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TUTORIAL DE VIRTUALIZAÇÃO DO UBUNTU UTILIZANDO VIRTUAL BOX

INTRODUÇÃO
A virtualização de Sistemas Operacionais (SO) torna-se cada vez mais presente em
ambientes corporativos e acadêmicos, seja pela comodidade de se ter mais de um SO
executando sobre o mesmo hardware (hospedeiro), ou pelas inúmeras vantagens
como: baixo custo, confiabilidade, isolamento, escalabilidade dos sistemas e suporte
as principais distribuições presente no mercado. A virtualização pode ser executada
através de diversos softwares disponíveis no mercado, entre eles: VirtualBox, VMWare
e Microsoft Virtual PC, nos quais, os mesmos, fazem replicas de hardwares emulando
assim um microcomputador. No presente tutorial, será utilizado a ferramenta
VirtualBox para virtualizar o Sistema operacional Ubuntu em um hospedeiro Microsoft
Windows.
VIRTUALIZAÇÃO
A virtualização consiste na execução e isolamento de vários sistemas operacionais
hóspedes em um único equipamento hospedeiro. Máquina Virtual (Virtual Machine -
VM) é definida em (POPEK E GOLDBERG, 1974) como “uma duplicata eficiente e
isolada de uma máquina real”. As máquinas virtuais foram originalmente desenvolvidas
para centralizar os sistemas de computador utilizados no ambiente VM/370 da IBM no
final dos anos de 1950 e início de 1960. Para simula uma réplica física da máquina
real e os usuários dando-lhes a ilusão de que o sistema está disponível para seu uso
exclusivo.
Na criação de uma máquina virtual é criado um HD virtual, que será armazenado no
sistema hospedeiro como um arquivo, de extensão. VDI onde será instalado o SO
hóspede e armazenados os seus arquivos para cada novo SO será criado um novo
arquivo VDI viabilizando o uso de um único servidor ou host para manter vários SO em
uso simultaneamente provendo os mais diversos serviços de redes. Entre as inúmeras
vantagens e motivações de se usar VM em sistemas de computação:
• Aperfeiçoamento e testes de novos Sistemas Operacionais;
• Executar diferentes SO sobre o mesmo hardware, simultaneamente;
• Simular configurações e situações diferentes do mundo real, como por
exemplo, mais memória disponível, outros dispositivos de E/S;
• Simular alterações e falhas no hardware para testes ou reconfiguração
de um SO, provendo confiabilidade e escalabilidade para as
aplicações;
• Garantir portabilidade as aplicações;
• Desenvolvimento de novas aplicações para diversas plataformas,
garantindo a portabilidade destas aplicações;
• Diminuir custos com hardware.
VIRTUALBOX
O VirtualBox é uma ferramenta de virtualização originalmente desenvolvida pela
a empresa alemã Innotek. Posteriormente, foi adquirida pela Sun5, que por sua vez
em 2010 tornou-se aquisição da Oracle Corporation6, recebendo assim, uma nova
nomenclatura: Oracle VM VirtualBox.
Está licenciado sob uma licença proprietária para uso comercial, caso a utilização seja
pessoal ou educacional será utilizada a versão PUEL - Personal Use and Educational
Licence (PUEL, 2008). Uma outra opção de licenciamento é a VirtualBox

