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Apostilha Materiais I
Apostilha Materiais I
CENTRO DE TECNOLOGIA
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
ABRIL/2007
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ESTRUTURAL E CONSTRUÇÃO CIVIL
DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
PROF. ALDO DE ALMEIDA OLIVEIRA
1. OBJETIVO
Caracterizar os agregados quanto ao tamanho e à distribuição de suas partículas.
2. DEFINIÇÕES
2.1. SÉRIE DE PENEIRAS NORMAL E INTERMEDIÁRIA
São um conjunto de peneiras sucessivas caracterizadas pelas aberturas da malha.
Série Normal Série Intermediária
76mm -
- 64mm
- 50mm
38mm -
- 32mm
- 25mm
19mm -
- 12,5mm
9,5mm -
- 6,3mm
4,8mm -
2,4mm -
1,2mm -
0,60mm -
0,30mm -
0,15mm -
3. APARELHAGEM
A amostra para o ensaio deverá ser colhida no canteiro de obra, tendo-se o cuidado de
colher material de diferentes locais onde o agregado está armazenado, tendo em vista
sempre sua representatividade;
A massa mínima, por amostra de ensaio é estimada de acordo com a tabela abaixo,
onde a DMC é estimada. Após o ensaio, deve-se verificar se houve compatibilidade
entre a DMC real com as massas utilizadas nas amostras.
6.3 3
32 e 38 10
50 20
64 e 76 30
Confere-se a massa total do material retido nas peneiras e no fundo com a massa seca
inicial da amostra. A diferença não pode ultrapassar 0,3% da massa inicial. A diferença pode
ter sido causada ou por perda de material ou por questão de sensibilidade da balança
utilizada no ensaio.
5. RESULTADOS
76
64
50
38
32
25
19
12.5
9.5
6.3
4.8
2.4
1.2
0.6
0.3
0.15
Fundo
TOTAL
DIMENSÃO MÁXIMA CARACTERÍSTICA (DMC) MÓDULO DE FINURA (MF):
OBSERVAÇÕES:
O somatório de todas as massas retidas nas peneiras e no fundo não pode diferir mais
de 0,3% da massa inicial da amostra;
A porcentagem retida em cada peneira, por amostra, deve ser apresentada com
aproximação de 0,1%
As amostras devem apresentar necessariamente a mesma dimensão máxima
característica ;
Para uma mesma peneira, os valores da porcentagem retida não devem diferir mais de
quatro unidades entre as amostras;
As porcentagens médias retida e acumulada devem ser apresentadas com aproximação de
1%.
6.2. T ABELAS
TABELA 1: Limites Granulométricos de Agregado Miúdo
PORCENTAGEM, EM PESO, RETIDA ACUMULADA NA PENEIRA ABNT PARA A
PENEIRA
ZONA I ZONA 2 ZONA 3 ZONA 4
ABNT
(MUITO FINA) (FINA) (MÉDIA) (GROSSA)
9.5 mm 0 0 0 0
6.3 mm 0a3 0a7 0a7 0a7
4.8 mm 0 a 5a 0 a 10 0 a 11 0 a 12
2.4 mm 0 a 5a 0 a 15a 0 a 25a 5a a 40
1.2 mm 0 a 10a 0 a 25a 10a a 45a 30a a 70
0.6 mm 0 a 20 21 a 40 41 a 65 66 a 85
0.3 mm 50 a 85a 60a a 88a 70a a 92a 80a a 95
0.15 mm 85b a 100 90b a 100 90b a 100 90b a 100
a Pode haver uma tolerância de até no máximo de 5 unidades de porcento em um só dos limites marcados com a ou distribuidos
em vários dele.
b Para agregado miúdo resultante de britamento este limite poderá ser 80
A linha grifada é a única de possuir valores em porcentagem excludentes entre as zonas de classificação
0 - - - - - - - - 0 0 – 10 - 80 – 100 95 – 100
5 (A) - - - - - - - - - - - - -
As porcentagens serão fixadas de acordo com a necessidade de material de características especificas estabelecidas entre o
consumidor e o fornecedor do agregado.
