situações.
1.5 Nos tubos e acessórios flangeados não serão aceites flanges roscadas.
1.6 As flanges de ligação deverão ter uma furação de acordo com as normas DIN
2501, 2502 e 2503.
1.8 O revestimento interior dos tubos será executado à base de argamassa de cimento
centrifugada, de acordo com a norma ISO 4179.
1.10 A recepção dos tubos, pela Fiscalização, poderá compreender a inspecção geral e
os ensaios previstos na norma ISO 2531.
1 DOMÍNIO DE APLICAÇÃO
3.1 Esta especificação aplica-se aos tubos de polietileno de massa volúmica alta, utilizados
em canalizações de águas ou de esgotos a temperaturas inferiores a 30ºC.
2 DISPOSIÇÕES GERAIS
3 MATERIAL
3.1 O material utilizado no fabrico dos tubos será de polietileno de massa volúmica alta,
com a conveniente proporção de um antioxidante apropriado e 2 a 3% de negro de
fumo, uniformemente disperso.
3.2 Não poderão ser utilizadas quaisquer substâncias que transmitam odores ou outras
características prejudiciais à saúde, especialmente no caso de transporte de água
para abastecimento.
3.3 O índice de fusibilidade do material não deve exceder 1,6 gramas por dezena de
minutos e a sua densidade deve estar compreendida entre 0,945 e 0,96.
4.1 Os tubos devem apresentar cor negra e uniforme devido à integração do negro de fumo
na massa do polietileno.
- Marca do fabricante;
- Sigla PEA ou outra reconhecida internacionalmente como identificando o polietileno
de massa volúmica alta;
- Diâmetro nominal exterior;
- Classe de pressão.
5 CLASSES DE PRESSÃO
5.1 Os tubos são classificados consoante a sua pressão nominal, de acordo com a norma
NP 53.
6 DIMENSÕES E TOLERÂNCIAS
6.1 O diâmetros nominais exteriores dos tubos devem estar de acordo com a norma NP
253.
6.2 A espessura mínima dos tubos, expressa em mm, será calculada, pela expressão:
6.3 A escolha das classes dos tubos será feita em função da pressão de serviço e da
verificação da estabilidade do tubo instalado para as condições de carga de serviço,
num período equivalente à vida útil do tubo, não se admitindo deformações diametrais
superiores a 5%.
6.4 As tolerâncias admitidas para os diâmetros exteriores e espessuras dos tubos são as
fixadas na norma DIN 8074.
7 RECEPÇÃO
7.1 A recepção dos tubos e uniões feita com base na verificação das características
definidas nesta Especificação e será realizada de acordo com a norma NP 691.
7.3 A inspecção geral será realizada pelo Dono da Obra ou seu representante no local do
fornecimento dos tubos e consistirá na verificação das características e dimensões,
incluindo sobre todos os tubos.
7.4 Para efeito de verificação das dimensões, considera-se, de acordo com a NP 691,
como valor do diâmetro exterior, numa secção de um tubo, a média aritmética dos
valores de dois diâmetros ortogonais entre si e como valores mínimo e máximo de
espessura da parede, numa secção de um tubo, respectivamente, o menor e o maior
de quatro valores da espessura medidos nos extremos de dois diâmetros ortogonais
entre si.
7.5 A variação de comprimento dos tubos, quando ensaiados segundo a norma NP 925,
não deve ser superior a 3% do comprimento inicial.
7.6 Para além do ensaio anteriormente referido, deverão ser realizados os ensaios para a
determinação do índice de fusibilidade do polietileno, de acordo com a NP 558, e da
resistência à pressão interior de acordo com a DIN 8075.
8 ACONDICIONAMENTO
8.1 Os tubos podem ser fornecidos enrolados ou não, dependendo do diâmetro e classe de
pressão dos tubos. As extremidades dos tubos devem ser tapadas.
8.4 Devem ser tomadas também precauções em relação ao calor excessivo e aos agentes
químicos prejudiciais.
1 DISPOSIÇÕES GERAIS
1.1 A tubagem a utilizar no escoamento de drenagens será o PVC com perfil corrugado de
parede maciça, da classe de rigidez circunferencial especifica SN8 (8 kN/m2).
1.2 Serão de boa qualidade, homogéneos, de bom acabamento, sem fendas ou bolhas, e
deverão obedecer a todas as normas e especificações existentes, estarem homologados e
sujeitos a ensaios de recepção.
1.4 Os tubos de PVC corrugado devem ser sujeitos aos ensaios referidos no documento de
homologação do LNEC devendo respeitar os valores aí indicados para cada uma das
características ensaiadas.
1.6 Na ligação das tubagens ao betão de câmaras enterradas, face à fraca aderência entre
os materiais, a superfície do tubo a embeber deve ser previamente revestida com uma
camada de cola para PVC e polvilhada em seguida com areia fina e seca. Após a secagem,
a aderência da argamassa é completa, resultando assim uma boa estanquidade.
1 DISPOSIÇÕES GERIAS
1.1 Os tubos e acessórios de PVC rígido serão de boa qualidade, homogéneos, de bom
acabamento, sem fendas ou bolhas, e deverão satisfazer o prescrito na especificação E-293
do LNEC, no que respeita às características e condições de recepção.
1.2 O comprimento nominal dos tubos, dado pela distância entre as extremidades, que
tenham ou não campânula, deve ser de 3,00 m ou 6,00 m. Nos casos de tubos com
campânula admitem-se comprimentos inferiores a 3,00 m, desde que múltiplos de 0,5 m. Os
desvios máximos admissíveis do comprimento em relação ao valor nominal são de + 10 mm
e - 5 mm para tubos de até 1,0 m de comprimento superior.
1.3 Os tubos quando ensaiados segundo a especificação E-288 LNEC não deverão
apresentar a variação de comprimento superior a 5% nem fissuras, cavidades ou bolhas.
2.2 A resistência dos tubos à acetona, ácido sulfúrico e pressão interior de longa duração e
curta duração, determinada de acordo com os ensaios referidos na especificação E-
293 LNEC, deve conduzir às características aí referidas.
2.3 As uniões quando ensaiadas segundo a especificação E-277 LNEC devem suportar,
sem perca de estanquidade, a pressão de 2 bar, durante 30 minutos.
3.2 A resistência ao choque dos tubos a 0°C, efectuada de acordo com a norma NP-1453,
não deve conduzir à fissuração de mais de 5% dos provetes ensaiados.
3.6 Se o número de tubos e acessórios rejeitados de cada lote exceder 20% do número
total de tubos e acessórios do lote respectivo, este será integralmente rejeitado.
3.7 Os ensaios devem ser realizados em laboratório oficial, sendo feita a amostragem de
cada lote depois de sujeito à inspecção-geral e sem se substituir nenhum dos tubos e juntas
eventualmente rejeitados.
3.8 Por cada lote, cada ensaio será realizado, primeiramente sobre 3 provetes. Dando-se o
caso dos resultados obtidos em 2 ou 3 provetes não satisfazerem, o lote será rejeitado. O
ensaio será realizado com 3 novos provetes, se no primeiro ensaio se obtiverem resultados
não satisfatórios em apenas 1 provete. O lote será rejeitado se a totalidade dos provetes do
segundo conjunto de três não satisfazer o ensaio.
1. DISPOSIÇÕES GERAIS
1. PRESCRIÇÕES GERAIS
1.2 No preço dos tubos e acessórios deverão também ser incluídos todos os
custos necessários para garantir a protecção da tubagem contra a corrosão,
isto é, os encargos com os estudos, os fornecimentos e todas as instalações
que forem necessárias ao sistema de protecção catódica.
3.2 O processo deverá incluir uma nota técnica onde será apresentada a proposta do
tipo de posto de extracção de corrente e a justificação e dimensionamento de
todos os dispositivos destinados à protecção da tubagem.
4.1 A definição do sistema de protecção catódica a instalar deverá ser feita com base
nos procedimentos seguintes:
4.2 O estudo da corrosividade dos solos deverá ser elaborado de acordo com a
4.3 No caso de se aplicarem materiais de empréstimo para aterro das valas, deverão
os mesmos ser sujeitos a medições de resistividade e estudada a sua
influência no comportamento global do sistema de protecção catódica.
4.10 Após o enchimento das valas e antes da recepção dos trabalhos será efectuado
um controlo da qualidade do isolamento. Qualquer que seja o número de
defeitos verificados, o Adjudicatário será obrigado a destapar a tubagem
em todos os pontos onde se encontrem os defeitos, reparar os referidos
defeitos e refazer o aterro das valas.
1 INTRODUÇÃO
O que se define a seguir tem como referência as Normas acima citadas, não
dispensando o empreiteiro de sujeitar à aprovação da fiscalização, os produtos a
aplicar, e bem como a forma de o fazer.
Não serão pintadas as partes com os seguintes materiais: Alumínio; Cobre; Bronze;
Aço inoxidável e galvanizado; Betão e fibrocimento; Tubagens em PVC; Poliéster
reforçado a Fibra de vidro.
Em meios agressivos onde não seja possível a aplicação da cor normalizada será
utilizada a cor específica do revestimento a aplicar.
Cores de fundo
L
(L = 2 D 75 mm)
FIGURA 1
D/4
2D
FIGURA 2
3 SINAIS ADICIONAIS
3.1 As indicações codificadas serão pintadas a branco ou a preto (veja-se Quadro II)
sobre a cor convencional de fundo ou numa placa fixada ao tubo.
Esta placa será pintada na cor convencional de fundo, salvo se a tubagem
apresentar uma cor adicional, caso em que a placa deve ser pintada com esta
cor.
