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Tecchio e Pavan
Faxinal dos Guedes – SC
13 de Janeiro de 2019
Breve Histórico realizado e organizado por: Ana Paula Tecchio Gonçalves, Aline
Já foram realizadas 12 festas, estamos na 12ª festa das Famílias Tecchio e Pavan,
conforme histórico abaixo:
1ª Festa – 01/01/2005 – Três de Outubro – Concórdia/SC
2ª Festa – 29/01/2006 – Dionísio Cerqueira/SC
3ª Festa – ___/01/ 2007 – Lindóia do Sul/SC
4ª Festa – 27/01/2008 – Xaxim/SC
5ª Festa – 31/01/2010 – Planalto, Concórdia/SC
6ª Festa – 23/01/2011 – Alto Cascalho – Irani/SC
7ª Festa – 22/01/2012 – São José do Cedro/SC
8ª Festa – 20/01/2013 – Encruzilhada, Ipumirim/SC
9ª Festa – 19/01/2014 – Linha Gorete, Irani/SC
10ª Festa – 17/01/2016 – Lindóia do Sul/SC
11ª Festa – 11/02/2018 – Alto Cascalho, Irani/SC
12ª Festa – 13/01/2019 – Faxinal dos Guedes/SC
Breve Histórico da Família Tecchio
Curiosidades:
O BRASÃO
Atualmente a família Tecchio se utiliza de dois brasões, sendo que o primeiro, é emitido por uma
empresa online norte americana, a qual confecciona e vende brasões para os sobrenomes, conforme
Humberto Tecchio, o qual vem pesquisando sobre a história dos Tecchio e a possível existência de um brasão
desde 1994, após verificar na biblioteca central de Milão onde são depositados as poucas informações
existentes sobre a nobreza italiana, teria tido essa constatação de que o brasão seria falso, e que a empresa
que o emite, ganha para emitir brasões, com base nas informações colhidas por pessoas conhecidas que
possuem o sobrenome, mudando apenas alguma linha central, lateral, ângulos etc.. Humberto menciona
ainda, que infelizmente até o momento (ano de 2015), não havia encontrado nenhum brasão que fosse
realmente oficial e concedido para a família.
Diante de tais fatos, confeccionou um próprio brasão, retirado da cidade de Montecchio
Maggiore, e acrescentou traços do brasão de Romeo Montecchio, Brasão este, que é utilizado também nas
festas e encontros da família pelo mundo, juntamente com o primeiro.
Brasão 1 Brasão 2
Etimologia:
O registro mais antigo do qual temos conhecimento e que tem ligação direta coma nossa
linhagem no Brasil, e que fora repassado e pesquisado pela Senhora Elisabetta Papini, uma
estudiosa de genealogias na Itália, e que verificou tais informações junto aos arquivos do estado
civil italiano de Arcugnano na província de Vicenza, é o Sr. Domenico Tecchio, casado com Antônia
Feltre, pai de Agostino Tecchio. Não encontramos mais registros sobre os demais filhos até o
momento, tendo em vista que as pesquisas de determinadas épocas só se é possível realizar
pessoalmente nos arquivos italianos, sendo que, inclusive não é permitido tirar fotos de tais
arquivos.
Agostino Tecchio, nascido aproximadamente em 1813, foi casado com Teresa Marcolin
(provavelmente a 1ª esposa) e posteriormente com Margherita Sammartin (2ª esposa), pois na
certidão de óbito fora registrado que era viúvo de Sammartin.
Agostino faleceu em 02 de outubro de 1883, no hospital civil de Vicenza, com 70 anos
de idade, e encontramos o registro de dois filhos de Agostinho:
Luígia Tecchio, filha de Agostino e de Teresa, nascida aproximadamente em 1836 na
comunidade de Castelgomberto, casada com Giuseppe Andriolo, e que faleceu aos 44 anos, em 31
de março de 1880, que residia em Villabalzana na Itália.
E o outro filho de Agostino, é Francesco Tecchio, o qual é o nosso patriarca e que veio
ao Brasil, e que não foi possível verificar ainda, se era filho de Teresa Marcolin ou de Margherita
Sammartin.
Francesco nasceu por volta de 1841, e casou-se com Angela Giaretta, dos quais tiveram
muitos filhos, acredita-se que aproximadamente mais de 10 filhos, sendo que Encontramos os
registros de nascimento em Arcugnano, de Bem-Venuta Tecchio (16/02/1872 a 19/02/1872),
Fausto Tecchio (31/07/1873) – ambos nasceram em Lapio, Olívio Luigi Tecchio (09/04/1876),
Benvenuta Tecchio (31/10/1878 a 05/11/1878) – estes, nascidos em Villabalzana, Federico
Tecchio (07/03/1880) e Margherita Tecchio (17/03/1883), Antonio Tecchio, nasceu na comune de
Abano Terme, Padova em 1872, Rosa Tecchio (1868), Luigi Tecchio (1878).
