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DOUTRINA A doutrina é uma das fontes subsidiárias do direito .

é uma forma
expositiva e esclarecedora do direito feita pelo jurista a quem cabe o estudo
aprofundado da ciência. Na realidade a doutrina é o direito resultante de
estudos voltados à sistematização. Esclarecimento, adequação e inovação.
Também alcança diversas posições: • Apresentação detalhada do direito em
tese; 14 • Classificação e sistematização do direito exposto; • Elucidação e
interpretação dos textos legais e do direito cientificamente estudado; •
Concepção e formulação de novos institutos jurídicos. A doutrina também
admite 03 espécies: 1. DOGMÁTICA - acompanha a evolução da sociedade, é
essencialmente criadora. Introduz novas técnicas, conceitos e normas.
Analisando e inserindo e aperfeiçoando as instituições jurídicas. 2. TÉCNICA -
é esclarecedora do direito, revelando-o e interpretando-o . 3. CRÍTICA - é a que
aponta as lacunas e as deficiências na legislação. Abrindo perspectivas
limitadas ou vistas ao aperfeiçoamento e atualização do direito frente à
evolução social. Professor Paulo Nader “Os estudos científicos reveladores do
direito vigente não obrigam os juizes, mas a maioria das decisões judiciais em
sua fundamentação resulta apoiada em determinada obra de consagrado
jurista”. 5- JURISPRUDÊNCIA É a coletânea das decisões proferidas pelos
nossos tribunais. Jurisprudência significa o entendimento que da lei tem
aqueles que de cuja missão precipoa é aplicada. Na prática tem afinidade com
o CASE LAW e o que se deseja da jurisprudência é estabelecer a uniformidade
e a constância das decisões para os casos idênticos, é em outras palavras a
criação da figura do precedente judicial. O CASE LAW tem força obrigatória. Se
classificam em: 1. Secundum legem - segundo a lei 2. Praeter legem - além da
lei Conforme a lei, secundum legem, a interpretação da lei realizada pelos
juizes harmonizando o disposto no texto e o seu sentido. Já a praeter legem, é
a jurisprudência que se considera efetivamente fonte subsidiária do direito. É a
que preenche as lacunas da lei.

Fonte: DOUTRINA e JURISPRUDÊNCIA http://pt.shvoong.com/books/239053-


doutrina-jurisprud%C3%AAncia/#ixzz1JAEzm3Ee

O significado mais comum refere-se à aplicação de estudo de casos


jurídicos na tomada de decisões judiciais.

Tecnicamente, jurisprudência significa "a ciência da lei". Estatutos


articulam as regras da lei, com raras referências a situações factuais.

A jurisprudência consiste na decisão irrecorrível de um tribunal, ou um


conjunto de decisões dos tribunais ou a orientação que resulta de um
conjunto de decisões judiciais proferidas num mesmo sentido sobre uma
dada matéria e proveniente de tribunais da mesma instância ou de uma
instância superior como o STJ ou TST.

A aplicação real destes estatutos para fatos é deixada para Juízes, que
consideram não só o estatuto mas também outras regras legais
relevantes para se chegar a uma decisão judicial: por isso, a "ciência".
Assim, "jurisprudência" pode-se referir a "lei baseada em casos", ou às
decisões legais que se desenvolveram e que acompanham estatutos na
aplicação de leis em situações de fato.

A obediência à jurisprudência é tradição dos países que seguem a


tradição Anglo saxônica do Direito, que são exemplo os sistemas
jurídicos inglês e americano e é menos frequente nos países que
seguem a Tradição Romana, caso de Portugal, Brasil, Espanha dentro
de outros.

Doutrina jurídica é o resultado do estudo que pensadores, juristas e


filósofos do direito, fazem a respeito do direito.

A doutrina, que já foi até obrigatória, tem ainda fundamental importância


tanto na elaboração da norma jurídica quanto em sua interpretação e
aplicação pelos tribunais. A doutrina assume papel extremamente
relevante para o Direito entao torna-se essencial para aclarar pontos,
estabelecer novos parâmetros, descobrir caminhos ainda não
pesquisados, apresentar soluções justas,enfim interpretar as
normas,pesquisar os fatos e propor alternativas, com vistas a auxiliar a
construção smepre necessária e constante do Estado de Direito, com o
aperfeiçoamento do sistema jurídico.

Nas palavras de Paulo de Barros Carvalho, professor da Faculdade de


Direito do Largo de São Francisco, chama-se doutrina ao domínio das
lições, ensinamentos e descrições explicativas do direito posto,
elaboradas pelos mestres e pelos juristas especializados.
Fonte(s):
http://pt.wikipedia.org/wiki/Doutrina_ju…

DOUTRINA
A doutrina também pode ser chamada de Direito Científico, e consiste
nos estudos desenvolvidos pelos vários juristas, que objetivam entender
e explicar todos os temas relativos ao Direito. Buscam explicação e a
correta interpretação dos vários institutos e normas, de forma a se obter
uma real compreensão de todo o mundo jurídico, servindo de auxílio e
subsídio para os que se aventuram nessa área do conhecimento
humano.