3.2 Na identificação completa dos fluídos canalizados, pode ser utilizado um dos
sistemas adicionais seguintes:
a) Nome completo (por exemplo: água potável, arrastador de lamas).
b) Letras convencionais (por exemplo: AGP, AL).
c) Fórmula química (por exemplo: H2O).
d) Algarismos convencionais (por exemplo: 01, 02).
Qualquer dos sistemas referidos poderá ser completado com outras indicações
respeitantes à temperatura, à concentração ou a um perigo, sendo a sua aplicação
conforme a secção 5.1.
3.3 Quando for necessário conhecer o sentido da corrente dos fluídos canalizados,
este será indicado por uma seta pintada a branco ou a preto como cor de
contraste da cor de fundo.
No caso de ser necessário mais alguma informação junto à seta, proceder-se-á
conforme descrito em 3.1.
3.4 De um modo geral nas bombas elevatórias, nas bombas doseadoras, nos
electroagitadores, nos compressores, nos reservatórios de reagentes e nas
tubagens sempre que necessário, serão apostas letras convencionais,
consoante os fluídos em questão indicados no Quadro II em anexo, pintados a
preto ou branco sobre a cor de fundo.
3.5 As letras e os algarismos serão de preferência os dos tipos da NP−89 e a sua
altura h, quando planificados, deve satisfazer à condição: h 0,5 D em que D é o
diâmetro exterior da tubagem, ou do forro quando existir; no caso do equipamen-
to deverá ser do tipo idêntico, de dimensão compatível com a zona em que
será aplicável, mas sempre bem visível.
4 CORES DE CONTRASTE
1. DISPOSIÇÕES GERAIS
1.2 As tampas de betão serão feitas com o mesmo betão e armaduras dos
tubos conforme os desenhos.
1.3 As tampas em PRV, aço protegido, alumínio, para cobertura de vãos sem
cargas, serão construídas de forma a resistir uma sobrecarga mínima de 1,5
kN/m2, ou a uma sobrecarga concentrada mínima de 2 kN, conforme mais
desfavorável.
1.4 As tampas de ferro fundido serão em ferro fundido dúctil, das classes indicadas
no Projecto, ou, na sua omissão, apropriadas de acordo com a norma NP EN
124.
1.5 As tampas das câmaras de visita e câmaras similares serão em geral de ferro
fundido. Em zonas especiais do Projecto, devidamente identificadas, poderão
ser aplicadas tampas estanques do tipo "Pametanche" da "Pont-a Mousson",
ou equivalente, ou ainda de tipo especial conforme as exigências particulares
do Projecto.
1. DISPOSIÇÕES GERAIS
2.1.3 As tubagens a utilizar (salvo indicação em contrário) serão de PVC rígido, PN4,
com características homologadas pelo L.N.E.C., e as suas ligações far-se-ão
por junta autoblocante sendo excluído o recurso a colagens e/ou aquecimento
dos tubos.
2.2 Assentamento de Colectores de Esgotos
2.2.1 Deverá evitar-se que o mesmo tubo se apoie directamente em terrenos de
natureza variável. Quando o terreno, pela sua natureza, não assegure as
necessárias condições de estabilidade dos tubos, e respectivos acessórios terá
então que ser previamente consolidado, por processo a aprovar pela fiscalização.
2.2.2 A descida às trincheiras de quaisquer tubos ou peças acessórias, deverá
ser sempre precedida de uma cuidadosa inspecção, a fim de se verificar se
possuem qualquer defeito, e bem assim se têm as dimensões, com as
tolerâncias para mais ou para menos, permitidas neste caderno de encargos. Os
abocardamentos ficarão sempre para montante.
2.2.3 A colocação das tubagens no fundo das trincheiras será feita para que cada
trainel fique perfeitamente rectilíneo, não sendo permitido o emprego de calços
ou cunhas de qualquer material duro no seu assentamento.
2.2.4 A concordância dos trainéis dos colectores far-se-á por intermédio das caleiras de
secção semicircular, moldadas nas soleiras das câmaras de inspecção e queda.
2.2.5 Quando os eixos dos colectores tiverem alinhamentos diferentes, a caleira
de concordância será circular e tangente aos eixos dos colectores, junto das
paredes das câmaras de inspecção ou queda.
2.2.6 Deverá haver especial cuidado, para que, entre cada duas câmaras de
inspecção ou queda consecutivas, não haja mais de um trainel nem mais de um
alinhamento rectilíneo.
2.3 Caixas de Reunião, de Inspecção e Visita
2.3.1 As caixas obedecerão ao disposto no Regulamento Geral dos Sistemas
Públicos e Prediais de Distribuição de Água e Drenagem de Águas Residuais
e às Especificações E 151, 152 e 153 do L.N.E.C.. Serão implantadas nos
locais fixados no projecto, de acordo com as disposições e dimensões
nele estabelecidas.
2.3.2 As caixas dos colectores serão executadas com paredes de alvenaria de tijolo
com argamassa de cimento a 1/5 ou em betão de 250 kg/m³, fundo de betão de
250 kg/m³, com 0,15 de espessura rebocados internamente com argamassa de
cimento ao traço de 1/5, incluindo impermeabilizante homologado pelo L.N.E.C.
2.3.3 O fundo das caixas terá caleiras de ligação entre os colectores de entrada e
saída, e altura igual ao Ø do colector de saída. Serão munidas de tampas
conforme indicado em projecto, providas de argolas ou outro dispositivo para fácil
remoção. Estas tampas serão assentes por forma a ficarem bem ajustadas
e vedadas, empregando-se porém, produtos de fácil remoção.
2.3.4 A execução dos betões, alvenarias e rebocos empregues deverá satisfazer em
tudo ao especificado no presente caderno de encargos.
2.4 Ensaios dos colectores e respectivas caixas
2.4.1 Para verificação da vedação das juntas dos colectores, serão estes e bem assim
os seus acessórios, sujeitos às provas fixadas no Regulamento Geral dos
Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e Drenagem de Águas
Residuais.
2.4.2 Todos os defeitos ou deficiências então verificados, quer na execução das juntas
das canalizações, quer nas dos seus acessórios, serão imediatamente
remediados pelo empreiteiro.
2.5 Tubos de ventilação
2.5.1 Todos os tubos de queda serão prolongados sem diminuição do seu diâmetro
nas condições estipuladas na regulamentação. Estes serão munidos de
dispositivos que impeçam a entrada de águas das chuvas e que estão
estipulados nas medições.
2.5.2 A ligação dos tubos de ventilação aos de esgoto far-se-á no mínimo a 1,0 m da
última inserção dum ramal ou sifão nesse tubo. As dimensões dos tubos,
inclinações, pontos de inserção, etc., serão as indicadas no Regulamento
Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e Drenagem de
Águas Residuais.
1. ÂMBITO
Esta especificação diz respeito à realização do ensaio de pressão a efectuar nas
condutas dos sistemas de abastecimento de água. O seu objectivo é permitir
verificar a estanquidade e a estabilidade das condutas antes da sua entrada em
serviço.
Os ensaios consistem no enchimento das canalizações com elevação gradual da
sua pressão interna por meio de bomba manual ou mecânica e na medição da
água necessária para os diferentes ajustes de pressão.
3. DESCRIÇÃO DO ENSAIO
3.1 Selecção do troço a ensaiar e seu comprimento
A selecção dos troços a ensaiar será feita pelo Empreiteiro em conjunto com a
Fiscalização, tendo em conta a programação das obras e condicionalismo locais,
nomeadamente:
➢ Perfil e extensão do troço a ensaiar;
➢ Diferencial de pressões entre os extremos do troço a ensaiar (sempre que
possível a pressão de serviço deverá ser constante em todo o troço);
➢ Localização dos acessórios e respectivos maciços, bem como válvulas de
seccionamento;
➢ Características do local e inconvenientes que possam advir para o tráfego
ou para terceiros.
O comprimento máximo de cada troço a ensaiar deverá ser inferior a 500 m.
4. OPERAÇÕES DE ENSAIO
Após o enchimento do troço a ensaiar, este deverá permanecer durante um
período de 24 horas sob uma pressão estática inferior ou igual à pressão de
serviço da secção em causa. Se durante este período se verificar qualquer perda
de água, a canalização será cheia novamente de acordo com o processo de
enchimento citado em 3.3, depois de identificado e reparado o local da fuga.
As partes visíveis da canalização devem ser inspeccionadas visualmente após o
período de 24 horas. Se não se verificarem fugas de água ou deslocamentos
sensíveis da conduta, o troço será então sujeito ao ensaio de pressão
propriamente dito.
4.1 Pressão de ensaio
A pressão de ensaio será 1,5 vezes a pressão estática de serviço, referida ao
ponto mais desfavorável da conduta (ponto mais baixo). No caso de a bomba de
ensaio ficar situada num ponto mais alto que o ponto mais desfavorável, as
pressões de ensaio deverão ser reduzidas da diferença de cotas. Em todas as
situações a pressão de ensaio não deverá ser inferior a 0,4 MPa (4 kg/cm2).
4.2 Duração do ensaio
As pressões de ensaio referidas serão mantidas durante um período de 1 hora.
1 ÂMBITO
Salienta-se que o êxito das operações descritas depende muito dos cuidados
postos no armazenamento e na implantação das condutas, nomeadamente:
➢ Nos locais de armazenamento de tubagens, juntas e acessórios;
➢ Na montagem criteriosa da tubagem, evitando entrada de quaisquer
produtos estranhos e executando as juntas à medida que a tubagem
vai sendo assente;
➢ Não deixar extremidades não tamponadas ou juntas por executar de
um dia para o outro;
➢ Manter limpos os locais de trabalho e evitar a presença de estranhos
nos locais das obras.
