Você está na página 1de 17

O MERCADO BRASILEIRO PARA VINHOS ARGENTINOS

Identificação do Produto

Os vinhos são classificados, na nomenclatura brasileira, na posição 2204 que,


por sua vez, compreende três subposições distintas: 2204.10; 2204.20 e 2204.30.
Os vinhos aos quais a pesquisa se refere estão classificados sob o código 2204.21.00,
isto é, vinhos de uvas frescas, enriquecidos com álcool, em recipiente de capacidade
inferior a dois litros1. A unidade de medida de produção, para este item, é o litro (l).
Também é utilizado o hectolitro (hl) , que corresponde a 100 litros.

Características Gerais do Mercado

O mercado mundial de vinhos movimenta atualmente cerca de US$ 100


bilhões2 e compreendeu produção de, aproximadamente, 266 milhões de hectolitros
em 20033, figurando a União Européia como a principal produtora. Para 2004, os
dados preliminares indicam que o volume produzido tenha mostrado aumento de
cerca de 10% em relação ao ano anterior e, para 2005, as estimativas da
Organisation Internationale de la Vigne et du Vin (OIV) apontam para uma queda em
torno de 8% na produção mundial de vinho. Cabe registrar o firme aumento na
qualidade e na produção dos países do chamado “novo mundo”, como é o caso,
dentre outros, da Argentina, Chile, Austrália e África do Sul. A esse respeito vale
recordar recente entrevista de Robert Parker4, na qual o especialista reafirma o
aumento dos níveis de qualidade dos vinhos do “novo mundo”.

Em 2004, os cinco principais produtores mundiais de vinho foram a França (57


milhões de hectolitros), Itália (52 milhões), Espanha (42 milhões), Estados Unidos
(20 milhões) e Argentina (16 milhões). A Argentina ocupou, portanto, a quinta
posição dentre os principais produtores. Para 2005, a estimativa da OIV, no que
tange à produção da Argentina, é a de que esta tenha mantido os mesmos
patamares verificados em 2004, ou seja, um volume de produção em torno de 16
milhões de hectolitros. A mesma fonte projetou o consumo doméstico argentino em,
aproximadamente, 11 milhões de hectolitros.

Produção Mundial de Vinho - 2004

Países Em milhões de Hectolitros


França 56,6
Itália 51,5
Espanha 42,1
EUA 19,5
Argentina 15,5
Austrália 13,8
China, R.P. 11,3
Alemanha 10,5
África do Sul 9,3
Portugal 7,5
Chile 6,3
Romênia 6,2
Fonte: Organisation Internationale de la Vigne et du Vin (OIV).
3rd. General Assembly of the OIV – World Statistics. Disponível
em www.oiv.org – acesso em 17/7/06.

Os principais produtores figuram, também, como grandes consumidores per


capita do produto. Assim é que, na França, Portugal e Itália, por exemplo, o consumo
anual per capita varia na faixa de 50 litros e, na Argentina, é de 32 litros5. Cabe
2

notar, entretanto, tendência registrada de queda no consumo per capita de alguns


países da União Européia, a exemplo da França6.

Apesar da queda projetada para o ano de 2005 a produção mundial de vinho –


que guarda estreita relação com o volume da colheita de uvas – vem mostrando
firme expansão nos últimos anos, refletindo os avanços em termos de produtividade
e competitividade. Desse modo, observa-se gradativa expansão na área plantada,
fazendo com que, em alguns países, ocorra um descompasso entre o volume da
produção e o da demanda interna por vinhos de mesa o que pode, eventualmente,
refletir no volume geral dos preços. Assim é que, em 2004, a produção mundial de
uvas (processamento e mesa) atingiu 67 milhões de toneladas, de acordo com dados
da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Desse
montante, cerca de 75% são destinadas a processamento. No que tange a regiões
produtoras, observa-se pequeno recuo na produção européia nos últimos anos e, com
relação à Ásia, registra-se tendência mais expressiva de elevação nos montantes
colhidos. A América do Sul responsabiliza-se por cerca de 9% do total mundial.

Produção Mundial de Uvas, 1995 – 2004 (em milhões de toneladas)

Anos 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Produção Total 55,9 59,1 58,4 57,0 60,9 64,8 60,8 61,9 63,4 67,1
América do Sul 5,5 4,6 5,4 4,7 5,2 5,7 5,4 5,6 5,7 5,9
Part. ( % ) 10% 8% 9% 8% 9% 9% 9% 9% 9% 9%
Fonte: Base de dados da FAO. FaoStat. Disponível em www.fao.org – Acesso em 17/7/06.

No setor externo, as exportações mundiais movimentaram US$ 14,6 bilhões


em 2004, segundo dados da Unctad/ITC/TradeMap7. O ranking das exportações de
vinho foi liderado pela França (US$ 4,2 bilhões), seguida pela Itália (US$ 2,9
bilhões), Austrália (US$ 1,8 bilhão), Espanha (US$ 1,2 bilhão) e Chile (US$ 713
milhões). Nos cinco anos compreendidos entre 2000 e 2004, as exportações totais
mostraram crescimento médio de 12% em termos de valor, e de 3% no tocante à
quantidade, segundo a referida fonte. Tanto da perspectiva da oferta, quanto da
demanda mundial, o mercado apresenta-se diversificado, a despeito da supremacia
de alguns países de grande expressão.

No que tange à Argentina, as exportações de vinho desse país apresentaram


vigorosa expansão no quinquênio encerrado em 2004, passando de US$ 71 milhões
para US$ 193 milhões, segundo o TradeMap. O crescimento mais expressivo – de
cerca de 40% - foi registrado em 2004, ano em que a participação argentina nas
exportações mundiais do produto foi de 1,3%. O comportamento das vendas
externas reflete diretamente os ganhos em termos de qualidade e de produtividade
que o setor vitivinícola desse país vem apresentando. Os Estados Unidos e o Reino
Unido são os dois mais relevantes mercados de destino para os vinhos argentinos.
Ainda de acordo com os dados do TradeMap, o Brasil ocupa a terceira posição nesse
ranking, demandando cerca de 10% das exportações argentinas de vinho,
equivalentes a cerca de US$ 18 milhões no ano em apreço.

