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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4
2. CONTEXTUALIZAÇÃO .................................................................................................... 5
2.1 O CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO (CAD) ............................................... 5
2.2 COMPOSIÇÃO DO CAD .......................................................................................... 5
CIMENTO PORTLAND.............................................................................................................. 6
AGREGADOS MIÚDOS ............................................................................................................ 6
AGREGADOS GRAÚDOS ........................................................................................................ 7
ADITIVOS QUÍMICOS ............................................................................................................... 8
ADITIVOS SUPERPLASTIFICANTES (SUPERFLUIDIFICANTES) .................................. 8
ÁGUA ........................................................................................................................................... 9
MATERIAIS CIMENTÍCIOS SUPLEMENTARES .................................................................. 9
SÍLICA ATIVA ........................................................................................................................... 10
ESCÓRIA DE ALTO FORNO ................................................................................................. 11
CINZA VOLANT ........................................................................................................................ 11
2.3 CLASSIFICAÇÃO DO CAD ................................................................................... 12
2.4 PROCESSAMENTO DO CAD ............................................................................... 12
2.5 O CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO (CAD) E SUAS RELAÇÕES COM
ELEVADAS E BAIXAS TEMPERATURAS ..................................................................... 13
2.5.1 BAIXAS TEMPERATURAS ........................................................................... 13
2.5.2 ELEVADAS TEMPERATURAS ..................................................................... 15
2.5.3 NORMAS QUE REGULAM O CAD NO BRASIL ....................................... 16
3. METODOLOGIA ............................................................................................................... 16
3.1 TEMPERATURAS ELEVADAS ............................................................................. 16
3.1.1 ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS ................................................................... 16
3.1.2 ENSAIO DE ULTRASSOM ............................................................................ 18
3.2 BAIXAS TEMPERATURAS ................................................................................... 19
3.2.1 DOSAGEM DE CAD ........................................................................................ 19
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 21
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 22

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1. INTRODUÇÃO

De acordo com a revista O Empreiteiro, o concreto é o segundo material mais


consumido no mundo, ficando atrás apenas da água. Pode-se encontrar em
residências, edifícios, pontes, usinas e nas mais diversificadas obras. Esse
material composto por um aglomerante, que no brasil é o cimento Portland, e
dois tipos de agregados, miúdos e graúdos, comumente apresenta as seguintes
qualidades, versatilidade, durabilidade e boa trabalhabilidade.
Apesar das boas características, com o passar do tempo se exige cada vez mais
do resultado final, tanto dentro da engenharia quanto da arquitetura,
consequentemente a busca pela melhora das propriedades do concreto surge,
dentro do campo tecnológico são desenvolvidas proposta como a inserção de
aditivos dentro do concreto.
Diante da necessidade de um concreto com melhores propriedades, surgiu o
concreto de alto desempenho (CAD). O CAD é calculado para se obter elevada
resistência e durabilidade. Com a utilização de adições e aditivos especiais, sua
porosidade e permeabilidade são reduzidas, tornando as estruturas elaboradas
com este tipo de concreto, mais resistentes ao ataque de agentes agressivos tais
como cloretos, sulfatos, dióxido de carbono e maresia. O CAD tem suas
resistências superiores a 40 MPa, o que é de extrema importância para
estruturas que necessitem ser compostas por peças com menores dimensões.
Além do aumento na vida útil das obras, este concreto pode proporcionar:
desformas mais rápidas, diminuição na quantidade e metragem das formas,
maior rapidez na execução da obra, segundo o Portal do Concreto.
Conforme CERF/ASCE (1993), as características peculiares não poderiam ser
obtidas se fossem usados apenas os materiais convencionais, com
procedimentos de mistura, lançamento e adensamento usuais. Essas
características podem envolver, por exemplo, as seguintes melhorias: facilidade
de lançamento, adensamento sem segregação; propriedades mecânicas do
concreto endurecido; resistência a pequenas idades; tenacidade; estabilidade de
volume; durabilidade. Trata-se de uma definição ampla pois envolve vários
atributos que o concreto pode apresentar, além da alta resistência (LIMA,1997).
O comportamento do concreto frente alterações de temperatura ainda é uma
questão complexa, a reações são diferentes em ocorrência de elevadas e baixas
temperaturas. Sobre o concreto sem aditivos, sua reação para elevadas
temperaturas não se configura de forma positiva, a água presente no concreto
evapora com aumento da temperatura e ocorre a elevação da pressão nos poros
do concreto, assim com a pressão ocorre a desagregação do concreto também
conhecido como “spalling”, além disso também ocorre transformação química
dos constituintes do concreto, as transformações físico-químicas reduzem a
resistência e a solidez da estrutura podendo levar ao colapso estrutural.
Em situações de baixas temperaturas o concreto reage negativamente. O
concreto é um material composto por diversos outros materiais, entre estes
materiais, existem vazios, tornando o concreto um material poroso. Materiais

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porosos por sua natureza, tem a capacidade de absorver líquidos para seu
interior, o que no caso em estudo, pode vir a se tornar um fator prejudicial ao
concreto, pois, a água absorvida nos seus poros, ao congelar, tem seu volume
aumentado, ocasionando assim, possíveis trincas, desplacamentos e até
rompimento do concreto (GROSZEWICZ, 2014).
A análise comportamental da temperatura elevada foi feita para uma situação
emergencial de incêndio com o CAD empregado na construção, já a baixa
temperatura foi analisada para o uso do CAD em estruturas destinadas a guarda
e conservação de alimentos

2. CONTEXTUALIZAÇÃO

2.1 O CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO (CAD)


O estudo focado no concreto, especialmente o concreto armado, teve um
aumento considerável nos últimos 30 anos. Não é novidade que, com o avanço
e ajuda da tecnologia, o concreto armado vem melhorando em sua composição,
alterando e melhorando, assim, suas propriedades mecânicas. É comum aos
estudantes de engenharia civil o conhecimento de que o concreto armado atinge
sua resistência esperada em, aproximadamente, 28 dias. Essa resistência girava
em torno de 20 a 30 MPa há 40 anos, por exemplo. Por outro lado, na atualidade,
essa resistência pode chegar até 90 MPa, podendo ainda alcançar resistências
na escala de 100MPa. É desse contexto, então, que surge o termo ‘Concreto de
Alto Desempenho (CAD)’.
O CAD nada mais é do que um concreto “comum” que foi melhorado com
o passar dos anos. Em outras palavras, é um concreto que necessário é uma
atenção redobrada em sua composição, pois exige um maior controle na adição
dos aditivos que irão dá mais resistência, maior preenchimento de espaços
vazios entre as partículas dos agregados e dá argamassa em sim, um cuidado
maior com a corrosão do aço usado na estrutura, o adensamento dos agregados,
dentre outros fatores cruciais. Uma informação a se levar em consideração é o
Concreto de Alto Desempenho não deve ser confundido com um concreto de
alta resistência, já que é de conhecimento que o concreto vai ganhando
resistência com o passar dos anos e, assim, um concreto de alto desempenho
inicial irá tornar a estrutura mais frágil em menos tempo, necessitando de uma
manutenção mais aguçada.

2.2 COMPOSIÇÃO DO CAD


Basicamente, o CAD é constituído de 10 componentes: Cimento Portland,
agregados miúdos, agregados graúdos, aditivos químicos, aditivos
superplastificantes, água, materiais cimentícios suplementares, sílica ativa,
escória de alto forno e cinza volant.

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CIMENTO PORTLAND

Na composição do cimento Portland pode-se encontrar aluminatos de


cálcio e silicatos de cálcio onde, juntos à água, experimentam uma hidratação.
Após essa hidratação, esses aluminatos e silicatos ajudam na cura do concreto
que, após seco, mesmo que seja exposto à água, não se dispersa. No processo
de fabricação do cimento Portland, a matéria prima (alumina e sílica) passa por
um processo de moagem e, logo em seguida adicionada em um forno de alta
temperatura (cerca de 1450°) onde os mesmos ficam em um processo rotativo
até que ocorra a fusão dos materiais. Desse mesmo processo, resulta o clínquer,
que, após o mesmo esfriar, é moído e, por fim, adicionado uma quantidade x de
gesso a composição, dando origem ao famoso cimento Portland.

Figura 1: Exemplo de Cimento Portland


Fonte: Houcim

AGREGADOS MIÚDOS

Os agregados miúdos são usados de forma estratégica na composição do


CAD. É escolhido um agregado miúdo de grão arredondado, e com uma
superfície livre, já que a necessidade de aplicação de água é menor, o que é um
fator indispensável ao se falar de Concreto de Alto Desempenho. Vale lembrar
que quanto mais agregados miúdos for usado na composição do CAD, maior
será sua plasticidade. Em contrapartida, com a diminuição da utilização de
agregados miúdos, poderá se ter uma redução no custo final, já que há uma
diminuição no uso de pasta necessário para o preenchimento e cobertura dos
grãos miúdos.

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Figura 2: Exemplo de agregado miúdo
Fonte: SINICESP

AGREGADOS GRAÚDOS

Os agregados miúdos são a parte do concreto que tem um volume


considerável, em relação a parcela total de sua composição. De acordo com
Cordeiro (2001), é considerado um agregado graúdo aquele cuja partículas
superem os 4,8mm. Assim como os agregados miúdos, os graúdos têm a função
estrutural de resistência à compressão, bem como o módulo de elasticidade do
concreto. Alguns estudos realizados há um tempo verificaram que os agregados
graúdos podem, até mesmo, restringir as propriedades do concreto.

Figura 3: agregado graúdo


Fonte: Ciência e Tecnologia em Foco

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ADITIVOS QUÍMICOS

Os aditivos químicos são os responsáveis por darem propriedades ao


concreto que possibilitem uma melhora das propriedades mecânica do mesmo,
onde tais propriedades possibilitam, até mesmo, uma trabalhabilidade que seria
impossível sem tais aditivos. Tais propriedades são: diminuição da exsudação,
adiantamento do tempo de pega do concreto, aumento da durabilidade do
concreto, manter de forma constante o volume de água utilizado, dentre outros.

Figura 4: Ilustração de aditivo químico


Fonte: Tecnosil

ADITIVOS SUPERPLASTIFICANTES (SUPERFLUIDIFICANTES)

São conhecidos pelo efeito de deduzir a água de alta eficiência. Conferem


ao concreto uma redução na tensão superficial da água, aumentando a fluidez
do sistema. Este tipo de aditivo força uma interação com um componente
conhecido por “C3A”, componente esse quem primeiro se hidrata no concreto,
onde o sulfato de cálcio faz o controle da reação C3A x concreto.

Figura 5: Exemplo de superplastificante


Fonte: Texsa

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ÁGUA

A água, como definição clássica é um líquido incolor, inodoro e insípido.


No concreto, ela tem 2 funções principais. A primeira é sua contribuição para
uma adequada trabalhabilidade do concreto, enquanto que a segunda é uma
garantia das reações químicas existentes entre os componentes do concreto,
seja na hidratação do cimento Portland, seja para as reações pozolânicas
(adições minerais). Vale lembrar que, em relação as condições e qualidade de
água, as exigências são as mesmas, seja para concreto armado comum, seja
para CAD. Para Neville (1997), águas potáveis que têm uma ligeira acidez não
são prejudiciais ao concreto.

Figura 6: Adição de água no concreto


Fonte: TEM sustentável

MATERIAIS CIMENTÍCIOS SUPLEMENTARES

Na produção de concreto, pode-se utilizar apenas o cimento Portland com


argamassa, por exemplo. Entretanto, há meios onde se pode adicionar
suplementos ao CAD a fim de melhorar suas propriedades mecânicas, bem
como uma diminuição significativa no custo final de um empreendimento, por
exemplo. Vale lembrar que, para o uso de cimentícios, necessário é que haja um
preço compatível e econômico, de modo a não tornar uma construção mais cara.
Os cimentícios mais conhecidos e recomendados para serem adicionados ao
CAD são sílica ativa, escória de alto forno e cinza volant. O uso destes
componentes pode ser feito usando a combinação de dois deles: escória de alto
forno mais sílica ativa ou cinza volant mais sílica ativa.

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Figura 7: Exemplos de cimentícios suplementares
Fonte: Docplayer

SÍLICA ATIVA

Subproduto da fabricação do silício metálico, das ligas de ferro- silício e


de outras ligas de silício. O silício e as suas ligas são produzidos em onde o
quartzo é reduzido na presença de carvão. Durante a redução da sílica, dentro
do arco elétrico, um subóxido de silício (SiO) é produzido. Como esse gás
escapa para a parte superior da carga, ele se resfria, condensa e oxida na forma
de partículas finíssimas de sílica. Essas partículas são coletadas por um sistema
de eliminação de pó (AITICIN, 2000). Este aditivo pode ser encontrado em
diferentes formas: seja na forma bruta, seja em forma de uma espécie de nata,
seja junta a uma mistura com cimento Portland. A sílica ativa tem partículas muito
finas, o que agrega grande importância, já que por esse fato, a sílica ativa é
capaz de preencher os espaços vazios que ficam, por ventura, dentre a
composição do CAD.