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Open Source Edition - OSE, um programa livre regido sobe as regras GNU General
Public License - GPL. Neste último licenciamento duas funcionalidades serão
reprimidas, o suporte ao Remote Desktop Protocol - RDP7 e o suporte a dispositivos
USB.
Com o VirtualBox é possível ler discos rígidos virtuais gerados a partir de
soluções de virtualização como VMware e Microsoft Virtual PC8. O seu formato
de disco é conhecido como Virtual Disk Images (arquivos.VDI). A criação,
configuração, execução e administração de máquinas virtuais podem ser feitas através
de linha de comando ou de uma maneira mais simples e visual, por intermédio da
interface gráfica.
Algumas Características do VirtualBox
• É executado em um grande número de 32 bits e hospedar-bit sistemas
operacionais de 64.
• É chamado “hospedado” hypervisor (por vezes referido como um “tipo 2”
hypervisor). Considerando que o “tipo 1” hypervisor seria executado
diretamente no hardware, o VirtualBox requer um sistema operacional
existente para ser instalada. Assim, pode correr ao lado de aplicativos
existentes no servidor anfitrião.
• É funcionalmente idêntica em todas as plataformas de acolhimento, e o
mesmo arquivo e formatos de imagem são usados. Isto lhe permite
executar máquinas virtuais criadas em um host em um outro host com um
host diferente do sistema operacional, por exemplo, você pode criar uma
máquina virtual no Windows e depois executá-la no Linux.
• As maquinas virtuais podem ser facilmente importadas e exportadas
usando o Open Virtualization Format, um padrão industrial criado para esta
finalidade. Você pode até importar OVFs que foram criados com um
software de virtualização.
• “O OVF é um formato XML que descreve todos os vários aspectos de um
VM (em formato de disco). Isto inclui uma descrição dos discos virtuais que
compõem a VM; a configuração de rede para a VM; recursos de
processador e memória necessários para a VM; e uma variedade de
metadados que descrevem o criador do dispositivo virtual, o propósito da
VM, e a descrição do sistema operacional.”
• Não exige que o processador possua embutido mais recente hardware. Ao
contrário de muitas outras soluções de virtualização, pode-se usar o
VirtualBox mesmo em hardwares mais antigos, onde esses recursos não
estão presentes.
• Implementa um controlador USB virtual e permite eu conecte dispositivos
USB arbitrária para as máquinas virtuais sem ter que instalar os drivers de
dispositivos especifico sobre o hospedeiro.
• Virtualiza uma vasta gama de dispositivos virtuais. Isso inclui o IDE, SCSI e
disco rígido SATA, placa de rede virtual, placas de som, serial virtual,
portas paralelas e diversos outros, que é encontrado em muitos sistemas
de computadores modernos. Esta facilita a clonagem de imagens de PC de
máquinas reais e importação de terceiros máquinas virtuais no VirtualBox.
• Pode salvar o estado da maquina virtual. Isso permite voltar no tempo e
reverter à máquina virtual para qualquer instantâneo tal e começar uma
configuração alternativa a partir daí, efetivamente criando uma nova árvore.
• Tem uma concepção modular extremamente bem definidos com interfaces
de programação interna e uma clara separação de código de cliente e
servidor. Isto torna mais fácil controle de várias interfaces de uma só vez:

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por exemplo, pode iniciar uma máquina virtual e depois controlá-la a partir
da linha de comando ou até mesmo remotamente.
• Devido á sua arquitetura modular, o VirtualBox também pode expor todas
as suas funcionalidades e configurabilidade através de um SOFTWARE
DEVELOPMENT KIT completo (SDK), que permite a integração de todos
os aspectos do VirtualBox com outros sistemas de software.
Pode executar qualquer máquina virtual em um programa VirtualBox especial que age
como um servidor para o Remote Desktop Protocol VirtualBox (VRDP), uma extensão
compatível com versões anteriores do padrão Remote Desktop Protocol. Com esse
recurso exclusivo, o VirtualBox oferece alta de desempenho de acesso remoto a
qualquer máquina virtual.
UBUNTU
UNBUNTU é um Sistema Operacional baseado em Linux e mantido pela Canonical,
esta atualmente em sua versão Ubuntu 10.04 codinome Lucid Lynx. Originalmente
possui uma interface gráfica GNOME 2.30 provendo um ambiente amigável aos
usuários e a segurança de um ambiente Linux. Sua distribuição é gratuita nas versões
de 32 ou 64 bits.
VERSÕES DISPONIBILIZADAS

Ubuntu 4.10: primeira versão do Ubuntu, lançada em 20 de Outubro de 2004.

Ubuntu 5.04: versão que fez a fama do Ubuntu, lançada em 8 de Abril de
2005.

Ubuntu 5.10: lançada em 13 de Outubro de 2005.

