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Processos de Negócio
Serviços Partilhados
Dezembro, 2009
Resumo
i
Lista de Figuras
1 Fases de uma ASI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2 Modelos de negócio (extraı́do de [1]) . . . . . . . . . . . . . . 5
3 Centro de Serviços Partilhados (extraı́do de [1]) . . . . . . . . 6
4 Tabela de Modelos de Negócio (adaptado de [1]) . . . . . . . 7
ii
Conteúdo
1 Introdução 1
1.1 O papel dos sistemas de informação na gestão de processos
de negócio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.2 Organização do Relatório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
4 Serviços Partilhados 5
4.1 Modelos de Negócio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
4.2 Centro de Serviços partilhados . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
5 Conclusões 8
iii
1 Introdução
1.1 O papel dos sistemas de informação na gestão de proces-
sos de negócio
Os sistemas de informação têm um papel estratégico nas organizações. Não
são meros sistemas de apoio ao negócio,mas sim um elemento integrante do
modelo de negócio.
Para permanecerem competitivas, todas as organizações devem começar
por avaliar a qualidade dos seus produtos e a eficiência dos seus serviços.
Não basta examinar o mundo exterior à organização, é preciso avaliar o seu
modo de funcionamento . Assim, para isso além de contemplar os produtos
e serviços é também preciso avaliar os sistemas de informação (SI). Este
exercı́cio de introspecção é necessário para avaliar se estes SI se adequam
ao modo de funcionamento da organização,se se adaptam rapidamente à
mudança e aos novos modelos de negócio [2].
É a natureza do negócio que em última análise define os requisitos do
SI, e é um erro implementar aplicações (i.e. software)sem uma percepção
adequada dos objectivos e do contexto do negócio. O grande desafio dos
SI é saber que modelo deve a organização aplicar para fazer face à sua
constante mudança e a solução deste problema, passa pelo conhecimento da
arquitectura do sistema de informação (ASI). A construção e manutenção
de uma ASI é fundamental para que a tecnologia possa desenvolver todo o
seu potencial de suporte aos requisitos de negócio [3].
Hoje em dia existe uma crescente sensibilização nas organizações para o
conceito de processos de negócio, e a sua optimização através de uma gestão
mais eficiente e eficaz. Neste contexto surgem as ferramentas de Business
Process Management Suites (BPMS), que oferecem um suporte tecnológico
para essa técnica de gestão, e sobre a qual vai incidir esta tese. Estas ferra-
mentas têm por base o suporte das tecnologias de informação às diferentes
fases do ciclo de vida de um processo, nomeadamente a modelação, sim-
ulação, implementação, instalação e execução, monitorização e optimização.
1
2 Sistemas de informação e a sua arquitectura
Todas as organizações lidam com dados, tais como os dados de um fun-
cionário, inventário de vendas ou dados de clientes. Porém, é a informação,
a colecção dos dados organizados de tal forma que permitem extrair in-
formação adicional além dos factos, que é utilizada para melhorar o desem-
penho da organização e alcançar os seus objectivos . A missão dos SI dentro
de uma organização é assim, disponibilizar a informação necessária, à pessoa
adequada, no momento oportuno .
Uma visão tradicional dos SI é a de que estes servem o propósito de
controlar e monitorizar os processos de negócio e assegurar a sua eficácia
e eficiência. Nesta visão, o SI é uma entidade externa ao próprio processo
e cumpre a função de o monitorizar ou controlar. Uma visão mais con-
temporânea é a de que o SI está profundamente envolvido no processo de
negócio, sendo parte integrante do mesmo [4].
A arquitectura de um SI engloba, por sua vez, quatro arquitecturas,
definidas pelos tipos de actividades desenvolvidas durante o ciclo de vida de
um SI:
2
da organização, que quando comparado com o estado futuro da empresa
após cumpridos os objectivos traçados (To-Be), permite definir um plano de
transição [6].
3
3 Gestão de Processos de Negócio
Um processo é um conjunto de tarefas relacionadas entre si, que quando
executadas permitem atingir uma determinada resolução [4]. No caso dos
processos de negócio, estes servem os interesses da organização. E para
melhor desempenhar esta tarefa, surgiram diferentes estratégias de gestão
de processos de negócio (do inglês, Business Process Management (BPM) ),
com o objectivo de melhorar o desempenho da organização. Estas estratégias
visam optimizar o funcionamento da organização através do aumento da
eficiência e eficácia dos processos de negócio [7].
