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Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS, Caixa Postal 15029, CEP 91501-970, Porto Alegre, RS.
caramori@if.ufrgs.br, jag@if.ufrgs.br
TRINCHEIRAS DE INFILTRAÇÃO
O ESTUDO EXPERIMENTAL
Ensaios preliminares
Tendo em vista que um dos fatores limitantes para a implantação deste tipo de solução é a
capacidade de infiltração do solo, a escolha do local para implantação foi feita a partir de
ensaios de infiltração em vários pontos. Uma vez tendo sido escolhido o local, novos
ensaios de caracterização do solo foram feitos, tais como textura (perfil do solo) e
condutividade hidráulica saturada, além de ensaios de infiltração em diferentes pontos e a
determinação da porosidade do material de enchimento (brita). Estes ensaios foram feitos
de acordo com as recomendações de Cauduro e Dorfman (1990) e seus resultados são
apresentados nas tabela 1 e 2.
Área de contribuição
A área de contribuição é constituída por ruas e gramados e foi delimitada a partir de
divisores de água “artificiais” (tais como quebra-molas e meios-fios), como mostra a
figura 2. A caracterização da área de drenagem é apresentada na tabela 3.
Dimensionamento
A partir dos resultados dos ensaios de caracterização do solo e da delimitação da área de
contribuição foi feito o dimensionamento da trincheira, pelo método “rain-envelope-
method”. Este método faz um balanço de entradas e saídas na trincheira, em volumes
acumulados no tempo, onde as entradas são calculadas a partir de uma curva i-d-f e as
saídas são função da taxa de infiltração da água no solo. Trata-se de um processo
iterativo, onde as dimensões iniciais são estimadas e verificadas em seguida. Uma
descrição detalhada do método bem como exemplos de dimensionamento podem ser
encontradas em Urbonas e Stahre (1993).
A trincheira foi dimensionada para um tempo de retorno de 5 anos (usualmente adotado
para projeto de microdrenagem em Porto Alegre), sendo do tipo infiltração total (a única
saída de água da trincheira se dá por infiltração no solo), utilizando-se a curva i-d-f do
posto do IPH (Goldenfum et al., 1990). As características da trincheira do módulo
experimental são apresentadas na tabela 4.
Análise de custo
O custo de implantação de uma trincheira de infiltração depende, basicamente, do custo
de escavação e dos custos dos materiais (brita e geo-têxtil). A tabela 6 apresenta a
composição de custo de instalação da trincheira para o módulo experimental, que drena
uma área de cerca de 300 m2.
Resultados parciais
Como a instalação experimental está ainda em fase de inicial de operação, apenas três
eventos são apresentados e discutidos. A tabela 7 apresenta as características gerais
destes eventos.
1,00
0,90
0,80
0,70
0,60
Nível (m)
0,50
0,40
0,30
0,20
0,10
0,00
09/06/99 09/06/99 09/06/99 09/06/99 09/06/99 09/06/99 09/06/99 09/06/99 10/06/99 10/06/99 10/06/99 10/06/99
08:00 10:00 12:00 14:00 16:00 18:00 20:00 22:00 00:00 02:00 04:00 06:00
Tempo
1,2 0,25
1,0
0,20
0,8
0,15
Vazão (l/s)
Nível (m)
0,6
0,10
0,4
0,05
0,2
0,0 0,00
17/06/99 18/06/99 18/06/99 18/06/99 18/06/99 18/06/99 18/06/99 18/06/99 17/06/99 18/06/99 18/06/99 18/06/99 18/06/99 18/06/99 18/06/99 18/06/99
23:00 00:00 01:00 02:00 03:00 04:00 05:00 06:00 23:00 00:00 01:00 02:00 03:00 04:00 05:00 06:00
Tempo Tempo
1,2 0,20
1,0
0,15
0,8
Vazão (l/s)
Nível (m)
0,6 0,10
0,4
0,05
0,2
0,00
0,0
27/06/99 11:00 27/06/99 12:00 27/06/99 13:00 27/06/99 14:00 27/06/99 15:00 27/06/99 16:00
27/06/99 11:00 27/06/99 12:00 27/06/99 13:00 27/06/99 14:00 27/06/99 15:00 27/06/99 16:00
Tempo
Tempo
DISCUSSÕES E CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS