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Resenha Crítica Do Livro ‘ Nosso Futuro Comum’

ICESP
Aluna: Áurea Micaela Franco Modesto
Professor: João Batista Drumond Camara
Disciplina: Projeto Integrador De Meio Ambiente E Sustentabilidade
Curso: Direito/Noturno

1. Informações Bibliográficas: Comissão Mundial Sobre Meio Ambiente E


Desenvolvimento; Editora Fundação De Getúlio Vargas; Rio De Janeiro
RJ; Ano de 1991; 2ª Edição.

2. Dados Sobre Os Autores: Comissão

Presidente: Gro Harkem Brundtland (Noruega)


Vice-presidente: Mansour Khalid (Sudão)

Susanna Agnelli (Itália)


Saleh A.Al. Athel (Arábia Saudita)
Bernard Chidzero (Zimbábue)
Lamine Mohammed Fadika (Costa Do Marfim)
Volker Hsuff (República Federal Da Alemanha)
Istivan Lang (Hungria)
Ma Shijun (República Popular Da China)
Margarita Marino De Botero (Colômbia)
Nagendra Sigh (Índia)
Paulo Nogueira Neto (Brasil)
Saburo Okita (Japão)
Shridath S. Ramphal (Guiana)
William D. Ruckeishaus (EUA)
Mohamed Sahnou (Argélia)
Emil Salim (Indonésia)
Bukar Shaib (Nigéria)
Vladmir Sokolov (URSS)
Jamez Stanovnik (Lugoslávia)
Maurice Strong (Canadá)
Jim Mac Neill (Canadá)
* Por ser um livro relatório sobre a Comissão Mundial Sobre Meio
Ambiente E Desenvolvimento ter inúmeros participantes não poderei eu
citar todos os autores.

3. Dados Sobre A Obra:

Relatório Brundtland é o documento intitulado Nosso Futuro Comum (Our


Common Future), publicado em 1987.[1] Coordenado pela então primeira-
ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland, a Comissão Mundial sobre
Meio Ambiente e Desenvolvimento originou um documento no qual houve a
disseminação da ideia de desenvolvimento sustentável, conceito o qual vinha
sendo concebido desde a década de 1970.[2]
O relatório Brundtland indicou que a pobreza dos países do terceiro mundo e
o consumismo elevado dos países do primeiro mundo eram causas
fundamentais que impediam um desenvolvimento igualitário no mundo e,
consequentemente, produziam graves crises ambientais.[1] Também trazia
ainda dados sobre o aquecimento global, as chuvas ácidas e a destruição
da camada de ozônio, temáticas que também eram bastante novas para o
momento de seu lançamento, inclusive sugerindo à Assembleia Geral da
Nações Unidas a necessidade da realização de uma nova conferência
internacional para avaliar esses e outros grandes impactos sofridos
pelo meio ambiente nos anos anteriores, como perda da biodiversidade e
ocorrências de desastres ecológicos de responsabilidades industriais.[1] E
ainda foi a primeira tentativa de estabelecer uma série de metas a serem
seguidas por nações de todo o mundo para evitar o avanço das destruições
ambientais e o desequilíbrio climático, embora até a atualidade as nações
ainda não conseguiram criar um consenso sobre como agir em conjunto em
prol do desenvolvimento sustentável.
A postura relativamente neutra do documento fez com que ele fosse bem
aceito tanto pelos países desenvolvidos como pelos países em
desenvolvimento, já que, diferentemente de trabalhos anteriores, não atribuía
culpa ao crescimento e à industrialização pela destruição da natureza, mas
sugeria o estabelecimento de limites para controle da degradação ambiental
e estimulava a superação da pobreza através de desenvolvimento.
Segundo o Relatório da Comissão Brundtland, uma série de medidas devem
ser tomadas pelos países para promover o desenvolvimento sustentável.
Entre elas:
•limitação do crescimento populacional;
•garantia de recursos básicos (água, alimentos, energia) a longo prazo;
•preservação da biodiversidade e dos ecossistemas;
•diminuição do consumo de energia e desenvolvimento de tecnologias com
uso de fontes energéticas renováveis;
•aumento da produção industrial nos países não-industrializados com base
em tecnologias ecologicamente adaptadas;
•controle da urbanização desordenada e integração entre campo e cidades
menores;
•atendimento das necessidades básicas (saúde, escola, moradia).
Em âmbito internacional, as metas propostas são:
•adoção da estratégia de desenvolvimento sustentável pelas organizações
de desenvolvimento (órgãos e instituições internacionais de financiamento);
•proteção dos ecossistemas supra-nacionais como a Antárctica, oceanos,
etc, pela comunidade internacional;
•banimento das guerras;
•implantação de um programa de desenvolvimento sustentável pela
Organização das Nações Unidas (ONU).
O conceito de desenvolvimento sustentável deve ser assimilado pelas
lideranças de uma empresa como uma nova forma de produzir sem degradar
o meio ambiente, estendendo essa cultura a todos os níveis da organização,
para que seja formalizado um processo de identificação do impacto da
produção da empresa no meio ambiente e resulte na execução de um projeto
que alie produção e preservação ambiental, com uso de tecnologia adaptada
a esse preceito.
Algumas outras medidas para a implantação de um programa minimamente
adequado de desenvolvimento sustentável são:
•uso de novos materiais na construção;
•reestruturação da distribuição de zonas residenciais e industriais;
•aproveitamento e consumo de fontes alternativas de energia, como a solar,
a eólica e a geotérmica;
•reciclagem de materiais reaproveitáveis;
•consumo racional de água e de alimentos;
•redução do uso de produtos químicos prejudiciais à saúde na produção de
alimentos.
O atual modelo de crescimento econômico gerou enormes desequilíbrios; se,
por um lado, nunca houve tanta riqueza e fartura no mundo, por outro lado, a
miséria, a degradação ambiental e a poluição aumentam dia-a-dia. Diante
desta constatação, surge a ideia do Desenvolvimento Sustentável (DS),
buscando conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação
ambiental e, ainda, ao fim da pobreza no mundo.Assim como mencionado
Sustentabilidade em tendo um alto desenvolvimento ao decorrer dos anos
através de suas hierarquias.
* Informações retiradas do site:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Relat%C3%B3rio_Brundtland