Figura 8: Sílica ativa


Fonte: Diprotec

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ESCÓRIA DE ALTO FORNO

Um material chamado ferro-gusa passa por uma escória de alto forno,


onde do mesmo é tirado as impurezas nele contido, dando origem, assim, a
escória de alto forno. Para o resfriamento deste material, existem dois
procedimentos: um onde o material esfria de forma mais lenta e outro de forma
mais rápida. Quando a amostra é esfriada de maneira mais lenta, ele se
cristaliza, formando melilita, um sólido de ackermanita e gelenita. Neste caso, a
escória de alto forno pode ser usada como agregado do concreto. No entanto,
caso a escória seja resfriada de forma mais rápida, ela irá se solidificar em uma
forma vítrea, o que atribui ao material uma propriedade cimentícia, desde que
seja moída de forma adequada (AITICIN, 2000).

Figura 9: Escória de alto forno


Fonte: ArcelorMittal

CINZA VOLANT

Este material é obtido da queima do carvão das usinas de energia e


podem variar na sua composição química de usina para usina, pois nesse
processo leva-se em consideração as impurezas presentes no carvão na hora
da queima. Em outras palavras, uma usina X terá cinzas volant com diferente
composição química em relação à uma usina Y. Muitas vezes, as cinzas volant
podem aparecer em forma de esferas simples, o que se assemelha a forma com
a qual o cimento Portland apresenta. As cinzas volant apresentam diferentes
tipos de classes, a depender da finalidade.

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Figura 10: Cinza volant
Fonte: Alibaba

2.3 CLASSIFICAÇÃO DO CAD

O Concreto de Alto Desempenho pode ser classificado quanto a sua


resistência à compressão e sua classe, conforme mostra a tabela 1:

Tabela 1: Classificação do CAD


Fonte: Aiticin, 2000

A classe I apresenta um concreto de alto desempenho com uma


resistência à compressão de 50 a 75 Mpa, a classe II de 75 a 100 Mpa, a classe
III de 100 a 125 Mpa, a classe IV de 125 a 150 Mpa e a classe V acima de 150
Mpa. Para ser mais preciso, essas resistências à compressão correspondem a
valores médios obtidos aos 28 dias, com corpos-de-prova cilíndricos de 100x200
mm, curados sob as condições de norma usadas para concretos usuais. Essas
não são resistências especificadas ou de projeto, pois o desvio padrão da
produção concreto tem que ser levado em consideração (AITICIN, 2000).

2.4 PROCESSAMENTO DO CAD


Os meios pelos quais passam os concretos usuais são os mesmos
utilizados nos de Concreto de Alto Desempenho. No entanto, vale ressaltar que
deve haver um maior cuidado quando se está no processamento do CAD, pois
o mesmo requer um controle e a escolha de materiais mais crítico.

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Quanto a mistura do CAD, a mesma pode ser feita em escala menor (na
obra, por exemplo) ou em larga escala (em usinas). Vale lembrar que deve ser
observado as condições do local de produção do CAD, o tipo de misturador, o
tempo de mistura, dentre outros fatores.
Quanto ao lançamento, o mesmo pode ser feito de maneira mais simples,
quando comparado com o concreto usuais, devido a sua melhor trabalhabilidade.
O lançamento pode ser feito com bombas, caçambas, guindastes, etc.
Quanto ao adensamento, deve ser feito altas vibrações no CAD a fim de
não permitir que fiquem retidos os agregados no fundo da aplicação e para
diminuir os espaços vazios entre as partículas constituintes do CAD, bem como
favorecer a elevação de água da mistura para a superfície da mistura, de modo
a obrigar a água evaporar. Vale ressaltar, também, o uso de plastificantes e
aditivos ao CAD. Eles possuem partículas muito pequenas, que preenchem os
vazios e, assim, melhoram a trabalhabilidade do CAD e melhoram suas
propriedades mecânicas.
O transporte do Concreto de Alto Desempenho deve ser feito de forma
cuidadosa e criteriosa, de forma a prever o tempo estimado de viagem, o custo
de transporte, bem como a qualidade do CAD, afim de que não perca as
propriedades mecânicas esperadas. Um dos maiores problemas no transporte
do concreto é a perca de fluidez e consistência do material ao longo do percurso,
pois o mesmo começa a entrar em processo de cura. Isso pode ser resolvido
com adição de retardadores de cura, no entanto deve-se atentar ao equilíbrio
que deve existir entre o retardador e o plastificante.
Por fim, um dos processos mais críticos na produção e, também,
transporte do CAD: a cura. É a cura que tem função de manter a umidade do
material, de modo a permitir uma hidratação dos constituintes do CAP e atingir
uma resistência inicial esperada. É uma boa hidratação que reduz, de forma
significativa, a retração do concreto. Isso só é possível com uma boa hidratação.
Com estas condições satisfeitas, a estrutura de Concreto de Alto Desempenho
atingi porosidades descontínuas, tornando o material pouco permeável com
poucos dias de hidratação.

