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INSTRUÇÃO DE PROCESSO

Título: ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO


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1. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

FORNECIDOS PELO CALCULISTA

Projeto de estrutura
Planta com dimensões da forma da estrutura
Projeto de armação dos pilares, vigas e lajes
IP-OBR-24A- __

FORNECIDOS PELO PROJETISTA DE FORMAS

Plantas com eixos e as medidas acumuladas p/ locação e verificação dos gastalhos


Planta com a locação do re-escoramento do andar tipo
Projeto dos painéis dos pilares, vigas e lajes
Projeto do escoramento das vigas e lajes
Detalhe da locação das mãos francesas dos pilares e vigas

FORNECIDOS PELO PROJETISTA DE INSTALAÇÕES

Planta com locação das tubulações e furações de elétrica (prumadas, caixas de passagem, etc).
Planta com a locação das furações de hidráulica (prumadas, ralos, bacias, lavatórios, shafts, etc.).

FORNECIDOS PELA TECNISA

Relatório de concretagem

FORNECIDOS PELO FABRICANTE DE ELEVADORES

Planta com os furos no piso da casa de máquinas

2. MATERIAIS E COMPONENTES

Chapas de compensado 18 mm, de 1,22x2,44 m plastificadas (tipo) e super-resinadas (periferia, salvo especificação
contrária de projeto).
Tábuas de diversas bitolas aparelhadas em duas faces de pinho
Pontaletes de 3x3”, aparelhados em duas faces de pinho.
Escoras metálicas para re-escoramento
Perfis metálicos
Escoras metálicas com e sem tripé
Mãos francesas com cantoneiras metálicas
Cone de encosto em plástico e tubo de PVC preto ¾”, (cones reaproveitados a cada laje, trabalhando-se com dois
jogos).
Distanciadores de plástico da “Homerplast” ou similar (Concreto não revestido dos subsolos e térreo, concreto
aparente de terraços, etc.)
Tensores e barras de ancoragem de 5/8”
“Sargentos” de ferro com diâmetro de 12,5 ou 16 mm
Pregos comuns 15x15, 17x21 e 18x27
Pregos de 2 cabeças 17x21 e 18x27
Pregos de aço 17x21
Cunhas de madeira
Aço CA-50 e CA-60
Arame recozido No 18
Concreto
Desmoldante tipo Desmol para concreto aparente e Desmol CD para concreto revestido
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Esmalte amarelo e vermelho para identificação dos painéis


Tinta seladora para superfícies cortadas das chapas de compensado (borracha clorada)
OBSERVAÇÃO: Como índice aproximado de consumo de pregos em uma obra, apesar de variar em função da tipologia
da sua estrutura (número de vigas e de pilares/m2), pode-se utilizar como referência para:
Fabricação - Prego 17 x 21 = 0,15 kg / m2 de APC; Prego 18 x 27 = 0,35 kg / m2 de APC - (área
de projeção da forma a ser confeccionada)
Montagem - Prego 17 x 21 = 0,05 kg / m2 de APM; Prego 18 x 27 = 0,05 kg / m2 de APM (área de
projeção da forma a ser montada)

PARA FORMAS ESPECIAIS


Isopor de 2 cm (Juntas de dilatação – conforme detalhe de projeto de formas, rebaixos em concreto para rodapé de
impermeável, etc.). Ressalta-se que as juntas de dilatação de subsolos devem estar alinhadas e galgadas para
permitir a instalação de junta tipo “Jeene”. Para tanto executar as formas e as concretagens seguindo detalhe
específico do projeto de estrutura.
Pingadeira triangular de madeira aparelhada de pinho ou pinus com 3 lados iguais de 1,5 cm (concreto aparente de
terraços)
Apoio de neoprene de acordo com especificações de projeto (consoles e juntas de dilatação)
Cantoneiras plásticas de secção triangular para formas de pilares de subsolo com 2,5 X 2,5 cm
Cantoneiras plásticas Cód. CFC2 (ASTRA) de secção triangular para formas de escadas com 1,5 X 1,8 cm

PARA SERVIÇOS QUE OCORREM EM PARALELO

PARA HIDRÁULICA

Redução concêntrica de 6x4” (ralos de Box e lajes descobertas) bolsa em 4”


Tubo de PVC 6” de diâmetro (somente para passagem)
Caixas para passagem de prumadas
Tubo de 4” para passagem de ralos tipo extravasor – VINIL FORTE
Barras de ancoragem para travar no assoalho, as peças de passagem em PVC.

PARA ELÉTRICA

Mangueira ponta azul de ½”, ¾” e outras bitolas especificadas no projeto.


Curvas de eletroduto de ½”, ¾” e outras bitolas especificadas no projeto ou mangueira especial tipo “Spiraflex”
Caixas de passagem de fundo móvel “4x4” metálica pintada com zarcão ou de pvc cinza (não reciclado)
Suporte de ferro para posicionar as curvas dos eletrodutos nos lugares corretos

PARA BANDEJAS

Suporte metálico
Compensado resinado de 1,10 X 2,20 m e espessura de 12 mm
Tabua 1x6 de cedrinho ou pinho.

3. EQUIPAMENTOS E FORMAS

PARA MONTAGEM DE FORMA


Bancada de serra com disco vídea para corte de madeiras novas
Bancada de serra com disco vídea para corte de madeiras usadas
Máquina de alta pressão – 2100 libras no mínimo para lavagem de cabeças de pilar
Aspirador de pó robusto para aspirar cabeças de pilar (primeira etapa de concretagem) após armação de vigas.
Nível Laser
Martelo
Linha de nylon
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Cinto de segurança tipo pára-quedista


Prumo de centro
Caixas para acomodar barras de ancoragem, tensores, cunhas, tubos de PVC e cones de encosto plástico
Trena de aço de 30 m
Esticador de tensor
Barra de ancoragem de 5/8”
Obs: Para cada bancada recomenda-se ter um disco de vídea de 14” X 72 dentes e um disco de 17” X 66 dentes, o
primeiro serve para corte de chapas de compensado e o segundo para corte de pontaletes.

PARA DESFORMA
Alça de desforma ou detalhe específico de projeto
Martelo
Pé de cabra
Cordas de nylon
Chave fixa de 27x32

PARA TRANSPORTE VERTICAL DE MATERIAIS


Corda de nylon para subir painéis de forma
Torre de guincho, ou cremalheira ou grua para subir armação e concreto

PARA CONCRETAGEM
Mestras metálicas
Caminhos de madeira e compensado resinado de 12 mm de 0,27x2,20 m para circulação do pessoal de
concretagem
Caixa tipo robô aterrada para ligar equipamentos elétricos
Giricas, quando o concreto não for bombeado ou içado por grua
Vibrador e mangote
Desempenadeira de madeira
Régua de alumínio de 3”x11/2”
“Helicóptero” para laje dos subsolos
Acabadora tipo “Float” para lajes convencionais.

