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Penelope Sky
Uma grande.
Eu.
JACOB voltou para casa uma hora mais tarde do que ele
costumava voltar do trabalho. Olhou rapidamente para a
árvore de natal, mas não elogiou as luzes ou enfeites. Ele
jogou a mochila sobre a bancada e imediatamente pegou
uma cerveja da geladeira. Ele não parecia notar a minha
existência.
―Eh... Alô?
―Olá.
―Não.
― Jacob?
― Consegui um emprego.
―Começo na segunda-feira.
1
"all inclusive" tudo incluído. Típico em resorts no Caribe.
aventuravam pelo continente. Também era onde os
mendigos e os ladrões encurralavam as pessoas desavisadas
para pedir moedas ou roubar carteiras. Basicamente, é
considerado uma armadilha para turistas.
―Puta estúpida.
"Fique calma
―Solte-o.
―Tudo bem .
― Levanta.
Exceto a morte.
― Aah!
***
Eu tremia de emoção.
"Seria possível escapar".
— Quem é você?
―Não.
― Quantos parceiros?
― Anal?
― Anal o que?
―Não.
― Alguma DST?
―Não.
―Terminamos.
***
Onde eu estava?
― O que é isso?
― Um bom amo?
---Sim. Um do tipo que te cobre de presentes, te leva
para fazer viagens caras, permite que você tenha tudo o que
quiser... ― Em troca você abre as pernas. Ela encolheu os
ombros.
A cifra continuou
subindo até chegar a 1
milhão. Porra.
―Três milhões.
― Eu amo desafios.
5
Crow
―Chegou tarde.
―Está morta.
Ela foi feita da mesma massa que nós dois. Ela era dura
como aço e implacável como um demônio. Você poderia lhe
quebrar todos os dedos e mesmo assim ela jamais cederia.
Mas havia acontecido coisas o suficiente para quebrá-la...
um milhão de vezes.
―Você já tem seu dinheiro. ―Agarrei minha arma―
Agora deixe-a. ― Quando ela estivesse a salvo, eu tentaria. A
essas alturas já não me importava. Meu sangue fervia,
ansioso por matar. Eu precisava matá-lo. Eu tinha que
destruí-lo.
―Bones.
***
― Entendeu?
Como?
"Filho da puta".
―Não seja sua próxima vítima. Você acha que ele te trata
mal? Ainda não viu todo seu potencial. Como ele poderia
ser pior?
―Um dia, ele vai quebrar sua perna, só para fazer
você gritar. Ele vai fazer você mancar pela casa por uma
semana, lhe forçando trazer-lhe um copo de whisky
escocês ou o controle da televisão, só para te ver sofrer.
Só quando se cansar disso chamará um médico.
***
Havia uma faca ao lado do meu prato. Não era uma faca
de carne, mas ainda tinha serra. Eu poderia esfaquear algum
deles na jugular e fazê-lo sangrar até a morte. Claro, o Bones
seria a minha primeira vítima. Mas os outros homens
provavelmente estavam armados e acabariam comigo
imediatamente.
Estava confirmado.
---Se algum desses homens me tocar , eu arrancarei
suas partes com uma mordida.
―Você irá chupar o pau deles até que seus lábios estejam
vermelhos e enrugados. E eles meterão na sua bunda e na
sua boceta. Te espancarão até quase a morte. Então aproveite
o jantar, enquanto ainda pode. ― Ele soltou meu pulso de
uma vez, obrigando-me a encostar na cadeira.
―Não me espanta.
--Sim.
―Não tem muito o que dizer. Desde que me tornei uma
escrava, minhas atividades extracurriculares já sofreram o
suficiente. Ele ri baixo, divertido.
― Como era a sua vida na América?
Ele sorriu.
― Por quê?
Eu não tinha uma resposta, pelo menos não um que
fazia sentido.
***
Bones não veio ao meu quarto depois do jantar. Foi para
o estúdio e ficou fazendo suas coisas. Ele me deixou
tranquila, dormindo sozinha no meu quarto. Foi agradável.
―Estou.
***
Sentamos em lados opostos do carro.
― Na França?
Não me surpreenderia.
Ficou suportável.
―Obrigado, Lars.
―É um prazer, senhor.
―Sim.