2.5 O CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO (CAD) E SUAS RELAÇÕES


COM ELEVADAS E BAIXAS TEMPERATURAS

2.5.1 BAIXAS TEMPERATURAS


Como todo material, o CAD também possui um certo grau de porosidade.
É nesse grau de porosidade que as baixas temperaturas acham um caminho
que, para a estrutura, não é nada agradável, pois é nessas porosidades que a
água encontra lugar para se armazenar.
Dois pesquisadores do assunto, há alguns anos, submeteram o concreto
a vários procedimentos com o mesmo a baixas temperaturas. Seus nomes são

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Powers (1945) e Helmuth (1953). Primeiramente (1945), Powers iniciou seus
estudos e, posteriormente (1953), Helmuth ajudaria Powers a descobrirem algo
muito importante. Eles descobriram dois fenômenos que ocorrem no concreto: a
geração de pressão hidráulica e a difusão de água gel e água capilar.

POWERS (1945) e HELMUTH (1953),

“Desenvolveram uma série de experimentos que possibilitaram o


entendimento da ação do congelamento sobre concretos, e
elencaram dois fenômenos como sendo os causadores da
deterioração deste material quando submetidos a esta
agressividade: (1) a geração da pressão hidráulica; (2) a difusão
da água gel e água capilar. Quando a água contida nos capilares
do concreto passa para o estado sólido, causa pressão hidráulica
provocada pelo aumento do volume da água e provoca a
movimentação da quantidade excedente para as capilaridades ou
cavidades mais próximas da primeira. Este movimento migratório
causa pressão nas paredes dos capilares os quais se deformarão
caso esta pressão supere a resistência do material, ou mesmo o
capilar inicialmente preenchido com gelo romperá caso o fluxo
migratório não seja suficiente para aliviar a pressão. O fenômeno
descrito corresponde à geração da pressão hidráulica. Os vazios
capilares no concreto são de diferentes tamanhos. Quanto maior
a dimensão desses vazios, maior a temperatura de congelamento
da água nele contida. A coexistência da água em diferentes
estados físicos no concreto, implicando em diferentes níveis de
energia, causa a depleção da água dos capilares menores para
os maiores, pois quanto menor o capilar e maior o grau de
saturação do mesmo, maior será o nível de energia da água nele
armazenada. Este fenômeno é denominado de difusão capilar e
inicia-se na massa-gel, uma vez que possuem os menores vazios
no concreto. A difusão da água-gel causa contração inicialmente
na massa-gel e numa segunda etapa, a depleção da água-gel
para as capilaridades ou cavidades provoca o aumento dos
cristais de gelo nelas contidos, causando a deformação dessas
cavidades se não existirem vazios próximos o suficiente para
acomodar o excesso de água.”.

Em outras palavras, a água contida nos capilares experimenta uma


solidificação, o que ocorre um aumento no volume de água sólida. O excesso de
contido no capilar inicial passa para o capilar, ou concavidade, mais próximo.
Essa movimentação faz com que apareçam trincas na estrutura, já que a
movimentação vence a resistência do concreto, o deformando. O fato de o

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concreto apresentar diferentes tamanhos de grãos, favorece ainda mais o
fenômeno, já que quanto maior o vazio, maior será a temperatura de
congelamento. Com a existência simultânea de água em dois estados físicos
(líquido e sólido) implica em níveis diferentes de energia, sendo que quanto
menor o vazio e quanto maior o grau de saturação, maior será a energia
acumulada nesses vazios. Este fenômeno é denominado difusão capilar.
Os vazios preenchidos podem ser visualizados na figura 11, onde do lado
esquerdo há vazios preenchidos com cristais de gelo e, na direita, os mesmos
cristais após a sublimação do gelo:

Figura 11: Micrografias eletrônicas de varredura obtidas em temperatura criogênica


Fonte: CORR et. al. (2004)

