Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Projeto de estrutura
Planta com dimensões da forma da estrutura
Projeto de armação dos pilares, vigas e lajes
IP-OBR-24A- __
Planta com locação das tubulações e furações de elétrica (prumadas, caixas de passagem, etc).
Planta com a locação das furações de hidráulica (prumadas, ralos, bacias, lavatórios, shafts, etc.).
Relatório de concretagem
2. MATERIAIS E COMPONENTES
Chapas de compensado 18 mm, de 1,22x2,44 m plastificadas (tipo) e super-resinadas (periferia, salvo especificação
contrária de projeto).
Tábuas de diversas bitolas aparelhadas em duas faces de pinho
Pontaletes de 3x3”, aparelhados em duas faces de pinho.
Escoras metálicas para re-escoramento
Perfis metálicos
Escoras metálicas com e sem tripé
Mãos francesas com cantoneiras metálicas
Cone de encosto em plástico e tubo de PVC preto ¾”, (cones reaproveitados a cada laje, trabalhando-se com dois
jogos).
Distanciadores de plástico da “Homerplast” ou similar (Concreto não revestido dos subsolos e térreo, concreto
aparente de terraços, etc.)
Tensores e barras de ancoragem de 5/8”
“Sargentos” de ferro com diâmetro de 12,5 ou 16 mm
Pregos comuns 15x15, 17x21 e 18x27
Pregos de 2 cabeças 17x21 e 18x27
Pregos de aço 17x21
Cunhas de madeira
Aço CA-50 e CA-60
Arame recozido No 18
Concreto
Desmoldante tipo Desmol para concreto aparente e Desmol CD para concreto revestido
INSTRUÇÃO DE PROCESSO
PARA HIDRÁULICA
PARA ELÉTRICA
PARA BANDEJAS
Suporte metálico
Compensado resinado de 1,10 X 2,20 m e espessura de 12 mm
Tabua 1x6 de cedrinho ou pinho.
3. EQUIPAMENTOS E FORMAS
PARA DESFORMA
Alça de desforma ou detalhe específico de projeto
Martelo
Pé de cabra
Cordas de nylon
Chave fixa de 27x32
PARA CONCRETAGEM
Mestras metálicas
Caminhos de madeira e compensado resinado de 12 mm de 0,27x2,20 m para circulação do pessoal de
concretagem
Caixa tipo robô aterrada para ligar equipamentos elétricos
Giricas, quando o concreto não for bombeado ou içado por grua
Vibrador e mangote
Desempenadeira de madeira
Régua de alumínio de 3”x11/2”
“Helicóptero” para laje dos subsolos
Acabadora tipo “Float” para lajes convencionais.
4. CONDIÇÕES INICIAIS
Fundação do prédio concluída
Para montagem das formas da primeira laje, acertar terreno e compactar reaterros após escavação dos blocos
de fundação.
Central de formas instalada
Material de escoramento na obra
Projeto de formas, projeto de reescoramento, projeto de armação, projeto de locação das tubulações de elétrica
e hidráulica na obra;
Contrato da fornecedora de concreto já aprovado, com especificação em carta traço e características de
desempenho do concreto, que atendam ao procedimento e às prescrições do calculista (módulo de deformação,
resistência a tração por compressão diametral, resistência à compressão axial, relação água/cimento máxima, entre
outros);
INSTRUÇÃO DE PROCESSO
5. EXECUÇÃO
CÓDIGO DE CORES
BRANCO
Gastalhos
Nos fundos de viga, indicando o local dos “garfos” ou “gravatas”
AMARELO
Nas setas pintadas nas chapas de compensado das lajes que indicam o posicionamento correto (apontam a frente
da obra)
Todas as bordas do compensado logo após do corte e antes de serem montadas (com tinta base borracha clorada).
VERMELHO
Todas as numerações das peças de madeira (gastalhos, pontaletes-guia, etc.)
Nos pontos de re-escoramento indicados no fundo de vigas e nas tiras entre os painéis da forma da laje
EM TEMPO: Todas as numerações deverão ser feitas com gabarito e não a mão livre.
