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Resumo Módulo 1: A História do Roteiro e da Formatação

No início do cinema, o roteiro não existia. O primeiro de que se tem notícia é do


filme Viagem à Lua, de George Meliés que, na realidade, é apenas uma lista com
as pequenas ações que acontecem no curta.
À medida em que o mercado foi se desenvolvendo, passamos a ter a demanda por
roteiros pelo simples motivo: era necessário orçar o filme e ter ideia de quanto
tempo dele teria. Só com um roteiro você conseguiria mensurar isso.
A partir daí, foi sendo necessário que o roteiro conseguisse representar um minuto
de tela e também que conseguisse dar uma previsão. Foi só nos anos 70 que
começamos a ter o Master Scenes. O roteiro, que no início tinha um caráter muito
mais de relatório do que criativo, passou a representar uma espécie de meio termo
entre “relatório” e “literatura”. O que guia a formatação Master Scenes é a cena,
o cabeçalho.

E existem alguns princípios interessantes de se ter em mente quando você escreve


em linguagem audiovisual:
Não mude a formatação. Há flexibilidade dentro da regra, vocês verão.
A sensação no papel é o que deve prevalecer na tela.
Roteiro não é relatório e nem é literatura.
Dominar o Master Scenes é sobre dominar os recursos da linguagem audiovisual
que te ajudam a narrar.
Domine o português. Não há nada pior do que ler um roteiro com a gramática
falha.

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