Ubuntu 6.06 LTS: primeira versão com Longo Tempo de Suporte1, lançada
em 1 de Junho de 2006.

Ubuntu 6.10: versão com reformas estruturais, lançada em 26 de Outubro de
2006.

Ubuntu 7.04: lançada em 19 de Abril de 2007.

Ubuntu 7.10: primeira versão com o Desktop 3D ativado por padrão, lançada
em 18 de Outubro de 2007.

Ubuntu 8.04 LTS: segunda versão com Longo Tempo de Suporte, lançada em
24 de Abril de 2008.

Ubuntu 8.10: lançada em 30 de Outubro de 2008.

Ubuntu 9.04: lançada em 23 de Abril de 2009.

Ubuntu 9.10: lançada em 29 de Outubro de 2009.

Ubuntu 10.04 LTS: terceira versão com Longo Tempo de Suporte, lançada em
29 de Abril de 2010.
REQUISITOS DO SISTEMA

Processador: Intel ou AMD x86, AMD_64, EM_64T

Memória RAM: 192 MB

Espaço em Disco: 1 GB
DISPONÍVEIS PARA DOWNLOADS
UBUNTU: http://www.ubuntu-br.org/
VIRTUAL BOX: http://www.virtualbox.org/

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PUTTY: http://www.chiark.greenend.org.uk/~sgtatham/putty/download.html
WinSCP: http://portableapps.com/apps/internet/winscp_portable

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INSTALAÇÃO DO VIRTUAL BOX 3.2.10
Passo 01: Dê um duplo clique sobre o setup do programa VirtualBox 3.2.10*;
Passo 02: Após a apresentação de “Boas-vindas” clique em Next;
Passo 03: Marque a caixa de dialogo aceitando os “Termos de Licença” do
proprietário e clique em Next;
Passo 04: Na tela de “Custom Setup” clique em Next (Instalação completa da
ferramenta);
Passo 05: Opcional: Selecione as caixas de diálogo para criar os atalhos na Área de
trabalho e barra de ferramentas do virtualbox. Clique em Next;
Passo 06: Proceed with installation now? (Continuar com a instalação agora?), clique
em Yes;
Passo 07: Clique em Install para iniciar a instalação;
Passo 08: Após o processo de instalação, mantenha a caixa de diálogo selecionada e
clique em Finish para iniciar o VirtualBox;
CONFIGURAÇÃO DO VIRTUAL BOX 3.2.10
Clicando no menu Arquivo e em seguida em preferências, é possível ajustar algumas opções:
Passo 01: Clique sobre o Menu Arquivo>Preferências (ou o atalho: Crtl+G), é possível
ajustar alguns opções ;
Guia Geral: Permite alterar a pasta padrão para os discos rígidos e máquinas virtuais;
Guia entrada: Escolhe a tecla do hospedeiro, um botão que serve para liberar o teclado e mouse do
convidado para que você possa voltar a controlar o hospedeiro, é uma tecla importante, não se esqueça
dela.
Guia atualizar e idioma: O próprio nome já diz tudo.
Guia rede: Permite adicionar, remover e configurar os adaptadores Host-Only, nas configurações você
vai escolher o IP e mascara do adaptador, servidor DHCP e mascara, e a faixa de IPs que
serão distribuídas pelo servidor DHCP.
CRIANDO UMA MAQUINA VIRTUAL:
Passo 01: Clique no botão Novo;
Passo 02: Na tela de Boas-vindas clique em Próximo(N);
Passo 03: Digite o nome da máquina virtual e selecione o Sistema Operacional (SO)
desejado e clique em Próximo.
Passo 04: Selecione a quantidade memória (RAM) em megabytes a ser alocada para
a máquina virtual e clique em Próximo;
• Nota: A quantidade de memória alocada reflete diretamente no desempenho
da máquina hospedeira e virtual;
Passo 05: Marque a caixa de diálogo “Criar novo disco rígido” e clique em Próximo;
Passo 06: Na tela de Boas-vindas clique em Próximo(N);
Passo 07: Marque a caixa de diálogo: Armazenamento dinâmico expansível e clique
em Próximo;

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Passo 08: Mantenha a localização padrão, selecione do tamanho do Disco Rígido e
clique em próximo;
Nota: Além do formato vdi que é o padrão criado pela VirtualBox, você pode anexar
também os formatos vmdk, vhd e hdd.
Passo 09: Clique em Finalizar para criação do disco virtual;
Passo 10: Na tela de Sumário clique em Finalizar;
INSTALAÇÃO DO SISTEMA OPERACIONAL (UBUTUN 10.04)
Passo 01: Selecione a máquina Virtual e clique no botão Configurações;
Passo 02: Selecione a aba Armazenamento. Selecione o dispositivo de CD/DVD e
abra o Gerenciador de Mídias Virtuais;
Passo 03: Clique no botão Acrescentar e selecione SistemaOperacional.iso e
clique no botão Selecionar. Clique em OK;
Passo 04: Clique no botão Iniciar. Aguarde a máquina dar boot pelo CD/DVD;
Passo 05: Selecione o Idioma desejado e clique em Install Ubuntu 10.04;
Passo 06: Selecione o fuso horário [padrão: Brasil (Araguaína)] e clique em Avançar;
Passo 07: Mantenha selecionada a caixa de diálogo sugerida e clique em Avançar;
Passo 08: Mantenha selecionada a caixa de diálogo sugerida (Apagar e usar o disco
inteiro) e clique em Avançar;
Passo 09: Digite os dados solicitados na Tela “Quem é Você?” e clique avançar;
Passo 10: Verifique se as informações fornecidas estão corretas e clique em Instalar;
COMPARTILHAMENTO DE ARQUIVOS
Nota: Para configuração abaixo a máquina virtual deve está desligada.
Passo 01: Clique no botão Configurações;
Passo 02: Clique no botão Pastas Compartilhadas. Clique no botão “+”, localizado à
direita de Acesso.
Passo 03: Na caixa de diálogo “Acrescentar Compartilhamento” acrescente o
caminho da pasta a ser compartilhada e o nome do compartilhamento.
• Nota: A caixa de diálogo “Apenas para leitura”, quando não preenchida, dará
permissão de leitura e escrita no compartilhamento.
Passo 04: Ligue a máquina virtual.
Passo 05:
Clique no Menu
Dispositivo>Instalar Adicionais para
Convidados...(Host+D).
Passo 06: Reinicie a Máquina Virtual;
Passo 07: Clique com o botão direito do mouse sobre o disco criado na Área de
Trabalho do Ubuntu e selecione a opção: Abrir com Pergunta de execução
automática. Selecione Executar.
Passo 08: Informe a senha do usuário Ativo. Aguarde o processo.
Passo 09: Clique no Menu Aplicativos>Acessórios>Terminal;
Passo 10: Entre no modo super usuário: sudo su.
Passo 11: Crie a pasta para montagem do compartilhamento: mkdir <local de
destino>.