2.5.2 ELEVADAS TEMPERATURAS


Sabe-se que o concreto armado possui aço em sua estrutura, o que garante
com que se possa fazer grandes estruturas. Por outro lado, a desvantagem do
aço na estrutura vem à tona quando o mesmo é submetido a altas temperaturas.
O aço que está junto ao concreto, começa a dilatar, ficando ainda mais dúctil e,
assim, se desprendendo do concreto, fenômeno conhecido como spalling.
No Concreto de Alto Desempenho (CAD), o fenômeno de spalling é ainda
mais agressivo, chegando a ser explosivo, pois o mesmo tem é heterogêneo,
havendo, com toda certeza, elevada quantidade de água e, assim, por ter
espaços vazios menores, acabam tendo uma pressão interna nos vazios ainda
maior, por conta que a água presente nestes poros entram no estado gasoso.
Em um incêndio, por exemplo, a estrutura de CAD tem um risco bem mais
elevado de perder suas propriedades mecânicas inicias (uma perca de cerca de
75% se exposta à uma temperatura cerca de 600°), comparado com os
concretos usuais.

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Segundo Meneses (2011) as estruturas podem, ainda, resistir a temperaturas
na ordem de 700ºC a 800ºC, conservando resistência suficiente em um tempo
hábil para que os resgates sejam feitos sem o colapso da estrutura. Quando em
temperaturas mais elevadas o concreto perde praticamente todas as suas
propriedades mecânicas, ficando a estrutura totalmente comprometida.

2.5.3 NORMAS QUE REGULAM O CAD NO BRASIL


A norma brasileira de projeto de estruturas de concreto, a ABNT NBR
6118/2007 não distinção entre regiões no Brasil. Os projetos estruturais e a
execução vem sendo realizados sem cuidados, no que diz respeito ao controle
da temperatura e de cura nos primeiros dias, podendo gerar patologias ainda
não previstas.
Em relação à aditivos, a NBR 11768 (EB-1763/1992) os define como produtos
que, adicionados ao concreto de cimento Portland em pequenas quantidades,
alteram algumas propriedades, no sentido de melhor adequá-las a determinadas
condições. De acordo com Neville (1997), o motivo do grande uso de aditivos
químicos é a capacidade de oferecer ao concreto consideráveis melhorias em
suas propriedades. Essas melhorias incluem o uso do concreto em condições
nas quais seria difícil ou até mesmo impossível utilizá-lo sem aditivos.
O que relata no ACI 363 (1991), Cordeiro (2001), é que os procedimentos
adotados para a os concretos usuais são os mesmos para o CAD, quando se
trata de produção. Porém, pelo fato da proporção água X aglomerante ser baixa,
é aconselhável um controle mais crítico, bem como uma escolha de materiais
mais rígida e criteriosa.
Segundo o ACI 363 (1991), Cordeiro (2001) diz que a vibração mecânica
interna seja executada para o CAD. Há um abatimento muito alto no CAD, sendo
assim, acredita-se que não é necessária uma vibração intensa.

3. METODOLOGIA
A metodologia foi dividida em duas partes, os métodos para elevadas
temperaturas e em seguida para baixas temperaturas, respectivamente.

3.1 TEMPERATURAS ELEVADAS


A metodologia e dados obtidos por (SILVA et al., 2018) será utilizado como
fonte, a partir disso pode-se inferir o método utilizado, onde ocorreu análise por
duas formas, ensaios não destrutivos e por meio de software.
3.1.1 ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
Foram o comportamento diante de elevadas temperaturas e suas alterações
nas propriedades mecânicas e elásticas do CAD, logo foram confeccionados os

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corpos de prova e submetendo eles as seguintes temperaturas 500ºC, 750ºC e
900ºC na autoclave. Foram realizados ensaios de resistência à compressão e
módulo de deformação longitudinal para os corpos de prova afetados pela ação
de temperaturas elevadas e comparados estes com corpos de prova de concreto
íntegros. Por fim, foi realizado ensaios de ultrassom nos corpos de prova
submetidos a elevadas temperaturas (SILVA et al., 2018).
Para a realização da pesquisa foram confeccionados doze corpos de prova
cilíndricos de acordo com a NBR 5738:2015, com 10 cm de diâmetro e 20 cm de
comprimento. O traço utilizado na confecção deste concreto está descrito abaixo.
Os valores correspondem a unidades de Kg (SILVA et al., 2018).

Tabela 2 – Traço utilizado para confecção do concreto. Fonte: (SILVA et al., 2018).