De outra perspectiva, as importações mundiais do produto somaram US$ 15


bilhões, sendo o Reino Unido (US$ 3,3 bilhões), EUA (US$ 2,9 bilhões), Alemanha
(US$ 1,6 bilhão), Canadá (US$ 800 milhões) e Japão (US$ 776 milhões) os
principais atores, de acordo com as estatísticas do TradeMap. Em termos mundiais, o
Brasil encontra-se na 20ª posição entre os principais importadores do produto, com
um valor, em 2004, correspondente a US$ 78 milhões. Cabe registro à contínua
elevação das aquisições brasileiras.
3

Principais Exportadores - 2004 Principais Importadores - 2004

Exportadores US$ milhões Importadores US$ milhões


França 4.202 Reino Unido 3.335
Itália 2.934 EUA 2.961
Austrália 1.819 Alemanha 1.621
Espanha 1.184 Canadá 800
Chile 713 Japão 776
EUA 642 Bélgica 706
Portugal 593 Países Baixos 687
Alemanha 505 Suíça 542
África do Sul 433 Dinamarca 423
Nova Zelândia 223 França 349
Argentina 193 Rússia 320
Reino Unido 186 Irlanda 262
Fonte : ITC/Comtrade – www.intracen.org – acesso em 17/7/06.

Perfil do mercado brasileiro

De acordo com os dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária


(EMBRAPA)8, o mercado brasileiro de vinho tem sido caracterizado, nos últimos anos,
por grande dinamismo. Estimulada por investimentos e pesquisa, a produção de uva,
por exemplo, foi estimada em 1,2 milhão de toneladas em 2005, evoluindo em
termos médios, à taxa anual de 6,1%, nos ultimo decênio. Cerca de 40% da colheita
destina-se a processamento. A produção de vinhos de mesa, por sua vez, após
atingir patamares inéditos em 2004, registrou pequeno declínio, limitando-se a cerca
de 226 milhões de litros, no último ano sob análise.

O consumo per capita, de sua parte, também mostra evolução positiva,


havendo atingido 2,01 litros em 2005, ante coeficiente de 1,89 litro verificado no ano
de 20009. A despeito desse comportamento, a média brasileira encontra-se, ainda,
bem distante daquela verificada em outros países, sobretudo os europeus.
Considerando-se a reconhecida elasticidade-renda da demanda10 do produto,
eventuais elevações na massa salarial teriam efeito positivo sobre o consumo
individual, com reflexos diretos na demanda agregada.

No que tange à distribuição geográfica, a maior parte da produção brasileira,


quer de uva ou de vinhos, encontra-se concentrada no estado do Rio Grande do Sul.
Recentemente, observa-se certo deslocamento neste perfil, com a incorporação de
outras regiões produtivas, inclusive do Nordeste brasileiro (Vale do São Francisco).
No cômputo geral, registram-se plantios em dez unidades da Federação, em uma
área equivalente a 74 mil hectares.

Dentre os problemas com que o setor se defronta, cumpre menção à forte


carga tributária incidente sobre o produto. A gravação dá-se em todas as etapas da
cadeia vitivinícola, inclusive no que tange ao produto final importado, assim como na
aquisição de mudas do exterior.

Perfil das importações11

Entre 1996 e 2005, as importações brasileiras de vinho passaram de US$ 38,7


milhões para US$ 84,5 milhões, o que significou expansão anual da ordem de 9,1%,
segundo as estatísticas da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O valor recorde de 2005
4

fechou um quadriênio de firme expansão. No período dos dez anos aqui analisados,
as aquisições externas brasileiras de vinho somaram cerca de US$ 600 milhões.

As importações do produto foram alavancadas, nos dois últimos anos e ao


longo dos primeiros meses de 2006, pela apreciação do Real frente ao Dólar norte-
americano. Tais variações refletem-se diretamente no preço final da mercadoria sob
exame, estimulando o seu consumo, em face da elasticidade-preço da demanda12
que os vinhos apresentam. Desse modo, entre janeiro e junho de 2006, as
importações brasileiras de vinho apresentaram crescimento de 51% em relação a
igual período de 2005, passando de US$ 29 milhões para US$ 45 milhões.

No somatório, o preço médio do produto importado, nos últimos dez anos, foi
de US$ 2.172 por tonelada, equivalentes a US$ 2,17 por quilograma. À guisa de
comparação, o preço médio das importações totais norte-americanas de vinho, em
2001, foi de US$ 5,18. Esse número caracterizaria uma demanda norte-americana
por itens de mais alta qualidade.

Na esteira do fortalecimento da demanda externa brasileira, as importações,


atualmente, respondem por cerca de 62% do mercado brasileiro13. Vale notar que
esse coeficiente, a despeito dos reconhecidos avanços que a vitivinicultura brasileira
tem registrado ultimamente, vem mostrando gradativa expansão, impulsionado por
uma conjunção de fatores. As importações têm sido alavancadas, por exemplo, por
ganhos de qualidade do produto adquirido no exterior, pelos níveis cambiais vigentes
no Brasil e por ações de marketing promovidas no Brasil, sobretudo, por fabricantes
sul-americanos.

Importações Brasileiras de Vinho – 1996 - 2005

Anos US$ Mil Toneladas Preço Médio


1996 38.692 22.285 1,73
1997 45.902 22.931 2,00
1998 53.865 22.551 2,38
1999 61.968 26.313 2,35
2000 65.192 29.233 2,23
2001 63.164 27.957 2,25
2002 50.057 24.084 2,07
2003 56.656 26.191 2,16
2004 74.466 35.241 2,11
2005 84.458 36.919 2,28
Total 594.419 273.706 2,17
Fonte: MDIC / SECEX – www.desenvolvimento.gov.br - Acesso em 17/7/06.

Principais Países Fornecedores14

Conforme salientado, os dados do MDIC mostram que, nos últimos dez anos, a
importação brasileira de vinho somou US$ 594 milhões. A Itália destacou-se como o
principal fornecedor brasileiro do produto, responsabilizando-se por US$ 123 milhões.
O Chile ocupou a segunda posição, registrando exportações de US$ 122 milhões,
seguido por Portugal (US$ 116 milhões), Argentina (US$ 80 milhões) e França (US$
75 milhões). Mais recentemente, cabe salientar a firme expansão nas aquisições
originárias do Chile e da Argentina, em uma dinâmica acompanhada de diminuição
nas aquisições de vinhos franceses.

No que tange especificamente aos valores de 2005, o montante adquirido pelo


Brasil no mercado chileno foi de US$ 25,4 milhões, equivalentes a 30% do total
5

importado pelo Brasil. A Argentina ocupou a segunda posição, registrando vendas


externas de vinho ao mercado brasileiro no montante de US$ 21,5 milhões,
equivalentes a 26% do total adquirido. O produto importado do Chile apresentou
preço médio de US$ 2,22/kg, bem próximo do valor médio do vinho originário da
Argentina US$ 2,00/kg (valores em base FOB). Entre janeiro e junho de 2006,
persistiu a tendência de expansão das importações de vinho originárias da Argentina
que, comparativamente ao mesmo semestre de 2005, mostraram incremento de
25%, atingindo cerca de US$ 10 milhões. Nesse quadro, a Argentina manteve a
posição de segundo fornecedor de vinho ao Brasil (após o Chile), responsabilizando-
se por cerca de 21% do total fornecido ao longo dos primeiros seis meses de 2006.