3 RESPONSABILIDADE
4 TIPO DE DESINFECTANTE
A conduta será inicialmente lavada com água simples antes da desinfecção. Para
tal, o troço em questão deverá ser cheio de água com as precauções devidas
(aconselha-se uma velocidade de enchimento de entre 0,05 m/s e 0,10 m/s
devendo-se definir os necessários dispositivos que garantam a saída do ar.
Seguidamente, o troço será percorrido por uma corrente de água com velocidade
superior a 1 m/s durante um tempo julgado suficiente para arrastar todas as
impurezas que as condutas contenham no seu interior o que será detectado pelo
aspecto da água à saída.
1 CONDIÇÕES GERAIS.
2 COMPONENTES.
3 COMPOSIÇÃO.
3.1 O estudo da composição de cada betão deverá ser apresentado pelo Empreiteiro à
aprovação da Fiscalização, com pelo menos 30 dias de antecedência em relação à
data de betonagem do primeiro elemento da obra em que esse betão seja aplicado.
3.2 O Empreiteiro submeterá previamente à aprovação da Fiscalização o nome do
laboratório que pretende encarregar dos estudos de composição dos betões.
3.3 O Empreiteiro obriga-se a mandar efectuar, no mesmo laboratório que encarregar do
estudo da composição dos betões, os ensaios dos materiais que entram na sua
composição, e ainda os da resistência à compressão.
3.4 O Empreiteiro entregará à Fiscalização amostras dos mesmos inertes utilizados nos
estudos dos betões para se poder comprovar a manutenção das suas características.
3.5 O cimento utilizado será também ensaiado sistematicamente no mesmo laboratório,
4 FABRICO.
4.1 O betão será feito por meios mecânicos, em central automática, obedecendo os
materiais que entram na sua composição às condições atrás indicadas, de acordo com
as disposições legais em vigor, e sendo cuidadosamente respeitados todos os artigos
pertinentes da NP ENV-206.
4.2 Os materiais inertes e o cimento serão doseados em peso, para todos os betões.
4.3 A central deverá ter os contadores de água e as balanças devidamente aferidas para
que as quantidades dos materiais introduzidos em cada amassadura sejam as que
estiverem previstas na composição do betão respectivo.
4.4 A consistência das massas, a verificar por meio do cone de Abrams, e a quantidade de
água necessária serão determinadas nos ensaios prévios de modo a que se consiga
trabalhabilidade compatível com a resistência desejada, com as dimensões das peças
a betonar e ainda com os processos de vibração adoptados para a colocação dos
betões e será verificada à saída da central.
4.5 A quantidade de água deverá ser corrigida de acordo com as variações de humidade
dos inertes para que a relação água-cimento seja a recomendada nos estudos de
composição dos betões. A humidade dos inertes deverá ser periodicamente
determinada, quer com a entrada de novos lotes de inertes, quer de cada vez que a
alteração das condições atmosféricas o justifique, por forma a que as correcções
anteriormente referidas possam ser realizadas atempadamente e com o maior rigor.
4.6 As distâncias entre os locais de instalação da central e os de aplicação dos betões
serão as menores possíveis, devendo os meios de transporte, os percursos a utilizar e
os tempos previstos desde a sua confecção até à sua colocação ser submetidos à
apreciação da Fiscalização. O transporte do betão deverá ser feito por processos que
não conduzam à segregação dos inertes.
4.7 Em zonas de atravessamentos de paredes por tubagens em que se apliquem betões
de selagem em 2ª fase, deverá ser introduzido nestes um aditivo impermeabilizante de
tipo a aprovar pela Fiscalização.
5 VERIFICAÇÃO E FISCALIZAÇÃO.
5.1 Durante as betonagens serão realizados ensaios de controle de aceitação dos betões.
Esses controles serão realizados sobre amostras constituídas, cada uma, pelo menos
por seis cubos por amassadura, ou por cada vinte m3 de betão, se as amassaduras
ultrapassarem este valor. A juízo da Fiscalização, e depois de para cada tipo de betão
se comprovar a sua qualidade, em pelo menos quatro betonagens independentes e
sucessivas, pode o número de cubos de cada amostra ser reduzido para três, voltando
a ser de seis se entretanto se verificarem desvios significativos na resistência dos
betões. Em qualquer caso, em cada betonagem serão sempre realizadas três
amostras.
5.2 Os cubos serão feitos do betão das amassaduras destinadas a serem aplicadas em
obra e designadas pela Fiscalização.
5.3 Os cubos só poderão ser fabricados na presença da Fiscalização.
5.4 Os cubos serão executados, transportados, curados e conservados de acordo com a
especificação E255-1971 do LNEC e NP ENV-206.
5.5 Deverá ser organizado um registo compilador de todos os ensaios de cubos, a fim de,
em qualquer momento, se verificar o cumprimento das características estabelecidas.
5.6 Todos os cubos serão numerados na sequência normal dos números inteiros,
começando em 1, seja qual for o tipo de betão ensaiado.
5.7 No cubo será gravado não só o número de ordem como também o tipo, classe e
qualidade do betão a que ele diz respeito, a parte da obra a que se destina e a data do
fabrico.
5.8 Do registo compilador deverão constar os seguintes elementos:
➢ Número do cubo;
➢ Data do fabrico;
➢ Data do ensaio;
➢ Idade;
➢ Tipo, classe e qualidade;
➢ Dosagem de ligante;
➢ Quantidade de água de amassadura;
➢ Local de emprego do betão donde foi retirada a massa para fabrico do cubo;
➢ Resistência obtida no ensaio;
➢ Média da resistência dos três cubos que formam o conjunto do ensaio;
➢ Resistência equivalente aos 28 dias de endurecimento, segundo a curva de
resistência que for estipulada pelo laboratório oficial que procedeu ao estudo, tendo
em conta a composição aprovada para o betão ou, na falta dessa curva, segundo as
seguintes relações:
o R 3/R28 = 0.45
o R 7/R28 = 0.70
o R 8/R28 = 0.73
o R90/R28 = 1.15
➢ Peso do cubo;
➢ Observações.
5.9 Sempre que forem fabricados cubos, por cada série de seis, ou de três, será
preenchido pela Fiscalização um "verbete de ensaio", do qual constará o número dos
cubos, a data do fabrico, a marca do cimento, a dosagem, a granulometria, a água de
amassadura, o modo de fabrico e outras indicações que se considerem convenientes.
O Empreiteiro receberá o duplicado deste "verbete de ensaio".
5.10 Com base no "verbete de ensaio", e para os cubos mandados ensaiar em laboratório
oficial depois de a Fiscalização ter fixado as datas em que esses cubos devem ser
ensaiados, será entregue ao Empreiteiro um ofício do Serviço Fiscalizador, que
acompanhará os cubos na sua entrega ao referido laboratório. Para o efeito, o
Empreiteiro obriga-se a tomar as precauções necessárias por forma a que seja
observada a data prevista para o ensaio e a que os resultados dos mesmos sejam
comunicados imediata e directamente ao Serviço Fiscalizador.
5.11 Cada controle de aceitação será representado por três amostras. Sendo R1, R2 e R3
a resistência das amostras, médias das resistências dos cubos de cada amostra, e
sendo R1 a menor de todas, considera-se o controle como positivo, conduzindo à
aceitação do betão, quando se verificarem ambas as condições:
o Rm >= Rbk + 3,5 (N/mm2)
o R1 >= Rbk - 3,5 (N/mm2)
em que:
R1 + R2 + R3
Rm = 3
5.12 Nos ensaios de consistência, realizados com o cone de ABRAMS, admitem-se, para
betões colocados por bombagem, consistências até 15 cm e para os restantes
consistências até 5 cm.
5.13 Serão conduzidos sistematicamente ensaios sobre cubos para determinar a
resistência à compressão aos 1, 3, 7 e 28 dias afim de se poderem planear e controlar
devidamente às várias sequências dos trabalhos (mudança dos cimbres e dos moldes,
entradas em carga, subida de cofragens trepantes ou deslizantes, etc.).
5.14 Para as diversas partes constituintes da obra, e com a frequência que a Fiscalização
entender, serão executadas amostras de pelo menos três cubos cada, os quais devem
ser curados nas condições tanto quanto possível próximas das condições reais, com a
intenção de avaliar a resistência inicial dos betões e verificar a eficiência dos
processos de cura e protecção adoptados.
5.15 Estes provetes serão fabricados simultaneamente com os provetes para cura em
laboratório e registados por forma a que entre eles se possa estabelecer a necessária
relação.
5.16 Se a resistência dos provetes curados nas condições da obra for inferior a 85% da
resistência obtida para os provetes "gémeos" curados em laboratório serão revistos os
processos de colocação, protecção e cura do betão em obra.
5.17 Se a resistência dos provetes de laboratório for muito superior à exigida para a
qualidade do betão em causa, aos provetes curados em obra bastará apresentarem
uma resistência superior em 5 MPa à tensão de rotura exigida, mesmo que não
atinjam os 85% da resistência dos provetes curados em laboratório.
5.18 Os encargos e despesas provenientes dos estudos de composição, e dos ensaios de
controle e de informação, consideram-se incluídos nos preços unitários do betão.
6 RECEPÇÃO.
6.1 A recepção do betão será efectuada, de acordo com o estabelecido neste Caderno de
Encargos e na NP ENV206.
6.2 Se outras regras não forem indicadas neste Caderno de Encargos, a divisão em lotes
será estabelecida por acordo prévio entre o Dono da Obra e o Empreiteiro, podendo
cada lote referir-se a partes da construção, a toda a construção, a lotes de peças, a
volumes de betão fabricado ou a intervalos de tempo de fabricação. Em qualquer
caso, um mesmo lote englobará sempre betão com as mesmas características e
fabricados segundo o mesmo boletim de fabrico.