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Passo 12: Execute o comando: mout –t vboxsf <nome-compartilhamento>
<caminho compartilhamento>.
Passo 13: O compartilhamento não é permanente. Após a máquina virtual ser
reiniciada o compartilhamento é desfeito. Para deixar permanentemente compartilhado
os arquivos é necessário alterar o arquivo fstab localizado no /etc/, para isso digite:
• cd /etc/
• nano fstab
• no final da linha do arquivo digite: <nome-compartilhamento> <ponto-de-
montagem> vboxsf rw,auto 0 0
o Exemplo: COMPARTILHADOS /etc/mnt/comp_vbox vboxsf rw,auto 0 0
UTILIZAÇÃO DO RECURSO “ENTRAR NO MODO SEAMLESS” (DOIS EM UM).
Passo 01: Executar dos passos de 01 ao 07 do COMPARTILHAMENTO DE
ARQUIVOS.
• Nota: Ignore o passo 01 no caso de ter executado as operações citadas.
Passo 02: Reinicie a máquina Virtual.
Passo 03: Clique sobre o Menu Máquina>Entrar no modo Seamless(Host+L).
• Nota: Observe a junção entre a máquina hospedeira e a convidada (virtual).
Passo 04: Para sair clique no Menu Máquina>Sair do Modo Seamless(Host+L)
localizado no centro inferior da Área de Trabalho.
CRIAR SNAPSHOT
Passo 01: Clique no Menu Máquina>Criar Snapshot(Host+S).
Passo 02: Digite o nome e Descrição do Snapshot. Clique em OK.
COMANDOS BÁSICOS.
1. Configurar rede.
PASSO 01: Antes de iniciar a máquina virtual verifique se a placa de rede está
no modo Bridge (Clique no botão Configurações>Rede>”Conectado a:”>Placa
em modo Bridge. Nesse modo a sua máquina virtual pode ser incluída a sua
rede local e não somente a internet.
PASSO 02: Abra o terminal do Linux e entre no modo de super usuário: sudo
su
PASSO 03: Digite o comando para atribuir o IP a interface: ifconfig <interface
de rede> <ip> netmask <mascara>. Exemplo: ifconfig eth0 192.168.1.10
netmask 255.255.255.0
PASSO 04: Digite o comando para rotear a rota padrão: route add default gw
<ip>. Exemplo: route add default gw 192.168.1.254
Obs.: Os comandos digitados acima irão configurar a interface e a rota
temporariamente, ou seja, ao desligar sua máquina seus dados serão perdidos.
Para que sua interface seja configurada permanentemente é necessário
efetuar as seguintes operações:

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Abra o arquivo INTERFACES localizado no /etc/network/ e inclua os
seguintes dados: nano /etc/network/interfaces
Iface <interface de rede> inet static
address <ip>
net <rede>
netmask <mascara>
gateway <ip do gateway>
Uma segunda opção é adicionar os comandos de configuração no arquivo
rc.local localizado no /etc/. Para isso, basta apenas adicionar os comandos de
configuração realizados no PASSO 03 e 04 antes do exit 0 do arquivo.
Comando: nano /etc/rc.local
WINE
O WINE (Wine is not emulator), ou seja, o Wine não é um emulador. O Wine é uma
ferramenta que executa programas do Windows em outros sistemas operacionais,
porém nem todos os programas ainda podem ser executados através do Wine, mas
milhares de pessoas utilizam essa ferramenta.
INSTALAR O WINE:
Passo 01: Abra o Shell do Linux, entre no modo super usuário.
Passo 02: Digite o seguinte comando: aptitude install wine
• Obs.: O Ubuntu por padrão não vem instalado o aptitude. Então, caso o
comando não funcione instale primeiramente o aptitude: apt-get install
aptitude.
• A importância da utilização do aptitude na instalação dos aplicativos no Linux
é essencial, pois o mesmo instala todas as dependências que o programa
necessita para sua execução.
Passo 03: Após finalizar a instalação clique no menu Aplicativos>Wine>Configurar
o Wine
• Por padrão o Wine já vem pré configurado para executar os aplicativos. Todas
as alterações feitas são opcionais.
Passo 04: Para permitir a execução executavel do arquivo Windows, localize o
programa.exe que deseja instalar e clique sobre este executavel com o botão direito
do mouse, selecionando a opção Propiedades>Permissões e marque a opção
Permitir a execução do arquivo como um programa.

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Passo 05: Para instalar um programa do Windows, localize o programa.exe que
deseja instalar e clique sobre este executavel com o botão direito do mouse,
selecionando a opção “Abrir com o Carregador de Aplicativos do Windows Wine” ,
o programa iniciará a instalação.

