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Assemb Elementos Finitos
Assemb Elementos Finitos
8.1 - Simbologia
x Coordenada cartesiana
145
Assemblagem de Elementos Finitos - Álvaro F. M. Azevedo
a2 a4 a6
a1 a3 a5
1 2 B 3
A
a8 a10 C a12
x2
a7 a9 a11
4 5 6
x1
Fig. 8.1 - Estrutura constituída por um elemento de 4 nós (A), um elemento de 2 nós (B) e um
elemento de 3 nós (C).
A estrutura representada na Figura 8.1 tem seis nós (1 a 6) e três elementos finitos (A, B
e C). O elemento A tem quatro nós, o elemento B tem dois nós e o elemento C tem três
nós. Em cada nó existem dois graus de liberdade. Em correspondência com os doze
graus de liberdade da estrutura existem doze deslocamentos nodais ( a ) e doze forças
nodais equivalentes à acção exterior ( F ).
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Assemblagem de Elementos Finitos - Álvaro F. M. Azevedo
a1 a11 F1 F11
a a F F
2 12 2 12
a3 a21 F3 F21
a4 a22 F4 F22
a5 a31 F5 F31
a a F F
a = 6 = 32 F = 6 = 32 (1)
a a F F
7 41 7 41
a8 a42 F8 F42
a a F F
9 51 9 51
a10 a52 F10 F52
a11 a61 F11 F61
a12 a62 F12 F62
De acordo com (1), nas considerações que se seguem é adoptada a numeração dos graus
de liberdade de 1 a 12.
Ka=F (2)
Nas Figuras 8.2, 8.3 e 8.4 encontram-se representados os elementos finitos que vão ser
assemblados e a respectiva numeração local (nós e graus de liberdade).
a8 a6
a7 a5
4 3
A
a2 a4
a1 a3
1 2
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Assemblagem de Elementos Finitos - Álvaro F. M. Azevedo
a2 a4
a1 a3
1 2
a6
a5
3
a2 C a4
a1 a3
1 2
São as seguintes as matrizes de rigidez dos três elementos finitos no referencial geral
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Assemblagem de Elementos Finitos - Álvaro F. M. Azevedo
Atendendo à numeração global dos graus de liberdade indicada na Figura 8.1 (1 a 12),
as matrizes de rigidez dos elementos finitos passam a ser
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 B11 B12 B13 B14 0 0 0 0 0 0
0 0 B21 B22 B23 B24 0 0 0 0 0 0
0 0 B31 B32 B33 B34 0 0 0 0 0 0
0 0 B41 B42 B43 B44 0 0 0 0 0 0
K =
B
(7)
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
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Assemblagem de Elementos Finitos - Álvaro F. M. Azevedo
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 C55 C56 0 0 C51 C52 C53 C54
0 0 0 0 C65 C66 0 0 C61 C62 C63 C64
K =
C
0
(8)
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 C15 C16 0 0 C11 C12 C13 C14
0 0 0 0 C25 C26 0 0 C21 C22 C23 C24
0 0 0 0 C35 C36 0 0 C31 C32 C33 C34
0 0 0 0 C45 C46 0 0 C41 C42 C43 C44
De acordo com o que foi exposto no Capítulo 3, a matriz de rigidez global é a soma
de (6), (7) e (8), resultando
K =K +K +K =
A B C
Em correspondência com os graus de liberdade indicados nas Figuras 8.1 a 8.4, têm-se
as forças nodais equivalentes às acções exteriores sobre a estrutura. Assim, e de acordo
com o que foi exposto no Capítulo 3, são os seguintes os vectores solicitação
correspondentes a cada elemento finito, atendendo à numeração global da estrutura
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Assemblagem de Elementos Finitos - Álvaro F. M. Azevedo
F7A 0 0
A 0 0
F8
F5A F1B 0
A B
F6 F2 0
0 F3B F5C
B C
F = A
F F
F = 4 F = 6
A 0 B C
F (10)
0 0
1A
F2 0 0
F A 0 F1C
3A C
F4 0 F2
0 0 F C
3C
0 0 F4
F7A
A
F8
F5A + F1B
A B
F6 + F2
F3B + F5C
B
F4 + F6C
F =F +F +F =
A B C
FA (11)
1
F2
A
F A + F C
3A 1
F4 + F2
C
FC
3
F4C
(K A
+K +K
B C
)a (
= F +F +F
A B C
) (12)
Ka=F (13)
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Assemblagem de Elementos Finitos - Álvaro F. M. Azevedo
Neste capítulo foi apresentada a assemblagem da matriz de rigidez global com base no
armazenamento de todos os seus termos. A matriz de rigidez global apresenta uma
distribuição de termos particular, que, quando devidamente explorada, conduz a
significativas economias de recursos informáticos, nomeadamente a redução do número
de operações de cálculo e a diminuição da quantidade de memória consumida. A
característica mais simples de explorar é o facto de a matriz de rigidez global ser
simétrica, evitando-se assim o cálculo e o armazenamento dos termos do seu triângulo
inferior, bem como todas as operações de cálculo que sobre eles teriam de ser
efectuadas. Considerando apenas os termos do triângulo superior, é ainda vantajoso
atender ao facto de muitos desses termos serem nulos. O critério de selecção da técnica
de armazenamento dos termos da matriz depende do método que vai ser usado para
resolver o sistema de equações. As técnicas de armazenamento mais comuns são as
seguintes: armazenamento em semibanda de largura constante, armazenamento em
semibanda de largura variável, armazenamento em skyline e armazenamento
esparso [8.2].
BIBLIOGRAFIA
[8.1] - Zienkiewicz, O. C.; Taylor, R. L. - The Finite Element Method, Fourth Edition,
McGraw-Hill, 1988.
[8.2] - Cook, R. D.; Malkus, D. S.; Plesha, M. E.; Witt, R. J. - Concepts and
Applications of Finite Element Analysis, Fourth Edition, John Wiley & Sons, Inc.,
2002.
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