7 REJEIÇÕES DE BETÕES.
7.1 No caso de a Fiscalização determinar a rejeição imediata dos betões que não
satisfaçam o estipulado na NP ENV-206, poderá ser estabelecido um acordo nas
seguintes condições:
a) Proceder-se-á, por conta do Empreiteiro, à realização de ensaios normais de
provetes recolhidos em zonas que não afectem de maneira sensível a capacidade de
resistência das peças; se os resultados obtidos forem satisfatórios a juízo da
Fiscalização, a parte da obra a que digam respeito será aceite;
b) Se os resultados destes ensaios mostrarem, como os ensaios de controle,
características do betão inferiores às requeridas, considerar-se-ão dois casos:
i. Se as características atingidas (em particular as de resistência aos
esforços) se situarem acima de 80% das exigidas proceder-se-á a ensaios
de carga e de comportamento da obra, por conta do Empreiteiro, os quais,
se derem resultados satisfatórios na opinião da Fiscalização, determinarão
a aceitação da parte em dúvida;
ii. Se as características determinadas forem inferiores a 80% das exigidas, o
8 ENSAIOS DE CARGA.
DESIGNAÇÃO ESPECIFICAÇÃO
TRABALHOS EM BETÃO ARMADO – MOLDES TÉCNICA
CONSTRUÇÃO CIVIL
ET- CC- 28
1 MOLDES
DESIGNAÇÃO ESPECIFICAÇÃO
TRABALHOS EM BETÃO ARMADO – MOLDES TÉCNICA
CONSTRUÇÃO CIVIL
ET- CC- 28
1.10 As superfícies dos moldes deverão ser pintadas ou protegidas, antes da colocação das
armaduras, com produto apropriado previamente aceite pela Fiscalização, para evitar a
aderência do betão.
1.11 Antes de se iniciar a betonagem, todos os moldes deverão ser limpos de detritos e, se
forem de madeira, molhados com água durante várias horas, até fecharem as aberturas e
fendas cansadas pela secagem da madeira.
1.12 Se as superfícies desmoldadas não ficarem perfeitas, poder-se-á admitir
excepcionalmente a sua correcção, desde que não haja perigo para a resistência (sendo
o defeito facilmente suprimido por reboco ou por outro processo que a Fiscalização
determinar), mas, em qualquer dos casos, sempre à custa do Empreiteiro e nas
condições em que vierem a ser exigidas.
1.13 A reaplicação dos moldes será sempre precedida de parecer da Fiscalização, que poderá
exigir do Empreiteiro as reparações que forem tidas por convenientes.
1.14 No fim do emprego, os moldes serão pertença do Empreiteiro.
1.15 Os moldes para cofragens perdidas obedecerão em geral ao prescrito nos parágrafos
anteriores, devendo possuir rigidez que garanta a sua indeformabilidade e ser
convenientemente fixos de forma a evitar o deslocamento das suas posições durante a
betonagem e vibração. Serão de materiais imputrescíveis, garantindo-se que da sua
decomposição não resultem substâncias nocivas para o betão.
1.16 Caso sejam usados moldes metálicos em cofragens perdidas, deverão ser galvanizados
a zinco por imersão a quente, com a espessura mínima de 50.
1.17 Para efeitos de medição, o trabalho será avaliado por medição real das peças moldadas.
1 ARMADURAS PASSIVAS
1.1 As armaduras, em aço A400NR, a empregar nos diferentes elementos de betão terão as
secções previstas no projecto, e serão colocadas rigorosamente conforme os desenhos
indicam, devendo ser atadas de forma eficaz para que se não desloquem durante as
diversas fases de execução da obra.
1.2 Utilizar-se-ão pequenos calços pré-fabricados, de argamassa ou de micro-betão, para
manter as armaduras afastadas dos moldes, calços esses dotados de arames de fixação.
Os calços indicados deverão ter a espessura indicado no projecto para a camada de
recobrimento aplicável.
1.3 Para apoio das malhas de armaduras colocados nas faces superiores das lajes serão
usadas “cadeiras” de apoio, que deverão estar afastados, no máximo, de 1,0m. No
fabrico das “cadeiras” será usado varão 12. O custo dos calços e “cadeiras” referidos, e
todos outros meios de fixação e apoio das armaduras, está incluído no preço unitário.
1.4 As armaduras serão dobradas a frio com máquinas apropriadas, devendo seguir-se em
tudo o preceituado na legislação aplicável.
1.5 Permite-se o emprego de soldadura eléctrica por contacto de topo, ou com eléctrodos,
sem redução, para efeitos de cálculo, da secção útil, mas só depois de se comprovar a
eficiência das máquinas e a competência dos operários soldadores. Em todo o caso a
soldadura deverá garantir uma capacidade resistente superior a 90% da capacidade dos
varões que ela unir, não sendo autorizada a soldadura em zonas de dobragem, nem
como ligação entre armaduras cruzadas.
1.6 Todos os encargos para controlo das características dos aços, especificamente
mencionados, ou não, nesta Especificação, são da exclusiva conta do Empreiteiro, e
consideram-se incluídos nos preços unitários respectivos.
1.7 Para efeitos de determinação do trabalho realizado, na medição das armaduras não se
incluirá a dobragem e montagem, as sobreposições, soldaduras, ou qualquer outro
sistema de união, as ataduras e os ganchos, os quais serão considerados já incluídos no
preço unitário contratual. O peso a considerar na medição das armaduras será calculado
pela aplicação das tabelas de pesos de varões de aço para betão armado aos
comprimentos medidos nos desenhos de projecto.
1.1 Os aditivos para argamassas ou betões deverão ser previamente submetidos à aprovação
da Fiscalização, para o que o Empreiteiro deverá fornecer todas as indicações e
esclarecimentos necessários sobre as características e modo de aplicação dos produtos,
sempre que possível acompanhados de resultados de ensaios comprovativos das
características referidas, realizados por laboratórios de reconhecida competência.
1.4 Os aditivos para acelerar a presa por elevação de temperatura, pelo que também se podem
aplicar com betonagens a baixas temperaturas, devem ser líquidos a adicionar à água de
amassadura.
1.5 Os aditivos destinados a aumentar a trabalhabilidade de betões não devem ser de tipo que
aumente a quantidade total de ar nas massas para além de 1 %.
1.7 Os aditivos retardadores de presa devem ser objecto de experiências preliminares que
permitam determinar, em bases seguras, o seu real efeito nos betões previstos.
1.8 Todos os produtos que venham a ser aprovados ou sugeridos pela Fiscalização devem ser
aplicados em conformidade com as instruções do respectivo fabricante e os resultados de
ensaios feitos.
DESIGNAÇÃO ESPECIFICAÇÃO
INERTES PARA BETÕES E ARGAMASSAS TÉCNICA
CONSTRUÇÃO CIVIL
ET- CC- 33
1. PRESCRIÇÕES GERAIS
1.4 A areia a empregar no fabrico dos betões e das argamassas deve, em especial,
satisfazer as seguintes condições:
1.5 O inerte grosso deve ser, de preferência, proveniente de pedra britada ou de seixo
anguloso e deve, em especial, satisfazer as seguintes condições:
1.6 A Fiscalização poderá mandar realizar os ensaios que julgar necessários, de acordo com
as especificações do LEM para a verificação das características dos inertes, as quais
devem obedecer às características indicadas na mesma especificação.
DESIGNAÇÃO ESPECIFICAÇÃO
INERTES PARA BETÕES E ARGAMASSAS TÉCNICA
CONSTRUÇÃO CIVIL
ET- CC- 33
DESIGNAÇÃO ESPECIFICAÇÃO
INERTES PARA BETÕES E ARGAMASSAS TÉCNICA
CONSTRUÇÃO CIVIL
ET- CC- 33
DESIGNAÇÃO ESPECIFICAÇÃO
INERTES PARA BETÕES E ARGAMASSAS TÉCNICA
CONSTRUÇÃO CIVIL
ET- CC- 33
1. PRESCRIÇÕES GERAIS
1.2 O cimento deve ser de fabrico recente e acondicionado de forma adequada, protegido da
humidade.
1.4 O cimento será arrumado por lotes, segundo a ordem de entrada no armazém, não sendo
admitido o emprego de cimento armazenado durante um período superior a três meses,
que se encontre mal acondicionado ou em que se tenha reconhecido a acção da
humidade.
2.3 Para betões em grandes massa, em ambientes pouco agressivos são preferíveis os
cimentos do tipo II, III e IV. Se a agressividade é elevada ou se os inertes forem
siliciosos reactivos com os álcalis, é mais indicado o cimento tipo IV.
1 PRESCRIÇÕES GERAIS
1.4 Não poderá ser utilizada água da qual se tenha conhecimento que, utilizada noutras
obras, tenha produzido eflorescências ou perturbação no processo de endurecimento dos
betões e argamassas com ela fabricada.
1. PRESCRIÇÕES GERAIS
1.2 Os adjuvantes que haja necessidade de empregar devem ser aprovados pela
Fiscalização que indicará o número e natureza dos ensaios a efectuar quer sobre os
adjuvantes quer sobre os betões com eles fabricados. Os ensaios serão os indicados
na Especificação LNEC E374 e realizados segundo as normas aí referidas. Deverão
ser conservadas amostras dos betões utilizados.
1.4 Não são admitidos adjuvantes dos quais não exista experiência de utilização em obras
do tipo a que estas Condições Técnicas se referem.