O aumento da fatia de mercado detida pela Argentina tem sido acompanhado,


também, de valorização no preço médio do vinho desse País, que passou, nos últimos
quatro anos, de US$ 1,78 para US$ 2,00/kg. Esta evolução, de certo modo, reflete o
refinamento da oferta do parceiro e, de outra perspectiva, níveis mais exigentes da
demanda brasileira pelo produto.

Importações Brasileiras de Vinho, 1996 - 2005 – Por Países Fornecedores


(em US$ mil)

Anos Itália Chile Portugal Argentina França Alemanha Espanha Uruguai


1996 8.174 3.269 8.821 1.537 4.406 10.637 940 164
1997 10.749 5.244 11.612 1.928 8.435 4.900 1.042 210
1998 12.620 6.005 12.160 3.074 11.835 4.834 1.315 526
1999 14.539 8.757 12.209 5.283 10.102 4.539 1.891 2.756
2000 16.336 12.097 13.142 6.557 8.437 1.669 1.668 3.616
2001 15.573 11.123 13.741 6.196 7.954 1.170 2.282 3.123
2002 11.347 11.627 8.543 6.894 6.049 830 1.503 2.083
2003 10.208 15.895 9.557 9.653 6.080 630 1.679 1.630
2004 11.853 22.121 11.777 17.142 6.168 551 2.090 1.089
2005 11.136 25.414 14.512 21.523 5.731 383 2.487 924
Total 122.536 121.550 116.073 79.788 75.197 30.141 16.898 16.121
Fonte: MDIC / SECEX – www.desenvolvimento.gov.br - Acesso em 17/7/06.

A matriz de fornecimento encontra-se relativamente diversificada. Em termos


gerais, foram registradas aquisições, em 2005, de 22 mercados distintos, de acordo
com o MDIC. Cumpre menção às importações originárias da Argentina – que
mostraram, inclusive, coeficiente de expansão superior àquele verificado no produto
do Chile. Além do Chile e da Argentina, Portugal, Itália e França completam a relação
dos cinco principais fornecedores de vinho ao Brasil, conforme visto no quadro acima.

No âmbito da América do Sul, as estatísticas do MDIC mostram que o


subcontinente respondeu, em 2004, por cerca de 52% do abastecimento da demanda
externa brasileira por vinhos, ou seja, US$ 40 milhões. Esses números indicam a
existência de possibilidades para substituição de importações em prol dos países
vizinhos, uma vez que quase 50% das importações brasileiras do produto originam-
se de países extrazona.

Em termos gerais e com base nos valores de 2004, existiria, em princípio,


potencial importador a ser explorado por exportadores argentinos de vinhos da
ordem de, aproximadamente, US$ 50 milhões. Esse potencial, entretanto, deve ser
visto como uma medida meramente referencial, tendo em vista que a formulação de
estratégias microeconômicas, no lado real da economia, leva outras variáveis em
consideração. Cumpre observar que a principal concorrência a ser enfrentada pelos
6

exportadores argentinos de vinho é de cunho regional, conforme demonstrado pelas


estatísticas apresentadas.

Importações Brasileiras de Vinho Originárias da Argentina


1996 - 2005

Anos US$ mil Toneladas Preço Médio


1996 1.537 809 1,90
1997 1.928 946 2,04
1998 3.074 1.295 2,37
1999 5.283 2.476 2,13
2000 6.557 2.725 2,41
2001 6.196 2.586 2,40
2002 6.894 3.867 1,78
2003 9.653 5.720 1,69
2004 17.142 10.203 1,68
2005 21.523 10.775 2,00
Total 79.788 41.401 1,93
Fonte: MDIC / SECEX – www.desenvolvimento.gov.br - Acesso em 17/4/06.

Questões Logísticas15

Em se tratando de produtos importados, as questões logísticas compreendem


dois aspectos distintos: o primeiro diz respeito ao transporte da mercadoria até o
ponto de seu desembaraço aduaneiro no país de destino final e, o segundo, está
relacionado com a distribuição da mercadoria nos diferentes pontos do território
nacional importador. O porto de Santos, no estado de São Paulo, é a principal porta
de entrada para o vinho importado, segundo dados do MDIC. Em 2005, o porto de
Santos internalizou cerca de 40% das aquisições totais de vinho, ou seja, US$ 32
milhões. Outros pontos importantes de desembaraço foram: Uruguaiana (RS), com
US$ 17 milhões; Vitória (ES), US$ 15 milhões; Itajaí (SC), US$ 7 milhões; e o porto
do Rio de Janeiro, (US$ 3 milhões). No que tange especificamente ao vinho
argentino, a maior parte foi internalizada por Uruguaiana (US$ 9 milhões -
equivalentes a 40% do total adquirido desse vizinho), seguida pelo porto de Santos
(US$ 6 milhões – 30% do total). Com relação aos canais de distribuição, as lojas
especializadas e os grandes supermercados têm papel de extrema relevância no
tocante à venda final do produto. As vendas por meio eletrônico mostram tendência
de elevação contínua.

Nível de Preferência

Até meados da década dos 90, a preferência era por vinhos brancos. Nos
últimos anos, entretanto, observa-se clara mudança no perfil do consumo, passando
os vinhos tintos a desfrutar da preferência dos brasileiros. Este fato pode ser
creditado, em boa medida, à divulgação, por parte da mídia e dos meios
especializados, dos efeitos benéficos do vinho tinto sobre a saúde humana, desde que
utilizado com a devida moderação.

Adicionalmente, em virtude da expansão no consumo per capita do produto,


observa-se, também, deslocamento da produção e da demanda brasileira em direção
a vinhos de mais alta qualidade. Para tanto, concorre, também, a crescente busca
por informações qualificadas sobre o panorama vitivinícola, refletida na gradativa
expansão das vendas de livros especializados, de acessórios de alta qualidade e da
disseminação de cursos sobre o universo do vinho.
7

Tratamento Tarifário16

É tema recorrente na imprensa e nos meios especializados a alta carga


tributária incidente nas importações de bebidas em geral. No que diz respeito ao
vinho, especificamente, a alíquota do Imposto de Importação (II) vigente é de 27%.
O produto adquirido do exterior é gravado, ainda, por alíquota de 10% referente ao
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). As importações são oneradas,
também, pela alíquota da Cofins17, de 7,65%, e pela contribuição para o PIS/Pasep18,
da ordem de 1,65%.