Neste contexto surgem as ferramentas de BPM, as BPM Suites (BPMS),
capazes de gerir o fluxo de actividades entre diferentes processos, bem como
todas as pessoas envolvidas. Esta tecnologia, suportada pelos SI, permite
reduzir o tempo de execução das diferentes tarefas, através da monitorização
dos processos de negócio e da optimização de recursos da organização.
Contudo, não basta gerir e optimizar o desempenho dos processos de
negócio, é preciso ter em conta que os recursos humanos são parte integrante
do desenvolvimento da organização e, como tal, não devem ser excluı́dos
do processo de desenvolvimento. Para acompanhar a mudança estrutural
dos processos de negócio, é necessário consultar as pessoas e providenciar
formação técnica, uma vez que são estas que, em última análise, determinam
o sucesso do projecto de BPM. Por mais eficientes que sejam os processos
de negócio, se os recursos humanos não forem incluı́dos na solução, nada de
benéfico se consegue atingir.[7].
A gestão de processos de negócio é mais do que apenas software (i.e.
BPMS). BPM é uma estratégia de gestão que lida não só com a reestru-
turação dos processos de negócio, mas também com a estratégia da própria
organização. Também não se resume a modelação de processos, mas à sua
implementação e execução, o que requer análise[2].
Em suma, pode dizer-se a gestão de processos de negócio permite à orga-
nização alcançar os seus objectivos, através do aperfeiçoamento, da gestão
e do controlo de processos essenciais ao negócio [7].
4
4 Serviços Partilhados
4.1 Modelos de Negócio
Não existe um modelo único de negócio, adaptável a todas as empresas e
isento de riscos. Os gestores devem exercer uma análise crı́tica sobre a orga-
nização e aplicar alterações à medida que estas se mostrem necessárias [7]. A
constante pressão do mercado, exigindo competitividade, levou os gestores
a explorar modelos de negócios menos tradicionais, tais como os serviços de-
scentralizados, sistemas centralizados e o outsourcing . Uma das alternativas
mais proeminentes é a adopção do modelo de serviços partilhados.
Cada modelo de negócio tem as suas vantagens e desvantagens, sendo
estas função da estrutura da organização. Na figura 2 pode-se encontrar
uma representação dos diversos modelos de negócio considerados.
5
Figura 3: Centro de Serviços Partilhados (extraı́do de [1])
6
mesmas tarefas podem ser executadas agora por um menor número de
funcionários. Esta optimização dos recursos humanos torna possı́vel
o crescimento da empresa, sem investir na contratação e formação de
mais recursos humanos.
7
5 Conclusões
Os sistemas de informação possuem um papel estratégico nas organizações
e o seu maior desafio é dotar a organização de capacidade de adaptação às
constantes mutações do mercado.
A arquitectura dos sistemas de informação é a representação dos compo-
nentes dos sistemas de informação , das suas relações e interdependências.
Esta é fundamental para a comunicação entre os colaboradores da orga-
nização e através de uma análise do seu estado actual(As-Is) e dos objec-
tivos a alcançar (To-Be), permite estabelecer novas metas para assegurar o
cumprimento dos objectivos. Este exercı́cio deve ser continuamente execu-
tado pelas organizações, uma vez que é o único meio de estas possuı́rem a
flexibilidade para se adaptarem às transformações do mercado.
Enquanto que a implementação de novas tecnologias pode permitir mel-
horar os processos de negócio, o inverso não é necessariamente verdade, uma
vez que não é a introdução de novas tecnologias que garante o sucesso do
negócio. É a gestão dos processos de negócio que permite estruturar correc-
tamente os processos, antes de se considerar a implementação de tecnologia.
Os serviços partilhados consiste numa estratégia de concentração de um
subconjunto de funções de negócio num centro de serviços partilhados. Esta
unidade, estruturalmente concebida para promover a eficiência, a redução
de custos e a melhoria dos serviços prestados através da optimização dos re-
cursos da organização(e.g. capital,tempo,recursos humanos,equipamento).
Os riscos associados à adopção de um modelo de serviços partilhados po-
dem abranger desde o risco de perda de clientes até à perturbação e mau
funcionamento dos serviços.
8
Referências
[1] B. Bergeron, Essentials of Shared Services. Wiley, first ed., 2002.
[2] H.-E. Eriksson and M. Penker, Business Modeling With UML: Business
Patterns at Work. Wiley, first ed., 2000.
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Este documento foi elaborado em LATEX
e compilado pela última vez em :
7 de Dezembro de 2009
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