1.6 Para impermeabilização das paredes enterradas e lajes de fundo utilizar-se-á no betão
um aditivo hidrófugo em pó do tipo PLASTOCRETE N ou equivalente, numa dosagem
mínima de 5% do peso de cimento.
1.7 Para efeito de pagamento, o adjuvante aprovado considera-se incluído no custo dos
betões.
1. ADIÇÕES
1.1 As adições consideradas na NP ENV 206 são:
- Adições tipo II, com propriedades hidráulicas latentes, como a escória granulada
de alto forno moída, ou com propriedades pozolânicas, como as pozolanas em
geral, a cinza volante e a sílica de fumo.
1.2 Para efeito de pagamento, o adjuvante aprovado considera-se incluído no custo dos
betões.
- LNEC E 386 - Fíler calcário para betões. Determinação do teor de carbono total;
1. PRESCRIÇÕES GERAIS
1.3 Poderá eventualmente aceitar-se que o fabrico seja manual, desde que a
quantidade de argamassa a empregar diariamente seja pequena.
1.4 A mistura dos materiais deve ser feita sempre sob controle da Fiscalização.
2 REBOCOS
2.3 Estanques
- Cimento 1:2
- Cimento 1:1,5
3 ASSENTAMENTO DE ALVENARIA
- Cimento 1:5
- Cimento 1:5
- Cimento 1:4
- Cimento 1:4
- Cimento 1:2
- Cimento 1:8
- Cimento 1:6
4.4 Azulejos
5 BETONILHA
- Cimento 1:3 a 1:5
1 PRESCRIÇÕES GERAIS
1.1 A selecção dos materiais a usar na ligação entre betões ou argamassas de idades
diferentes deve ter em conta que se deve procurar assegurar a colagem perfeita entre o
betão existente e o novo. Deve garantir-se que os materiais a aplicar possam assegurar uma
resistência da junta de ligação compatível com as tracções que aí se vão instalar.
1.2 A resistência da ligação deverá garantir uma força de tracção resistente de pelo menos
2 MPa no ensaio de “pull off”, a realizar aos 28 dias.
1.3 Os materiais a utilizar deverão ser propostos pelo Empreiteiro à Fiscalização
acompanhados de amostras e das respectivas especificações de fabrico e de
comportamento e dos certificados de garantia existentes.
1. PRESCRIÇÕES GERAIS
1.3 As características a que devem satisfazer os aços para armaduras de pré-esforço são as
especificadas na pré-norma Europeia prEN10138. Não podem ser, em nenhum caso,
inferiores às estabelecidas nas seguintes especificações aplicáveis seguintes:
1.5 Se o fornecimento for efectuado em bobines, estas devem ter um diâmetro tal que a
tensão máxima de flexão nos fios não exceda 60% do valor característico da tensão
limite convencional de proporcionalidade a 0,1%.
1.6 Os aços deverão ser transportados e armazenados por forma a impedir a sua corrosão
ou a exposição a produtos que prejudiquem a sua aderência.
1.7 Toda a duração de armazenagem, em obra, superior a um mês, dará lugar a uma
verificação periódica do estado do aço e à renovação, sempre que necessário, da
matéria especial de protecção.
1.8 São obrigatórios os ensaios à fadiga para os aços de pré-esforço, e demais componentes
do sistema, de acordo com a pré-norma Europeia prEN10138, parte 1, anexo C.
1 AÇO LAMINADO
1.1 O aço laminado a empregar nos diversos elementos metálicos conforme especificado nos
desenhos de construção, deve ser do tipo especificado no projecto, satisfazendo a todas
as especificações e requisitos próprios estipulados na Norma Europeia NP EN
10025:1994 devendo os ensaios a realizar ser os previstos no citado documento.
1. DISPOSIÇÕES GERAIS
1.2 Estes elementos serão protegidos por galvanização de 50 µm, após decapagem química
ou jacto de areia, grau SA 3.
1. DISPOSIÇÕES GERAIS
1.1 O material para o enchimento das juntas deve possuir características de deformabilidade
adequadas para acompanhar os movimentos das juntas sem prejuízo das suas
qualidades elasto-plásticas de acordo com os desenhos do projecto.
1.2 Deverá, ainda, garantir a estanqueidade da junta, não ser combustível e não endurecer,
fender, estalar ou exsudar, quando sujeito a temperaturas variando entre -10 e +60
graus centígrados.
1. DISPOSIÇÕES GERAIS
1.1 A pedra a empregar, tanto para brita como para outros fins, deve satisfazer, além das
condições particulares para cada caso, as seguintes condições gerais:
1. DISPOSIÇÕES GERAIS
1.1 A execução dos enrocamentos e as características dos materiais a empregar deverão em
tudo estar de acordo com o especificado no projecto ou neste Caderno de Encargos.
1.2 Os materiais a empregar na execução dos enrocamentos deverão ser constituídos por
pedra perfeitamente sã, de grão homogéneo, sem bruscas variações de textura,
inalterável pelos agentes atmosféricos.
1.3 As pedreiras escolhidas pelo Adjudicatário deverão ser indicadas à Fiscalização e só
depois de por esta aceites, poderão ser utilizadas.
1 ALVENARIA DE TIJOLO
1.1 Na construção das alvenarias de tijolo ter-se-á o cuidado de não empregar os tijolos,
sem os mergulhar em água durante alguns segundos, não se devendo assentar
nenhuma fiada de tijolo, sem previamente humedecer a fiada precedente.
1.2 A argamassa, que deve ser um pouco mais branda, que a empregada nas outras
alvenarias, estender-se-á em camadas mais espessas, do que o necessário, afim de
que, comprimindo os tijolos contra as juntas e leitos, a argamassa resuma por todos os
lados. A espessura dos leitos e juntas não será superior a 1 cm. Os tijolos serão
dispostos nas fiadas, uns segundo o comprimento e outros segundo a largura, de
modo a travarem bem.
1.3 Os paramentos vistos destas alvenarias serão perfeitamente planos ou terão as
formas curvas indicados nos Projectos. As arestas serão vivas e rectilíneas ou
regularmente curvas, segundo os mesmos Projectos.
1.4 Entre as várias condições a que deve obedecer o trabalho indicado neste artigo
mencionam-se, como merecendo referência especial, as seguintes:
➢ A parede será constituída por tijolo furado de modo a obter a espessura no tosco de
20 cm, 15 cm, 11 cm ou 7 cm, consoante os casos;
➢ Os tijolos deverão satisfazer às prescrições regulamentares aplicáveis, e ainda:
o Terem textura homogénea;
o Serem isentos de quaisquer corpos estranhos;
o Terem formas e dimensões regulares e uniformes, com as tolerâncias
indicadas na Especificação E 160 - 1965 do Laboratório Nacional de
Engenharia Civil;
o Terem cor uniforme;
o Terem absorção de água em 24 horas inferior a 1/5 do seu volume cheio.
1.5 A argamassa de assentamento a empregar deverá ter 320 kg de cimento Portland
normal por metro cúbico de argamassa (traço em volume de 1:4).
1.6 Na construção dos panos não serão deixados furos à vista, sendo a ligação dos panos
aos painéis laterais deverá ser feita de acordo com os pormenores desenhados
correspondentes, depois de bem aferroados estes elementos.
1 CANTARIA
1.1 Para assentar a cantaria, começar-se-á por picar a argamassa da superfície a cobrir,
afim de lhe tirar os fragmentos friáveis e tornar a superfície desigual.
1.2 Limpar-se-á a superfície, que se vai cobrir com a cantaria e, depois de a humedecer,
estender-se-á sobre ela uma camada de argamassa com a espessura conveniente;
em seguida colocar-se-á bem de nível a pedra, limpa e humedecida, sobre o leito.
Para assentar bem a cantaria, deve-se bate-la com maços de madeira, fazendo
ressumar a argamassa. As juntas verticais serão tomadas com argamassa por forma a
encher todos os espaços vazios. É expressamente proibido o emprego de cunhas de
ferro para o assentamento das pedras. Contudo, se o assentamento de algumas
pedras oferecer dificuldade pelas suas grandes dimensões, a Fiscalização poderá
tolerar o emprego de cunhas, fixando a forma e natureza delas e exigindo que sejam
tiradas imediatamente depois do assentamento das pedras, e neste caso os leitos
serão cuidadosamente cheios com argamassa.
1.3 Entre as várias condições a que deve obedecer o trabalho indicado neste artigo
mencionam-se, como merecendo referência especial, as seguintes:
➢ A pedra será de vidraço amaciado, resistente ao desgaste, de textura homogénea,
sem lesins, fendas, ou betumagem;
➢ As soleira cujo comprimento seja inferior a 2,0 m serão realizadas numa peça única;
➢ As soleiras serão assentes com argamassa de cimento e areia ao traço 1:3 e as
juntas levarão aguada de cimento. Se a face inferior não aderir perfeitamente ao
suporte, deverão ser previstos “gatos” metálicos para conveniente fixação;
➢ As soleiras disporão de caleiras para recolha das águas; estas caleiras serão
canalizadas por rasgos oblíquos, para o exterior.
1. DISPOSIÇÕES GERAIS
1.1 A pedra para cantaria será dura não calcárea, de grão homogéneo e apertado, não
geladiça, inatacável pelo ar ou pela água, perfeitamente sã e isenta de cavidades ou
abelheiras, fendas, lesins ou pelo e limpas de quaisquer matérias e do samouco que por
vezes reveste o leito de pedreiras, devendo ser sempre aplicadas em obra conforme a
posição que ocupavam na pedreira.