Em virtude da instituição do MERCOSUL, as importações brasileiras originárias


dos Estados Partes deste Bloco encontram-se isentas da aplicação do Imposto de
Importação. O vinho argentino enquadra-se nessa situação e, portanto, o produto
não é gravado pela incidência da alíquota do imposto de importação. Entretanto, o
produto adquirido do exterior é tributado pela incidência do Imposto sobre Circulação
de Mercadorias e Serviços (ICMS). O ICMS é imposto de competência reservada
constitucionalmente às unidades da federação e ao Distrito Federal, que tem amparo
legal no artigo 155 da Constituição Federal do Brasil. Incide sobre operações de
circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços de transporte
interestadual, intermunicipal ou de comunicação, ainda que a operação ou a
prestação se inicie no exterior. Assim, a regra é no sentido de que as transações de
importação sejam tributadas pela incidência desse imposto.

A alíquota do ICMS varia, normalmente, em torno de 0% a 25%. Em princípio,


a fixação de tais índices leva em consideração o grau de essencialidade do produto
ou serviço. Em alguns casos, entretanto, a alíquota ultrapassa este teto, podendo
atingir até 35%, a exemplo da tributação aplicada a serviços de telecomunicação, em
alguns estados brasileiros. Neste caso específico, o ICMS do vinho situa-se,
normalmente, em torno de 7% a 25%, dependendo do estado onde venha a ocorrer
o desembaraço da mercadoria. Ante a complexidade desse imposto, recomenda-se
que o empresário brasileiro sempre consulte o Regulamento do ICMS de seu estado,
de modo a buscar informações atualizadas sobre alíquotas vigentes, assim como
sobre eventuais isenções, reduções de base de cálculo ou diferimento do imposto em
questão.

Tratamento Administrativo19

No plano fitossanitário, os vinhos importados devem cumprir com as


exigências da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (MAPA), por intermédio da Coordenação-Geral de Vinhos e
Bebidas (CGVB). Nos termos da estrutura orgânica do MAPA, compete à CGVB
encarregar-se do controle geral de qualidade e sanidade de vinho, derivados da uva e
do vinho, bebidas, fermentados acéticos e vinagres, incluindo pontos pertinentes à
inspeção, padronização e fiscalização.

O MAPA dispõe, para tanto, de página específica (www.agricultura.gov.br –


serviços - requisitos para importação - importação de vinhos, bebidas e vinagres) em
que se sumarizam as exigências documentais necessárias à importação de vinhos,
tais como apresentação de anuência de pré-embarque, exigência de cópia de
certificado de origem, de envelhecimento, de certificado de análise, etc. O produto
importado deve observar, ainda, disposições relativas a aspectos bromatológicos e
sanitários da área de competência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA), ligada ao Ministério da Saúde.
8

Arcabouço Jurídico20

No que tange ao aspecto normativo, a produção, comercialização, importação


e exportação de vinho no Brasil é baseada na Lei 7.678, de 8 de novembro de 1998,
regulamentada pelo Decreto 99.066, de 8 de março de 1990, combinada com a Lei
10.970, de 12 de novembro de 2004. É importante salientar, ainda, as disposições
contidas no Regulamento Vitivinícola do MERCOSUL, de 1996, que busca promover a
harmonização pertinente ao setor, em todos os quatro Estados Partes.

Empresas Argentinas Exportadoras

A ArgentinaTradeNet é uma das entidades encarregadas da promoção


comercial de bens e serviços argentinos no exterior. Para tanto, disponibiliza em sua
página eletrônica (www.argentinatradenet.gov.ar)21 relação de empresas
exportadoras, podendo as consultas ser efetuadas com base em diversas variáveis,
incluindo o código SH-6 dos produtos da oferta exportável argentina. Em função da
posição de grande fornecedor da demanda brasileira, algumas marcas de vinhos
argentinos já têm presença consolidada no Brasil, sobretudo no que tange a produtos
de grandes vinícolas exportadoras argentinas. Entretanto, o importador brasileiro
poderá encontrar outras alternativas igualmente atraentes, sobretudo no que tange à
relação custo - benefício. Com respeito ao vinho (SH 220421), consulta ao site da
ArgentinaTradeNet mostrou a existência da seguinte relação, em ordem alfabética,
de empresas exportadoras com suas respectivas marcas comerciais, quando
aplicável:

Razón Social : ALLIED DOMECQ ARGENTINA S.A.


Marcas Comerciais:
BALBI; BOLS; TÍA MARÍA; BORZOI; MUMM; OLD SMUGGLER; MALIBU; DOMECQ;
Fax: (54) 11 - 4469-8023
E-mail: ada@adsw.com
Página Web: www.allieddomecqplc.com

Razón Social : ASSISTANCE FOOD ARGENTINA S.A.


Marcas Comerciais
GOODAY; FRESH CHOICE; BALERO; ASSISTANCE FOOD;
Fax: (54) 223 - 486-2002
E-mail: calidad@assistancefood.com
Página Web: www.assitancefood.com

Razón Social : BEVERAGE S.A.


Marcas Comerciais
ASUNCION; AIMY; TRANI; IDOLO; CASONI; BASSANO
Fax: (54) 341 - 4571414
E-mail: comercioexterior@jugosauncion.com.ar
Página Web: www.jugosasuncion.com.ar

Razón Social : Bianchi Argentine Wines de Bianchi Juan Rodolfo


Fax: (54) 11 - 4793-5712
E-mail: bianchiteam@ciudad.com.ar

Razón Social : BIZZARRI MIGUEL ANGEL


Fax: (54) 2627 - 436054
E-mail: mbizarri@infovia.com.ar

Razón Social : BODEGA LAVIGNOLLE


Fax: (54) 11 - 4489 2151
E-mail: lavignolle@escape.com.ar
9

Razón Social : Bodega Los Haroldos SA


Marcas Comerciais
Viñas de Balbo; Balbo; Los Haroldos;
Fax: (54) 2623 - 426873
E-mail: comercioexterior@vinasdebalbo.com
Página Web: www.familiafalasco.com.ar

Razón Social : BODEGA NORTON S.A.


Marcas Comerciais
NORTON; PERDREIL; LO TENGO; VISTAFLORES;
Fax: (54) 261 - 4909799
E-mail: norton@norton.com.ar
Página Web: www.norton.com.ar

Razón Social : BODEGA Y CAVAS DE WEINERT S.A.