Cimento Sílica ativa Ag. Miúdo Ag. Graúdo Água Aditivo superplastificante
1 0,085 1,94 2,58 0,33 0,012

O traço utilizado foi para a confecção de um concreto com resistência à


compressão estimada de 65 Mpa, aspecto que justifica a utilização da sílica ativa
e do superplastificante. O primeiro é responsável por deixar o concreto mais
denso, sem muitos poros, e o segundo por garantir uma boa trabalhabilidade no
estado fresco. A utilização do superplastificante se mostrou necessária porque a
relação água/cimento é muito baixa (SILVA et al., 2018).
O abatimento foi determinado através do teste utilizando tronco de cone,
segundo a ABNT NBR 15823-2:2010. A partir desse traço foi obtido um
abatimento de 95 mm. Os corpos de prova foram separados aleatoriamente e
identificados de acordo com a temperatura à qual seriam submetidos, conforme
indicado na Tabela 2 a seguir (SILVA et al., 2018).

Tabela 3 – Identificação dos corpos de prova em função da temperatura de exposição Fonte:


(SILVA et al., 2018).

Corpo de prova Temperatura (°C)


A 500
B 750
C 900
D 20

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Figura 1 - Classificação dos corpos de prova em função da temperatura de exposição. Fonte:
(SILVA et al., 2018).

3.1.2 ENSAIO DE ULTRASSOM


Um dos métodos utilizados para inspeção das peças de concreto foi o ensaio
não destrutivo (END) por ultrassom. O ensaio por ultrassom tem como objetivo
determinar a integridade do material (concreto) na estrutura. O instrumento é
viável para a inspeção em concreto e pode ser utilizado para a localização de
vazios, falhas ou defeitos no interior da peça analisada. O aparelho fornece o
tempo que a onda leva para percorrer a peça, o que possibilita a obtenção das
suas velocidades de propagação (SILVA et al., 2018).

Figura 2 - Os dados foram obtidos por meio de transmissão direta. Fonte: (SILVA et al., 2018).

Os corpos de prova confeccionados foram submetidos às temperaturas


de 500°C, 750°C e 900°C numa mufla. Após o atingimento da temperatura
desejada, os corpos de prova foram mantidos por mais uma hora para que a
temperatura fosse homogeneizada no interior da peça. O tempo médio para o
alcance de cada temperatura estudada foi de cerca de 1 hora e 20 minutos. O
resfriamento dos corpos de prova após o processo de homogeneização de
temperatura foi realizado de maneira lenta tendo levado cerca de 3 a 4 horas,
dentro da própria mufla (SILVA et al., 2018).

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Após o resfriamento dos corpos de prova foram realizadas leituras do
tempo de ondas ultrassónicas longitudinais. Depois de coletados os dados todo
os corpos de prova (A, B e C que foram submetidos a temperaturas elevadas, e
D que permaneceram em temperatura ambiente) foram submetidos ao ensaio
de resistência à compressão, conforme a ABNT NBR 5739:2007 (SILVA et al.,
2018).
Foi feito uma análise numérica do efeito de temperaturas elevadas no
concreto utilizando-se do software de análise por elementos finitos ANSYS. O
primeiro passo para formular uma análise no software é definir a geometria do
elemento a ser modelado, nesse caso foi utilizada uma geometria que representa
um corpo de prova cilíndrico de 10x20 (em cm). Para análise do efeito da
temperatura no concreto, nesse trabalho foram utilizados dois tipos de análise
térmica, um estado estacionário e um estado transitório. Para ambos os estados
a temperatura a que o corpo de prova foi submetido foi a de 1000°C, a partir da
qual, segundo a literatura, o concreto perde quase que por completo as suas
propriedades mecânicas (SILVA et al., 2018).

3.2 BAIXAS TEMPERATURAS


A metodologia e dados obtidos por (LIMA; LIBORIO, 91) será utilizado
como fonte, a partir disso pode-se inferir o método utilizado, em primeiro lugar
são apresentados os componentes do traço do CAD, em seguida os ensaios de
resistência à compressão.