1.2 Não se empregarão as pedras antes de terem perdido completamente a água da pedreira
e serão rejeitadas aquelas, cujos defeitos tenham sido dissimulados com betume ou
qualquer outra substância.
1. DISPOSIÇÕES GERAIS
1.1 As madeiras a empregar devem ser bem cerneiras, não ardidas nem cardidas, sem nós
viciosos, isentas de ataques de insectos ou fungos, fendas ou falhas que comprometam
a sua resistência.
1.2 As madeiras devem ser de 1ª. escolha, seleccionadas por forma a que mesmo os
pequenos defeitos não ocorram com grande frequência nem em zonas das peças
submetidas a maiores tensões.
1.3 Devem ser de quina viva e bem desempenadas, permitindo-se, nos casos a aprovar pelo
Dono da Obra, o emprego de peças redondas em prumos ou escoras, desde que tal não
comprometa a segurança ou a perfeição do trabalho.
1.5 Nos moldes devem ser aplicadas tábuas com secção adequada, de modo a evitar
deformações que comprometam a geometria dos elementos a executar. As tábuas a
empregar devem ter espessura não inferior a 2.5 cm, aplainadas e tiradas de linha com
os entalhes a meia madeira.
1.6 Nas superfícies de betão à vista devem ser empregadas madeiras com o mesmo grau de
utilização, a fim de evitar a variação de coloração naquelas superfícies.
1. DISPOSIÇÕES GERAIS
1.1 Os tubos e outros elementos de cofragem perdida a utilizar em vazamentos, embutidos e
furacões dos elementos de betão, serão rígidos, absolutamente estanques e serão de
chapa metálica, fibra de vidro ou cartão prensado impermeabilizado com as espessuras
necessárias para resistirem às pressões do betão.
1.2 Poderão ser adoptados outros materiais desde que comprovadamente satisfaçam o fim em
vista e após aprovados pelo Dono da Obra.
Entre as várias condições a que deve obedecer o reboco com características hidrófugas,
acabado, para receber pintura, mencionam-se, como merecendo referência especial, as
seguintes:
➢ A argamassa que constitui o reboco será de cimento e areia ao traço 1:4. O hidrófugo a
empregar será a aprovar pela Fiscalização e que entrará na obra em embalagem de
origem;
➢ O reboco deverá ter espessura que permita obter superfícies bem regularizadas; será
executado em duas camadas e nunca terá espessura inferior a 2 cm;
➢ O reboco deverá ficar bem desempenado e apertado à colher; e
➢ As alhetas de remate ou de decoração serão da forma indicada nos desenhos ou como
indicado pela Fiscalização.
Entre as várias condições a que deve obedecer o trabalho de emboço e reboco em paredes
interiores mencionam-se, como merecendo referência especial, as seguintes:
➢ Os encasques, quando necessários, serão realizados com a argamassa usada no
assentamento das alvenarias;
➢ O emboço e o reboco serão executados em argamassa de cimento e areia ao traço
1:4;
➢ O emboço e o reboco terão uma espessura adequada para que todos os paramentos
fiquem lisos e desempenados, com espessura nunca inferior a 2 cm;
➢ O reboco deverá ficar perfeitamente plano e regularizado, sem asperezas de modo a
que possa receber, querendo-se, apenas caiação ou pintura como acabamento final;
➢ As alhetas de remate serão executadas da forma indicada nos desenhos ou como
indicado pelo Dono da Obra.
2 AZULEJOS EM PAREDES
Entre as várias condições a que deve obedecer o trabalho indicado neste artigo mencionam-se,
como merecendo referência especial, as seguintes:
➢ Quando nada seja especificado, o azulejo a empregar será azulejo de pó de pedra, de
cor branca, de arestas boleadas e de dimensões 15 15 cm2, de primeira qualidade
(NOR), de vidrado perfeito e sem defeitos;
➢ Os azulejos serão assentes, peça por peça, com aguada de cimento ou cola;
➢ Antes da aplicação os azulejos deverão permanecer, pelo menos 4 horas dentro de
água;
➢ No caso da largura do pano ou do lambrim não corresponder a um número certo de
azulejos, os cortes serão feitos de um único lado, escolhendo-se, quando possível, o
lado mais escondido;
➢ As juntas serão tomadas a cimento branco ou cal, não sendo permitido o uso de gesso.
1. SUB-BASES
1.4 Compactação
A "compactação relativa", referida ao ensaio AASHO modificado não deve ser inferior a
95% em toda a área e espessuras tratadas.
Se na operação de compactação o material não tiver a humidade necessária, terá que
proceder-se a uma distribuição uniforme de água, empregando-se carros tanques de
pressão cujo jacto deverá, se possível, cobrir a largura total da área tratada. A distribuição
de água, organizar-se-á de modo a que se faça de forma rápida e contínua.
A compactação deve ser feita dos lados para o centro nas rectas e curvas sem
sobreelevação, e do intradorso para o extradorso nas curvas com sobreelevação.
1.5 Regularidade
A superfície da camada deve ficar lisa, uniforme, isenta de fendas, ondulações ou
material solto não podendo, em qualquer ponto, apresentar diferenças superiores a 2,5
cm em relação aos perfis longitudinal e transversal estabelecidos, quando se assente
uma régua de 5 m sobre ela.
1.6 Espessura da sub-base
A espessura total da sub-base é a indicada nos desenhos sendo de 0,20 m a espessura
máxima de cada camada. No caso de, após o cilindramento, se obter uma espessura
inferior à fixada, não será permitida a construção de outra camada delgada a fim de se
obter a espessura projectada. Em princípio proceder-se-á à escarificação da camada e só
depois à sua recarga e cilindramento. No entanto, se a Fiscalização julgar conveniente,
poderá aceitar que a compensação da espessura seja realizada pelo aumento de
espessura da camada seguinte. Em nenhum caso a espessura de uma camada deverá
ser inferior a 0,10 m, depois da compactação.
2. BASES EM "TOUT-VENANT"
3. EXECUÇÃO DE MACADAMES
3.1 Objectivo
Fixação das características a que deve obedecer a execução de macadames por semi-
penetração betuminosa em pavimentos rodoviários, utilizando como aglutinante:
betume asfáltico, betume fluidificado ou emulsão betuminosa.
3.2 Definições
Macadame - Camada de pavimento, fortemente comprimida, essencialmente constituída
por pedra britada aglutinada. Pode ser de vários tipos, conforme a natureza do
aglutinante;
Macadame por semi-penetração betuminosa - Camada de pavimento constituída por
agregado de granulometria conveniente, sobre o qual, depois de cilindrado é feita uma
rega superficial betuminosa, imediatamente seguida do espalhamento de areia ou
gravilha e de novo cilindramento. O aglutinante não atinge toda a espessura da camada.
3.3 Execução da semi-penetração betuminosa
3.3.1 Preparação da caixa
➢ Alteamento das Bermas:
A fim de se obter uma superfície de apoio necessária, para suportar o impulso do
empedrado da semi-penetração, deverá proceder-se préviamente ao alteamento e
compactação das bermas constituídas por solos devidamente seleccionados.
As faces laterais interiores das bermas deverão em seguida ser cortadas verticalmente e
bem alinhadas de modo a definir bem os limites da caixa.
O alteamento das bermas pode ser dispensado desde que a largura da camada da perda
espalhada seja aumentada de modo que permita o conveniente cilindramento da parte da
camada destinada ao pavimento.
apresentar uma certa rugosidade que, no entanto, não convém que seja superior à
dimensão máxima do agregado a aplicar.
Em regiões em que haja a temer a congelação da água do pavimento, e não seja possível
fazer a impregnação, é necessário que a limpeza seja mais perfeita, não sendo de admitir
que o aglutinante fique em contacto com o saibro do pavimento.
No caso de revestimentos executados sobre superfícies betuminadas, em especial
quando estes foram de execução recente, deve haver cuidado em retirar do pavimento o
agregado solto. Devem remover-se os cordões resultantes da acumulação do agregado,
que porventura se tenham formado.
4.3.2 Espalhamento do aglutinante
Equipamento de espalhamento - O espalhamento do aglutinante deve, de preferência,
ser efectuado mecanicamente, com barra de espalhamento adaptada a caldeiras ou
tanques espalhadores, ou manualmente, com uma lança de espalhamento. Tanto as
caldeiras como os tanques espalhadores devem ser munidos de termómetro e
manómetro.
A escolha do equipamento para espalhamento é em função da natureza e extensão do
trabalho a executar, sendo empregados, de preferência, tanques espalhadores para
trabalhos cuja extensão seja igual ou superior a 10 km.
Os distribuidores mecânicos, ou os veículos que os rebocam, devem ser equipados com
os meios adequados de forma a ser conhecida a sua velocidade quando se desloquem na
estrada. Os indicadores de velocidade devem ser independentes dos velocímetros
normais dos veículos.
Condições de espalhamento - O espalhamento de aglutinante sobre bases
impregnadas não deve ser feito antes de decorridas 24 horas após a impregnação,
devendo a superfície de aplicação encontrar-se completamente seca.
A temperatura de espalhamento do aglutinante deve estar compreendida entre 15 e 18
C.
Não será permitida a aplicação do aglutinante quando a temperatura ambiente for inferior
a 15 C, ou quando a temperatura do pavimento for inferior a 25 C.
Juntas de construção - A quantidade de aglutinante colhido dentro da largura efectiva,
em qualquer faixa da superfície com 5 cm de largura, não deve diferir da média obtida em
toda a largura efectiva, em mais do que 15%.
Define-se largura efectiva com a largura da superfície espalhada menos 15 cm de cada
lado.
A quantidade de aglutinante colhido nos 15 cm exteriores à largura efectiva não deve ser
inferior a 50% nem superior a 100% da média obtida na largura efectiva.