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1. OBJETIVO
Este ensaio tem como objetivo a determinação da massa unitária de agregados, graúdos e
miúdos.
2. APLICAÇÃO
A massa unitária é utilizada para conversão de traços, de concretos e argamassas, de massa para
volume.
3. DEFINIÇÃO
a. MASSA UNITÁRIA DE UM AGREGADO NO ESTADO SOLTO
É a razão entre a massa de um agregado lançado em um recipiente e o volume deste
recipiente.
4. APARELHAGEM
Balança com resolução de 0,5% da massa da amostra de ensaio;
Recipiente metálico, com volume conforme TABELA I abaixo;
TABELA I
DIMENSÕES MÍNIMAS
DMAX AGREGADO VOLUME MÍNIMO
BASE ALTURA
4.8mm 316 x 316 mm 150 mm 15 dm³
4.8 DMAX 50mm 316 x 316 mm 200 mm 20 dm³
DMAX 50mm 447 x 447 mm 300 mm 60 dm³
5. RECOMENDAÇÕES
A amostra a ser ensaiada deverá ter no mínimo o dobro do volume do recipiente utilizado;
O ensaio poderá ser feito com amostra seca ou úmida, para o último caso a umidade deverá ser
determinada com aproximação de 0,1%;
6. PROCEDIMENTO
Lança-se a amostra, através de concha ou pá, a uma altura de 10 a 12cm do topo do recipiente
até preenchê-lo completamente;
Quando o agregado for miúdo, alisa-se sua superfície com régua. Quando se tratar de agregado
graúdo as saliências devem ser, aproximadamente, compensadas pelas cavidades;
Pesa-se todo o material. O valor da massa do agregado é a diferença entre a massa total
(agregado + recipiente) e a tara do recipiente, previamente determinado pelo laboratorista.
7. RESULTADOS
Deve-se realizar pelo menos três determinações de massa unitária, adotando-se como resultado a
média entre estas;
Os resultados individuais de cada ensaio não devem apresentar desvios maiores que 1% em
relação a média;
A massa unitária é dada em kg/dm³, com aproximação de 0,01 Kg/dm³.
AGREGADO MIÚDO
RECIPIENTE
AMOSTRAS
II
III
MÉDIA
AGREGADO GRAÚDO
RECIPIENTE
AMOSTRAS
II
III
MÉDIA
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DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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1. NORMA DE REFERÊNCIA
2. OBJETIVO
3. DEFINIÇOES
4. APARELHAGEM
5. AMOSTRA
A amostra deve ser seca em estufa (105°C –110°C) até constância de massa.
6. EXECUÇÃO DO ENSAIO
7. RESULTADOS
500
L 200
Onde:
1. OBJETIVO
2. DEFINIÇÕES
Seco em estufa (figura 01) – Devido à alta e constante temperatura que uma
estufa pode manter, o agregado encontra-se completamente seco, tanto no seu
exterior quanto no seu interior (vazios permeáveis);
Seco ao ar (figura 02) – Como a temperatura ao ar livre é menor e possui uma
variabilidade maior do que na estufa, o agregado tem a sua superfície seca,
porém, os poros permeáveis mais internos não são completamente secos,
havendo assim, umidade residual na partícula representada pela área menos
escura na figura.
Saturado superfície seca (figura 03) – Neste caso todos os poros permeáveis
encontram-se saturados e a superfície do agregado encontra-se seco. Essa
situação é encontrada na prática de determinação de absorção e massa
específica de agregados graúdos;
Saturado (figura 04) – Semelhante ao caso anterior, porém, há água na
superfície do agregado.
2.2. Absorção
4. ENSAIO
a) Aparelhagem: balança
estufa
recipiente
b) Amostra: 500 g de areia úmida
c) Execução:
d) Resultados:
mh ms
h 100
ms
a) Aparelhagem: balança
frasco de Chapman
pipeta, funil
c) Execução
Pesar a amostra
Colocar água no frasco até a divisão de 200 cm3
Introduzir as 500 g de areia .Executar a leitura L
d) Resultado:
Pesar a amostra
Colocá-Ia no Speedy, com ampola de carbureto de cálcio e peças metálicas
Agitar o aparelho de modo que a cápsula seja quebrada reagindo o carbureto de
cálcio com água existente na areia, formando hidróxido de cálcio e acetileno.
