O estágio em ambiente não escolares tem, como um de seus objetivos,
proporcionar aos acadêmicos, uma vivência neste ambiente diferenciado, onde também pode-se fazer educação. Estes ambientes têm seu próprio funcionamento no que tange as características educacionais, assim como público-alvo e quadro funcional também característico.
Atualmente, a educação tem adentrado inúmeras instituições, para
garantir ao seu pessoal, melhor formação e qualidade de serviço. Entretanto, não se podem negar àquelas que visam essencialmente garantir o direito a educação aos cidadãos, não importando suas condições financeiras e de saúde.
Um exemplo de instituição que visa esta garantia, pode ser encontrado
no Estado do Pará, na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará – FSCMPa, ambiente no qual ocorreu o estágio pelas alunas do curso de pedagogia da UEPA.
A FSCMPa apresenta as mais diversificadas formas de atendimento ao
aluno-paciente, e estas podem ser visualizadas na brinquedoteca, na classe hospitalar, na UTI, e nos leitos de internação, como será apresentado a seguir.
Pode-se perceber neste estágio que a a presença e atuação dos
pedagogos na FSCMPa faz grande diferença para todas as crianças, não importando a situação em que se encontre. Desta maneira, pode-se concluir que este é um trabalho fundamental, e que necessita de dedicação de sua equipe para acontecer. DESENVOLVIMENTO:
A ATUAÇÃO DO PEDAGOGO NA UTI:
Foi constado o grande cuidado que é necessário para que o
trabalho neste ambiente seja feito da melhor maneira. As estagiárias estavam sempre acompanhadas por uma professora que organiza a brinquedoteca, além da coordenadora de estágio na da universidade.
No começo houve dificuldade, ao adentrar a UTI, pois o exige-se
uma vestimenta adequada para este serviço. Além disso, foi importante observar que este é um ambiente difícil de convencer as crianças a participar daquilo que está sendo ensinado, pois elas passam por procedimentos constantemente, o que as deixa fragilizadas.
Quanto a atuação das pedadagogas, entender-se que é uma
extensão tanto da classe hospitalar, como dos trabalhos da brinquedoteca, pois foi observada a atuação da professora-brinquedista, tentando ganhar a confiança dos pacientes através de livrinhos de história, e outros recursos, como fantoches. O fato interessante é que esta conseguiu a atenção, tanto dos pais, como dos profissionais, e principalmente dos pacientes ali internados. Parece ser um trabalho árduo em um primeiro momento, mas é necessário e surti efeitos grandiosos, que contribuem com a saúde de todos.
A ATUAÇÃO DO PEDAGOGO NO LEITO HOSPITALAR:
Esta ação não difere da anteriormente citada, pois utiliza-se os
mesmos recursos, e também trata-se de uma extensão da classe hospitalar e da brinquedoteca para este setor, onde a criança precisa manter-se em isolamento.
Ao acompanhar-se o trabalho nos leitos da brinquedista, foi
notório o resultado do contato que a mesma estabeleceu com os pacientes nos leitos. Os mesmos, assim que autorizados, já podem ir para a brinquedoteca realizar outras atividades.
Além desta intenção, também menciona-se a atuação da classe
hospitalar nos leitos. Esta não pode ser acompanhada pelas acadêmicas, mas, segundo uma das professoras , este trabalho necessita de recursos adaptados a situação do aluno, o que leva as mesmas a inovarem estes recursos.