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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

DO SUL DE MINAS

TAREFA AVALIATIVA 02 DE TEORIA DAS ESTRUTURAS I

Acadêmico
ALEXANDRE DE CASTRO ALVES

POUSO ALEGRE – MG
Maio/2021
SUMÁRIO

1 PÓRTICO - ESTATICIDADE ............................................................. 3

2 PÓRTICO - REAÇÕES DE APOIO .................................................... 5

3 PÓRTICO - SEÇÕES CHAVE ........................................................... 6

4 PÓRTICO - DIAGRAMA DE ESFORÇO NORMAL (DEN)................. 7

5 PÓRTICO - DIAGRAMA DE ESFORÇO CORTANTE (DEC) ............ 9

6 PÓRTICO - DIAGRAMA DE MOMENTO FLETOR (DMF)............... 11

7 GRELHA - ESTATICIDADE ............................................................. 14

8 GRELHA - REAÇÕES DE APOIO ................................................... 15

9 GRELHA - DIAGRAMA DE ESFORÇO CORTANTE (DEC) ............ 16

10 GRELHA - DIAGRAMA DE MOMENTO FLETOR (DMF) ................ 17

11 GRELHA - DIAGRAMA DE MOMENTO TORÇOR (DMT) ............... 18


1 PÓRTICO - ESTATICIDADE

Para a elaboração do pórtico, primeiramente foi checado a estaticidade


da estrutura. Por discretização, temos duas partes:

Nota-se a presença de 1 força da reação de apoio e outras duas que são


geradas na rótula para tornara estrutura isostática. Para 3 equações de Newton,
temos 3 forças. Dessa maneira a estrutura é isostática.
Nota-se a presença de 3 forças das reações de apoio. Para 3 equações
de Newton, temos 3 forças. Dessa maneira a estrutura é isostática. As forças da
rótula da estrutura discretizada anteriormente são transpostas nessa estrutura –
mas com sentidos contrários, como representados na imagem acima.

Para confirmar a estaticidade da estrutura, foi feito um cálculo de


indeterminação estática na estrutura como um todo – sem a discretização:
2 PÓRTICO - REAÇÕES DE APOIO

Para calcular as reações de apoio, foram feitos os seguintes cálculos:


E por fim, para checar a estaticidade da estrutura em relação as forças
descobertas, foi feito o seguinte cálculo:

3 PÓRTICO - SEÇÕES CHAVE


Vale ressaltar que para o cálculo gerado no software Ftool, os valores das
reações de apoio foram simplificados da seguinte maneira:

𝐵𝑦 = 21,2 [𝐾𝑁]
𝐶𝑦 = 7,8 [𝐾𝑁]

Então para congruência de resultados, iremos atribuir os valores


simplificados para os cálculos dos diagramas.

Também colocamos representações nas barras para facilitar a explicação


dos cálculos feitos.

4 PÓRTICO - DIAGRAMA DE ESFORÇO NORMAL (DEN)

Começando pela esquerda, nota-se a entrada da força da reação de apoio


Ay na seção S1. A força aponta para a seção, então seu valor é negativo.

A força horizontal de 6 [KN] solicitada pela esquerda agora age na seção


S3 da barra b. A força entra, então é negativa.
A primeira parte da estrutura termina na rótula. Então agora partimos para
a estrutura discretizada da direita.

Começando pela reação de apoio By, já notamos a força do próprio apoio


agindo entrando na seção S5 e percorrendo até a seção S6. 21,2 [KN] negativo.

Chegando perto da rótula, nessa seção temos a força Ry agindo para


baixo, saindo da seção S7. Então essa força é subtraída dos 21,2 [KN],
resultando em 17,2 [KN].

Agora na barra e acima temos a continuação da força de 6 [KN] vista


anteriormente. Como não há mais forças horizontais, o diagrama continua sendo
representado por 6 [KN] negativos, devido a força entrar na seção S9 e S10.

Na próxima seção S11 da barra f nota-se que ocorreu a força vertical


distribuída de 5 [KN.m]. Então subtraindo do que tínhamos verticalmente, temos
agora 7,8 [KN] negativos.

Por fim, na última barra g temos ainda o mesmo valor horizontal de 6 [KN].
E no final da seção S14, a força da reação de apoio em Cx de 6 [KN], assim
chegando no final na seção com os esforços normais zerados.
5 PÓRTICO - DIAGRAMA DE ESFORÇO CORTANTE (DEC)

Começando pela esquerda, não temos esforço cortante na primeira barra


vertical a. Já chegando na barra horizontal b, começamos com um esforço
cortante gerado pela força da reação de apoio de 8 [KN] agindo na seção S3.
Indo para a S4 temos também a força distribuída agindo 1 m distante com uma
intensidade de 12 [KN] no sentido contrário. Subtraímos essa força pela gerada
na reação de apoio. Assim, o esforço cortante na seção é de -4 [KN].

Agora partimos para o cálculo realizado onde o esforço cortante é zero,


pois será uma ferramenta pra encontrar o Momento Máximo no diagrama de
momento fletor:
Então nota-se que o cortante é zero, a partir da direita, a 1,73 [m] da
rótula. Esse valor será importante para o cálculo do Momento Máximo.