PARA CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO

Cone de „”Slump Test”


Formas para moldagem de corpo de prova
Haste metálica para adensar o concreto
Colher de pedreiro
Caixa de cura de madeira compensada plastificada de 1,20x1,20X1,00 m (LxLxH), com a colocação de serragem
freqüentemente umedecida. Caixa com tampa.

4. CONDIÇÕES INICIAIS
Fundação do prédio concluída
Para montagem das formas da primeira laje, acertar terreno e compactar reaterros após escavação dos blocos
de fundação.
Central de formas instalada
Material de escoramento na obra
Projeto de formas, projeto de reescoramento, projeto de armação, projeto de locação das tubulações de elétrica
e hidráulica na obra;
Contrato da fornecedora de concreto já aprovado, com especificação em carta traço e características de
desempenho do concreto, que atendam ao procedimento e às prescrições do calculista (módulo de deformação,
resistência a tração por compressão diametral, resistência à compressão axial, relação água/cimento máxima, entre
outros);
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Contrato da fornecedora de aço (mais corte e dobra), já aprovado;


Contrato com a empresa de controle tecnológico já aprovado.
Contrato com a empresa de acabamento de concreto.
Contrato com empresa de instalações hidráulicas.
Contrato com a empresa de instalações elétricas.

5. EXECUÇÃO

CÓDIGO DE CORES

BRANCO

Gastalhos
Nos fundos de viga, indicando o local dos “garfos” ou “gravatas”

AMARELO
Nas setas pintadas nas chapas de compensado das lajes que indicam o posicionamento correto (apontam a frente
da obra)
Todas as bordas do compensado logo após do corte e antes de serem montadas (com tinta base borracha clorada).

VERMELHO
Todas as numerações das peças de madeira (gastalhos, pontaletes-guia, etc.)
Nos pontos de re-escoramento indicados no fundo de vigas e nas tiras entre os painéis da forma da laje

EM TEMPO: Todas as numerações deverão ser feitas com gabarito e não a mão livre.

DIRETRIZES PARA FORMAS (1)

PREGOS DE DUAS CABEÇAS

Usar pregos de duas cabeças para peças que forem pregadas ou reformadas na montagem ou na desforma (mãos-
francesas, painéis de pilares e vigas dos pavimentos que não são tipo, etc).

CHAPAS DE COMPENSADO

Salvo indicação em projeto, usar chapas de compensado com espessura de 18 mm e dimensões 1,22x2,44 m, com
no mínimo 9 lâminas. Nas peças de pouca repetição (vigas de periferia dos subsolos, cobertura, etc.) usar
compensado resinado, que não ocasione manchamento ao concreto, como por exemplo o super resinado.
Nas peças com mais de 8 repetições, usar compensado plastificado.
Fazer teste de campo para todo o compensado entregue em obra.
o Recortar uma amostra de 10x10 cm de cada tipo por entrega, com no mínimo uma amostra a cada 500
chapas.
o Deixar as amostras submersas em água por 12 horas (1 noite), 12 horas (1dia) exposta ao sol, novamente
12 horas na água e 12 horas no sol, ou substituir esse processo por fervura das amostras em água limpa
por um período de 2 horas. Após o ensaio não deve haver descolamento de lâminas.

BANCADAS DE SERRA

A obra deverá ter 2 bancadas de serra no mínimo, sendo que o número pode variar conforme a obra.
Uma das bancadas com disco de vídea para cortar compensados e madeiras novas. Fixar uma placa na bancada:
“PROIBIDO CORTAR MADEIRAS USADAS”
A outra com disco de vídea para cortar compensados e madeiras usadas com respingos de concreto. Fixar uma
placa na bancada “PARA CORTAR MADEIRAS USADAS”
Nas 2 bancadas deverá ser fixada a placa: “OBRIGATÓRIO O USO DA COIFA E ÓCULOS DE PROTEÇÃO”,
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OBSERVAÇÃO: Dentre outras prescrições das normas de segurança:


As serras deverão possuir dispositivo que impeça o seu acionamento/uso por profissional não habilitado.
A serragem recolhida do processo de corte de madeiras preferencialmente deve ser umedecida até sua
disposição final.

PÉS DE FERRO
Utilizar pés de ferro nos painéis de vigas invertidas ou de rebaixos nas lajes.
Os pés de madeira, muitas vezes na desforma ficam dentro do concreto, sendo responsáveis por futuros pequenos
vazamentos na impermeabilização

APOIOS EM BALANÇO
É proibido apoiar qualquer carga nas peças em balanço, tanto no uso de escoramentos de madeira quanto
metálicos.

IMPORTANTE: Durante a concretagem, os apoios em balanço sofrem grandes deformações, que podem até causar a
quebra da peça de apoio. Impacto de descarga de uma girica de concreto somado ao peso 2-3 funcionários que produz
sobrecargas maiores do que previstas para as peças da forma.

SEGURANÇA

Todos os funcionários que executarem serviços na periferia (colocação de gastalhos, montagem ou desforma de
pilares e vigas, subida de madeira, etc) deverão usar cinto de segurança travados a uma corda de segurança.

REESCORAMENTO

No andar tipo deveremos ter 5 jogos de fundos de viga (1 para utilização e 4 para re-escoramento) bem como 5
jogos de faixas de laje, exceto fundo de vigas que não exijam re-escoramento (vigas curtas) – Consultar Projeto.
O re-escoramento deverá ser feito com escoras metálicas.
O prazo mínimo de retirada de reescoramento nos andares tipo é de 27 dias. Destaca-se que devem ser mantidos
pelo menos três andares reescorados abaixo do escoramento de um pavimento que será concretado, para distribuir
a sobrecarga, por um período de no mínimo 7 dias após essa concretagem. Destaca-se que somente na véspera da
concretagem das lajes é que deve ser retirado o quarto jogo de reescoramento (o nível mais baixo de
reescoramento, mantido pelo menos 27 dias), restando ainda três jogos de reescoramento no dia da concretagem.
Cabe ao calculista orientar os prazos de retirada de cada nível de reescoramento em casos atípicos.
O prazo mínimo de reescoramento de estruturas de periferia é de 28 dias.

ORGANIZAÇÃO

A obra deverá ter um cabo (3x2,5 mm) sem emendas subindo pelo poço do elevador ou pelo duto de ventilação das
escadas onde estará ligado um “painel elétrico” (ver detalhe) com duas tomadas trifásicas e 3 monofásicas 220 V
para ligar os vibradores e outras ferramentas elétricas, com a existência de aterramento desses circuitos.
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PARA TRANSPORTE DE MATERIAIS E FERRAMENTAS

Fazer um carrinho caixote (ver detalhe) para acondicionar: pregos comuns de 2 cabeças e de aço, esticador de
tensores (no mínimo 2), trena de aço de 30 m, garrafa térmica para água, prumos de centro, níveis e linhas de
nylon.

ORGANIZAÇÃO DE FERRAMENTAS

Fazer 4 caixas para carregar cunhas de madeira

70cm
cunhas

60cm
60cm

Fazer 2 caixas para cada 100 tensores (1 tensor = 0,46 kg) ou para cada 25 barras de ancoragem (1 barra de 50
cm = 1,8 kg).