Marcas Comerciais
WEINERT; CARRASCAL; CAVAS DE WEINERT
Fax: (54) 11 - 48121255
E-mail: expo@bodegaweinert.com
Página Web: www.bodegaweinert.com

Razón Social : BODEGAS SAN HUBERTO S.A.


Marcas Comerciais
San Huberto; San Huberto Crianza; Nina; Velazco;
Fax: (54) 11 - 4303-5404
E-mail: info@bodegassanhuberto.com.ar
Página Web: www.bodegassanhuberto.com.ar

Razón Social : BODEGAS Y VIÑEDOS FILIPPO FIGARI S.A.


Marcas Comerciais
BODEGAS FILIPPO FIGARI; M.J.GALLIARD; ANASTASIA; GREEN FROG; FOUR
BUCKS; BULLRICH; FILIPPO & CO.; DA ROSA
Fax: (54) 11 - 49040436
E-mail: sales@filippofigari.com.ar
Página Web: www.filippofigari.com.ar

Razón Social : BODEGAS Y VIÑEDOS PASCUAL TOSO S.A.


Fax: (54) 261 - 405-8001
E-mail: dcastilla@bodegastoso.com.ar
Página Web: www.bodegastoso.com.ar

Razón Social : C.A.V.A. S.R.L.


Marca Comercial
CAVAS DE SANTOS
Fax: (54) 11 - 43433762
E-mail: INFO@CAVASDESANTOS.COM.AR
Página Web: WWW.CAVASDESANTOS.COM.AR

Razón Social : CHARLES LEBLON SRL


Marcas Comerciais
LEBLON CLASSIC; CHARLES LEBLON; GRAN LEBLON
Fax: (54) 11 - 49121753
E-mail: juancarlos@charlesleblon.com.ar
Página Web: www.charlesleblon.com.ar

Razón Social : DELLEPIANE SAN LUIS S.A.


Fax: (54) 11 - 4342-0512
E-mail: 3plumas@dellepiane.com.ar
10

Página Web: www.dellepiane.com.ar

Razón Social : DOS BANDERAS S.R.L.


Fax: (54) 387 - 422-0576
E-mail: dosbanderas@uolsinectis.com.ar

Razón Social : Estanislao Grmajo


Fax: (54) 11 - 43152827
E-mail: pobarrio@greenportcomex.com.ar

Razón Social : FINCAS ANDINAS S.A.


Fax: (54) 2627 - 43-0095
E-mail: fincasandinas@infovia.com.ar
Página Web: www.fincasandinas.com.ar

Razón Social : Francisco Labiano e Hijos S.A.A.I.C.E.I.


Fax: (54) 2627 - 421683
E-mail: labianosa@speedy.com.ar

Razón Social : Jumafex S.A.


Fax: (54) 011 - 4314.4386
E-mail: comercial@jumafex.com
Página Web: www.jumafex.com

Razón Social : LA AGRÍCOLA S.A.


Marca Comercial
Santa Julia
Fax: (54) 261 - 4410010
E-mail: mkolodka@familiazuccardi.com
Página Web: www.familiazuccardi.com

Razón Social : LA TIENDA ARGENTINA


Marca Comercial
La Tienda Argentina
Fax: (54) 15 - 54098713
E-mail: info@latiendaargentina.com.ar
Página Web: www.latiendaargentina.com

Razón Social : MACKI TRADER SERVICES ARGENTINA


Fax: (54) 11 - 43425361
E-mail: infosales@mts-argentina.com
Página Web: www.mts-argentina.com

Razón Social : Martin Castro


Fax: (54) 351 - 4814481
E-mail: martin.castro@18gradoswines.com
Página Web: www.18gradoswines.com

Razón Social : OVALLES - MUÑOZ S.R.L.


Fax: (54) 11 - 48990662
E-mail: sovalles@ovallesmunoz.com.ar
Página Web: www.ovallesmunoz.com.ar

Razón Social : PATAGONIA SPIRIT ARGENTINA S.A.


Fax: (54) 11 - 47875600
E-mail: aheinen@ciudad.com.ar
Página Web: www.patagoniaspirit.com.au
11

Razón Social : PATAGONIA WINES & FOODS S.A.


Marcas Comerciais
PATAGON; LUXOS ; ARTON; SANTA CAMILA; FINCA ANTONELLA; CAMBALACHE
Fax: (54) 11 - 43845440
E-mail: agavidia@patagonwines.com
Página Web: www.patagonwines.com

Razón Social : Pedro De Vergara E.M.


Fax: (54) 11 - 47813494
E-mail: lafkencomex@fibertel.com.ar
Página Web: www.pedrodevergara.com

Razón Social : PRIBOKAAR S.A - First Kosher Argentine Winery


Marcas Comerciais
Hagaón; Byblos; Badgstein; Ponte Dolce
Fax: (54) 261 - 4911712
E-mail: shurtado@pribokaar.com
Página Web: www.pribokaar.com

Razón Social : RIO SAN JUAN S.A.


Fax: (54) 264 - 431-2489
E-mail: victorgp@ciudad.com.ar
Página Web: www.riosanjuansa.com.ar

Razón Social : ROCA S.A.


Marcas Comerciais
ALFREDO ROCA; ROCA EXCLUSIVO; CASA DE TANGO; VALLE GRANDE
Fax: (54) 2627 - 497250
E-mail: roca@rocawines.com
Página Web: www.rocawines.com

Razón Social : SUL MINEIRA S.A.


Marcas Comerciais
SESIMBRA
Fax: (54) 261 - 4296418
E-mail: jbartolucci@sulmineira.com.ar
Página Web: www.sulmineira.com.ar

Razón Social : SURCOS DEL VALLE S.A.


Marca Comercial
MARGOT
Fax: (54) 261 - 4398353
E-mail: info@bodegamargot.com.ar
Página Web: www.bodegamargot.com.ar

Razón Social : TROPEANO FRANCISCO DANIEL


Fax: (54) 11 – 47195021
E-mail: tdf@ciudad.com.ar

Razón Social : UVAS DEL VALLE S.A.


Marca Comercial
LABORUM
Fax: (54) 11 - 5199-9747
E-mail: bettinaromero@bodegaselporvenir.com
Página Web: www.bodegaselporvenir.com

Razón Social : VILAN-CO S.A.


Marcas Comerciais
Rue de Bonpland; Grand Bonpland;
12

Fax: (54) 11 - 5237-0945


E-mail: info@organicvalley.com.ar
Página Web: www.organicvalley.com.ar

Razón Social : VILLA MERCEDES S.A.