Partindo para a segunda parte da estrutura, começando pela reação de


apoio By, não temos esforço cortante na barra c. Já na barra d, na seção S7,
temos a força horizontal que adaptamos da rótula da outra parte da estrutura
discretizada. Assim temos -6 [KN].

Na barra e, na seção S9, temos o esforço cortante gerado pela reação de


apoio By subtraído da força da rótula Ry. Assim temos 17,2 [KN]. Também foi
tirado a distância de onde o cortante é zerado, pois servirá para o cálculo do
Momento Máximo:
Então 3,44 [m] é a distância de onde o cortante é zerado – partindo do
lado esquerdo da barra.

Devido a carga distribuída de 5 [KN.m], na seção S10 subtraímos o que


encontramos dos 17,2 [KN]. Assim temos -7,8 [KN].

Para facilitar a compreensão, agora partimos da direita. A seção S11 a


S12 temos o mesmo valor de 6 [KN] da reação de apoio.

Por fim, nas duas últimas seções S13 e S14, temos o valor de -7,8 [KN]
da reação de apoio.

6 PÓRTICO - DIAGRAMA DE MOMENTO FLETOR (DMF)

Começando pela direita, temos da seção S14 e da seção S13 a força da


reação de apoio Cy agindo. Multiplicando pela distância da atuação da força
temos 23,4 [KN.m].

O momento fletor continua 23,4 [KN.m] – isso devido o conceito de que


duas barras conectadas devem ter o mesmo momento - e cai para 5,4 [KN.m]
chegando na seção S10. O momento cai em função da força da reação de apoio
em Cx, que agora também causa momento.

Agora na barra e, também temos a força distribuída agindo, então vamos


de 5,4 [KN.m] para 18 [KN.m]. Isso ocorre devido o somatório com a força da
carga distribuída a uma distância de 2,5 [m].

Vale ressaltar que o Momento Máximo é correspondente a distância de


onde o cortante foi zerado nessa barra. Então tomamos momento exatamente
nessa distância e agora com a carga distribuída também especificamente nesse
ponto. Assim foi feito o cálculo:

Agora, a fim de completar a questão de maneira otimizada, parti para a


análise do lado esquerdo dessa estrutura – de sua parte discretizada.

Iniciando da seção S5 até a S6, nota-se que não há forças


perpendiculares ou inclinadas. Assim o momento fletor é zero.

Já chegando na seção S8, temos a força da rótula de 6 [KN] agindo e


perto da seção S7 sendo zerada devido a distância ser infinitesimal. Assim
chegamos nos mesmos 18 [KN.m] encontrados a partir da análise vinda do lado
direito.

Agora partimos para a parte discretizada da esquerda, onda há um


carregamento triangular distribuído:
Começando a análise pela esquerda, nota-se que não há forças
perpendiculares ou inclinadas agindo na barra a. Assim, o momento fletor da
seção S1 até a seção S2 é zero.

Chegando na seção S3 até a S4, começamos com o momento zerado


devido a seção S1 e a seção S2. Sabendo-se que na seção S4 temos duas
forças atuando: a da reação de apoio Ay e a da carga distribuída, a partir de
suas distâncias calculamos o momento fletor, que é igual a zero novamente.
Agora temos que calcular o Momento Máximo da carga distribuída:
Dessa forma, entende-se que o Momento Máximo dessa carga distribuída
é de 4,65 [KN.m]. Lembrando que os números foram arredondados no software
Ftool, comparando os resultados obtidos, temos congruência entre os
resultados.

7 GRELHA - ESTATICIDADE

Nota-se a presença de 3 reações de apoio do engaste. Temos 3 equações


de Newton. Assim já podemos concluir que a grelha é isostática.
8 GRELHA - REAÇÕES DE APOIO

Para calcular as reações de apoio, foram feitos os seguintes cálculos:

E assim fica a grelha com suas reações de apoio e seções. Agora basta
realizar os diagramas.
9 GRELHA - DIAGRAMA DE ESFORÇO CORTANTE (DEC)

Nota-se que o cortante começa com a força da reação de apoio Az igual


a 67 [KN]. A força continua até a seção S2.

Começando a seção S3, temos uma subtração da força pontual de 5 [KN].


Essa força continua até a seção S4.

Tendo uma carga distribuída de 8 [KN.m] nessa barra, temos uma


variação do esforço cortante obtido anteriormente até o cortante de valor 38
[KN]. Isso devido a subtração da força distribuída.

Tendo uma carga distribuída de 10 [KN.m] nessa barra, temos uma


variação do esforço cortante obtido anteriormente até o cortante de valor 18
[KN]. Isso devido a subtração da força distribuída.

Agora entre a seção S9 e a seção S10 não há forças agindo. Então o


cortante continua com o valor obtido anteriormente, igual a 18 [KN].

Por fim, entre a seção S11 e a seção S12, nota-se que foi ocorrido uma
força pontual de 8 [KN]. Então temos 10 [KN]. No final da barra há uma força
pontual de 10 [KN], voltando o cortante igual a zero.
10 GRELHA - DIAGRAMA DE MOMENTO FLETOR (DMF)

Aqui seguem os cálculos dos momentos fletores, os quais foram iniciados


na seção S1:
11 GRELHA - DIAGRAMA DE MOMENTO TORÇOR (DMT)

Aqui seguem os cálculos correspondentes ao diagrama de momento


torçor – que foram feitos partindo da seção S12:

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