70cm tensores

60cm
60cm

Fazer 1 caixa para tubo PVC (galgas dos pilares) e para cones de encosto em plástico

70cm PVC e cones

60cm
60cm
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GASTALHOS

Ter 2 jogos de gastalhos prontos


Todos os gastalhos devem ser pintados de branco, com numeração em vermelho (P1, P2,)

COLOCAÇÃO
Todos os lados dos gastalhos deverão ficar em contato direto com a laje, evitando-se assim vazamentos de nata de
concreto pelo pé da forma durante a concretagem. Para tanto, os espaços que se formarem entre o gastalho e a laje
deverão ser vedados após a limpeza e umedecimento da base do concreto dos pilares (operação que antecede a
concretagem do próximo trecho dos pilares)
Utilizar pregos de aço 17x21 para fixar os gastalhos na laje. Os gastalhos deverão ser colocados preferencialmente
até 24 horas após a concretagem da laje (exceto quando o concreto for lançado de Sábado). O procedimento
também deve ser adotado para as bases das mãos francesas dos pilares e vigas, o que facilita a sua fixação.
Colocar os gastalhos, utilizando as medidas acumuladas da “planta de locação e verificação”, com trena de aço de
30 m.
O engenheiro deve definir a seqüência de colocação dos gastalhos. Iniciar sempre pelo quadrante próximo ao
guincho, para liberar a subida de materiais logo no início dos serviços.
Locar e conferir todos os gastalhos antes de subir o material (formas de pilar, grades, entre outros).

DESFORMA
Iniciar pelos quadrantes externos, que tenham a face externa com dimensão superior a 1,50 m, pois a face externa
dos gastalhos destes pilares deve ficar apoiada sobre o andaime de trabalho, que por sua vez só pode ser colocado
após a desforma do pilar do andar inferior.
O trabalho de desforma deve ser sempre realizado em duplas, evitando a queda de compensados sobre a laje de
piso..

PILARES

PONTALETES-GUIA
Numerar em vermelho (P1, P2,.) o sarrafo horizontal de 1x3” que une os pontaletes-guia.
Pregar o conjunto pontaletes-guia e sarrafo em cima da laje (sobre gastalho) com prego de 2 cabeças e só depois
colocar na vertical.

PAINÉIS
Numerar em vermelho todos os painéis dos pilares.
Os pilares das garagens deverão ter todos os cantos chanfrados (ver no projeto estrutural) com uma cantoneira de
plástico de 2,5x2,5 cm para facilitar no futuro as manobras dos carros.

ANDAIME PARA PILARES DE PERIFERIA COM FACE EXTERNA COM DIMENSÃO SUPERIOR A 1,50 M

Fazer um andaime preso por barras de ancoragem para servir de plataforma de trabalho e suporte de gastalho.

ARMAÇÃO
O engenheiro deverá definir a seqüência de subida das armações pré-montadas.
Iniciar a montagem da armação dos pilares na bancada pelos últimos pilares a serem executados, organizando a
estocagem de maneira que as primeiras armações a serem usadas fiquem na parte superior da pilha.
Não esquecer de colocar o ferro do pára-raios nos pilares mencionados no projeto elétrico, nem do aterramento de
caixilhos e gradis, quando indicado em projeto de instalações elétricas.
Os estribos de pilar cortados pelo encaixe da armação de vigas deverão ser “reforçados” com “ U” de mesma bitola,
transpassando a parte do estribo remanescente
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Colocar estribos nos arranques de cada pilar com 1 cm menor em cada lado que o estribo real em cada lado, para evitar
que o arranque saia do lugar e facilitar a colocação do próximo painel de forma e da próxima armação.

BARRAS DE ANCORAGEM
Sempre que possível, usar barras de ancoragem e não tensores.
Em ambos os casos, usar tubo PVC preto de ¾” de baixo custo ou PVC marrom (aquele que for mais barato)
com 2 cones de encosto dispensando assim o uso de galgas de concreto e possibilitando o re-aproveitamento de
ferro do tensor e dos cones de encosto.
Salvo indicação no projeto, obedecer os seguintes espaçamentos máximos entre as barras de ancoragem ou
tensores.

VERTICAL HORIZONTAL

Aprox.40cm (variável)

50cm

50cm

50cm
50cm 50cm 50cm
50cm

50cm
20cm

MÂOS FRANCESAS
Tirar as mãos francesas dos pilares no dia seguinte à concretagem, para aproveitá-las nas vigas, reduzindo o
número de peças e o volume de transporte de uma laje para outra.

PILARES (3) - PRUMO


Conferir o prumo dos pilares da seguinte forma:
o Conferir a colocação dos gastalhos
o Conferir o prumo dos 2 pontaletes-guia
o Após a colocação dos painéis da laje transferir os eixos para o nível da laje a ser concretada através de
uma estrutura de madeira independente da forma (ver detalhe)
o Conferir a locação da face superior do pilar(boca do pilar) através dos eixos transferidos.

eixo sarrafo 1” x 6”
pontalete transferido

Laje a ser concretada


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VIGAS

PAINÉIS

Numerar em vermelho todos os painéis das vigas.


Para vigas com altura menor ou igual a 55 cm, a seção ideal dos painéis laterais e do fundo é aquela detalhada
abaixo.
Utilizar tira de compensado com 10 mm de espessura como folga entre painel da viga e o “garfo” ou “gravata”,
colocando cunha de madeira apenas na parte inferior (ver detalhe).

Tira de compensado com 10mm


de espessura

Posição da cunha de madeira

FUNDO DE VIGA

Pintar de branco o local onde serão colocados os “garfos” e as posições do re-escoramento com vermelho.
Pregar próximo às extremidades do fundo de viga, uma tira de compensado sentido transversal. A partir deste
simples procedimento, verifica-se visualmente o prumo dos pilares nas extremidades da viga. Se os 2 pilares
estiverem no prumo, o fundo da viga se encaixa exatamente no vão entre eles.

Corte de forma de fundo de viga Forma do fundo da viga vista de baixo (sem escala)

Forma do pilar Compensado

1,8cm 7,5cm

VIGAS DE CONCRETO APARENTE


Colocar um sarrafo aparelhado de pinus com seção triangular e 2 lados de 1,5 cm para formar uma pingadeira no
fundo da peça de maneira a interromper o fluxo da água na horizontal (ver detalhe).

1,5 1,5

5 2,12 var. (medidas em cm)


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ESCORAMENTO

Colocar sempre um sarrafo pintado de branco de 1x3” travando todos os garfos ou escoras metálicas na altura de
1,80 m, para facilitar o transito de pessoas embaixo do escoramento.
Quando se usar escoramento metálico nivelar o conjunto (escora + perfil) antes de colocar o fundo de viga, com
nível laser para dar maior precisão e agilizar a execução dos serviços.
O nivelamento das escoras tanto do fundo de viga como de laje é feito depois de concluir a montagem da ferragem
sobre a forma. O nivelamento é feito por baixo, tomando como referência os meio painéis da forma dos pilares (h =
1,22 m –término da primeira chapa de baixo para cima). A partir da parte superior dos meio painéis (término da
primeira chapa de baixo para cima) são puxadas as medidas até o fundo das vigas e lajes usando uma trena
metálica. As cunhas de travamento sob as bases dos garfos, deverão ter largura de aproximadamente 15cm, para
assegurar um nivelamento e travamento adequados.