Usar pregos de duas cabeças para peças que forem pregadas ou reformadas na montagem ou na desforma (mãos-
francesas, painéis de pilares e vigas dos pavimentos que não são tipo, etc).
CHAPAS DE COMPENSADO
Salvo indicação em projeto, usar chapas de compensado com espessura de 18 mm e dimensões 1,22x2,44 m, com
no mínimo 9 lâminas. Nas peças de pouca repetição (vigas de periferia dos subsolos, cobertura, etc.) usar
compensado resinado, que não ocasione manchamento ao concreto, como por exemplo o super resinado.
Nas peças com mais de 8 repetições, usar compensado plastificado.
Fazer teste de campo para todo o compensado entregue em obra.
o Recortar uma amostra de 10x10 cm de cada tipo por entrega, com no mínimo uma amostra a cada 500
chapas.
o Deixar as amostras submersas em água por 12 horas (1 noite), 12 horas (1dia) exposta ao sol, novamente
12 horas na água e 12 horas no sol, ou substituir esse processo por fervura das amostras em água limpa
por um período de 2 horas. Após o ensaio não deve haver descolamento de lâminas.
BANCADAS DE SERRA
A obra deverá ter 2 bancadas de serra no mínimo, sendo que o número pode variar conforme a obra.
Uma das bancadas com disco de vídea para cortar compensados e madeiras novas. Fixar uma placa na bancada:
“PROIBIDO CORTAR MADEIRAS USADAS”
A outra com disco de vídea para cortar compensados e madeiras usadas com respingos de concreto. Fixar uma
placa na bancada “PARA CORTAR MADEIRAS USADAS”
Nas 2 bancadas deverá ser fixada a placa: “OBRIGATÓRIO O USO DA COIFA E ÓCULOS DE PROTEÇÃO”,
INSTRUÇÃO DE PROCESSO
PÉS DE FERRO
Utilizar pés de ferro nos painéis de vigas invertidas ou de rebaixos nas lajes.
Os pés de madeira, muitas vezes na desforma ficam dentro do concreto, sendo responsáveis por futuros pequenos
vazamentos na impermeabilização
APOIOS EM BALANÇO
É proibido apoiar qualquer carga nas peças em balanço, tanto no uso de escoramentos de madeira quanto
metálicos.
IMPORTANTE: Durante a concretagem, os apoios em balanço sofrem grandes deformações, que podem até causar a
quebra da peça de apoio. Impacto de descarga de uma girica de concreto somado ao peso 2-3 funcionários que produz
sobrecargas maiores do que previstas para as peças da forma.
SEGURANÇA
Todos os funcionários que executarem serviços na periferia (colocação de gastalhos, montagem ou desforma de
pilares e vigas, subida de madeira, etc) deverão usar cinto de segurança travados a uma corda de segurança.
REESCORAMENTO
No andar tipo deveremos ter 5 jogos de fundos de viga (1 para utilização e 4 para re-escoramento) bem como 5
jogos de faixas de laje, exceto fundo de vigas que não exijam re-escoramento (vigas curtas) – Consultar Projeto.
O re-escoramento deverá ser feito com escoras metálicas.
O prazo mínimo de retirada de reescoramento nos andares tipo é de 27 dias. Destaca-se que devem ser mantidos
pelo menos três andares reescorados abaixo do escoramento de um pavimento que será concretado, para distribuir
a sobrecarga, por um período de no mínimo 7 dias após essa concretagem. Destaca-se que somente na véspera da
concretagem das lajes é que deve ser retirado o quarto jogo de reescoramento (o nível mais baixo de
reescoramento, mantido pelo menos 27 dias), restando ainda três jogos de reescoramento no dia da concretagem.
Cabe ao calculista orientar os prazos de retirada de cada nível de reescoramento em casos atípicos.
O prazo mínimo de reescoramento de estruturas de periferia é de 28 dias.
