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Jorge Paulo Lemann: o sonhador que


criou um império
Conheça a história do bilionário que revolucionou o capitalismo e a forma de
trabalhar em empresas pelo mundo

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(Foto: Valéria Gonçales/Estadão Conteúdo/AE)

Nome completo: Jorge Paulo Lemann

Ocupação: Economista e empresário

Local de nascimento: Rio de Janeiro, RJ

Data de nascimento: 26 de agosto de 1939

Fortuna: R$ 91 bilhões (segundo a lista da Forbes 2020)

Quem é Jorge Paulo Lemann?


Jorge Paulo Lemann costuma falar que “sonhar grande dá o mesmo trabalho
que sonhar pequeno”. Ele sabe do que está falando. É um economista e
empresário nascido no Rio de Janeiro, filho de pais de origem suíça (o pai
nascido lá, a mãe, filha de emigrantes) dos quais herdou a cidadania dupla, e
uma das pessoas mais ricas do mundo.

Junto com seus dois principais sócios, Marcel Telles e Beto Sicupira, Lemann
ergueu um império do capitalismo mundial. Criou o Banco Garantia e
investiu em empresas como Lojas Americanas, Brahma e a Antarctica, que
formariam a Ambev, o embrião da que hoje é a maior fabricante de cervejas
do mundo, a AB InBev.

Investiu ainda em empresas como Telemar, Gafisa e ALL e, com a fundação


do fundo 3G Capital, comprou as redes Burger King, Tim Hortons, Popeyes e
Heinz, esta última em parceria com o investidor Warren Buffett, de quem é
amigo pessoal.

Ex-jogador de tênis profissional e entusiasta da educação, é idealizador de


três entidades filantrópicas: Fundação Estudar, Fundação Lemann e Instituto
Tênis.

Família e formação

Jorge Paulo Lemann nasceu no Rio de Janeiro, em 26 de agosto de 1939, em


uma família que nunca teve problemas com dinheiro.

Seu pai veio da Suíça para o Brasil no começo do século XX, deixando para
trás o negócio de fabricação de queijos e laticínios da família – que existe até
hoje. Primeiro, trabalhou em uma fabricante de sapatos mas, depois de uns
anos no Rio de Janeiro, resolveu retomar o negócio da família e abriu uma
fábrica de laticínios em Resende, a Lemann & Company — ou, simplesmente,
Leco.

Seu pai se casou com Anna Yvette, filha de um casal de suíços, e foi morar no
Leblon em uma casa sem extravagâncias. A morte prematura do pai, quando
Jorge Paulo tinha 14 anos, abalou a família, mas Jorge Paulo continuaria
dedicado aos estudos. Ele se formou no ensino médio, anos depois, e recebeu
dos amigos o título de “most likely to succeed” – algo como aquele com mais
chances de ter sucesso.

Seguindo os passos de um primo, foi estudar economia em Harvard, em 1957,


e chegou a ser convidado a passar um ano longe da faculdade depois de um
episódio que envolveu fogos de artifício no campus. Mas, em vez de se
afastar, Jorge Paulo retomou os estudos decidido a terminar o curso em dois
anos em vez dos três habituais – e conseguiu.
De volta ao Brasil

Como qualquer recém-formado, Jorge Paulo saiu em busca de trabalho.


Queria trabalhar no mercado financeiro e conseguiu uma vaga na Deltec,
empresa criada no Rio de Janeiro em 1946 para negociar ações no mercado
latinoamericano. Lá, seu primeiro chefe foi Roberto Teixeira da Costa, que, em
1976, seria o primeiro presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Mas, desanimado com o estado embrionário do mercado de capitais no


Brasil, resolveu usar sua dupla cidadania suíça e tentar um estágio no exterior.
Conseguiu uma vaga no banco Credit Suisse, em Genebra. E odiou. A
burocracia, a hierarquia e os processos lentos e engessados fizeram com que
o jovem pedisse para sair do estágio depois de sete meses e se dedicasse, por
um tempo, ao esporte que sempre praticou: tênis.

Em 1963, de volta ao Rio, foi contrato pela financeira Invesco. Lá, ele
estruturou uma área de mercado de capitais que, em pouco tempo, começou
a incomodar as tradicionais operadoras da Bolsa de Valores com uma espécie
de “bolsa paralela” que chegou a movimentar 5% do volume da Bolsa de
Valores do Rio de Janeiro.

Em pouco tempo, foi promovido a sócio da empresa mas, em 1966, a Invesco


quebrou. Dessa primeira quebra, Lemann afirma que tirou duas lições: 1) é tão
importante cuidar das receitas quanto das despesas e 2) é preciso ter gente
boa e bem remunerada em todas as áreas de negócio. Por isso, ele costuma
repetir a frase “goleiro também tem que ganhar bem”.

Na sua passagem pela Invesco, ele conheceu Jorge Carlos Ramos da Silva,
que seria seu sócio no próximo negócio: a corretora Libra. Os dois amigos,
conseguiram, de entrada, uma participação de 26% no negócio, dividido
igualmente. A dupla fez a corretora deslanchar e dar chance para vários
talentos que acompanhariam Lemann em outras empreitadas, como Luiz
Cezar Fernandes.

Em 1970, aos 31 anos, depois de tentar, sem sucesso, comprar o controle da


Libra, Jorge Paulo foi obrigado a vender sua participação por US$ 200 mil.

No ano seguinte, com o dinheiro, as pessoas certas – Ramos da Silva e Luiz


Cezar – e dois investidores, comprou o título da corretora Garantia. Em 1972,
Marcel Herrmann Telles foi contratado para trabalhar como liquidante e, em
1973, Carlos Alberto Sicupira, que conhecera Lemann praticando pesca
submarina, começou a trabalhar na corretora. Nascia assim, aos poucos, a
sociedade que seria mantida até hoje.

A longeva sociedade entre Lemann, Telles e Sicupira só foi possível graças a


alguns pilares: os papéis dos três sócios sempre foram bem definidos; um não
interfere no trabalho do outro e os três seguem os mesmos valores e dividem
o mesmo apreço pela simplicidade e aversão aos holofotes. Apenas em 2000,
eles redigiram um acordo de sócios, com a intenção de facilitar a sucessão já
que, somados, os empresários têm 11 herdeiros.

[E-book] As estratégias de 10 grandes empreendedores brasileiros para


construir um negócio de sucesso

Uma cultura forte – e polêmica

Desde sempre, Lemann proibiu que filhos e cônjuges de sócios trabalhassem


na corretora – e em todos os outros negócios que vieram depois. Com isso, ele
evitava problemas que costumam tomar conta de empresas familiares e
abria espaço para jovens talentosos.

Estava particularmente interessado em contratar o que chamava de PSD:


poor, smart and deep desire do get rich (algo como pobre, esperto e com
grande desejo de enriquecer). Mais do que em diploma, Lemann estava
interessado em encontrar pessoas com jogo de cintura e jeito de vencedor.

Como um dos donos da empresa, ajudou a estabelecer a cultura que se


perpetuou pelo Garantia e por outras empresas que tiveram um toque de
Lemann, além de ser copiada por muitos ex-funcionários em outras
empresas fundadas por eles.

Numa época em que hierarquia e formalidade eram regra em bancos e


empresas, no Garantia, não havia paredes separando escritórios nem terno e
gravata obrigatório. O “uniforme” adotado era a calça caqui e a camisa com
mangas arregaçadas.

O modelo de remuneração também era diferente, copiado do banco


Goldman Sachs, com salários abaixo da média do mercado e bônus
semestrais que podiam ser milionários: a cifra dependia do desempenho
individual. A palavra de ordem era meritocracia e todos os funcionários de
todas as áreas eram avaliados e bonificados – ou demitidos, caso o
desempenho ficasse abaixo do esperado – a cada semestre.

Com excesso de “trotes”, metas ambiciosas e uma dose de brincadeiras


exageradas, não era qualquer um que topava trabalhar no Garantia por muito
tempo. Há quem lembre de um profissional que, assustado com o clima, saiu
para almoçar no primeiro dia e nunca mais voltou. Processos relatando
abusos e assédio também apareceram várias dezenas de vezes em todas as
empresas com esse estilo de cultura.

Outra polêmica que envolveu o trio foi relacionada aos negócios. A CVM abriu
processos administrativos para investigar Lemann e seus dois principais
sócios. No final de 2009, o trio firmou um acordo para pagar R$ 18 milhões e
extinguir os processos.

A construção do império

Em 1976, o banco americano JP Morgan tentou comprar uma parte do


Garantia, mas Lemann dificultou o negócio e decidiu entrar no ramo de
bancos de investimento.

Enquanto isso, aos poucos, Lemann foi obrigando os sócios fundadores a


venderem partes da sua sociedade para que ele pudesse repassar para os
novatos.

Em 1982, começou a se transformar em empresário quando o Garantia


comprou a Lojas Americanas. Com a má gestão financeira, a empresa
afundava e, segundo um cálculo de Lemann, estava tão barata que, mesmo
que desse tudo errado, seria possível lucrar com a venda dos imóveis. Beto
Sicupira foi o escolhido para comandar a companhia. Foi nessa época que,
em busca de benchmark, Lemann e Beto foram visitar Sam Walton, fundador
do Walmart, que viraria mentor e amigo dos dois.