ALINHAMENTO
Para alinhar e travar as vigas, utilizar as mesmas mãos francesas dos pilares
Todas as bordas de vigas externas deverão ter sarrafo de 1x3” para alinhamento
Quando se usa gravatas e perfis metálicos, colocar nas vigas externas um pedaço de pontalete na gravata para
impedir que o painel corra para o lado externo.

VIGAS DE BORDA DE COBERTURAS


As vigas de borda de lajes externas descobertas de cobertura deverão ter preferencialmente um complemento
(acima do nível da laje) de pelo menos 45 cm, evitando que o destacamento da marcação de alvenaria,
comprometa o desempenho da impermeabilização.

LAJES

PAINÉIS

Todas as chapas de compensado deverão ter uma seta em amarelo, apontando para frente da obra, indicando o
posicionamento correto da chapa para evitar que o eletricista fure várias vezes a mesma chapa.
Todas as lajes com vão superior a 2 m devem ter uma faixa com no mínimo 15 cm de largura para colocar o re-
escoramento. Marcar em vermelho o local das escoras.
Fazer um pequeno sulco (pode ser com uma vídea de cortar azulejos) nas folhas de compensado nos locais onde
serão levantadas as paredes. Fazer um sulco em cada face da parede para orientar a furação e fixação de
passagens de elétrica e de hidráulica.
Pregar as chapas de compensado de maneira que o prego seja fixado no sarrafo do painel lateral da viga e não no
compensado da viga.

EMBUTIMENTO DAS INSTALAÇÕES

Locar as mangueiras e as caixas elétricas de acordo com as medidas da planta de furação.


Locar as caixas de hidráulica, as reduções concêntricas de 6x4” com bolsa, os tubos de 6” das bacias e os tubos
dos lavatórios de acordo com as medidas da planta de furação.
Nas lajes dos subsolos, colocar luva passante de 4” para fixação das grelhas.
Posicionar as mangueiras (descidas de elétrica nas vigas), entre estribos (intercalados), evitando que haja um
prejuízo na resistência da viga, por conta de acúmulo de mangueiras numa determinada seção transversal da peça.
Para lajes de cobertura de reservatórios, quando especificado em projeto utilizar caixas de passagem de elétrica
sextavadas plásticas, evitando oxidações futuras no caso da utilização de caixinhas de ferro.
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ARMAÇÃO

Nos negativos das lajes e nas lajes em balanços, colocar caranguejos ou treliça.

PREVISÕES EVENTUAIS

Para lajes de subsolo, térreo e todos os andares:


o Colocar ferro Ø 6,3 mm a cada 20 cm (ancorado na estrutura), apenas em um sentido nos poços de
elevador, duto de ventilação de escadas, dutos de lareiras, duto de churrasqueiras ou qualquer outro vazio
na laje maior que 30 x30 cm. No outro sentido, dispor barras mantendo uma uniformidade no espaçamento
( cerca de 50cm) e travamento entre as camadas de aço .

Para lajes do 1o andar, 4o andar e assim sucessivamente a cada 3 andares:


o Deixar ferro de Ø 12,5 mm (U) (ganchos) para fixar os suportes metálicos de bandeja primária a cada 1,4
m e a cada 1,5 m de distância para suportes metálicos de bandeja secundária ou conforme projeto
específico. Observar a necessidade de colocar ganchos nos cantos dos pilares de canto, para evitar
grandes vãos entre peças de bandeja.

Para laje de cobertura:

o Colocar “alças” de ferro Ø 16mm do tipo “U” com ancoragem em gancho sob os positivos da laje para
fixar as vigas de balancim conforme projeto.

CAIMENTOS / DETALHES DE PREPARAÇÃO PARA IMPERMEÁVEL

Nos casos de lajes externas, no térreo, cobertura, ático, etc., deixar os pontos de nível com caimento para os ralos
de no mínimo 1,0%.
Idem anterior para todas as lajes de terraço.
No entorno de reduções concêntricas nas lajes aonde haverá impermeabilização através de manta asfáltica, deverá
ser executado rebaixo de 1 cm na capa do concreto, para permitir o embutimento da primeira camada de manta
sem criar sobressalto. Esse rebaixamento deve ter uma área de aproximadamente 30x 30cm.

Rebaixo na capa de concreto – 1cm


35 cm

Redução concêntrica – com bolsa

IMPORTANTE: Com estas previsões dos caimentos, elimina-se o contrapiso antes do impermeável e tem-se uma base
de melhor qualidade para o impermeável.
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LAJE DO TÉRREO

Quando existir terraço apenas a partir do 1o andar e a periferia não tiver sido concretada, deixar os ganchos na laje
do térreo para montar uma bandeja que servirá de apoio ao escoramento da forma do 1 o andar, evitando um
escoramento desde o 2o subsolo.

Laje a ser concretada laje a ser concretada

2 ganchos viga de
12 ou 16

Lajes concretadas lajes concretadas


1,0 0,4

1º SS

2º SS

Apoiado no terreno natural

CORRETO ERRADO

A situação apresentada acima deverá ser projetada pela empresa de escoramentos e deverá ser aprovada
pelo calculista, para que sejam verificadas as sobrecargas sobre as lajes inferiores.
Preferencialmente as muretas de jardim sobre lajes do térreo ou em outros locais aonde haverá impermeabilização
com manta asfáltica, estas deverão ser executadas em concreto armado, conectadas à laje, através de arranques
previamente deixados durante a concretagem das lajes. Quando isso não for possível, fixar tais arranques através
de furação e colagem com epóxi tipo compoud.

CONCRETAGEM

CONTROLE DE RECEBIMENTO DO CONCRETO

O controle de recebimento de concreto deve ser executado pelo moldador da obra.


Verificar para cada caminhão que chega na obra, se o lacre está intacto.
Antes de efetuar a descarga do volume de concreto para controle tecnológico e lançamento, o caminhão betoneira
deverá “ bater” por pelo menos 4 minutos.
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Antes de liberar qualquer descarga, conferir os dados da nota fiscal: Fck, slump, tipo de brita, número de lacre e
horário de saída da usina. Confrontar com os dados da programação feita pelo engenheiro da obra . O “Slump” do
concreto deve ser verificado em todos os caminhões, da seguinte forma:

o Descarregar duas gericas, previamente à retirada do concreto para esse controle.


o Preencher o cone com 3 camadas de concreto iguais,
o Compactar com 25 golpes cada camada, sendo que os golpes devem atingir apenas a última camada.
o Caso haja dúvida sobre o resultado do ensaio, esse deverá ser refeito.
Se o “Slump” não estiver de acordo com o mencionado na N. Fiscal, devolver o caminhão do concreto e não assinar
o canhoto da N. Fiscal, apontando porém, na respectiva CQM, esta devolução.