5. RESULTADOS
Como:
mh = ma + ms ma = mh – ms
(02)
Temos:
mh ms
h 100
ms
Onde:
mh – massa úmida do agregado
ms = k . mh
mh ms mh mh
h 100 h 1 100 h 100 100
ms ms ms
mh 100
100 h 100 ms .m h
ms 100 h
100 (04)
k
100 h
6. OBJETIVO
7. DEFINIÇÕES
Frasco Chapman;
onde:
CV – Coeficiente de vazios
Vv – Volume de vazios
VT – Volume total
Vc – Volume de cheios (dos grãos)
9.2.1. Ensaio
Onde:
m – massa da areia seca introduzida;
mt – massa total (areia + água);
– massa específica da areia;
9.2.2. Resultados
m m VV
mt = mareia + mágua mt =m + Vv 400 VV 1
400 400
mt Vv VV mt VV VV CV mt
1 1 CV 1
400 400 400 400 400 400
1 400 mt 400 mt
CV CV
400 400 1
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1. NORMA DE REFERÊNCIA
2. OBJETIVOS
3. DEFINIÇÕES
3.1. INCHAMENTO
Teor de umidade acima da qual o coeficiente de inchamento pode ser considerado constante e
Valor médio entre o coeficiente de inchamento máximo e aquele correspondente à umidade crítica.
4. APARELHAGEM
5. AMOSTRA
5.2. A amostra deve ser umedecida para evitar segregação e misturada de modo a formar a
amostra de ensaio de acordo com a NBR XXXX. A amostra de ensaio deve ter pelo menos o
dobro do volume do recipiente paralelepipedal utilizado.
6. ENSAIO
6.1. Secar a amostra até a constância de massa e esfria-la até a temperatura ambiente;
6.2. Colocar a amostra sobre o encerado de lona, homogeneizar e determinar a massa unitária;
6.3. Adicionar água sucessivamente de modo a obter teores de umidade próximos aos seguintes
valores:
0,5 – 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 7 – 9 – 12.
Homogeneizar e coletar uma amostra do agregado a cada adição de água e determinar o
teor de umidade e a massa unitária;
6.5. Secar em estufa as cápsulas com as amostras coletadas e determinar as suas respectivas
massas (mf);
7. RESULTADOS
7.1. Calcular o teor de umidade das amostras coletadas nas cápsulas através da seguinte
expressão 01.
mi mf
h x100 (01)
mf mc
Onde:
7.2. Para cada teor de umidade, calcular o coeficiente de inchamento de açor com a expressão
02.
vh s (100 h) (02)
vo n 100
Onde:
Vh – Volume do agregado com h% de umidade, em dm3;
Vo – Volume do agregado seco em estufa, em dm3;
Vh/Vo – Coeficiente de inchamento;
s – Massa unitária do agregado seco em estufa, em kg/dm3;
h – Massa unitária do agregado com h% de umidade, em kg/dm3;
h – Teor de umidade do agregado, em %.
7.3. Assinalar os pares de valores h e Vh/Vo em gráfico de acordo com o modelo em anexo;
7.4. Determinar a umidade crítica de inchamento de acordo com a seguinte construção gráfica:
1 NORMA DE REFERÊNCIA
NBR-11579, CB-18, 1991, MB-03432. Cimento Portland – Determinação da Finura por Meio da
Peneira Número 200.
2 OBJETIVO
Esta norma prescreve o método de ensaio para a determinação da finura de
cimento Portland com o emprego da peneira 75 m (n° 200), pelo procedimento
manual.
3 APARELHAGEM
Eliminação de finos
A peneira deve estar seca, limpa e encaixada no fundo. Colocar (50 0,05) g (M) de
cimento sobre a tela da peneira. Deve-se evitar qualquer perda de material. Peneirar
até que os grãos mais finos passem quase que totalmente pelas malhas da tela, o
que geralmente ocorre no intervalo entre 3 minutos e 5 minutos.
