Você está na página 1de 3

WASHINGTON LUIS DE JESUS MELO – R.A.

8036720

FILOSOFIA E SOCIOLOGIA APLICADA À SAÚDE

PORTFÓLIO

Trabalho apresentado  ao    Centro


Universitário Claretiano para
a disciplina de Filosofia e Sociologia
Aplicada à Saúde, como requisito
parcial para obtenção de avaliação,
ministrada pelo professora Adriana
Duarte de Souza Carvalho da Silva.

POLO DE SÃO PAULO


2020
Modelo Biomédico

O modelo biomédico de doenças e cura se concentra em fatores puramente biológicos e excluiu


as influencias psicológicas, ambientais e sociais. Esta é considerada a maneira dominante e
moderna para os profissionais de saúde diagnosticar e tratar uma condição na maioria dos
países. A maioria dos profissionais de saúde não pede por primeira vez uma historia psicológica
ou social de um paciente. Em vez disso, eles temem a analisar e procurar falhas biofísicas ou
genéticas. O foco é em testes laboratoriais objetivos em vez de sentimentos subjetivos ou
historia do paciente. Dessa forma, observa se que o modelo biomédico apresenta algumas
limitações, como a passividade do paciente na doença, já que encontra se completamente
dependente dos seus cuidadores que centralizam apenas a doença e assistência medica que visa
à cura, tornando se um modelo teórico e mecânico, ou seja, enxerga a pessoa como uma
maquina.

Modelo Biopsicossocial

O modelo biopsicossocial permite que a doença seja vista como um resultado da interação de
mecanismos celulares teciduais, organismos, interpessoais e ambientais. Ele foi elaborado e
defendido por Engels em 1977, a partir da critica a insuficiência da epidemiologia tradicional
em abordar a saúde como um fenômeno radicado na organização social, de que a doença não é
somente uni casual como visto no modelo biomédico.

Conclusão
Como futuro profissional da saúde, me formando em educador físico, para poder superar o
modelo biomédico e suas limitações, devemos sempre estar ajustando, adaptando e aceitando.
Precisamos unir os dois modelos, aprendendo também que a mente e o corpo podem ser sim,
tratadas separadamente, pois nesse modelo biomédico, estudamos que o corpo doente pode ser
manipulado, investigado e tratado isoladamente sem considerar outros fatores. Lembrando que
somente os médicos especialistas podem ser considerados aptos para tratamento de doenças.
O nosso material de estudo nos ensina que o modelo biomédico acaba por separar e hierarquizar
a esfera do diagnostico medico e o da terapêutica. Em outros termos, os autores questionam o
primado biológico na perspectiva do modelo biomédico, enquanto os aspectos psicossociais são,
muitas vezes, deixados de lado.
Processo de transição do paradigma biomédico para o biopsicossocial e suas vicissitudes se nos
desdobram diferentes planos de concretização e desafios para a construção da saúde, estes
cotejados com as reflexões desencadeadas pelo pensamento de González Rey (2002; 2007;
2011), especialmente suas ênfases na subjetividade, na relevância da emocionalidade para os
processos de desenvolvimento humano, nos permitiram pensar como tal abordagem e suas
categorizações, podem potencializar a ação nos diferentes momentos assistenciais à saúde e na
preparação daqueles que a vivenciam profissionalmente, no cotidiano das práticas em saúde.

REFERENCIA

BOTTOMORE, T. B. Introdução à Sociologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1973. CAPRA, F.


A teia da vida: uma nova compreensão cientifica dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix, 1997.
GONZÁLEZ REY, F.L. Sujeito e subjetividade. São Paulo: Thomson Learning, 2002. 

Você também pode gostar