ORGANIZAÇÃO
A obra deverá ter um cabo (3x2,5 mm) sem emendas subindo pelo poço do elevador ou pelo duto de ventilação das
escadas onde estará ligado um “painel elétrico” (ver detalhe) com duas tomadas trifásicas e 3 monofásicas 220 V
para ligar os vibradores e outras ferramentas elétricas, com a existência de aterramento desses circuitos.
INSTRUÇÃO DE PROCESSO
Fazer um carrinho caixote (ver detalhe) para acondicionar: pregos comuns de 2 cabeças e de aço, esticador de
tensores (no mínimo 2), trena de aço de 30 m, garrafa térmica para água, prumos de centro, níveis e linhas de
nylon.
ORGANIZAÇÃO DE FERRAMENTAS
70cm
cunhas
60cm
60cm
Fazer 2 caixas para cada 100 tensores (1 tensor = 0,46 kg) ou para cada 25 barras de ancoragem (1 barra de 50
cm = 1,8 kg).
70cm tensores
60cm
60cm
Fazer 1 caixa para tubo PVC (galgas dos pilares) e para cones de encosto em plástico
60cm
60cm
INSTRUÇÃO DE PROCESSO
GASTALHOS
COLOCAÇÃO
Todos os lados dos gastalhos deverão ficar em contato direto com a laje, evitando-se assim vazamentos de nata de
concreto pelo pé da forma durante a concretagem. Para tanto, os espaços que se formarem entre o gastalho e a laje
deverão ser vedados após a limpeza e umedecimento da base do concreto dos pilares (operação que antecede a
concretagem do próximo trecho dos pilares)
Utilizar pregos de aço 17x21 para fixar os gastalhos na laje. Os gastalhos deverão ser colocados preferencialmente
até 24 horas após a concretagem da laje (exceto quando o concreto for lançado de Sábado). O procedimento
também deve ser adotado para as bases das mãos francesas dos pilares e vigas, o que facilita a sua fixação.
Colocar os gastalhos, utilizando as medidas acumuladas da “planta de locação e verificação”, com trena de aço de
30 m.
O engenheiro deve definir a seqüência de colocação dos gastalhos. Iniciar sempre pelo quadrante próximo ao
guincho, para liberar a subida de materiais logo no início dos serviços.
Locar e conferir todos os gastalhos antes de subir o material (formas de pilar, grades, entre outros).
DESFORMA
Iniciar pelos quadrantes externos, que tenham a face externa com dimensão superior a 1,50 m, pois a face externa
dos gastalhos destes pilares deve ficar apoiada sobre o andaime de trabalho, que por sua vez só pode ser colocado
após a desforma do pilar do andar inferior.
O trabalho de desforma deve ser sempre realizado em duplas, evitando a queda de compensados sobre a laje de
piso..
PILARES
PONTALETES-GUIA
Numerar em vermelho (P1, P2,.) o sarrafo horizontal de 1x3” que une os pontaletes-guia.
Pregar o conjunto pontaletes-guia e sarrafo em cima da laje (sobre gastalho) com prego de 2 cabeças e só depois
colocar na vertical.
PAINÉIS
Numerar em vermelho todos os painéis dos pilares.
Os pilares das garagens deverão ter todos os cantos chanfrados (ver no projeto estrutural) com uma cantoneira de
plástico de 2,5x2,5 cm para facilitar no futuro as manobras dos carros.
ANDAIME PARA PILARES DE PERIFERIA COM FACE EXTERNA COM DIMENSÃO SUPERIOR A 1,50 M
Fazer um andaime preso por barras de ancoragem para servir de plataforma de trabalho e suporte de gastalho.
ARMAÇÃO
O engenheiro deverá definir a seqüência de subida das armações pré-montadas.
Iniciar a montagem da armação dos pilares na bancada pelos últimos pilares a serem executados, organizando a
estocagem de maneira que as primeiras armações a serem usadas fiquem na parte superior da pilha.
