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DIREITO PENAL 1.doc Teoria e Sujeitos Do Crime
DIREITO PENAL 1.doc Teoria e Sujeitos Do Crime
Conceito de crime:
Ao invés de falar em ação típica, pode-se dizer: fato típico, pois que o fato
abrange a conduta do agente, o resultado dela advindo, bem como o nexo
de causalidade entre a conduta e o resultado.
A maioria dos doutrinadores, para ser crime é preciso: que o agente tenha
praticado uma ação típica, ilícita e culpável.
Ilícito:
A ilicitude, expressão sinônima de antijuridicidade, é aquela relação de
contrariedade, de antagonismo, que se estabelece entre a conduta do agente
e o ordenamento jurídico.
Somente será lícita a conduta se o agente houver atuado amparado por uma
das causas excludentes da ilicitude previstas no art. 23 do CP. Além dessas
excludentes legais, a doutrina ainda meciona as supralegal, como o
“consentimento do ofendido”. Esse consentimento deverá ser:
1- que o ofendido tenha capacidade para consentir;
2- que o bem sobre o qual recaia a conduta do agente seja disponível;
3- que o consentimento tenha sido dado anteriormente, ou pelo menos
numa relação de simultaneidade à conduta do agente.
Ausente um desses requisitos, o consentimento do ofendido não poderá
afastar a ilicitude do fato.
Culpabilidade:
É o juízo de reprovação pessoal que se faz sobre a conduta ilícita do agente.
São elementos integrantes da culpabilidade, de acordo com a concepção
finalista:
a)- imputabilidade;
b)- potencial consciência sobre a ilicitude do fato;
c)- exigibilidade de conduta diversa;
b)- Sujeito ativo: é aquele que pode praticar a conduta descrita no tipo.
Muitas vezes o legislador limita a prática de determinadas infrações penais
a certas pessoas e, para tanto, toma o cuidado de descrever no tipo penal o
agente que poderá levar a efeito a conduta nele descrita.
Nos crimes próprios: é aquele que somente pode ser praticado por um
certo grupo de pessoas, por determinadas pessoas. Nesses casos, quando
estivermos diante de delitos próprios, o legislador terá de apontar, no tipo
penal, o seu sujeito ativo. EX: art. 312 CP: o tipo penal indica o
funcionário público como o sujeito ativo do crime de peculato.
OBS: Nem todos os tipos penais possuem objeto material, pois este não
é uma característica comum a qualquer delito, pois só tem relevância
quando a consumação depende de uma alteração da realidade fática.