MOLDAGEM DOS CORPOS DE PROVA


Descarregar cerca de 15% do volume da betoneira antes da retirada do concreto para essa moldagem.
Moldar corpos de prova de concreto de todos os caminhões, levando-se em conta o tipo de forma do CP´s e slump
do concreto, conforme:

MOLDAGEM DE CORPO DE PROVA DE CONCRETO


TIPO DE TIPO DE ABATIMENTO DIMENSÃO Nº DE Nº DE GOLPES
MOLDE ADENSAMENTO "a" (mm) DO CP CAMADAS POR CAMADA
(cm)
CILÍNDRICO MANUAL SE 30<a<150 10x20 2 12
15x30 3 25
SE a>160 10x20 1 12
15x30 2 25

Preencher a forma com camadas de concreto em altura iguais.


Compactar as camadas com os referidos golpes, tomando cuidado para não atingir a camada inferior já adensada.
Após a moldagem, os CP´s deverão ser cobertos por material não absorvente, para evitar perda de água e também
protegê-los de intempéries.

O número de corpos de prova e a idade de ruptura dos mesmos, devem obedecer a seguinte tabela:

No C.P. por No. de CPs por IDADE DE


RUPTURA
TIPO DE PEÇA Caminhão 7 28 Dias 63 Dias
Dias
Peças Verticais (blocos,cortinas, sapatas e pilares) 3 1 2 -
Peças horizontais (vigas e lajes) 2 - 2 -
Peças especiais (vigas de transição, etc) 3 1 2 -
*Peças horizontais (Só Andares Pares) Mais 2 - 2 -
**Peças horizontais (Só Andares Pares) Mais 3 - 3 -
(*) Para ensaio de resistência de tração por compressão diametral e (**) para ensaios de módulo de deformação –
Moldados para um único caminhão aleatoriamente selecionado durante a concretagem das peças horizontais de cada
andar par.
Para o ensaio de módulo de deformação, serão sempre necessários 5 CP´s, sendo 2 CP´s rompidos à compressão axial
(aos 28 dias) – testemunhos, e 3 CP´s a serem ensaiados em módulo, com porcentagens de carregamento
proporcionais à carga de ruptura dos testemunhos. O resultado de ruptura de compressão axial dos testemunhos deverá
ser apresentado também no relatório de controle tecnológico de ruptura à compressão axial, dispensando dessa
maneira mais duas moldagens/rupturas para esse fim. Assim em concretagens de peças horizontais de andares pares,
para um dos caminhões (aleatoriamente) teremos que moldar um total de 7 CP´s: 02 CP´s para ensaio de resistência
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a tração por compressão diametral, 2 CP´s para ensaio de compressão axial (servem também como testemunhos para o
ensaio de módulo de deformação) e mais 03 CP´s para ensaio de módulo de deformação.
Os CP´s só poderão ser transportados a partir de 24 horas de sua moldagem.
Não deverá ser lançado concreto com fins estruturais em período superior à 2:30H a partir da saída da usina, exceto
em casos excepcionais, mediante aprovação do engenheiro da obra por escrito ( no verso da nota fiscal), ou em
casos em que reconhecidamente houve uma dosagem de concreto específico com retardadores de pega, solicitado
pela obra e com desempenho assegurado pela concreteira.
OBSERVAÇÂO: Em caso de chuva intensa durante concretagens, os funis dos caminhões betoneira deverão ser
cobertos com placas de madeira ou plástico, para evitar alteração na relação a/c do concreto.

CONTROLE DE RESISTÊNCIA DO CONCRETO


Cobrar do laboratório nas datas previstas os resultados dos ensaios de resistência à compressão e analisá-los.
A amostragem do controle tecnológico de resistências à compressão axial dos concretos fornecidos a Tecnisa
deverá ser de cem por cento dos caminhões betoneira descarregados na obra. Não deverá ocorrer qualquer
resultado de ensaio de compressão axial inferior ao Fck definido pelo projetista. Assim, o Fc 28 de qualquer exemplar
deverá ser sempre maior ou igual ao Fck, Em qualquer outra hipótese em que haja uma amostragem diferente dos
cem por cento anteriormente apontados, a norma brasileira de concreto deverá ser seguida para estabelecer os
critérios de aceitação dos resultados desse controle tecnológico.
Os resultados do controle tecnológico, em desacordo com aqueles pré-estabelecidos em projetos ( Fck, Módulo de
deformação secante), deverão ser objeto de análise por parte dos projetistas envolvidos, além de serem
comunicados ao Diretor técnico, Diretor de compras técnicas, Coordenador da obra , ao DDT e ao fornecedor do
concreto, para que haja uma reunião a fim de se evitarem novas de inconformidades e se tomarem as medidas
cabíveis para resguardar o bom desempenho da estrutura de concreto.
O módulo de deformação secante aos 28 dias, salvo indicação contrária no projeto de estrutura, deverá ser
verificado à 40% da tensão de ruptura do exemplar da série, respeitando o mínimo de:
Ecsec mínimo = 0,85 * 5600 * Fck ^1/2
Como exemplo tem-se:
Fck 25Mpa - 24 Gpa
Fck 30 Mpa – 26 Gpa
Fck 35 Mpa – 28 Gpa
Os resultados dos ensaios de tração na compressão diametral aos 28 dias, deverão atingir pelo menos 10% do
valor do Fck para Fck´s menores ou iguais a 30 MPa. Para Fck´s maiores do que 30Mpa, os resultados da
tração na compressão diametral deverão atingir pelo menos 9% do valor do Fck, salvo outra orientação
constante no contrato com a fornecedora de concreto, ou determinação do projetista. Caso os resultados dos
ensaios indiquem valores inferiores aos anteriormente mencionados, além da consulta ao projetista, deverá
ocorrer reunião com a concreteira, a fim de se evitarem outras inconformidades, além de, sob orientação do
projetista de estruturas, tomar medidas a fim de asseguarar o bom desempenho da estrutura de concreto.

CURA DO CONCRETO
Molhar a superfície do concreto durante no mínimo 7 dias após da concretagem. Preferencialmente, quando
houver condições para tanto, executar as concretagens de lajes de andares tipo nas sextas-feiras, a fim de manter
uma lâmina de água de cura, contida por um cordão de argamassa no perímetro da laje, desde o dia da
concretagem até a segunda-feira seguinte, sendo retirada previamente à marcação dos gastalhos. A lâmina de água
deverá ser colocada em áreas parciais (porções de um quarto ou metade da laje), a medida que as lajes adquirirem
capacidade para trânsito de pessoas. A partir da retirada da lâmina d´água, ou desde o término da concretagem
quando não for possível a execução da lâmina, deverá ser continuamente lançada sobre a laje, água com auxílio de
mangueira, até completar o período de 7 dias de cura. Com este procedimento devem ser evitadas as fissuras
visíveis de retração do concreto.