Não esquecer de colocar o ferro do pára-raios nos pilares mencionados no projeto elétrico, nem do aterramento de
caixilhos e gradis, quando indicado em projeto de instalações elétricas.
Os estribos de pilar cortados pelo encaixe da armação de vigas deverão ser “reforçados” com “ U” de mesma bitola,
transpassando a parte do estribo remanescente
INSTRUÇÃO DE PROCESSO
Colocar estribos nos arranques de cada pilar com 1 cm menor em cada lado que o estribo real em cada lado, para evitar
que o arranque saia do lugar e facilitar a colocação do próximo painel de forma e da próxima armação.
BARRAS DE ANCORAGEM
Sempre que possível, usar barras de ancoragem e não tensores.
Em ambos os casos, usar tubo PVC preto de ¾” de baixo custo ou PVC marrom (aquele que for mais barato)
com 2 cones de encosto dispensando assim o uso de galgas de concreto e possibilitando o re-aproveitamento de
ferro do tensor e dos cones de encosto.
Salvo indicação no projeto, obedecer os seguintes espaçamentos máximos entre as barras de ancoragem ou
tensores.
VERTICAL HORIZONTAL
Aprox.40cm (variável)
50cm
50cm
50cm
50cm 50cm 50cm
50cm
50cm
20cm
MÂOS FRANCESAS
Tirar as mãos francesas dos pilares no dia seguinte à concretagem, para aproveitá-las nas vigas, reduzindo o
número de peças e o volume de transporte de uma laje para outra.
eixo sarrafo 1” x 6”
pontalete transferido
VIGAS
PAINÉIS
FUNDO DE VIGA
Pintar de branco o local onde serão colocados os “garfos” e as posições do re-escoramento com vermelho.
Pregar próximo às extremidades do fundo de viga, uma tira de compensado sentido transversal. A partir deste
simples procedimento, verifica-se visualmente o prumo dos pilares nas extremidades da viga. Se os 2 pilares
estiverem no prumo, o fundo da viga se encaixa exatamente no vão entre eles.
Corte de forma de fundo de viga Forma do fundo da viga vista de baixo (sem escala)
1,8cm 7,5cm
1,5 1,5
ESCORAMENTO
Colocar sempre um sarrafo pintado de branco de 1x3” travando todos os garfos ou escoras metálicas na altura de
1,80 m, para facilitar o transito de pessoas embaixo do escoramento.
Quando se usar escoramento metálico nivelar o conjunto (escora + perfil) antes de colocar o fundo de viga, com
nível laser para dar maior precisão e agilizar a execução dos serviços.
O nivelamento das escoras tanto do fundo de viga como de laje é feito depois de concluir a montagem da ferragem
sobre a forma. O nivelamento é feito por baixo, tomando como referência os meio painéis da forma dos pilares (h =
1,22 m –término da primeira chapa de baixo para cima). A partir da parte superior dos meio painéis (término da
primeira chapa de baixo para cima) são puxadas as medidas até o fundo das vigas e lajes usando uma trena
metálica. As cunhas de travamento sob as bases dos garfos, deverão ter largura de aproximadamente 15cm, para
assegurar um nivelamento e travamento adequados.
ALINHAMENTO
Para alinhar e travar as vigas, utilizar as mesmas mãos francesas dos pilares
Todas as bordas de vigas externas deverão ter sarrafo de 1x3” para alinhamento
Quando se usa gravatas e perfis metálicos, colocar nas vigas externas um pedaço de pontalete na gravata para
impedir que o painel corra para o lado externo.
LAJES
PAINÉIS
Todas as chapas de compensado deverão ter uma seta em amarelo, apontando para frente da obra, indicando o
posicionamento correto da chapa para evitar que o eletricista fure várias vezes a mesma chapa.
Todas as lajes com vão superior a 2 m devem ter uma faixa com no mínimo 15 cm de largura para colocar o re-
escoramento. Marcar em vermelho o local das escoras.
Fazer um pequeno sulco (pode ser com uma vídea de cortar azulejos) nas folhas de compensado nos locais onde
serão levantadas as paredes. Fazer um sulco em cada face da parede para orientar a furação e fixação de
passagens de elétrica e de hidráulica.