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Passo 06: Após a instalação, clique no menu Aplicativos>Wine>Programas e
execute o programa instalado.
ACESSO REMOTO

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1. LINUX/LINUX - SSH (Secure Shell).
Nota: O protocolo SSH do Inglês Secure Shell nos permiti fazer acesso remoto
com criptografia a um computador remoto, permitindo a execução de comandos,
transferência de arquivos, etc.
Passo 01: Instale o pacote SSh com o comando: aptitude install ssh.
Passo 02: Reinicie o serviço: /etc/init.d/ssh restart

Obs: opções: restart, start, stop.
Passo 03: Acessando a maquina remota comando: ssh usuario@ip.
Passo 04 Responda Yes para a seguinte pergunta: “Are you sure you want to
conitinue connecting (Yes/no)?”.
Passo 05: Informe a senha do usuário da maquina remota: “usuario@ip password:”
• Obs: Por questões de segurança recomenda-se utiliza um usuário sem
privilegio de root e somente se necessário use o comando: sudo su já na
maquina remota.
Passo 06: Transferindo arquivos para a máquina remota, comando:
scp arquivo_local usuário_destino@ip_destino:local_destino
• Exemplo: scp arq.txt fulano@ip_destino:/home/fulano
Passo 07: Obtendo arquivo de uma máquina remota, comando:
scp usuário@ip:localização_do_arquivo \destino_local
• Exemplo: scp fulano@ip_fulano:/home/fulano/arq.txt /home
2. LINUX/LINUX Área de trabalho remota.
Passo 01: Clique no menu: Sistema > Preferências > Área de trabalho remota,
surgirá a imagem abaixo.
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Passo 02: Marque as caixas de dialogo e clique em “Fechar”:
Compartilhamento: “Permitir que outros usuários vejam sua área de trabalho” e
“Permitir que outros usuários controlem sua área de trabalho”;
Segurança: “Você deve confirmar cada acesso à esta maquina”;
Área de notificação: “Somente exibir ícone quando alguém estiver conectado”;
Obs: Por motivo de segurança e recomenda-se marcar a caixa de diálogo “Exigir que
o usuário digite esta senha:”.
Passo 03: Clique sobre o menu: Aplicativos > Internet > visualizador de área de
trabalho remota.

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Passo 4: Selecione a máquina desejada em: “Máquinas próximas” e dê um clique
duplo sobre a mesma.
• Obs: Após a conexão estabelecida à área de trabalho remota será exibida
conforme a imagem acima.
Nota: O “Passo 4:” esta sujeita a aprovação da máquina remota cliente, conforme a
caixa de dialogo abaixa:
3. WINDOWS\LINUX - WinSCP
3.1. Instalar a ferramenta WinSCPPortable.
Passo 1: Dê dois clique sobre o executável do programa, escolha o linguagem
desejada e clique em “OK”:
Passo 2: Clique em “Próximo” nas duas tela seguinte e em “Instalar” na tela
“WinSCP Portable | PortableApps.com Installer” conforme a imagem abaixo:

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Passo 3: Aguarde a instalação e clique em “Terminar” na tela seguinte.

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3.2. ACESSANDO A MAQUINA LINUX.
Passo 01: Na tela “WinSCP Login” informe: “Endereço Host”, “Usuario” e
“Senha” e clique em “Login”.
Passo 2: Após autenticação do usuário na maquina remota surgirá a tela abaixo:

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Nota: A presente ferramenta nos possibilita manipular arquivos e diretórios, via
interface gráfica e copiá-los simplesmente movendo-os com o mouse de uma maquina
para a outra.
3. WINDOWS\LINUX -Putty
Passo 1: Na caixa de dialogo “PuTTY Configuration” informe o endereço IP ou o
nome da máquina (Host) remota no campo: Host Name (or IP address) e clique em
“Open” conforme a figura abaixo:

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Passo 2: Na janela “PuTTY Security Alert” clique em “Sim” conforme a figura
abaixo confirma a conexão:
Passo 3: Informe o usuário (Login) e senha (Password) da maquina remota conforme
a figura abaixo e aguarde a autenticação:
Nota: A presente ferramenta nos fornece um Shell idêntico com o qual podemos atuar
como se localmente estivemos conforme figura abaixo.

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LINK PARA DOWNLOADS DOS PROGRAMAS
UBUNTU: http://www.ubuntu-br.org/
VIRTUAL BOX: http://www.virtualbox.org/
PUTTY: www.baixaki.com.br
WINSCP: www.baixaki.com.br

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