Etapa Intermediária
Tampar a peneira, retirar o fundo e dar golpes suaves no rebordo exterior
do caixilho com o bastão para desprender as partículas aderidas à tela e ao caixilho
da peneira. Limpar com o auxilio do pincel médio toda a superfície inferior da tela da
peneira encaixando-a no fundo após a limpeza deste com a flanela. retirar a tampa e
continuar o peneiramento. No final do período, colocar a tampa e limpar a tela e o
fundo como indicado anteriormente. O material passante deve ser desprezado.
Penelramento final
Colocar a tampa e o fundo na peneira, segurar o conjunto com as duas
mãos e, mantendo-o ligeiramente inclinado, imprimir-lhe movimentos rápidos de
vaivém durante 60 s, girando o conjunto de mais ou menos 60° a cada 10 s.
Completado esse período, limpar a tela da peneira com auxílio do pincel médio,
recolhendo todo o material e transferindo-o para o fundo. Juntar todo o material do
fundo (passante), recolhendo todos os grãos nele contidos com auxílio do pincel
pequeno e passando-o para um recipiente (vidro-relógio) para ser pesado com
precisão de 0,01 g (P). Se a massa do material passante for superior a 0,05 g,
desprezá-Ia. Repetir esta etapa do ensaio até que a massa de cimento que passa
durante um minuto de peneiramento continuo seja inferior a 0,05 g (0,1% da massa
inicial).
Transferência do resíduo
Cálculo
Onde:
F – índice de finura do cimento, em porcentagem;
R – resíduo do cimento na peneira 75 m, em g;
M – massa inicial do cimento, em g;
C – fator de correção da peneira utilizada no ensaio, determinado de acordo com o
disposto na EB-22, devendo estar compreendido no intervalo de 1,00 0,20.
1. NORMA DE REFERÊNCIA
NBR-09289, CB-18, 1985, MB-00170. Cal Hidratada para Argamassas – Determinação
da Finura.
2. OBJETIVO
Este ensaio tem como objetivo a determinação da finura de cal hidratada para
argamassas através do resíduo em peneiras.
3. APARELHAGEM
4. EXECUÇÃO DO ENSAIO
Finalmente, deve-se secar em estufa os resíduos de ambas as peneiras (R30 e R200) até
atingirem um peso constante em atmosfera com teor normal de dióxido de carbono e uma temperatura
entre 100 C e 120 C. Entende-se por peso constante uma diferença de massa inferior a 0,01 g entre
duas determinações espaçadas de pelo menos 4h.
5. RESULTADOS
A finura da cal hidratada deve ser calculada como a porcentagem média do resíduo seco
retido acumulado em cada peneira, em relação à massa original seca de 3 amostras do mesmo lote,
segundo as expressões:
F30 = 100.(R30 / P)
onde
F30 = finura da peneira 0,600 mm (n 30) em %;
F200 = finura da peneira 0,075 mm (n 200) em %;
R30 = resíduo seco na peneira 0,600 mm (n 30) em g (média de 3 determinações arredondadas
até centésimo de por cento);
R200 = resíduo seco na peneira 0,075 mm (n 200) em g (média de 3 determinações arredondadas
até centésimo de por cento).
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DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
PROF. ALDO DE ALMEIDA OLIVEIRA
CIMENTO PORTLAND – DETERMINAÇÃO DA ÁGUA NA PASTA DE CONSISTÊNCIA NORMAL
1. NORMA DE REFERÊNCIA
2. OBJETIVO
Este ensaio tem como objetivo a determinação da água que confere a consistência normal
à pasta de cimento Portland.
3. APARELHAGEM
4. EXECUÇÃO DO ENSAIO
a. Condições do ambiente
Instalar a sonda de Tetmajer no aparelho de Vicat, fazendo-a descer até que sua
extremidade repouse sobre a placa de vidro, ajustando-se o indicador no zero da escala
graduada.