EMENDAS EM LAJES
Destaca-se a importância da boa execução de emendas de laje, já que qualquer material de impermeabilização, por
melhor que seja a sua qualidade, só será estanque caso esteja aplicado sobre uma boa base. Já em lajes cobertas
aonde não existe impermeabilização, quando da lavagem de pisos de subsolos por exemplo, a fim de evitar
problemas de percolação de água ao pavimento inferior, o cuidado com tais juntas é fundamental.
Nas emendas de concretagem nas lajes (furos da torre, emendas na laje da periferia, etc.) adotar os seguintes
procedimentos:
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o Observar rigorosamente a altura e posicionamento da armadura negativa e positiva de lajes e vigas,


mantendo o cobrimento de projeto. Atentar para o detalhe de que os negativos de lajes deverão ter seu
posicionamento nivelado, devendo estar alinhados, sem depressões nas proximidades da junta de
concretagem, o que geraria fissuras.
o Apicoar a superfície concretada
o Limpar a superfície
o Aspirar a superfície do concreto
o Molhar a superfície do concreto velho antes de dar início da concretagem, deixando-a saturada.

Observação: Para fixação de arranques de extrema responsabilidade : vigas e pilares, utilizaremos resina epóxi da Hilt -
HIT RE 500 (após orientação / aprovação do calculista) ou similar. Para colagem de outros elementos ( negativos de
lajes - isoladamente) ou serviços de responsabilidade menor ( chapas para gradis em pilar), utilizar material epoxídico
tipo compound ou similar, seguindo rigoroso procedimento de limpeza dos furos. Quando a colagem de negativos se der
em trecho considerável (generalizado), utilizaremos Hilt - HIT RE 500 .
Observação: O compound convencional não admite superfície úmida na colagem, o Hilt - HIT RE 500 admite, bem
como outros adesivos similares.

IMPORTANTE :Tomando esses cuidados poderemos ter certeza de que haverá uma boa aderência entre os dois
concretos de idades diferentes, evitando pontos de vazamento.

PISCINA E CAIXA DE ÁGUA


Preceder as concretagens das lajes de fundo de piscina e caixa de água com uma minuciosa limpeza.
Nestas lajes deve haver o mínimo de furações necessárias e não deverão haver emendas.
Preferencialmente concretar o fundo juntamente com as mísulas, na primeira etapa da concretagem.
Utilizar galga de argamassa para manter as espessuras das vigas- paredes.
O acesso à casa de bombas de piscina, preferencialmente deve ser feito através do subsolo, evitando alçapão na
laje do térreo;
Nas bordas de piscina, executar um pescoço inclinado, conforme croquis abaixo, de acordo com os detalhes
específicos do projeto de formas . Esse pescoço deverá possuir nivelamento adequado e estar numa cota que
permita a aplicação de manta asfáltica e assentamento das pedras de borda com argamassa colante ( apenas sobre
o ponto mais saliente dessa elevação). Assim recomenda-se que a cota superior do pescoço de concreto antes da
impermeabilização, esteja cerca de 2,5 cm a 3cm abaixo da face inferior das pedras de borda . Associado à esse
pescoço, deve estar previsto o embutimento de uma tubulação – ladrão da piscina em tubo marrom de ¾ de
polegada.

Detalhe do pescoço de piscinas, rampas e escadas do térreo


BORDA CHANFRADA DE PISCINA

FUNDO DA PISCINA
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Nas formas das paredes da piscina, posicionar em seu lado interno “negativos” de madeira, para conformar
rebaixos nas posições de dispositivos de aspiração e retorno.

Nas lajes de deck de piscinas, seguindo orientações do projeto de formas, executar na estrutura de concreto,
barreiras (sobrelevações inclinadas conforme detalhe anterior – cota cerca de 3 cm abaixo do nível da face
inferior das pedras do deck, na parte mais alta das escadas e rampas), diminuindo o volume de percolação de
água subsuperficial através dessas áreas , reduzindo riscos de eflorescências futuras pelo carreamento de sais
de cálcio presentes na argamassa de assentamento do revestimento. Para captar esse fluxo de água contido
por essas pequenas barreiras, devem estar previstos ralos embutidos (não aparentes nas pedras do Deck), na
parte anterior às barreiras.

No entorno do deck, seguindo orientação do projeto, deve existir um degrau perimetral, de cerca de 15 cm para
permitir a virada da manta asfáltica.

As rampas de pedestres, além da sobrelevação mencionada, deverão apresentar sulcos transversais a cada 2m
( cerca de 4 cm x 4cm de seção transversal), interligados com o sistema de captação de águas pluviais.

CASA DE MÁQUINAS

Concretar o piso da casa de máquinas somente após a colocação de todas as caixas de furação conforme o projeto
de elevadores.

LAJE DOS SUBSOLOS

Realizar a concretagem da laje de maneira que, respeitando o “tempo de puxamento do concreto”, seja possível
executar o nivelamento e dar o acabamento desejado. Para que esta operação seja viável sem incomodar aos
vizinhos, preferencialmente a concretagem deve ser iniciada de manhã cedo – aproximadamente 7:00H. Ressalta-
se para não se iniciar o acabamento enquanto houver exsudação do concreto, o que causaria a delaminação futura
da capa de concreto (“empoeiramento do piso”).

O acabamento superficial deve ser liso ou desempenado rugoso, conforme especificação da tabela abaixo:

PAVIMENTO TIPO DE LISO DESEMPENADO LAJE C/


CAIMENTO P/
PISO RUGOSO OS RALOS
SUBSOLO - X - -
TÉRREO EXTERNO Área a ser - X X
impermeabilizada
TÉRREO INTERNO Cerâmica, carpete, - X -
mármore, granito e
pedra
OU PAVIMENTO TIPO Box, terraços – área a - X X
ser impermeabilizada
COBERTURA DO Área a ser - X X
ÁTICO impermeabilizada
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40 50

CORTINA

1) ± 100cm
furo para colocar bica p/ próxima (50cm abaixo
concretagem do fundo da viga
mais baixo que
no mínimo chega na cortina)
10cm

bica
2)

“cachimbo”

forma

3)

“cachimbo”

forma

4) Quebrar concreto excedente no “cachimbo” 24 horas após a concretagem.

Observação: Para que sejam evitados umedecimentos nas cortinas, deverá ser previsto em projeto específico, a
drenagem das mesmas e sua interligação com sistema de captação horizontal.

IMPORTANTE: Como as lajes de subsolo recebem estoques provisórios de materiais, tomar as devidas precauções
para evitar sobrecargas sem o devido reescoramento, bem como evitar que os materiais que causem machamento (
estoques de aço, pintura de peças metálicas, terra entre outros).

SEQÜÊNCIA EXECUTIVA

1O DIA

1) Marcar gastalhos
2) Colocar pontaletes –guia
3) Colocar os primeiros painéis dos pilares, com nível e prumo
4) Colocar armação dos pilares, inclusive ferro do pára-raios
5) Fechar forma dos pilares
6) Iniciar colocação de fundo de vigas
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2o DIA

7) Terminar colocação de fundo de vigas


8) Colocar laterais de vigas
9) Iniciar colocação de assoalhos das lajes

3o DIA

10) Terminar colocação dos assoalhos


11) 14 horas – concretar pilares
12) Subir parte da armação das vigas, mas não colocá-las em suas posições.