4. Posicionamento Crítico:

É um bom livro não composto por apenas um autor mais sim uma
comissão de representantes de vários países, com Harlem a frente das
propostas.
Porém devo ressaltar que este relatório esta ultrapassado, uma vez que ele
tem quase 3 décadas desde de que foi feito e graças a tecnologia temos
novas formas de propor técnicas inovadoras aos países. Como; uso de
energia nuclear, reutilização de água, uso de energia solar e carros a bateria
que produzem energia própria, tudo isto dentre outros meios de poupar a
natureza porém o grande problemas da implementação destas é o custo
alto o que dificulta obtê-las.
Outra situação é conscientizar os países que apenas exportar para fora
alimentos não deve ser o principal e sim primeiro focar na qualidade de
vida da sua população um ponto primordial que concordo com o livro em
parte.
O livro aborda também sobre os recursos primários retirados de países
pobres como minerais e madeira, sendo que este problema nós lembra da
história que nunca mudou apenas a forma de fazer. Pois as grandes
potências mundiais ainda ver os países subdesenvolvidos como colônias de
exploração, estes grandes líderes querem que preservamos nossos biomas
para que no futuro quando tudo acabar e estes recursos forem escassos eles
ainda terão de onde retirar a força. Pois ao invés de investirem em
desenvolvimento sustentável o que fazem é colocar seus recursos em
armamento bélico e bioquímico pois é uma forma de coagir os países
pobres.
As secas cusadas no Brasil, destruição de nascentes e rios não é apenas
culpa do governo brasileiro e sim da participação ativa de países como os
EUA que disfarçado de ONU causa caos, em países burros pois
conhecimento é poder e a grande população de países pobres é semi
analfabetas e desenformadas. Com a venda do sonho americano através de
filmes de Hollywood vemos casos recentes como paquistaneses fugindo
em aviões americanos, o que me lembra os navios negreiros de
antigamente pois o futuro destas pessoas é incerto ou certo de que viveram
como quase escravos em outros países em trabalhos clandestinos isto se
não morrerem durante o percurso.
Estes assuntos são importantes serem tratados no entanto essas comissões
são usadas penas para manipular os demais países pois a grande questão é
combater as injustiças e não produzir cada vez mais e mais até esvaziar o
planeta. Devemos investir na educação de saber compartilhar e não viver
na busca incansável do infinito onde não se tem fim pois se não pensarmos
assim os recursos nunca serão suficientes.

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