Pregar as chapas de compensado de maneira que o prego seja fixado no sarrafo do painel lateral da viga e não no
compensado da viga.
ARMAÇÃO
Nos negativos das lajes e nas lajes em balanços, colocar caranguejos ou treliça.
PREVISÕES EVENTUAIS
o Colocar “alças” de ferro Ø 16mm do tipo “U” com ancoragem em gancho sob os positivos da laje para
fixar as vigas de balancim conforme projeto.
Nos casos de lajes externas, no térreo, cobertura, ático, etc., deixar os pontos de nível com caimento para os ralos
de no mínimo 1,0%.
Idem anterior para todas as lajes de terraço.
No entorno de reduções concêntricas nas lajes aonde haverá impermeabilização através de manta asfáltica, deverá
ser executado rebaixo de 1 cm na capa do concreto, para permitir o embutimento da primeira camada de manta
sem criar sobressalto. Esse rebaixamento deve ter uma área de aproximadamente 30x 30cm.
IMPORTANTE: Com estas previsões dos caimentos, elimina-se o contrapiso antes do impermeável e tem-se uma base
de melhor qualidade para o impermeável.
INSTRUÇÃO DE PROCESSO
LAJE DO TÉRREO
Quando existir terraço apenas a partir do 1o andar e a periferia não tiver sido concretada, deixar os ganchos na laje
do térreo para montar uma bandeja que servirá de apoio ao escoramento da forma do 1 o andar, evitando um
escoramento desde o 2o subsolo.
2 ganchos viga de
12 ou 16
1º SS
2º SS
CORRETO ERRADO
A situação apresentada acima deverá ser projetada pela empresa de escoramentos e deverá ser aprovada
pelo calculista, para que sejam verificadas as sobrecargas sobre as lajes inferiores.
Preferencialmente as muretas de jardim sobre lajes do térreo ou em outros locais aonde haverá impermeabilização
com manta asfáltica, estas deverão ser executadas em concreto armado, conectadas à laje, através de arranques
previamente deixados durante a concretagem das lajes. Quando isso não for possível, fixar tais arranques através
de furação e colagem com epóxi tipo compoud.
CONCRETAGEM
Antes de liberar qualquer descarga, conferir os dados da nota fiscal: Fck, slump, tipo de brita, número de lacre e
horário de saída da usina. Confrontar com os dados da programação feita pelo engenheiro da obra . O “Slump” do
concreto deve ser verificado em todos os caminhões, da seguinte forma:
O número de corpos de prova e a idade de ruptura dos mesmos, devem obedecer a seguinte tabela:
a tração por compressão diametral, 2 CP´s para ensaio de compressão axial (servem também como testemunhos para o
ensaio de módulo de deformação) e mais 03 CP´s para ensaio de módulo de deformação.
Os CP´s só poderão ser transportados a partir de 24 horas de sua moldagem.
Não deverá ser lançado concreto com fins estruturais em período superior à 2:30H a partir da saída da usina, exceto
em casos excepcionais, mediante aprovação do engenheiro da obra por escrito ( no verso da nota fiscal), ou em
casos em que reconhecidamente houve uma dosagem de concreto específico com retardadores de pega, solicitado
pela obra e com desempenho assegurado pela concreteira.
OBSERVAÇÂO: Em caso de chuva intensa durante concretagens, os funis dos caminhões betoneira deverão ser
cobertos com placas de madeira ou plástico, para evitar alteração na relação a/c do concreto.
CURA DO CONCRETO
Molhar a superfície do concreto durante no mínimo 7 dias após da concretagem. Preferencialmente, quando
houver condições para tanto, executar as concretagens de lajes de andares tipo nas sextas-feiras, a fim de manter
uma lâmina de água de cura, contida por um cordão de argamassa no perímetro da laje, desde o dia da
concretagem até a segunda-feira seguinte, sendo retirada previamente à marcação dos gastalhos. A lâmina de água
deverá ser colocada em áreas parciais (porções de um quarto ou metade da laje), a medida que as lajes adquirirem
capacidade para trânsito de pessoas. A partir da retirada da lâmina d´água, ou desde o término da concretagem
quando não for possível a execução da lâmina, deverá ser continuamente lançada sobre a laje, água com auxílio de
mangueira, até completar o período de 7 dias de cura. Com este procedimento devem ser evitadas as fissuras
visíveis de retração do concreto.
EMENDAS EM LAJES
Destaca-se a importância da boa execução de emendas de laje, já que qualquer material de impermeabilização, por
melhor que seja a sua qualidade, só será estanque caso esteja aplicado sobre uma boa base. Já em lajes cobertas
aonde não existe impermeabilização, quando da lavagem de pisos de subsolos por exemplo, a fim de evitar
problemas de percolação de água ao pavimento inferior, o cuidado com tais juntas é fundamental.
Nas emendas de concretagem nas lajes (furos da torre, emendas na laje da periferia, etc.) adotar os seguintes
procedimentos:
INSTRUÇÃO DE PROCESSO
Observação: Para fixação de arranques de extrema responsabilidade : vigas e pilares, utilizaremos resina epóxi da Hilt -
HIT RE 500 (após orientação / aprovação do calculista) ou similar. Para colagem de outros elementos ( negativos de
lajes - isoladamente) ou serviços de responsabilidade menor ( chapas para gradis em pilar), utilizar material epoxídico
tipo compound ou similar, seguindo rigoroso procedimento de limpeza dos furos. Quando a colagem de negativos se der
em trecho considerável (generalizado), utilizaremos Hilt - HIT RE 500 .
Observação: O compound convencional não admite superfície úmida na colagem, o Hilt - HIT RE 500 admite, bem
como outros adesivos similares.
IMPORTANTE :Tomando esses cuidados poderemos ter certeza de que haverá uma boa aderência entre os dois
concretos de idades diferentes, evitando pontos de vazamento.
FUNDO DA PISCINA
INSTRUÇÃO DE PROCESSO
Nas formas das paredes da piscina, posicionar em seu lado interno “negativos” de madeira, para conformar
rebaixos nas posições de dispositivos de aspiração e retorno.
Nas lajes de deck de piscinas, seguindo orientações do projeto de formas, executar na estrutura de concreto,
barreiras (sobrelevações inclinadas conforme detalhe anterior – cota cerca de 3 cm abaixo do nível da face
inferior das pedras do deck, na parte mais alta das escadas e rampas), diminuindo o volume de percolação de
água subsuperficial através dessas áreas , reduzindo riscos de eflorescências futuras pelo carreamento de sais
de cálcio presentes na argamassa de assentamento do revestimento. Para captar esse fluxo de água contido
por essas pequenas barreiras, devem estar previstos ralos embutidos (não aparentes nas pedras do Deck), na
parte anterior às barreiras.
No entorno do deck, seguindo orientação do projeto, deve existir um degrau perimetral, de cerca de 15 cm para
permitir a virada da manta asfáltica.
As rampas de pedestres, além da sobrelevação mencionada, deverão apresentar sulcos transversais a cada 2m
( cerca de 4 cm x 4cm de seção transversal), interligados com o sistema de captação de águas pluviais.
CASA DE MÁQUINAS
Concretar o piso da casa de máquinas somente após a colocação de todas as caixas de furação conforme o projeto
de elevadores.
Realizar a concretagem da laje de maneira que, respeitando o “tempo de puxamento do concreto”, seja possível
executar o nivelamento e dar o acabamento desejado. Para que esta operação seja viável sem incomodar aos
vizinhos, preferencialmente a concretagem deve ser iniciada de manhã cedo – aproximadamente 7:00H. Ressalta-
se para não se iniciar o acabamento enquanto houver exsudação do concreto, o que causaria a delaminação futura
da capa de concreto (“empoeiramento do piso”).
