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Na histerossalpingografia,é colocado um cateter no orifício de entrada do colo do útero e,

por esse cateter, é injetado um contraste radiológico. A radiografia 1, mostra o cateter e o


útero já contrastado.

Com a introdução de mais contraste, começam a aparecer as trompas (tubas), bem


visíveis na radiografia 4.

Nas radiografias 5 e 6, o cateter foi retirado e o contraste saiu do útero, mas não das
trompas. Neste caso, existe uma obstrução tubária, e a paciente poderá obter gravidez por
procedimento in vitro.

Neste tipo de exame, além de problemas das tubas, podem ser evidenciadas alterações da
cavidade do útero, que podem acontecer como consequencia de miomas ou curetagens
prévias, por exemplo. Além disso, a disposição anatômica do útero e tubas pode permitir
levantar a possibilidade de que tenham ocorrido processos inflamatórios (ou
endometriose), levando a aderências que alteram a anatomia local. Neste caso, a
confirmação se faz apenas através de procedimentos cirúrgicos (laparoscopia).
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Descripción: A histerossalpingografia é um exame realizado para avaliação da anatomia
uterina e da permeabilidade tubária, característica esta que torna a pesquisa de causa de
infertilidade primária ou secundária sua principal indicação. Este trabalho se propôs a
estudar a prevalência de alterações na histerossalpingografia em pacientes com
infertilidade. Para tal, foram alocadas todas as pacientes que se submeteram ao exame,
num período de quatro meses. Entre as 48 pacientes estudadas, 36 apresentavam
infertilidade primária e 12, infertilidade secundária. As pacientes com infertilidade
primária apresentaram maior índice de malformações uterinas, enquanto as pacientes com
infertilidade secundária apresentaram obstrução tubária como alteração mais freqüente.
Não ocorreu nenhuma intercorrência significativa durante a realização dos exames. O
trabalho permite afirmar que este exame é muito útil na pesquisa de infertilidade, uma
vez que, freqüentemente, diagnostica alterações importantes, sendo um exame barato e de
raras complicações

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Refluxo vésico ureteral (RVU) é uma condição anormal que está relacionada a origem de
infecções urinárias.

A urina que vem dos rins e segue pelos ureteres até a bexiga normalmente não retorna
para os ureteres, por ação de um "mecanismo valvular". O não funcionamento desta
"válvula anatômica" permite o refluxo da urina e favorece o transporte de bactérias para
os ureteres ou até os rins, chamado de refluxo vésico-ureteral. As bactérias podem causar
infecção urinária, resultando em febre, dor, náuseas, vômitos por reação inflamatória nos
rins (pielonefrite). A reação inflamatória nos rins pode desenvolver alterações cicatriciais
(escaras) nos rins, o que pode comprometer irreversivelmente a anatomia e função do
rim.

Geralmente o RVU é de origem congênita (RVU primário), mas pode ter outras causas,
como mau funcionamento da bexiga ou obstrução do fluxo urinário à frente da bexiga
(RVU secundário). Existe uma possível relação genética com o RVU, de tal modo que se
os pais ou irmãos tiveram o problema a probabilidade de ocorrer nos filhos ou irmãos é
maior.

Em recém nascidos o diagnóstico de RVU é mais comum nos meninos, porém logo após
o primeiro mês de vida as meninas passam a apresentar mais o problema que os meninos,
em até seis vezes.

A suspeita diagnóstica de RVU existe quando há infecção urinária e febre. Para confirmar
o diagnóstico e classificar o mesmo realiza-se uma radiografia da bexiga e uretra,
chamada de uretrocistografia miccional. Este exame consiste em colocar substancia
visível ao raio-x (contraste) dentro da bexiga e observar a saída da urina (micção). Caso
haja subida do contraste para um ou ambos ureteres ou rins, está diagnosticado o RVU, e
de acordo com a magnitude do mesmo, é classificado em graus.

A Classificação Internacional de RVU estabelece cinco graus:

Grau I - refluxo só para o ureter


Grau II - refluxo até o rim, sem causar dilatação renal ou ureteral
Grau III - refluxo até o rim, causando pouca dilatação renal.
Grau IV - refluxo até o rim, causando moderada dilatação renal.
Grau V - refluxo até o rim, causando intensa dilatação renal e tortuosidade dos ureteres.
O tratamento do RVU está relacionado com a idade da criança, com o grau de refluxo,
com a evolução das infecções e as particularidades de cada caso. No caso de RVU
secundário, sempre deve se eliminar a existência de uma outra causa da obstrução infra-
vesical ou do mal-funcionamento da bexiga. Nos casos de RVU primário, o tratamento
pode ser tanto clínico como cirúrgico.