3.2.1 DOSAGEM DE CAD


O CAD proposto foi constituído pela fase aglomerante composta por
cimento Portland CP II E 32 e sílica ativa proveniente da fabricação de ligas de
ferro-silício ou silício metálico (SA), os agregados miúdo e graúdo foram da
região de São Carlos/SP: respectivamente, areia de rio, e de rochas de natureza
basáltica com dimensão máxima de 19 mm. Os aditivos utilizados foram do tipo:
superplastificante policarboxílico (Glenium 51) e incorporador de ar (IAR) (LIMA;
LIBORIO, 91).
Este método consiste em dosar três misturas 1:m que fornecerão dados
relativos ao consumo de cimento, relação a/agl, e a resistência mecânica. A partir
dos três dados para cada propriedade é possível traçar as curvas de cada um
destes parâmetros, as quais comporão o ábaco de dosagem. Uma vez que os
materiais são os mesmos para os três traços, o teor de argamassa é determinado
para a primeira mistura dosada e todas as outras misturas são produzidas com
a mesma consistência. De acordo com a aplicação do concreto, adotou-se a
medida de abatimento determinada pelo tronco de cone (NBR NM 67: 1998),
sendo nesta pesquisa de 100 ± 10 mm (LIMA; LIBORIO, 91).
A consistência de ambos os concretos ensaiados a baixas temperaturas
foi a mesma, entretanto a trabalhabilidade do concreto com ar incorporado foi

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melhor, fato este atribuído à presença de bolhas de ar que facilitam a mistura, o
lançamento e o adensamento do concreto. Estas características do concreto
com ar incorporado foram confirmadas quando da moldagem dos corpos-de-
prova cilíndricos, e principalmente dos corpos-de-prova prismáticos (LIMA;
LIBORIO, 91).
Nove corpos-de-prova, prismáticos com seção transversal quadrada de
100 x 100 mm e comprimento de 500 mm foram moldados para cada série. O
período de cura dos corpos de prova foi de 28 dias. As justificativas para escolha
deste período são duas: uma técnica, e outra construtiva. A justificativa técnica
baseia-se no objetivo de eliminar o máximo de água congelável no concreto,
além de atingir maior resistência à tração para melhor suportar a ação da
pressão hidráulica e da expansão causados pelo congelamento dos corpos-de-
prova. A justificativa construtiva baseia-se na experiência na construção de
sistemas para armazenamento de produtos congelados, onde a construção dos
elementos de concreto precede à montagem dos equipamentos de frios,
instalações elétricas, mecânicas e sistemas de isolamento, sendo que estas
atividades exigem, normalmente, mais de 28 dias para serem executadas. A cura
foi realizada em câmara úmida (LIMA; LIBORIO, 91).
Com a definição dos parâmetros do projeto para o CAD para ambientes
com baixas temperaturas, tais como: consistência, dosagem de aditivos,
composição do aglomerante, teor de argamassa, consumo de cimento, relação
a/agl e a relação 1:m, foram definidos os traços de concretos a serem
submetidos a baixas temperaturas (LIMA; LIBORIO, 91).

Tabela 4 - Traços para estudo do CAD para ambientes com baixas temperaturas. Fonte: (LIMA;
LIBORIO, 91).

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Tabela 5 - Resistência à compressão simples para os concretos que serão submetidos à
temperatura de - 35±2°C. Fonte: (LIMA; LIBORIO, 91).

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho teve como objetivo principal fazer o estudo da resistência do


concreto de alto desempenho em dois cenários que seriam ele a alta temperatura
e a baixa temperatura.
No desempenho do concreto em baixa temperatura resultou em um concreto de
alto desempenho exposto a baixas temperaturas, inclusive fases de gelo e
degelo, onde foi anotado uma resistência à compressão de 50 MPa, a resistência
à tração na flexão de 4,9 MPa, um módulo de elasticidade de 43 GPa com um
consumo de 7,8 kg de aglomerante por 1 MPa.
No desemprenho a alta temperatura foi obtido que o CAD não possui uma grande
capacidade de resistir a grandes temperaturas por muito tempo devido ao
lascamento de camadas que ocorre com muita frequência, devido as suas
características que deixa o CAD muito compacto, impedindo que o vapor seja
liberado
Após a realização desta pesquisa, podemos perceber que o concreto de alto
desempenho tem propriedades que devem superar as do concreto
convencionar, dentre elas: alta durabilidade devido a diminuição da
permeabilidade, resistências elevadas em seu estado inicial e final, e no seu
estado fresco vale destacar a baixa segregação e exsudação e uma
trabalhabilidade alta.
Temos então que levar em consideração que o CAD possui um desempenho
superior quando comparado ao concreto normalmente utilizado em um cenário
de baixa temperatura, mas que em um caso de alta temperatura não possui
muitos benefícios que o diferencia do concreto tradicional tornando seu custo x
benefício nada atrativo.

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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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