―Então não suspeitará sobre nós. ―Podíamos enviar um
dos nossos homens para cuidar disso, mas Cane e eu
tínhamos um interesse pessoal naquele caso. Precisávamos
ver o Bones em ação com nossos próprios olhos.
Precisávamos ver tudo. Éramos os únicos que poderiam
tomar a decisão certa.
― Por quê?
―Adoro como soa o sotaque delas. Gosto de ouvir o
idioma.
― Vinho? Champanhe?
― Crow!
E assustador.
Eu iria conseguir.
Eu precisava voltar.
***
― Como?
―Boa bocetinha.
Eu continuava odiando aquele apelido.
---Sem dúvida.
13
Crow
―Exato.
―Nada mal.
― E o Bones?
― Vamos matá-lo?
― Não.
― É sério?
Eu balancei a cabeça.
Eu queria chorar.
―Sobe.
―Não me agradeça.
―Não te salvei.
O pânico voltou a explodir no meu coração. Olhei para o
metal que ele tinha nas mãos, incapaz de entender o que ele
estava contemplando. Que merda estava acontecendo?
Ela achava que o Bones era mau? Ela iria ver depois de
passar um bom tempo comigo e com o Cane. Iriamos lhe
mostrar que era um pesadelo. Ela conheceria o mau em sua
forma mais pura.
Espetacular.
―Já é suficiente.
―Para ―ordenei.
―Significa tudo.
— Foda-Se.
Seus insultos me excitavam, ao invés de me ofender.
―A minha casa.
―Não.
"Não fuja".
― Tudo bem.
― Tudo bem? ― me perguntou.― Minha pergunta
requer um sim ou um não. Lhe dei um olhar irritado.
― Sim?
Naquele momento era eu estava lendo meu
jornal, ignorando-o como ele fez comigo. Meu
captor tomou um gole do seu café e me olhou.
― Você é doente.
Eu a detestava.
— Foda-se.
― Eu estava desejando que você se comportasse assim.
―Naquele instante, avancei até ela e lhe arrastei pelo
tornozelo até o outro lado da cama.
***
Eu mantive distância.
― Ele te violou?
―Não.
― Ele te machucou?
***
―Obrigada.
― O Sr. Barsetti.
2
*Downton Abbey- série de tv que seguia a vida da família
Crawley e dos funcionários deles na virada do sec, 20.
poderia fazer aquelas perguntas era ao próprio Crow. Mas
duvidava que ele também respondesse. Às vezes, ele
parecia ser calmo e suave como uma pétala de rosa contra a
pele. Outras vezes, como pela manhã, ele se comportava
igual a um psicopata.
Ele não havia me causado danos, nem uma vez. Ele fez
uma promessa de me machucar, mas ela não passava de
ameaças para me manter à distância. Eu acreditava com toda
a certeza que aquele homem não era tão cruel como ele dizia
ser. Achava que havia uma chance dele me deixar ir embora,
desde que eu usasse bem as minhas cartas.
--Se você sente isso, por que não me liberta? ―Virei para
ele, impedindo que a súplica aparecesse em meus olhos. Não
importava se o lugar era bom, eu queria ir para casa.
Será que ele sabia? Não era possível. Ele era capaz de ler
as minhas expressões, mas não era capaz ler a minha mente.
―Para.
―Entra.
―Obrigado, Lars.
― Um bruto?
―Não te entendo.
―Não.
―Boa garota.
―Quero você.
―O que significa...
― Você me promete?
―Entra.
― Podemos conversar?
―Tenho perguntas.
--Sim.
― Eu aceito
Ele olhou na minha direção, com fogo crepitante
refletindo em seus olhos. O quarto escureceu
significativamente, embora as chamas queimavam com mais
força. Seu corpo se tencionou de desejo, suas mãos ansiavam
para me agarrar agora que tinham permissão.
---Sim.
―De acordo.
―Para a cama.
Meus joelhos doeram ao levantar, e subi na cama,
assumindo que ele me queria de quatro. Assim era como o
Bones gostava. Ele nunca queria olhar para o meu rosto.
―Fog...
Seu corpo era lindo e o seu rosto ainda mais perfeito. Ele
foi o homem das minhas fantasia quando eu me
masturbava. Eu tentei fingir que aquilo não era real. Que era
apenas um sonho. Eu o desejava. E não estava sendo
obrigada.
―Merda.
E eu o odiava .
—Foda-se.
― Pegue tudo.