Marcas Comerciais
AMPAKAMA; DON BALTAZAR; ALZAMORA GRAND RESERVE
Fax: (54) 264 - 423-6632
E-mail: esavastano@casamontes.com.ar
Página Web: www.casamontes.com.ar

Razón Social : VINECOL S.A.


Fax: (54) 11 - 4582-1383
E-mail: info@vinecol.com.ar
Página Web: www.vinecol.com.ar

Razón Social : VINICOLA SANTA SARA S.A. Fax: (54) 2623 - 422811
E-mail: info@vinicolasantasara.com.ar
Página Web: www.vinicolasantasara.com.ar
Razón Social : Viña el Cerno SA
Marcas Comerciais
Viña el Cerno; Wayna;
Fax: (54) 261 - 4964929
E-mail: elcerno@lanet.com.ar
Página Web: www.elcerno.com.ar

Empresas Brasileiras Importadoras


Ciente da importância de apresentar diretório importador para produtos da
demanda brasileira, o Ministério das Relações Exteriores (MRE), em parceria com a
Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex), lançou em 2006, no
âmbito do Programa de Substituiçãoa Competitiva de Importações (PSCI), o Catálogo
de Importadores Brasileiros (CIB)22. O catálogo foi produzido a partir de informações
obtidas diretamente das empresas importadoras, em atendimento a consulta
específica da Funcex. Trata-se de uma iniciativa pioneira e que vem ao encontro das
tradicionais demandas da comunidade empresarial sul-americana.

O CIB, disponível em formato eletrônico e na BrazilTradeNet (“PSCI”), traz


dados completos de 5.307 empresas importadoras e permite consulta tanto por
código quanto por nome da empresa importadora. É possível, ainda, filtrar a consulta
por faixas de valor importado. Tendo em vista a necessidade de facilitar as consultas,
foi adotada a nomenclatura do Sistema Harmonizado (SH), em nível de seis dígitos
(SH 6). As empresas relacionadas no catálogo representaram mais de 80% do
volume importado pelo País anualmente. O CIB está disponível em português,
espanhol e inglês. Entretanto, conforme salientado, as listagens do CIB não são
exaustivas. Compreendem apenas dados das empresas que se dispuseram a
responder questionário encaminhado pela Funcex, a respeito do perfil importador das
firmas brasileiras.

No que tange ao mercado de vinhos (SH 2204.21), o CIB apresenta a seguinte


relação, em ordem alfabética, de 36 empresas brasileiras importadoras, com seus
respectivos endereços eletrônicos e fax. Outros dados para contato e demais
informações poderão ser obtidas diretamente no Catálogo de Importadores.

Empresas Brasileiras Importadoras de Vinhos - 2005


13

Razão Social E-mail Fax UF


Alimur Alimentos do Uruguay Ltda. Alimur@terra.com.br 55 51 3371-2417 RS
Andréa S/a Import. Exportação e Industria Andrea@andrea.com.br 55 11 3326-8877 SP
Bacardi Martini do Brasil Ind. Com. Ltda. Bacardisbc@visualbyte.com.br 55 11 4368-4427 SP
Blumimpex Com. Internacional Ltda. Blumimpex@blumimpex.com.br 55 47 326-9747 SC
Bm Comercial Ltda. Importacao@villefrut.com.br 55 31 3394-1147 MG
Brasfrigo S.A. Centrofrucro Brasfrigo@nanet.com.br 55 34 3218-0403 MG
Braspet Ind. e Com. De Embal. Plásticas Alexandre.guimaraes@amcorpet.com 55 35 3697-2842 MG
Casas Sendas Com. E Ind. S.A. Mauricio@sendastrading.com.br 55 21 2651-9092 RJ
Comercial Meirinhos Impor. E Exp. Ltda. Meirinhos@ig.com.br 55 11 3814-4593 SP
Companhia Brasileira de Distribuição Olivier.virthe@paodeacucar.com.br 55 11 3885-1931 SP
Companhia Zaffari Com. e Indústria 55 51 3337-1300 RS
Cooperativa Vinícola Aurora Ltda. Aurora@vinicolaaurora.com.br 55 54 455-2001 RS
Emcomex Empresa de Comércio Exterior Compras@buw.com.br 55 11 5643-8584 SP
Epice Imp. Comércio e Representacões Diogo@epice.com.br 55 11 6916-8157 SP
Eximbiz Comércio Internacional S.A Eximbiz@eximbiz.com.br 55 27 3328-3160 ES
Ferticitrus Ind. e Com. de Fertilizantes Silvio@ferticitrus.com.br 55 17 3344-2300 SP
First S.A. Anacarolina@firstsa.com.br 55 48 2106-4395 SC
Importadora de Frutas La Violetera Ltda. Lavioletera@lavioletera.com.br 55 41 3227-8200 PR
J A S Cardoso & Cia Ltda. Jascardoso@jascardoso.com.br SP
La Pastina Importação Exportação Ltda. ana@lapastina.com 55 11 3228-8427 SP
Maramar Comércio Internacional Ltda. Maramar@maramar.org 55 27 3345-1121 ES
Mistral Importadora Ltda. Atendimento@mistral.com.br 55 11 3372-3417 SP
Mitsui Alimentos Ltda. Lsantos@saoma.mitsui.com 55 13 219-5470 SP
Mmello & Wlube Imp., Exp., Comercio de Contatos@paralelo35sul.com RJ
Multiquim Ind. Com. Imp. e Exp Ltda. Multiquim@multiquim.com.br 55 11 5666-0813 SP
Rju Com. e Benef. de Frutas e Verduras Cantu@qualinet.com.br 55 46 223-2465 PR
Sato Comércio Internacional Ltda. Satointl@terra.com.br 55 27 3323-1110 ES
Seagram do Brasil Ind. e Com. Ltda. Elaine_oliveira@seagran.com 55 11 7295-9991 SP
Sistex Com. Imp. e Exp. Ltda. Arnaldo@sistex.net 55 27 3222-7743 ES
Solo Vivo Ind. e Com. de Fertilizantes Ramon@solovivo.com.br 55 41 2106-0101 PR
Sonae Distribuição Brasil S.A. Rmartins@sonae.com.br RS
Supermercados Mundial Ltda. luis@supermercadomundial.com.br 55 21 2590-6648 RJ
Thork Com. Imp. e Exp. Ltda. Thorktrading@thorktrading.com.br 55 11 3065-2977 ES
Top Internacional Ltda. Frutabras@frutabras.com 55 92 3836-5708 AM
Via Importer Com. Exterior Ltda. Viaimporter@terra.com.br 55 27 3299-5522 ES
Vieira Monteiro Cia Ltda. Vieiramonteiro@uol.com.br 55 21 3623-6810 RJ