Em 1993, Jorge Paulo, Beto e Marcel fundam a GP Investimentos, empresa de


private equity. No ano seguinte, o Garantia teve o melhor ano da sua história,
com lucro de quase US$ 1 bilhão, mas, quatro anos depois, abalado pelos
efeitos da crise asiática, o Garantia foi vendido para o Credit Suisse por US$
675 milhões. Era o fim de um sonho. Mas o pesadelo não durou muito. O foco
de Lemann já estava em outros negócios.

(Imagem: Kenji Honda/Estadão Conteúdo/AE)


A criação da Ambev

Nove anos antes de ser vendido, em 1989, o Garantia crescia e enchia seu
caixa. Com dinheiro sobrando, Lemann decidiu comprar a Brahma por US$
60 milhões. Marcel Telles foi o escolhido para transformar a Brahma em um
negócio lucrativo com a meta inicial de cortar as despesas em 10% e
aumentar a receita na mesma porcentagem. Deu certo. Dois anos depois, o
faturamento havia crescido 7,5%, o lucro triplicou e 35% dos melhores
funcionários receberam um bônus de até nove salários. Era o embrião do que
viria a ser Ambev, depois viraria InBev e, por fim, AB InBev.

Em 1998, foi implementado na empresa o Orçamento Base Zero, um


programa radical de controle de custos que prevê a revisão anual de todas as
despesas da companhia – não só dos aumentos que acontecem de um ano
para o outro.

Foi esse programa, conhecido como OBZ, o responsável por fazer as contas
da Brahma entrarem nos eixos o suficiente para que a empresa pudesse, em
1999, arrematar a concorrente Antarctica e criar a Ambev depois de apenas 45
dias de negociação. Surgia, assim, a quinta maior fabricante de cervejas do
mundo.

A cultura que se estabeleceu foi a da Brahma, que bonificava com até 18


salários quem batesse suas metas. Mas o ambiente de trabalho polêmico
chegou a motivar processos de ex-funcionários por assédio moral.

Em 2004, após meses de negociações, foi anunciada a fusão da Ambev com a


belga Interbrew, que deu origem à líder do setor cervejeiro em volume, com
receita anual somada de 12 bilhões de dólares, atuação em 140 países e 12%
do mercado.

Na negociação, a belga havia comprado a Ambev, formando a InBev, mas,


com o passar do tempo, Lemann, Marcel e Beto foram aumentando sua
participação acionária na empresa até se tornarem seus maiores acionistas
individuais.

Leia também

Do Zero ao Topo

Como a Ambev chegou ao topo do capitalismo?


Em pouco mais de dois anos, o lucro da companhia aumentou 150% – o que
deu aos brasileiros a possibilidade de ir atrás da Anheuser-Busch, fabricante
da Budweiser.

Em novembro de 2008, por US$ 52 bilhões, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles
e Beto Sicupira se tornaram os controladores da cervejaria americana. A nova
empresa foi batizada de AB InBev e o carioca Carlos Brito se tornou seu
principal executivo.

(Crédito: Oli Scarff / Equipe/ GettyImages)

A expansão internacional

Em 2004, o trio de empresários criou o 3G, um fundo com o objetivo de


investir em empresas de fora do Brasil. Em 2010, por US$ 4 bilhões, o 3G
comprou o controle da rede Burger King. Três anos depois, anunciou a
aquisição da fabricante de alimentos Heinz, em parceria com o investidor
Warren Buffett.

Em 2014, comprou a Restaurant Brands International, responsável pela


operação da rede de cafeterias Tim Hortons e, em 2017, arrematou a rede
Popeyes.

Lemann também é investidor em outros dois fundos: o Innova Capital, que


investe em startups e colocou dinheiro na Movile (dona do iFood, entre outros
negócios), e o Gera Venture Capital, focado em educação.
Patrocínios: esporte e educação

Lemann chegou a disputar Wimbledon e Roland Garros, dois dos quatro


torneios mais importantes do mundo mas, acreditando que nunca estaria
entre os dez melhores tenistas do planeta, resolveu parar. Em vez de tentar
alcançar o topo do ranking mundial, ele decidiu tentar encontrar quem tenha
esse talento.

Por isso, em 2002, foi o idealizador do Instituto Tênis, que testou e reinventou
modelos para formar supercampeões e tem a meta de levar um brasileiro ao
posto de número 1 do mundo até 2033 oferecendo treinamento, suporte de
fisioterapeuta, nutricionista, pedagogo e psicólogo, além de apoio financeiro.
O IT, como é chamado, também tem o Projeto Massificação, com dez núcleos
espalhados por seis estados do país com “olheiros” que recrutam talentos em
escolas públicas.