O acabamento superficial deve ser liso ou desempenado rugoso, conforme especificação da tabela abaixo:
40 50
CORTINA
1) ± 100cm
furo para colocar bica p/ próxima (50cm abaixo
concretagem do fundo da viga
mais baixo que
no mínimo chega na cortina)
10cm
bica
2)
“cachimbo”
forma
3)
“cachimbo”
forma
Observação: Para que sejam evitados umedecimentos nas cortinas, deverá ser previsto em projeto específico, a
drenagem das mesmas e sua interligação com sistema de captação horizontal.
IMPORTANTE: Como as lajes de subsolo recebem estoques provisórios de materiais, tomar as devidas precauções
para evitar sobrecargas sem o devido reescoramento, bem como evitar que os materiais que causem machamento (
estoques de aço, pintura de peças metálicas, terra entre outros).
SEQÜÊNCIA EXECUTIVA
1O DIA
1) Marcar gastalhos
2) Colocar pontaletes –guia
3) Colocar os primeiros painéis dos pilares, com nível e prumo
4) Colocar armação dos pilares, inclusive ferro do pára-raios
5) Fechar forma dos pilares
6) Iniciar colocação de fundo de vigas
INSTRUÇÃO DE PROCESSO
2o DIA
3o DIA
4o DIA
5O dia
CONDIÇÕES INICIAIS
Todos os projetos fornecidos pelo calculista, pelo fabricante ou projetista de formas e pelo projetista de instalações
citados no item “Documentos Complementares”
Todos os materiais e componentes citados no item “Materiais e Componentes” fornecidos
Todos os equipamentos e ferramentas citados no item “Equipamentos e Ferramentas” fornecidos
Gabarito de obra montado com as medidas acumuladas a partir dos eixos, conforme planta de locação de eixos
fornecida pelo calculista.
Fundação concretada.
Terreno nivelado.
No caso de se trabalhar abaixo do nível do lençol freático:
o Drenagem provisória executada
o Poço de captação de águas e bomba submersa com chave magnética e bóia automática instalados.
o Bomba reserva no canteiro para substituição de principal em caso de defeitos.
Apoio do escoramento da primeira laje preparado da seguinte forma:
o Terreno seco
o Apoios individuais de madeira para escoras, sobre leito de areia compactado, se o grau de compacidade do
terreno for bom
o Linhas de pranchões de madeira (25 ou 30 cm de largura) sob os apoios do escoramento, se o grau de
compacidade do terreno for ruim.
A concretagem do pilar poderá iniciar após liberação do controle, pelo engenheiro de obra;
Antes de iniciar a concretagem é preciso molhar a forma e o “pé” do pilar;
A parada do concreto deverá se dar 2 cm acima do fundo da viga. No caso de chegar duas ou mais vigas no pilar,
considerar o fundo da viga mais baixo. Colocar uma tira de compensado de 18mm de altura, sobre o fundo da viga
INSTRUÇÃO DE PROCESSO
mais baixa que chega em um pilar, próxima à boca do mesmo, funcionando como galga de parada da concretagem
desse pilar.
Após a pega do concreto (dia seguinte à concretagem dos pilares ou no mínimo 12 horas após o lançamento do
concreto) , deverá se iniciar a limpeza do concreto, e da parte superior da forma do pilar (parte não concretada).
Esta lavagem deverá ser feita com máquina de alta pressão.
As formas laterais das vigas nas proximidades do pilar, só podem ser encunhadas após a lavagem das formas e da
cabeça do pilar. Durante a limpeza do pilar deverá ser utilizada abertura no painel do fundo das vigas para escoar a
sujeira da lavagem (primeira lavagem), a partir de uma interrupção no compensado desse fundo de viga, reinstalado
imediatamente antes da colocação das armações de vigas. Após a colocação de armações de vigas, deve-se
efetuar a aspiração das cabeças de pilar, para retirar resíduos de concreto que ali se depositarão. Esta aspiração
deverá se dar com auxílio de aspirador de partículas (capacidade para aspirar materiais úmidos).