A massa de cimento a ser utilizada na preparação da pasta deve ser de (500 + 1)g. A
água a ser utilizada na preparação da pasta deve ser medida com precisão de 0,1 g e sua
quantidade deve ser determinada por tentativas da seguinte maneira: primeiramente deve se
introduzir no recipiente do misturador mecânico uma quantidade de água, medida com precisão
de 0,1g. Em seguida, deve-se adicionar lentamente à água a quantidade de cimento previamente
pesada. Após a introdução de todo o cimento, acionar o cronômetro e aguardar 30s. Deve-se ligar
o misturador na velocidade baixa durante 30s. Para a mistura durante 120s, sendo que, durante
os primeiros 15 s devem ser raspadas com uma espátula a parede interna do recipiente e a pá, de
modo a juntar toda a pasta no fundo da cuba e finalmente ligar o misturador na velocidade alta
durante 60s.
Imediatamente após a mistura, com o auxílio de uma espátula, introduzir uma quantidade
de pasta, no molde troncocônico, assentando-o sobre a placa de vidro colocada sobre uma
superfície plana. Esta quantidade deve ser necessária para preencher o molde de uma só vez,
com um pequeno excesso. Promover a saída das bolhas de ar eventualmente retidas na pasta por
meio de suaves golpes na placa de vidro. Em seguida, proceder a rasadura do topo do molde,
removendo o excesso de pasta com uma espátula que é deslocada, com movimentos de vaivém
perpendiculares ao seu deslocamento. A superfície rasada deve ser alisada, passando-se
levemente a lâmina da mesma espátula em posição quase paralela à borda do molde.
e. Medida de consistência
Terminada as operações descritas no item anterior, faz-se descer sobre a pasta, na sua
parte central, a sonda de Tetmajer, previamente ajustada, até que sua superfície entre em contato
coma superfície da pasta, posição em que a haste deve ser fixada por meio de parafuso.
Completados os 45 s contados a partir do fim do amassamento da pasta, soltar a haste,
desapertando o parafuso. Fazer a leitura da distância, em milímetros, da extremidade da sonda ao
fundo da fôrma, 30 s após o momento em que a haste tiver sido solta. O índice de consistência é
o valor expresso em milímetros, obtido de acordo com este procedimento.
A consistência da pasta é considerada normal quando seu índice de consistência for igual
a (6+1) mm. Enquanto não se obtiver esse resultado, preparam-se diversas pastas, variando a
quantidade de água e utilizando nova porção de cimento em cada tentativa.
1,NORMA DE REFERÊNCIA
2OBJETIVO
Este ensaio tem como objetivo a determinação dos tempos de início e de fim de pega da
pasta de cimento.
3APARELHAGEM
4EXECUÇÃO DO ENSAIO
Condições do ambiente
Instalar a agulha de Vicat no aparelho de Vicat, fazendo-a descer até que sua
extremidade repouse sobre a placa de vidro, ajustando-se o indicador no zero da escala
graduada.
Preparar uma pasta com 500 g de cimento e água necessária para a consistência normal.
Encher o molde tronco-cônico com a pasta.
Determinação do tempo de início de pega
Não é permitida a determinação dos tempos de início e fim de pega na pasta que já tenha
sido utilizada para determinar a água de consistência normal.
Nas determinações dos tempos de início e fim de pega, as tentativas não podem ser feitas
a menos de 9 mm da borda superior do molde nem a menos de 6 mm uma das outras.
NORMA DE REFERÊNCIA
OBJETIVOS
APARELHAGEM
Tabela 01
Rotação em torno do eixo Movimento planetário
Velocidade
(rpm) (rpm)
Baixa 140 5 62 5
Alta 285 10 125 10
Figura 01
Figura 02
ENSAIO
Quantidades de materiais
Notas:
a) Para moldar os quatro corpos-de-prova necessários à determinação da resistência
à compressão média para 3 idades devem ser realizados dois amassamentos ou
misturas;
b) Nos cimentos nos quais se controlam mais de 3 Idades, efetuar amassamento
extra, obedecendo à mesma quantidade de materiais.
Mistura mecânica
Cura
RESULTADOS
Resistência individual
Resistência média