4o DIA

13) Armação das vigas e lajes


14) Elétrica da laje
15) Hidráulica da laje
16) Pontos de nível para a laje

5O dia

17) Concretagem da laje

CONDIÇÕES INICIAIS

Todos os projetos fornecidos pelo calculista, pelo fabricante ou projetista de formas e pelo projetista de instalações
citados no item “Documentos Complementares”
Todos os materiais e componentes citados no item “Materiais e Componentes” fornecidos
Todos os equipamentos e ferramentas citados no item “Equipamentos e Ferramentas” fornecidos
Gabarito de obra montado com as medidas acumuladas a partir dos eixos, conforme planta de locação de eixos
fornecida pelo calculista.
Fundação concretada.
Terreno nivelado.
No caso de se trabalhar abaixo do nível do lençol freático:
o Drenagem provisória executada
o Poço de captação de águas e bomba submersa com chave magnética e bóia automática instalados.
o Bomba reserva no canteiro para substituição de principal em caso de defeitos.
Apoio do escoramento da primeira laje preparado da seguinte forma:
o Terreno seco
o Apoios individuais de madeira para escoras, sobre leito de areia compactado, se o grau de compacidade do
terreno for bom
o Linhas de pranchões de madeira (25 ou 30 cm de largura) sob os apoios do escoramento, se o grau de
compacidade do terreno for ruim.

PARA INICIAR A CONCRETAGEM

Ter cumprido todos os itens previstos no procedimento de controle.


Laje ser liberada pelo engenheiro para concretagem

CUIDADOS NA CONCRETAGEM DOS PILARES ( primeira etapa e complemento)

A concretagem do pilar poderá iniciar após liberação do controle, pelo engenheiro de obra;
Antes de iniciar a concretagem é preciso molhar a forma e o “pé” do pilar;
A parada do concreto deverá se dar 2 cm acima do fundo da viga. No caso de chegar duas ou mais vigas no pilar,
considerar o fundo da viga mais baixo. Colocar uma tira de compensado de 18mm de altura, sobre o fundo da viga
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mais baixa que chega em um pilar, próxima à boca do mesmo, funcionando como galga de parada da concretagem
desse pilar.
Após a pega do concreto (dia seguinte à concretagem dos pilares ou no mínimo 12 horas após o lançamento do
concreto) , deverá se iniciar a limpeza do concreto, e da parte superior da forma do pilar (parte não concretada).
Esta lavagem deverá ser feita com máquina de alta pressão.
As formas laterais das vigas nas proximidades do pilar, só podem ser encunhadas após a lavagem das formas e da
cabeça do pilar. Durante a limpeza do pilar deverá ser utilizada abertura no painel do fundo das vigas para escoar a
sujeira da lavagem (primeira lavagem), a partir de uma interrupção no compensado desse fundo de viga, reinstalado
imediatamente antes da colocação das armações de vigas. Após a colocação de armações de vigas, deve-se
efetuar a aspiração das cabeças de pilar, para retirar resíduos de concreto que ali se depositarão. Esta aspiração
deverá se dar com auxílio de aspirador de partículas (capacidade para aspirar materiais úmidos).
Deverão ser mantidas também, aberturas circulares de 40mm em cada extremidade de fundo de viga, para retirada
de sujeira da lavagem prévia à concretagem do complemento de pilares (segunda lavagem), sendo fechadas por
baixo das vigas, imediatamente após tal limpeza.
Manter um funcionário lavando com máquina de alta pressão, as formas de pilar (lado externo), durante a sua
concretagem.

PARA DESFORMAR OS PILARES OU CORTINAS

Tempo mínimo de 36 horas do lançamento do concreto

PARA DESFORMAR AS VIGAS E LAJES

O re-escoramento estar colocado de acordo com a respectiva planta.


Funcionários com cintos de segurança acoplados/travados a pontos seguros quando estiverem trabalhando nas
peças de periferia.
FALHAS DE CONCRETAGEM: as falhas de concretagem, quando isoladas e não comprometerem a segurança
estrutural da peça, poderão ser corrigidas durante o processo de preparação para execução de chapisco rolado.
OBSERVAÇÃO: Para todas as falhas de concretagem, o engenheiro da obra deverá orientar sua recuperação .

PRECISÃO GEOMÉTRICA

Após a desforma de cada trecho de estrutura, o encarregado de carpintaria deverá verificar a precisão
geométrica das peças concretadas : alinhamento, nível, prumo, esquadro e dimensões, a fim de detectar
eventual falha no processo de montagem/travamento de formas, avisando a ocorrência de qualquer
inconformidade ao engenheiro da obra .
Os níveis das lajes durante a concretagem (andares tipo e atípicos), deverão ser acompanhados pelo
encarregado de carpintaria , sendo tais níveis verificados por ele no dia seguinte ao lançamento do concreto,
com a utilização de nível a laser. Ele deverá comunicar ao engenheiro da obra eventuais diferenças de nível em
relação ao projeto, maiores do que 1,0cm.

Observação: Em período anterior a entrega da obra, o engenheiro residente deverá certificar-se da ausência de
umidade nas cortinas e certificar-se da estanqueidade das lajes de subsolo, que apresentam algumas vezes fissuras de
retração que permitem fluxos indesejados de água. Em se constatando alguma inconformidade, o engenheiro deverá
promover a sua resolução.
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6 – SEGURANÇA

Além do sistema de proteção lateral dos poços de elevador, periferias de lajes (Guarda –corpo) estarem instalados os
funcionários deverão usar:

Equipamentos de Proteção Individual

o Botina de segurança
o Capacete de segurança
o Luva de proteção
o Cinto de segurança quando o risco de queda for superior a 2 metros
o Óculos de proteção

Eventualmente deverá usar:


o Protetor facial
o Respirador com filtro
o Roupa impermeável
o Protetor auricular
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6 – TREINAMENTO

Condições Iniciais

Fundação do prédio concluída.

Para montagem das formas da primeira laje,


acertar a o terreno e compactar reaterros
após a escavação dos blocos de fundação.

Central de formas instalada.


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Projeto de formas, reescoramento,


armação, locação das tubulações de
elétrica e hidráulica devem estar na
obra.

Execução

SEGURANÇA

A obra deverá ter 2 bancadas de serra no


mínimo, sendo 1 com disco de vídea para cortar
madeiras novas e outra com disco de vídea para
cortar compensados e madeiras usadas com
respingos de concreto.

É OBRIGATÓRIO O USO DA COIFA


E ÓCULOS DE PROTEÇÃO

Todos os funcionários que


executarem serviços na periferia
deverão usar cinto de segurança
travado a uma corda de segurança.
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ORGANIZAÇÃO

A obra deverá ter um cabo (3 x 2,5mm)


sem emendas subindo pelo poço do
elevador ou duto de ventilação das
escadas onde estará ligado um painel
elétrico específico e aterrado (2 tomadas
trifásicas e 3 monofásicas 220V) para
ligar os equipamentos utilizados na
concretagem.