Mas este não é o único projeto filantrópico de Lemann. Aos poucos, ele foi se
afastando do dia a dia dos negócios e se dedicando mais a iniciativas como a
Fundação Estudar.

O embrião da Fundação Estudar começou a ser formado quando Lemann


topou patrocinar os estudos do jovem Carlos Brito, que, em 2005, se tornaria o
presidente da InBev. Brito conseguiu uma vaga para estudar em Stanford
mas não tinha dinheiro para pagar o curso. Tentou patrocínio pela Shell, a
empresa para a qual trabalhava na época, mas recebeu uma negativa. Soube
que Lemann pagava cursos para funcionários da sua empresa e tentou a
sorte. A estratégia deu certo.
Lemann investiu US$ 22 mil na educação de Brito e pediu em troca apenas
que ele o mantivesse informado sobre o curso, não aceitasse nenhuma
proposta de emprego sem antes falar com ele e que ajudasse alguém no
futuro.

Em 1991, Jorge Paulo Lemann criou, oficialmente, a Fundação Estudar,


organização não-governamental que financia os estudos de jovens em
instituições de primeira linha. Brito é um dos maiores doadores da Fundação
Estudar.

Em 2002, criou a Fundação Lemann, focada em ajudar a melhorar a


qualidade da educação pública no Brasil oferecendo treinamento para
professores de escolas públicas e criando, por meio de uma parceria com a
Universidade de Stanford, um centro de estudos de empreendedorismo e
inovação para a educação brasileira.

Estilo de vida

O esporte sempre teve seu espaço na vida de Lemann. Foi um deles, a pesca
submarina, que uniu ainda mais Lemann a Telles e Sicupira, seus dois sócios
no 3G.

Na juventude, Lemann também foi surfista. O carioca já falou, em mais de


uma ocasião, sobre o dia em que resolveu entrar no mar com seus amigos,
quando a maré estava bem mais alta que o normal e conseguiu escapar por
pouco de ser engolido por uma onda três vezes maior que a que estava
acostumado a pegar.

Dessa situação, ele tirou uma lição: é importante tomar risco, mas é preciso
estar preparado para isso. “Ao longo da minha vida, eu me lembrei mais da
onda de Copacabana do que daquilo que aprendi na faculdade.”

Mas foi ao tênis que ele mais se dedicou. Começou a praticar aos sete anos,
no Country Club do Rio, reduto da alta sociedade carioca. Ultracompetitivo
como se mostrou dentro e fora das quadras, ganhou vários campeonatos e se
tornou campeão brasileiro juvenil aos 17 anos.

O adolescente levava o esporte à sério e seguia uma dieta de atleta, sem


álcool e sem comidas pesadas. Chegou a abolir carne vermelha do cardápio e
criou o hábito de ter sempre frutas desidratadas para beliscar entre as
refeições.

O tênis acompanhou Jorge Paulo Lemann sua vida inteira, inclusive quando
foi para Harvard. E, da mesma forma, quando foi para a Suíça, trabalhar no
Credit Suisse, odiou o trabalho e passou a se dedicar ao esporte. Mas,
eventualmente, desistiu e voltou para mundo dos negócios.
Lemann foi casado duas vezes. A primeira delas, em 1966, com Maria de San
Tiago Dantas Quental, conhecida como Tote, psicanalista. Como ela, teve três
filhos: Anna Victoria, Paulo e Jorge Felipe. Nenhum dos filhos, segundo regras
que ele mesmo criou, trabalhou nas empresas controladas pelo pai mas
Paulo e Jorge Felipe enveredaram para o mercado financeiro.

Lemann separou-se de Tote em 1986 e, cinco anos depois, casou-se com


Susanna, uma professora suíça que embarcou para o Brasil para dar aulas na
escola Suíço-Brasileira, no Rio de Janeiro. Como não conhecia ninguém na
cidade, um primo seu passou o contato de Lemann. Os dois, acostumados ao
mesmo estilo de vida de atleta, começaram a namorar, casaram-se e tiveram
três filhos: Marc, Lara e Kim.

Os três foram alvo de uma tentativa de sequestro a caminho da escola. O


motorista ficou ferido mas conseguiu escapar da emboscada. As crianças
 seguiram para a escola e Lemann foi fazer um boletim de ocorrência. Mas o  Entrar 
episódio fez com que a família decidisse se mudar para a Europa, onde vive
até hoje.

Para saber mais

Quer saber mais sobre a trajetória de Jorge Paulo Lemann? Confira a seleção
do InfoMoney.

Livros
Sonho Grande (Cristiane Correa)
De um gole só (Ariane Abdallah)
Vai que dá! (Joaquim Castanheira)

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