Abri mais as pernas, porque eu queria encher-me com
ele. Ainda estava eufórica por meu orgasmo e em um estado
emocional diferente. Outro gemido cruzou meus lábios,
porque me senti ainda mais satisfeita por ter todo o seu
sêmen dentro de mim.
Ela gostou.
Eu sabia por que ela não queria olhar para mim. Estava
envergonhada por tudo o que sentiu na noite anterior.
Estava com vergonha, por ter se entregado a mim, e ter
gostado. Ela havia perdido a batalha e se rendido, e aquilo
não deixou um sabor agradável na sua boca.
Ela assentiu.
Pergunta interessante.
―Sim.
―Supostamente.
Eu Adorava o desafio.
―Sim.
—Em parte.
―Basicamente.
―E me roubar era uma forma de manipulá-lo. Agora
ela estava errando o tiro.
―Não .
E ela odiava.
Depois de desfrutar da solidão no meu estúdio, eu fui
para o seu quarto. Eu sabia o que ela estaria fazendo antes
de eu chegar. Passava todo o seu tempo livre lendo. No seu
quarto tinha centenas de livros encadernados,
principalmente em inglês. Sempre tinha algo para fazer
quando eu não era sua diversão .
―Fique de joelhos.
―Engole.
Em vez de pânico quando eu a peguei pelo pescoço, seus
olhos se iluminaram em resposta. Ela fechou a boca e engoliu
drasticamente, com os músculos do pescoço se movendo
para aceitar minha porra.
―Boa garota.
―Responda .
―Responda.
Sua respiração estava forte, profunda e bem alta.
Ele riu.
― O que?
―Já veremos.
Já era suficiente.
―Vamos. Como?
Eu só queria ajudá-lo.
―Bom dia.
― Vai me castigar?
―Não .
―Botão.
―Crow.
―Dois botões.
―Cinco, no mínimo .
―Cinco é demais.
―Quatro.
―Cinco.
―Cinco.
―Renda.
Eu estava doente.
―Diga.
Eu não era sua, nem nunca seria. Mas ele havia tomado
o meu corpo. Possuía minha reação. Era dono da maneira em
que eu gozada ao redor do seu pau.
―A lugar nenhum.
―Boa noite.
—Para.
—Desperta.
―Um pesadelo.
— Foda-se, Crow .
―Obrigado.
―Claro, senhor.
Deixei meu escritório e desci as escadas para o quarto
dela. Provavelmente Pearl estava lendo no sofá. Ela não
falou comigo desde ontem à noite. E não conseguiu esconder
o seu ódio por mim. Na verdade, naquele momento ela me
odiava. Mas isso iria mudar na próxima vez que eu estivesse
entre suas pernas.
―Meu Deus...
―Você é um idiota.
somente eu.
―Você.
―Depende.
― Do quê?
―Exatamente.
―Não.
―Não, nunca.
―Sim.
― Sério?
―É evidente.
― Por que fazer isso? Por que vendem armas aos
governantes em vez de vender a quem paga mais?
―Me pergunto...
―Você tem cinco botões. Vou continuar se
você estiver disposta a pagar o preço. Ela
estreitou os olhos.
―Confia em mim.
―Não .
―Vamos fazer isso. Eu sei que você pode. ―Ela era feita
de uma fibra mais grossa do que o resto de nós. Nada
poderia vencê-la. Ela era como uma super mulher, só que
sexy. ―Crow...
―Sete botões.
―Relaxe.
―Dói...
Então eu gozei.
―Merda. ― Agarrei seus o quadris enquanto eu
esvaziava dentro, preenchendo-a com ondas de sêmen
branco. Toda minha ereção estava enviada na sua bunda, e
lhe dei até a última gota, querendo estar dentro dela mais
tempo possível. Eu adorava saber que ela andaria pela
minha propriedade com a minha porra ainda no seu interior,
na bunda, boceta e na garganta―Botão, sua bunda é
maravilhosa.
―Cinco.
―Cinco botões.
―Não.
―Não. E acabou.
―Crow...
― Crow?
Ah, Deus.
Ele assentiu.
Entrei no chuveiro e fiquei debaixo da água quente. O
barro encheu o ralo e desapareceu pelos buraquinhos. Meu
cabelo estava cheio dele, e meus pés estavam ainda piores.
―Eu sei.