PILARES

GASTALHOS
Os gastalhos devem ser pintados
de branco e numerados em
vermelho, com auxílio de um
gabarito;

Todos os gastalhos devem ficar em contato


direto com a laje, para que não haja
vazamento de nata de concreto (após a
limpeza e umedecimento da base de
concreto dos pilares, vedar os espaços que
formar entre o gastalho e a laje)
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Numerar em vermelho
a sarrafo horizontal que
une os pontaletes-guia.

Após pregar o conjunto pontaletes-guia e


sarrafo em cima da laje sobre o gastalho,
colocar o conjunto na vertical e fixar com
auxílio das mãos francesas (neste momento
deve-se conferir o prumo dos 2 pontaletes-
guia).

Antes de começar a colocação do


primeiro painel, nivelar os painéis
com auxílio do nível a laser.
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ARMAÇÃO DOS PILARES


Iniciar a montagem da armação
dos pilares na bancada pelos
últimos pilares a serem
executados, organizando a
estocagem de maneira que as
primeiras armações a serem usadas
fiquem na parte superior da pilha.

O concreto deverá se dar 2


cm acima do fundo da viga
mais baixa. Para tanto, deve-
se colocar sobre o fundo da
viga mais baixa que chega ao
pilar, uma tira de
compensado de 18mm de
altura próxima à boca do
mesmo, funcionando como
galga de parada da
concretagem desse pilar.

BARRAS DE ANCORAGEM
Sempre que possível utilizar barras de
ancoragem e não tensores;
Espaçamento horizontal das
ancoragens = 50 cm;
Espaçamento vertical das ancoragens
= 1° camada de ancoragem a 20cm do
nível da laje e os demais espaçados de
50cm.
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Para o transpasse da barra de


ancoragem, utilizar tubos de
PVC ¾” com dois cones de
encosto;

Os pilares das garagens deverão


ter os cantos chanfrados. Para
tanto, deve-se utilizar uma
cantoneira de plástico de 2,5 x
2,5 cm.;

VIGAS

Pintar de branco o local onde serão


colocados os garfos e de vermelho as
posições de reescoramento;
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Pregar próximo às extremidades do fundo da


viga, uma tira de compensado no sentido
transversal. A partir deste procedimento,
verifica-se visualmente o prumo dos pilares
nas extremidades da viga. Se o fundo da viga
se encaixar exatamente no vão entre os pilares,
pode-se dizer que ambos estão no prumo.

Para facilitar o trânsito de pessoas


embaixo do escoramento, deve-se
sempre colocar um sarrafo de 1 x3”
pintado de branco travando todos os
garfos ou escoras metálicas na altura de
1,80m.

Quando se utilizar escoramento


metálico, nivelar o conjunto
(escora+perfil) com auxílio de um
nível a laser antes de colocar o fundo
da viga.
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LAJES

Todas as lajes com vão superior


a 2m devem ter uma faixa com
no mínimo 15 cm de largura para
a colocação do reescoramento;

Para orientar a furação e fixação de


passagens de elétrica e hidráulica deve-
se realizar um sulco nas folhas de
compensado nos locais onde serão
levantadas as alvenarias.

REESCORAMENTO
Deverá ser feito com escoras
metálicas nos pontos vermelhos
marcados nos fundos de vigas e
faixas de laje;
Prazo mínimo para retirada de
reescoramento nos andares tipo e
periferia é de 28 dias;

Devem ser mantidos pelo menos 3


andares reescorados abaixo do
escoramento de um pavimento que
será concretado, por um período
mínimo de 7 dias após a concretagem.
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EMBUTIMENTO DAS INSTALAÇÕES


Locar as mangueiras, caixas de elétrica, caixas
de hidráulica, reduções concêntricas de 6x4”
com bolsa, tubos de lavatórios de acordo com
planta de furação;

Previsões Eventuais

Para todos os pavimentos (térreo, tipo e subsolos)


Proteção dos vazios maiores que 30 x 30 cm, com a
ancoragem de barras de ferro Ø 6,3mm, na
estrutura, a cada 20cm em apenas um sentido.
Após a desforma dispor barras de ferro Ø 6,3mm a
cada 50cm no outro sentido (amarrar as barras
com arame).

Para lajes do 1°, 4° andar e assim sucessivamente


a cada 3 andares
Deixar ganchos de ferro de Ø 12,5mm para fixar os
suportes metálicos de bandeja primária a cada 1,4
m e a cada 1,5 m de distância para suportes
metálicos de bandeja secundária ou conforme
projeto específico.
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Para laje de cobertura


Deixar ganchos de ferro de Ø 16mm do tipo “U”
com ancoragem em gancho sob os positivos da
laje para fixar as vigas de balancim conforme
projeto.

No caso da existência de terraço somente a


partir do 1° andar e a periferia não tiver sido
executada, deixar ganchos na laje do térreo para
montar bandeja de apoio ao escoramento de
forma do 1° andar, solicitando aprovação do
calculista.

Ralos
Nas reduções concêntricas onde
haverá impermeabilização com
manta asfáltica deverá ser
executado rebaixo de 1cm na
capa do concreto (área ≈ 30x
30cm) para permitir o
embutimento da primeira manta.
INSTRUÇÃO DE PROCESSO

Título: ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO


Identificação: Elaborado por: Aprovado por: Página 31 de 32
IP-OBR-06A-09 ENGº MAURÍCIO ENGº FÁBIO

Cura do Concreto
Molhar a superfície da laje
durante no mínimo 7 dias
após a concretagem.

Piscina
Nas bordas de piscina, executar um pescoço inclinado, de
acordo com ilustração ao lado. Esse pescoço deverá possuir
nivelamento adequado e estar numa cota que permita a
aplicação de manta asfáltica e assentamento das pedras de
borda com argamassa colante (apenas sobre o ponto mais
saliente dessa elevação). Associado a esse pescoço, deve
estar previsto o embutimento de uma tubulação – ladrão da
piscina em tubo marrom de ¾ de polegada.

Concretagem de Pilares
Antes de iniciar a concretagem é
preciso molhar a forma e o “pé”
do pilar;
INSTRUÇÃO DE PROCESSO

Título: ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO


Identificação: Elaborado por: Aprovado por: Página 32 de 32
IP-OBR-06A-09 ENGº MAURÍCIO ENGº FÁBIO

Após no mínimo 12 horas, deverá se


iniciar a limpeza do concreto e da parte
superior da forma do pilar que não foi
concretada, com auxílio de uma
máquina de alta pressão;

Deverão ser mantidas aberturas


circulares em cada extremidade de
fundo de viga, para retirada de
sujeira de lavagem previa à
concretagem dos pilares.

Após a colocação de armações de vigas,


deve-se efetuar a aspiração das cabeças
de pilar com auxílio de um aspirador de
partículas;

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