Regularidade longitudinal - A distribuição não pode variar longitudinalmente mais do
que 10%.
1. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
1.1 Unidade
Sinais horizontais - ml ou m2
2. DEFINIÇÕES
Sinais luminosos - Sinal de luz cuja cor e duração determinam a paragem do tráfego e
indicam via livre ou livre com precaução.
3. SINALIZAÇÃO PERMANENTE
Como qualquer outro meio de protecção do trânsito (balizas, guardas de segurança, etc.),
a sinalização rodoviária só deve ser utilizada onde se justifique, sempre de acordo com
estudo cuidado e observação dos locais a sinalizar.
Para ser eficiente, a sinalização rodoviária deve dar aos utentes da estrada, mensagens
claras e em tempo oportuno. A mensagem deve ser inequívoca, rapidamente
compreensível e não tão antecipada que permita ser esquecida ou tão próxima que
obrigue o utente a manobras perigosas.
3.2 Competências
• Às câmaras municipais nas estradas, ruas e caminhos municipais, quer por iniciativa
própria ou da Direcção-Geral de Transportes Terrestres.
3.3 Características
As características dos sinais, devem satisfazer aos regulamentos das autoridades locais
que superintendem no assunto, nomeadamente ao Regulamento do Código da Estrada
(RCE) e Normas da JAE.
A fixação dos postes não deve ser demasiado rígida, devendo ficar apenas calçados com
pedra seca bem batida, de forma a permitir a fácil cedência em caso de choque de
veículo.
As placas de pré-sinalização devem ser fixadas ao solo por dois ou mais postes de acordo
com as suas dimensões, devendo ficar devidamente escoradas para poderem resistir à
acção do vento.
CARACTERÍSTICAS TRAÇO-ESPAÇO
Linha axial em estradas de 4 vias com 1 faixa 3u - 20(3 x 12) 15(3 x 10)
de rodagem
(2u) - (dupla) (dupla)
Linha de aviso 2u 15 12 10
Guias 3u 20 15 12
No caso de se usarem duas linhas juntas, ambas contínuas, ou uma contínua e outra
descontínua, o afastamento estabelecido é de 0,10 m ou 0,15 m (para as faixas de largura
inferior ou superior a 8,00 m, respectivamente).
A tinta a utilizar para as marcas no pavimento deve ser de cor branca ou amarela
reflectorizada e de qualidade aprovada.
A pintura deverá ser aplicada de maneira uniforme e regular, só devendo indicar-se esta
operação depois do orvalho matinal se ter evaporado da superfície do pavimento, não
devendo efectuar-se em tempo húmido.
4. SINALIZAÇÃO PROVISÓRIA
Esta sinalização deve ser suficientemente clara para evitar indecisões que possam
originar situações perigosas.
Tais esquemas são de grande utilidade para uma sinalização eficiente e uniforme pelo que
é determinado o seu emprego, como base de orientação, para sinalizar as zonas de
trabalho.
Estes esquemas servirão de guia no estudo da sinalização de trabalhos que deverá ser
sempre baseada na observação cuidada dos locais a sinalizar.
Nos esquemas acima referidos deverá observar-se o que está estabelecido na já citada
Circular l/Cs/59, no seu nº 3.11.1, relativamente ao equipamento de sinalização de
trabalhos:
a) Emprego de reflectores;
Deverão ainda ser tomadas medidas de protecção dos trabalhadores, pelo que será de
exigir o uso de coletes ou simples suspensórios reflectorizados para todos aqueles que
executem trabalhos na plataforma da estrada aberta à circulação.
Em geral não deve ser imposto um mínimo de velocidade dentro da zona de trabalhos,
mas quando seja conveniente essa imposição, a velocidade a indicar será, em regra, igual
à do limite de estrada nessa zona ou seja de 40 km/h.
2 EQUIPAMENTO DE MANUTENÇÃO
5 PEÇAS DE RESERVA
• Desenhos de montagem.
6 REFERENCIAÇÃO E ETIQUETAS
– Fabricante;
– Número de fabrico;
– Diâmetro nominal;
– Pressão nominal;
– Massa em vazio;
– Ano de construção.
O comando das válvulas será manual ou por motor eléctrico, conforme indicado nas
peças de projecto.
As válvulas motorizadas, independentemente do seu tipo de comando, serão equipadas
com indicador de posição de abertura, em cujos extremos deverão ter gravadas, em
língua portuguesa, as palavras ABERTA e FECHADA.
As válvulas deverão possuir documentação comprovativa da realização de ensaios de
fábrica.
A protecção anti-corrosiva das válvulas deve ser feita através de pintura com tintas
epoxy no exterior e no interior com tintas epoxy de qualidade alimentar.
As juntas a instalar terão diâmetros nominais e pressões nominais conforme indicado
nas peças de projecto.
- Tampa, biela, obturador e corpo em ferro fundido GG25 segundo DIN 1691 (ST>
25 kg/cm 2), ou aço vazado ASTM A296.
1 ESPECIFICAÇÃO DO FORNECIMENTO
As válvulas de cunha elástica e câmara recta e lisa serão de passagem integral, isto é, o diâmetro
interior da câmara será igual ao diâmetro nominal. A cunha elástica será totalmente sobremoldada e
vulcanizada no interior e no exterior a EPDM.
O fecho das válvulas deverá ser no sentido directo (horário), devendo este, nos casos em que o
comando das válvulas for manual, estar indicado no volante.
As válvulas de cunha serão flangeadas. As flanges deverão ter diâmetro exterior, diâmetro de
furação, número de furos e respectivos diâmetros, de acordo com a norma DIN 2501.
Para instalação em tubagens de PEAD admitem-se válvulas de cunha não flangeadas. Neste caso,
as válvulas devem vir preparadas de fábrica com troços de tubo de PEAD nas extremidades para
ligação directa por electrosoldadura ou soldadura topo-a-topo. A ligação dos troços de tubo de PE às
extremidades das válvulas será mecânica do tipo “PELT”, isenta de qualquer vedante ou junta de
estanquidade. O número mínimo de ranhuras das extremidades das válvulas para a ligação das
pontas de PE será de seis, sendo a fixação destas garantida pela sobreposição de aneis de aço,
protegidos da corrosão por uma manga de plástico retráctil aplicada a fogo.
Para instalação em tubagens de PVC admitem-se válvulas de cunha com ligação por boca ou boca e
flange. As embocaduras e os vedantes das válvulas para tubos de PVC serão do tipo “EURO”.
2 MATERIAIS
3 NORMAS
– Número de fabrico;
– Diâmetro nominal;
– Pressão nominal;
– Peso em vazio;
– Ano de construção.
Para controlo dos caudais aduzidos, serão fornecidas válvulas designadas por
reguladoras e limitadoras de caudal, a instalar nos locais e com os diâmetros e
pressões nominais definidas no Projecto.
As válvulas destinam-se a introduzir no sistema uma perda de carga localizada
variável, em função do caudal pretendido e dos valores das alturas piezométricas de
montante e de jusante.
As válvulas de regulação de caudais poderão ser do tipo globo com obturador
accionado por câmara hidráulica e operada hidráulica e automaticamente através de
dupla câmara pneumática de alimentação, controlada por uma ou duas
electroválvulas.
Os corpos das válvulas serão em ferro fundido, cinzento ou dúctil, consoante as
pressões nominais, de uniões flangeadas com sedes em bronze, veios em aço
inoxidável, e separador elástico das câmaras pneumáticas em tecido revestido com
neoprene, ou equivalente.
Todo o circuito hidráulico de pilotagem da válvula reguladora de caudal, para
controlo posicional do respectivo êmbolo, será realizado em tubo e acessórios de
cobre.
Os equipamentos hidráulicos integrados no circuito de pilotagem, válvulas de
segurança, electroválvulas, válvulas de seccionamento, etc., serão em bronze ou de
outro material a submeter à prévia aprovação da Fiscalização.
Complementarmente as válvulas deverão dispor de instrumentação necessária que
permite, localmente e a olho nu, conhecer o grau de abertura e o valor da altura
piezométrica de montante e de jusante.
Toda a instrumentação instalada directamente no corpo da válvula deverá estar
equipada com órgão de isolamento do tipo válvula esférica de comando manual.
As válvulas reguladoras de caudal deverão dispor de equipamento compatível com o
seu telecomando (posicionamento contínuo do obturador e em tempo real) em
função de valor de caudal, indicação e teletransmissão da posição contínua do
obturador, e indicação e teletransmissão das posições extremas, por fins-de-curso
(totalmente aberta e totalmente fechada).
As electroválvulas integradas no circuito de controlo serão para a tensão nominal de
24 V cc, do mesmo modo que os equipamentos auxiliares necessários.
As válvulas limitadoras de caudal deverão dispor de equipamento compatível com o
seu auto posicionamento contínuo e hidráulico, e em tempo real, para o valor
máximo de caudal a estabelecer, caso a caso, independentemente dos valores das
cotas piezométricas ocorrentes a montante e a jusante.
– Pressão nominal;
– Peso em vazio;
– Ano de construção.
As válvulas a instalar terão diâmetros nominais e pressões nominais conforme
indicado nas peças de projecto.
As válvulas serão constituídas por um corpo, ao qual está ligada por meio de uma
união aparafusada, uma cabeça onde trabalha o fuso que acciona o obturador.
O fecho das válvulas deverá ser no sentido directo (horário), devendo este, nos
casos em que o comando das válvulas for manual, estar indicado no volante.
As válvulas de globo serão flangeadas. As flanges deverão ter diâmetro exterior,
diâmetro de furação, número de furos e respectivos diâmetros, de acordo com a
norma DIN 2501.