O tratamento clínico realiza-se com uso de antibióticos em doses reduzidas por longos
períodos, algumas vezes por períodos de vários anos, além da instituição de medidas
higiênico-dietéticas (ingestão de líquidos em quantidade e micções regulares e
freqüentes) com a intenção de aguardar a cura espontânea. Esta ocorre em até 80% dos
casos, particularmente nos casos de RVU de pouca intensidade (baixo grau), em crianças
menores que 5 anos.

Alternativamente, emprega-se o tratamento cirúrgico nos casos com infecções recorrentes


apesar do uso de antibióticos, naqueles com dificuldade (intolerância) em manter o
tratamento clínico por longo prazo, e também nos casos com RVU mais intenso (alto
grau), com presença de cicatrizes renais, e principalmente crianças acima dos 5 anos de
idade, cuja perspectiva de cura espontânea é muito menor.
O tratamento cirúrgico é realizado pela correção do RVU, abordando-se a junção do
uréter com a bexiga, para reconstituir o "mecanismo valvular". Classicamente é realizada
por cirurgia aberta, com excelentes resultados. Mais recentemente foram introduzidos o
tratamento endoscópico, com injeção de substâncias (microesferas de silicone, ácido
hialurônico, colágeno e outros), que reforçam a junção entre o uréter e a bexiga,
corrigindo o RVU de baixo grau, e cirurgia laparoscópica.

Mesmo após a cura do RVU, as crianças devem ser acompanhadas a longo prazo, com
medidas rotineiras de pressão arterial, análise urina, controles de função renal, bem como
ultra-som ou exame de imagem com radioisótopos (cintilografia renal).

Idade Grau do refluxo e sexo Tratamento


< 1 ano Medicamentoso
1 a 5 anos Grau I a III Medicamentoso
Grau IV a V Cirúrgico
> 5 anos meninos Raramente cirúrgico
meninas Cirúrgico

Uretrocistografia (raio x contrastado)


Realização de exame que faz pesquisa visico-uretral e de alterações morfológicas da
uretra feminina ou uretra posterior masculina.
Compromisso: Tempo de atendimento: a depender da disponibilidade da referência e
número de vagas
Exigências:

• Encaminhamento pelas Unidades de Saúde

• Preparo prévio
Documentos necessários:

• Cartão SUS, RG, CPF, nome da mãe. endereço completo e telefone

• S.A.D.T.-Solicitação de Exames
Taxas:

• Não há
Locais de atendimento:

• Hospital Estadual Mário Covas


OBJETIVO: Avaliar os achados dacriocistográficos em indivíduos suspeitos de obstrução
de vias lacrimais excretoras. MÉTODOS: O estudo foi retrospectivo, tendo sido avaliadas
as dacriocistografias de 100 indivíduos adultos, suspeitos de obstrução nasolacrimal,
atendidos na Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP. Os dados obtidos foram
submetidos à análise estatística descritiva e teste do qui-quadrado. RESULTADOS: A
maioria dos pacientes era do sexo feminino e maiores de 60 anos, apresentando obstrução
baixa, localizada no seio de Arlt, com saco lacrimal graus 2 ou 3. Vias lacrimais pérvias,
com e sem dilatação, também foram encontradas, assim como alterações nasais, como
hipertrofia de cornetos. CONCLUSAO: A dacriocistografia foi importante para
diagnosticar o local da obstrução, o grau de dilatação das vias lacrimais, assim como as
alterações de estruturas vizinhas. Estas informações sem dúvida são úteis para o
planejamento
A dacriocistografia (DCG) permanece como um dos mais importantes exames realizados para a
avaliaçäo das vias lacrimais excretoras, porém a sua tecnologia tem permanecido praticamente
inalterada desde os seus primórdios. A dacriocistografia com subtraçäo digital (DCGSD) é
realizada, basicamente por um aparelho de raio X controlado por computador. As imagens
selecionadas säo submetidas à técnica de subtaçäo digital, na qual säo removidas as estruturas
superpostas do crânio, obtendo-se assim imagens mais puras das vias lacrimais excretoras, com
riqueza de detalhamento nitidamente superior às obtidas com a técnica convencional (DCG);
além disso possibilita observar dinamicamente a passagem do meio de contraste desde as fases
mais precoces do exame, uma visualizaçäo excelente dos canalículos e a progressäo cinética do
contraste ao longo de todas as vias lacrimais excretoras. As DCGSD deste trabalho foram
realizadas em 19 pacientes (12 do sexo feminino e 7 do sexo masculino), com idades variando
de 8 meses a 51 anos. Para a injeçäo do contraste

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