Para que se possa desenvolver esse estudo, o jurista deve ter uma
índole livre, ou seja, deve possuir um pensamento não comprometido
com os preconceitos e pressupostos, para que, assim, possam surgir
concepções inéditas. O jurista deverá, também, contar com vasto
conhecimento a cerca do Direito, pois somente aquele que conhece é
capaz de estabelecer conceitos e críticas, tendo em mente a sua
responsabilidade na produção de um trabalho sério e que contribuirá
para o mundo jurídico.

A doutrina jurídica possui como funções no mundo jurídico:

- o estudo aprofundado das principais normas e princípios do Direito;

- Atualização dos conceitos e institutos para estar sempre em contato


com a dinâmica realidade, que muda a todo o tempo.

- a sistematização e organização de todo o conteúdo do Direito,


agrupando-o em de forma coerente e lógica, pois será através da divisão
dos vários ramos e espécies de normas, é que será possível total
compreensão da Ordem Jurídica.

- Estabelecer críticas ao objeto de estudo, devido ao senso jurídico e


crítico que deve possuir o jurista; de forma que mediante debates se
chegue a uma correta proposição.

- Verificar maneiras para aperfeiçoar o Direito, de que forma que vez


cada mais esteja voltado para os seu fim maior: a Justiça;

Dessa forma percebe-se que a doutrina jurídica possui uma importância


fundamental para o Direito, influenciando de maneira indireta na
elaboração das leis e nos julgamentos, pois fornece pontos de apoio
tanto ao legislador e ao juiz, em suas atividades intelectuais.

Costume
Fizemos alusão à boa lei e à lei ruim. E o costume? Haveria
o bom costume e o mau costume?

Primeiramente, vejamos o que seja o costume. FERRARA,


citado por HERMES LIMA, assim o conceitua: "é um ordenamento
de fatos que as necessidades e as condições sociais desenvolvem
e que, tornando-se geral e duradouro, acaba impondo-se
psicologicamente aos indivíduos."(5)
- Julga! Garante ou restabelece a paz social! - eis o que
ordena o povo ao juiz. E completa: - Usa apenas o Direito! Vale
dizer: Faça-se Justiça!

Nada obstante seja a lei a principal fonte do Direito, este


emerge, também, do costume do povo, das lições dos
doutores(doutrina), da analogia, da jurisprudência e dos princípios
gerais. Justiça é um sentimento. O povo sente-se, racional e
espiritualmente, realizado e feliz diante de determinadas situações
fáticas. Frisamos: ‘racionalmente’! Sim, porque o povo pode em
determinadas situações passageiras perder o controle do raciocínio.
E aí não há falar-se em Justiça, posto que esta sublime virtude
mora no mundo da inteligência e da razão.
O Direito, então, há que levar em consideração este
importante componente: o costume do povo, que são práticas
usuais tornadas regras no meio social.

O nosso ordenamento jurídico consagra o acolhimento de


tais regras não-escritas quando, diante do caso concreto, a lei não
for satisfatória, de modo a proporcionar um julgamento justo, aquele
que vá ao encontro do bem-estar social, da paz, da harmonia. A
propósito, diz o art. 4º, da Lei de Introdução ao Código
Civil: "Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com
a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito." Mas, se o
Direito amplia-se, evolui, alcança progressos - e disto não se duvida
-, é porque, necessariamente, ocorrem inovações em suas fontes. A
vontade do povo, corporificada em leis escritas ou em regras de
convivência pacífica não-escritas, segundo o fluir dos tempos, pode
mudar. Tudo o que há sob o sol se transforma - eis uma verdade
inconteste! Logo, é forçoso reconhecer que o costume, sendo a
exteriorização mais atual da ordem do povo, é a fonte do Direito que
melhor espelha essa evolução ou mudança. Não é sem razão de
ser, pois, que o julgador, diante de intrincadas questões, socorre-se
do costume do povo, que é Direito vivo, para julgar com Justiça. A
lei, que é regra escrita, parada no tempo, pode não mais se
adequar à realidade atual, revelando-se impotente como
instrumento de pacificação social. No Brasil, que é nação nova, que
luta contra a corrida do tempo em busca de progressos, essas
regras de convivência que objetivam o Bem Comum se renovam, se
ampliam de maneira inusitada. Por isso é que o nosso ordenamento
jurídico recomenda o julgamento justo, em qualquer circunstância,
ainda que tenha o julgador de valer-se do Direito não-escrito; vale
dizer: do costume do povo.
Mas o julgador, como o legislador, não é qualquer um: é indivíduo pinçado do
meio do povo - é bem verdade -, mas com atributos morais, éticos e científicos
satisfatórios para desincumbir-se do seu mister - o de operar o Direito e realizar a
Justiça - com a mais absoluta desenvoltura. Assim não procedendo, não será julgador
autêntico, verdadeiro. O Direito lhe fugirá das mãos e a Justiça passará de largo.

http://jus.uol.com.br/revista/texto/2113/a-lei-o-costume-o-direito

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