Deverão ser mantidas também, aberturas circulares de 40mm em cada extremidade de fundo de viga, para retirada
de sujeira da lavagem prévia à concretagem do complemento de pilares (segunda lavagem), sendo fechadas por
baixo das vigas, imediatamente após tal limpeza.
Manter um funcionário lavando com máquina de alta pressão, as formas de pilar (lado externo), durante a sua
concretagem.
PRECISÃO GEOMÉTRICA
Após a desforma de cada trecho de estrutura, o encarregado de carpintaria deverá verificar a precisão
geométrica das peças concretadas : alinhamento, nível, prumo, esquadro e dimensões, a fim de detectar
eventual falha no processo de montagem/travamento de formas, avisando a ocorrência de qualquer
inconformidade ao engenheiro da obra .
Os níveis das lajes durante a concretagem (andares tipo e atípicos), deverão ser acompanhados pelo
encarregado de carpintaria , sendo tais níveis verificados por ele no dia seguinte ao lançamento do concreto,
com a utilização de nível a laser. Ele deverá comunicar ao engenheiro da obra eventuais diferenças de nível em
relação ao projeto, maiores do que 1,0cm.
Observação: Em período anterior a entrega da obra, o engenheiro residente deverá certificar-se da ausência de
umidade nas cortinas e certificar-se da estanqueidade das lajes de subsolo, que apresentam algumas vezes fissuras de
retração que permitem fluxos indesejados de água. Em se constatando alguma inconformidade, o engenheiro deverá
promover a sua resolução.
INSTRUÇÃO DE PROCESSO
6 – SEGURANÇA
Além do sistema de proteção lateral dos poços de elevador, periferias de lajes (Guarda –corpo) estarem instalados os
funcionários deverão usar:
o Botina de segurança
o Capacete de segurança
o Luva de proteção
o Cinto de segurança quando o risco de queda for superior a 2 metros
o Óculos de proteção
6 – TREINAMENTO
Condições Iniciais
Execução
SEGURANÇA
ORGANIZAÇÃO
PILARES
GASTALHOS
Os gastalhos devem ser pintados
de branco e numerados em
vermelho, com auxílio de um
gabarito;
Numerar em vermelho
a sarrafo horizontal que
une os pontaletes-guia.
BARRAS DE ANCORAGEM
Sempre que possível utilizar barras de
ancoragem e não tensores;
Espaçamento horizontal das
ancoragens = 50 cm;
Espaçamento vertical das ancoragens
= 1° camada de ancoragem a 20cm do
nível da laje e os demais espaçados de
50cm.
INSTRUÇÃO DE PROCESSO
VIGAS
LAJES
REESCORAMENTO
Deverá ser feito com escoras
metálicas nos pontos vermelhos
marcados nos fundos de vigas e
faixas de laje;
Prazo mínimo para retirada de
reescoramento nos andares tipo e
periferia é de 28 dias;
Previsões Eventuais
Ralos
Nas reduções concêntricas onde
haverá impermeabilização com
manta asfáltica deverá ser
executado rebaixo de 1cm na
capa do concreto (área ≈ 30x
30cm) para permitir o
embutimento da primeira manta.
INSTRUÇÃO DE PROCESSO
Cura do Concreto
Molhar a superfície da laje
durante no mínimo 7 dias
após a concretagem.
Piscina
Nas bordas de piscina, executar um pescoço inclinado, de
acordo com ilustração ao lado. Esse pescoço deverá possuir
nivelamento adequado e estar numa cota que permita a
aplicação de manta asfáltica e assentamento das pedras de
borda com argamassa colante (apenas sobre o ponto mais
saliente dessa elevação). Associado a esse pescoço, deve
estar previsto o embutimento de uma tubulação – ladrão da
piscina em tubo marrom de ¾ de polegada.
Concretagem de Pilares
Antes de iniciar a concretagem é
preciso molhar a forma e o “pé”
do pilar;
INSTRUÇÃO DE PROCESSO