Fonte: Catálogo de Importadores Brasileiros - CIB

Ainda com referência ao universo de empresas importadoras do produto em


questão, cumpre esclarecer que o MDIC dispõe de relação completa das empresas
brasileiras importadoras da Argentina, em 2005. Tal relação, contudo, não permite
realizar consultas utilizando como filtro o código dos produtos. O endereço eletrônico
da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) do MDIC é:
http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/secex/depPlaDesComExterior/indEstisticas/
emExpImp_Importadoras.php

Endereços Úteis
14

Dentre outros, poderão ser de interesse os seguintes endereços, cujos dados


completos encontram-se disponíveis na BrazilTradeNet:
• Embaixada da República Argentina em Brasília
SHIS – QL 02, conj. 1, casa 19
CEP: 70442-900 – Brasília / DF
Telefone: (61) 3364-7607 - Fax: (61) 3364-7666
Site: www.embarg.org.br
E-mail: embajador@embarg.org.br
Expediente: segunda a sexta-feira – 10 às 13h e das 14 às 18h

• Consulados da Argentina no Brasil:

Consulado-Geral em São Paulo


Tel.: (0055-11) 3897-9522 - Fax: (0055-11) 3082-8019
E-mail: consarsp@terra.com.br

Consulado Geral no Rio de Janeiro


Tels.: (0055-21) 2553-1646/1459/1569 - Fax: (0055-21) 2552-4191
E-mail: consar.rio@openlink.com.br

Consulado-Geral em Porto Alegre - Rio Grande do Sul


Tel.: (0055-51) 3321-1360 - Fax: (0055-51) 3228-6354
E-mail: caleg@terra.com.br

Consulado em Uruguaiana – Rio Grande do Sul


Tel.:(0055-55) 412-4605 - Fax: (0055-55) 412-1925
E-mail: curug@bnet.com.br

Consulado em Foz do Iguaçu - Paraná


Tel.: (0055-45) 574-2969 - Fax: (0055-45) 574-2877

Consulado em Curitiba - Paraná


Tel.: (0055-41) 222-9589/0799 - Fax: (0055-41) 223-1216
E-mail: ccuri@netpar.com.br

Consulado em Salvador - Bahia


Tel.: (0055-71) 241-4863 - Fax: (0055-71) 241-4862
E-mail: consbah@veloxmail.com.br

Consulado em Belo Horizonte – Minas Gerais


Tel.: (0055-31) 3281-5288
E-mail: consulado@cbelo.org.br
Site: http://www.consuladoargentinobh.org.br

Consulado em Recife - Pernambuco


Tel.: (0055-81) 3327-1451 / 3327-1450 - Fax: (0055-81) 3327-1450
E-mail: creci@veloxmail.com.br

Consulado em Florianópolis – Santa Catarina


Tel.: (0055-48) 224-2841/5666 - Fax: (0055-48) 216-8903
E-mail: cflor@brturbo.com

• Embaixada do Brasil em Buenos Aires

Tel.: (5411) 4515-2400 (Geral)


Fax : (5411) 4515-2401 (Geral)
E-mail : embras@embrasil.org.ar
http://www.brasil.org.ar/
15

• Consulados brasileiros na Argentina:

Consulado-Geral em Buenos Aires


Tel.: (5411) 4515-6500 - Fax: (5411) 4508-6520

Consulado-Geral em Córdoba
Tel.: (54-351) 468-5919/ 468-5812 - Fax: (54-351) 468-5539
E-mail: conbracg@ciudad.com.ar

Vice-Consulado em Paso de Los Libres


Tel.: (03772) 42-5441/ 42-5444 - Fax: (03772) 42-5441
E-mail: vclibres@uol.com.br

Vice-Consulado em Puerto Iguazu


Tel./Fax: (03757) 42-1348

Cooperação Empresarial

Empresários argentinos e brasileiros poderão, também, entabular tratativas


com vistas ao desenvolvimento conjunto de distintas modalidades de cooperação.
Neste sentido, faz-se menção à possibilidade de formação de joint-ventures, de
transferência de tecnologia ou, até mesmo, do exame das possibilidades de
subcontratação em áreas distintas, como é o caso, por exemplo, da indústria de
embalagens industriais.

Feiras e Eventos Promocionais no Brasil23

As feiras são eventos ricos em oportunidades de negócios. São ambientes


privilegiados para o incremento das relações comerciais, pois reúnem, em um único
local, fornecedores de produtos, serviços e tecnologia, compradores, especialistas do
setor e a imprensa especializada. Tudo isso com a otimização de recursos financeiros
e esforços de vendas, uma vez que possibilita o fechamento de negócios
concentrados em local privilegiado, evitando muitas vezes viagens a mais de um
estado ou cidade. Representam, assim, a possibilidade de demonstrar produtos
específicos a um grande número de pessoas, em um curto período de tempo. Os
visitantes em geral, assim como o público especializado, comparecem para ver e
provar produtos novos e, também, marcas já consolidadas. Desse modo, tanto as
feiras multissetoriais quanto aquelas especializadas podem contribuir para alavancar
vendas e contatos empresariais. Portanto, tais eventos têm mostrado contínua
expansão tanto no Brasil quanto em terceiros países, contribuindo para dinamizar e
alavancar vendas de setores específicos. Nesse sentido, relacionam-se, a seguir,
feiras no Brasil direcionadas ao segmento vitivinícola, que poderão ser de interesse.

VINOTECH - 8º Salão Internacional de Máquinas e Técnicas para Viticultura e Enologia,


Equipamentos e Tecnologia para a Indústria de Bebidas
Data: abril de 2008 - Periodicidade: bienal
Setor: Alimentos e Bebidas
Linhas de Produtos e/ou Serviços: máquinas e tecnologia para agricultura e viticultura,
máquinas e equipamentos para engarrafamento e enologia, etc. Com cerca de 130
expositores será aberto ao público, das 14h às 21h.
Local: Parque de Eventos de Bento Gonçalves – Bento Gonçalves - RS
Promoção - Newtrade Eventos e Feiras Comerciais Ltda.
Tel: (11) 5572-1221 Fax: (11) 5572-5335
Endereço: Rua Arthur de Almeida, 73 - Vila Mariana
16