O corpo, a tampa e as flanges serão de ferro fundido dúctil GS 400-15.
O corpo, a tampa, as flanges e o interior da câmara, terão revestimento de resina de
epoxi, aplicada electrostaticamente, com espessura mínima de 150 µm.
O obturador, em bronze, deverá ter uma lei de fecho compatível com a definição
hidráulica do sistema.
O fuso das válvulas será de aço inoxidável AISI316.
– Válvulas Wafer: ISO 5752 curta, série básica 20 e DIN 3020-K1. Montagem entre
flanges, segundo ISO 7005-2 (BS EN 1092-2: 1997, DIN 2501);
– Válvulas flangeadas curtas: ISO 5752, série básica 13 (DIN 3202 - F 16). Flanges
e furação ISO 7005-2 (BS EN 1092-2: 1997, DIN 2501).
1 ÂMBITO
3 PRESCRIÇÕES ADICIONAIS
Todas as válvulas de membrana terão corpo flangeado com furação de acordo com a
norma DIN 2501.
As válvulas de membrana deverão ser constituídas por um corpo que para além das
flanges para ligação às tubagens é equipado com uma terceira flange para ligação à
peça de fecho do corpo, onde trabalha o fuso para accionamento do obturador.
O obturador deverá ser constituído por uma membrana eléctrica fixada na sua
periferia pelo aperto das flanges de união do corpo com a peça de fecho, e ligada
centralmente ao extremo o fuso.
O encosto e aperto do obturador contra a sede existentes no corpo das válvulas,
será efectuado pela extremidade do fuso ligada ao obturador, que, por essa razão,
terá a forma geométrica adequada.
A actuação das válvulas será manual ou pneumática consoante as condições de
funcionamento da válvula o justifique, devendo o órgão de manobra em qualquer dos
casos ficar aparafusada à cabeça da válvula.
No caso de actuação manual o órgão de manobra será essencialmente constituído
por um volante solidário com uma porca que actua directamente no fuso.
Quando de actuação pneumática, a haste do servomotor ligará directamente com o
fuso da válvula e será equipado com molas helicoidais para retorno para posição de
abertura ou de fecho, consoante as válvulas forem respectivamente normalmente
abertas ou fechadas.
Os fins de curso a utilizar deverão ter uma protecção de acordo com o local onde as
válvulas forem montadas, no entanto não inferior a IP55, os contactos de saída serão
do tipo inversor, para corrente de serviço de 1 A 48 Vc.c., regime DC11.
As válvulas deverão apresentar em local de destaque uma chapa de identificação onde
conste o fabricante, diâmetro e pressão nominais.
1 ESPECIFICAÇÃO DO FORNECIMENTO
5 MATERIAIS
1 ESPECIFICAÇÃO DO FORNECIMENTO
2 MATERIAIS
1 ESPECIFICAÇÃO DO FORNECIMENTO
2 MATERIAIS
– Parafusos, porcas e anilhas: aço classe 4.6, revestidos a rilsan WIS 4-52-03.
Quando indicado, os parafusos serão em aço inoxidável A2.
As flanges do ligador universal serão de pressão nominal PN 16.
1 ESPECIFICAÇÃO DO FORNECIMENTO
Cada junta deverá ser constituída por dois elementos formados cada um por uma
virola cilíndrica com uma extremidade flangeada e a outra livre e por uma flange
louca intermédia.
Quatro das porcas mencionadas serão para garantir a ligação das flanges
extremas das virolas dos dois elementos com as flanges mencionadas
anteriormente; a quinta porca destinar-se-á a garantir à flange louca intermédia, o
posicionamento requerido para possibilitar o esmagamento do anel de vedação.
As espessuras das virolas dos dois elementos assim como a das suas flanges
deverão ser calculadas de acordo com o código ASME - ”SECTION VII -
PRESSURE VESSELS”.
As soldaduras das chapas das virolas deverão ser de penetração total com
depósito de material de ambos os lados das chapas a unir, devendo para o efeito
serem os chanfros abertos em X.
2 MATERIAIS
As chapas destinadas à formação das virolas dos dois elementos deverão ser em
aço ao carbono ST 44.2 de acordo com a norma DIN 17 100.
As flanges deverão ser em aço ao carbono ST 44.2, de acordo com a norma DIN
17 100. As dimensões das flanges deverão obedecer às normas DIN 2576, DIN
2502 e DIN 2503 para as pressões PN10, PN16 e PN25, respectivamente.
Os pernos deverão ser em aço classe 8.8 de acordo com a norma DIN 267, folha
3. As porcas e anilhas deverão ser de aço classe 8 de acordo com a norma DIN
267, folha 4. Os pernos, anilhas e porcas serão electrozincados. Sempre que
especificado nas peças de projecto serão em aço inox A2.
O anel de vedação deverá ser em borracha sintética EPDM ou NBR com uma
dureza SHORE tipo A com um valor 65 ± 5.
3 TOLERÂNCIAS
1 ESPECIFICAÇÃO DO FORNECIMENTO
2 MATERIAIS
Os pernos deverão ser de aço classe 6.8 de acordo com a norma DIN 267, folha
3. As porcas deverão ser de aço classe 6 de acordo com a norma DIN 267, folha
4.
A furação e as dimensões dos pernes e porcas deverão estar de acordo com o
diâmetro e pressão de serviço.
Os cordões de vedação deverão ser de borracha sintética com uma dureza
SHORE tipo A com um valor 65 ± 5.As juntas a instalar terão diâmetros nominais
e pressões nominais conforme indicado nas peças de projecto.
Admite-se que sejam utilizados outros materiais desde que a sua qualidade seja
igual ou superior ao especificado.
1 ESPECIFICAÇÕES GERAIS
2 PRESCRIÇÕESDIMENSIONAIS
3 PRESCRIÇÕES CONSTRUTIVAS
Cada aro lateral deverá ser fabricado a partir de um perfil laminado com a forma
definitiva, sendo posteriormente cortado e enformado numa calandra. Terminada a
calandragem, as extremidades livres do aro deverão ser unidas por intermédio de
uma soldadura por resistência. Após soldadura, estas peças deverão ser submetidas
a um tratamento térmico para relaxação de tensões.
A virola do corpo central deverá ser soldada após calandragem, e, as soldaduras
deverão ser obrigatoriamente de penetração total, em princípio, com depósito de
material em ambos os lados das extremidades a unir. Para garantir essa condição
as extremidades a unir deverão ter chanfros abertos em Y ou em X consoante o
valor da espessura for, respectivamente, igual ou inferior a 8 mm, ou superior a este
valor.
4 MATERIAIS
1 GESPECIFICAÇÃO DO FORNECIMENTO
Prescrições construtivas
Voluta em espiral;
Aspiração e compressão “in-line”;
Anéis de desgaste nas secções de aspiração, imobilizados por
parafusos;
Prescrições dimensionais
3 ACESSÓRIOS
4 CHAPAS DE CARACTERÍSTICAS
Tensão nominal;
Corrente nominal;
Frequência e número de fases;
Velocidade de rotação;
Classe de isolamento;
Factor de potência;
Rendimento;
Massa.
5 MATERIAIS
6 MONITORIZAÇÃO
7 TESTES
8 MOTORES ELÉCTRICOS
Prescrições Construtivas
Prescrições Dimensionais
Chapa de lubrificação
Cada motor deverá conter fixada uma chapa relativa à lubrificação, em que se
indicará o tipo de lubrificante a usar; esta chapa deverá ter constituição e fixação
semelhante à chapa de características referida na cláusula 9.2.6
Acessórios
A situação relativa dos grupos que estão em funcionamento e daqueles que estão
parados dever-se-á alterar sequencialmente obedecendo a um ordenamento
previamente estabelecido no autómato local.
Quando for necessário que a estação elevatória comece a funcionar, o arranque dos
grupos escalonados no referendado ordenamento, dever-se-á verificar de forma
progressiva, isto é, uns a seguir aos outros, só se iniciando o processo de arranque
de um grupo, quando o do anterior, se existir, estiver concluído.
A paragem dos grupos dever-se-á realizar por ordem inversa à do seu arranque,
processo que se deve desencadear quando se estiver próximo de atingir o nível de
pleno armazenamento no reservatório de destino.
1 ESPECIFICAÇÃO DO FORNECIMENTO
1.1 Generalidades
1.3 Bombas
1.4.1 Motores
Os motores serão submetidos em fábrica aos seguintes ensaios:
- Em vazio à tensão nominal;
- Em curto circuito, a tensão reduzida;
- Medição das resistências dos rolamentos;
- Medição das resistências de isolamento;
- Verificação dimensionais e do equipamento.
Por cada tipo de motor serão ainda feitas as seguintes verificações:
- Medição da corrente de arranque;
- Medição dos binários de arranque, máximo e nominal;
- Determinação do rendimento, factor de potência e velocidade a 4/4, 3/4, 2/4
e 1/4 da plena carga;
- Ensaio de aquecimento e sobre velocidade;
- Medição de vibrações e ruído.
1.4.2 Transformador
O transformador será submetido em fábrica aos seguintes ensaios:
- Em vazio, com medição da corrente e das perdas;
- Em curto circuito, com medição da corrente e da tensão de curto-circuito;
- Medidas das resistências de isolamento;
- Medida das relações de transformação;
- Ensaios dieléctricos por tensões aplicada e induzida;
2 ENSAIOS COMPLEMENTARES
3 NORMAS
1 ESPECIFICAÇÃO GERAL
(CV) (%)
0- 2 50
2- 5 30
5 - 10 20
10 - 20 15
20 10