Cidade: São Paulo - SP CEP: 04011-080


E-mail: newtrade@newtrade.com.br - Site: www.newtrade.com.br

EXPOVINIS BRASIL - 11º Salão Internacional do Vinho


Data: maio de 2007 – Periodicidade: anual
Setor: Alimentos e Bebidas
Linhas de Produtos e/ou Serviços: aguardentes e brandys, espirituosos, espumantes,
licorosos, vinho de qualidade produzido em região demarcada, vinhos de mesa, vinhos
fortificados, destilados, outros vinhos e bebidas alcoólicas, máquinas e equipamentos
para viticultura e enologia, utensílios e acessórios complementares. Com cerca de 170
expositores, das 14h às 22h.
Local: ITM Expo – São Paulo - SP
Promoção - Exponor Brasil Feiras e Eventos Ltda.
Tel: (11) 3151-6444 Fax: (11) 3151-4861
Endereço: Avenida Angélica, 2.466, 15º andar, Conjunto 154
Cidade: São Paulo - SP - CEP: 01228-200
E-mail: exponor@exponor.com.br - Site: www.exponor.com.br

GOURMET & CIA - 7ª Feira Sul Brasileira da Gastronomia


Data : julho de 2007 – Periodicidade: anual
Setor: Alimentos e Bebidas
Linhas de Produtos e/ou Serviços: alimentos, bebidas, editoras, eletrodomésticos,
eletroportáteis, especiarias, fogão e forno industrial e profissional, mobiliário,
purificadores, exaustores e ventiladores, refrigeração, uniforme, utensílios e acessórios
para cozinha. Com cerca de 110 expositores será aberta ao público, das 17h às 22h nos
dias úteis e das 14h às 22h no sábado e domingo.
Local: Centro de Exposições de Curitiba – Parque Barigui - Curitiba - PR
Promoção : Diretriz Feiras e Eventos Ltda.
Tel: (41) 3335-3377 Fax: (41) 3335-3377
Endereço: Rodovia do Café - BR 277 - Km 0 - Santo Inácio
Cidade: Curitiba - PA
E-mail: diretriz@diretriz.com.br - Site: www.diretriz.com.br

VINO BRASIL - 6ª Salão Brasileiro do Vinho


26 a 29 de setembro de 2006 - Periodicidade: anual
Setor: Alimentos e Bebidas
Linhas de Produtos e/ou Serviços: vinhos do Brasil e exterior, serviços do vinho e
acessórios. Com cerca de 100 expositores será aberto ao público, das 14h às 21h.
Local: Parque de Eventos de Bento Gonçalves - Bento Gonçalves - RS
Promoção - Newtrade Eventos e Feiras Comerciais Ltda.
Tel: (11) 5572-1221 Fax: (11) 5572-5335
Endereço: Rua Arthur de Almeida, 73 - Vila Mariana
Cidade: São Paulo - SP - CEP: 04011-080
E-mail: newtrade@newtrade.com.br - Site: www.newtrade.com.br

1
Tarifa Externa Comum - TecWin 2006 - Acesso em 17/7/06. A Tarifa Externa Comum (TEC) foi
implantada no Brasil pelo Decreto 1343/94. A TecWin é a versão eletrônica da TEC, que contempla
o tratamento tarifário e administrativo aplicado às importações brasileiras. É atualizada
diariamente via internet e está disponível em www.aduaneiras.com.br.
2
Jornal Folha de São Paulo - www.folha.com.br. Edição de 23/2/05, com base em dados da
International Wine & Spirits Record.
3
“State of Vitiviniculture World Report” - Organization Internationale de la Vigne et tu Vin -
www.oiv.org. – Março de 2006.
17

4
Robert Parker é, atualmente, o mais respeitado crítico do mundo em matéria de vinhos. Formado
inicialmente em direito, abandonou a profissão para dedicar-se exclusivamente às atividades
vitivinícolas, galgando posições até tornar-se referência internacional nesta área. Entrevista à
Revista Exame – Editora Abril – 31 de março de 2006. Disponível em www.exame.com.br.
5
International Organisation of Vine and Wine (OIV). 3rd General Assembly of the OIV – World
Statistics. Disponível em www.oiv.org. Acesso em 17/7/06.
6
BRDE – “Vitivinicultura em Santa Catarina - Situação e Perspectivas”. Dezembro, 2005. Pg. 12.
7
O TradeMap é uma ferramenta de análise de mercados, cobrindo 5.300 produtos e 180 países. É
desenvolvido pela Seção de Análise de Mercados do International Trade Centre (ITC), da
Unctad/OMC. Disponível na BrazilTradeNet (www.braziltradenet.gov.br) – Acesso em 17/7/06. O
TradeMap também está disponível, em inglês, no sítio do ITC (www.intracen.org).
8
www.embrapa.br – acesso em 17/7/06.
9
De Mello, Loiva M.R. “Atuação do Brasil no Mercado Vitivinícola Mundial – Panorama 2005”, pg. 4.
10
Medida de quanto a quantidade demandada de um produto varia em relação às alterações no
nível de renda real dos consumidores;
11
www.desenvolvimento.gov.br – Acesso em 18/7/06. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio Exterior (MDIC) mantém o sistema AliceWeb. O AliceWeb disponibiliza estatísticas, em
meio eletrônico, das importações e exportações brasileiras, por produtos e países de destino, bem
como sobre modalidades de transporte. Para tanto, utiliza o Sistema Harmonizado de Designação e
de Codificação de Mercadorias, ou simplesmente Sistema Harmonizado (SH).
12
Medida da intensidade da resposta da quantidade demandada a alterações no preço de
determinado produto. É calculada como a variação percentual da quantidade demandada dividida
pela variação percentual do preço.
13
De Mello, Loiva M.R. Atuação do Brasil no Mercado Vitivinícola Mundial – Panorama 2005, pg. 2.
14
MDIC / Secex – AliceWeb – www.aliceweb.desenvolvimento.gov.br – acesso em 18/7/06.
15
MDIC / Secex – AliceWeb – www.aliceweb.desenvolvimento.gov.br – acesso em 19/7/06.
16
TecWin – 19/7/06.
Cofins – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social. Disponível na página da
17

Secretaria da Receita Federal (SRF), em www.receita.fazenda.gov.br.


PIS/Pasep – Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio
18

do Servidor Público – Disponível em www.receita.fazenda.gov.br.


19
TecWin (www.aduaneiras.gov.br – acesso em 19/7/06); MAPA (www.agricultura.gov.br - acesso
em 19/7/06) e ANVISA (www.anvisa.gov.br – acesso em 20/7/06).
20
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA (www.agricultura.gov.br – acesso em
20/7/06).
21
www.argentinatradenet.gov.ar – acesso em 12/7/06.
22
“Catálogo de Importadores Brasileiros – CIB”. Disponível na BrazilTradeNet/PSCI.
23
BrazilTradeNet.gov.br e www.desenvolvimento.gov.br

Brasília, julho de 2006.

♠ ♠ ♠

Você também pode gostar