Fora os presentes registros, consta na certidão de óbito de Francesco, que o mesmo
possuía uma filha chamara Josephina, que teria nascido por volta de 1884, mas não se sabe se
realmente se seria uma nova filha ou apenas registraram a filha Margherita como se tivesse nascido
no Brasil, bem como, há o registro de Giuseppe Tecchio (1865), do qual não temos 100% de certeza,
se realmente seria filho ou um parente próximo de Francesco e Angela.
Diante da grave crise econômica em que se encontrava a Itália, Francesco e Ângela,
vieram para o Brasil em 27 de Novembro de 1883, cerca de 40 dias após o falecimento do pai de
Francesco, embarcaram no vapor Colombo, que partiu de Gênova, junto com a Filha Rosa de 16
anos, o filho Antônio de 11 anos, Fausto de 7 anos, Luigi com 9 anos, Federico, com 3 anos, e
Margherita com 8 meses de idade, chegando ao Rio de Janeiro em 20 de Dezembro de 1883, onde
permaneceram por 4 dias na hospedaria Ilha das Flores, onde após acesso aos registros,
encontramos registrado como filho, registro nº 6794 – Giuseppe com 19 anos, o qual também
encontra-se na listagem do vapor Colombo, como o penúltimo passageiro a embargar.
O vapor utilizado para que a família se deslocasse do Rio de Janeiro ao Rio Grande do
Sul, ainda é desconhecido, todavia, Francesco Tecchio e a família foram residir na Colônia Dona
Isabel, no lote 9 da Linha Graciema. Colônia esta, que hoje é a atual cidade de Bento Gonçalves.
Francesco faleceu em 03 de agosto de 1916, com setenta e cinco anos de idade, na linha
Graciema, em Bento Gonçalves, e Ângela Giaretta, faleceu no mesmo local, em 11 de setembro de
1924, com 86 anos de idade.
Dos filhos de Francesco e Ângela, que vieram ao Brasil, conforme registro de cartórios
encontrados, verificamos que Rosa casou-se com Luigi Masetto, Antônio casou-se com Lucia
Lovison, Luigi casou-se com Bona de Bortoli, e Federico casou-se com Catharina Lovison que
também era nascida na Itália – Catharina e Lúcia eram irmãs, filhas de Antonio Lovison e Maria
Chemello.
O filho de Francesco, Federico Tecchio, Nascido em 07 de março de 1880, em
Arcugnano, Vicenza, Veneto, Itália, faleceu com 59 anos, em 01 de dezembro de 1939. Federico e
Catharina, residiram após o casamento no lote 7 da linha boa-fé, que pertenceu as cidades de Nova
Bassano, e Nova Prata/RS.
Segundo meu tio-avô Albino, Federico suicidou-se, atirando-se do alto da casa em que
moravam (3º ou 4º andar), algumas semanas após a morte de Catharina.
Maria e Ermínio são gêmeos e nasceram em Alto Cascalho, segundo o Tio Avelino, a
nona Carmelina falava que Maria “parecia uma espiga de milho pelo tamanho, e deveria pesar
menos de um kilo”, já Ermínio sobreviveu apenas por alguns dias. Quanto a Osília, a mesma teve
apenas 7 ou 8 meses de vida.
Quando Pedro e Carmelina vieram pra Santa Catarina, Carmelina estava grávida,
esperando Adelino, chegaram a seu destino nos meses de julho ou agosto de 1941, sendo que após
sua chegada, cerca de três ou quatro meses depois, nasceu Adelino.
Uma parte dos irmãos de Pedro veio junto para Santa Catarina, e outra parte ficou com
Albino no Rio Grande do Sul, posteriormente, João e Hector se estabeleceram em Xaxim, os filhos
de Hector foram morar em Serra Alta. Hector chegou a residir em Descanso por um tempo, sendo
que o único que permaneceu no Rio Grande do Sul, foi Albino Tecchio que faleceu em Paraí/RS,
cujo os descendentes ainda residem na mesma cidade.
O meio predominante de sobrevivência entre os Tecchio, desde sua chegara ao Brasil,
pelo que se sabe sempre foi a agricultura.
Etimologia
Origem
Não temos dados concretos sobre a etimologia correta do sobrenome PAVAN, contudo,
fora encontrada em uma pesquisa realizada nos Arquivos do Estado de Treviso e da Paroquia de
Santa Maria Del Rovere, a qual certifica e documenta que nossos PAVAN eram originalmente de
Treviso, onde eles viveram a partir da segunda metade dos anos de 1.700.
(Treviso – Itália)
Primeira Geração
Carlo era casado com Regina Toniolo e viviam no Município de Treviso, na Rua Sant’Angello, casa
nº 46.
Porto de
Genova - Itália
Porto do Rio de
Janeiro
Chegando, no porto da Cidade do Rio de Janeiro em 27 de novembro de 1886.
Ferdinando migrou para o Estado do Rio Grande do Sul, não se tem relatos do que
aconteceu com seus irmãos David e Caterina.
Ferdinando casou com Ana Mezzono e aos 30 anos foi pai de Santo Pavan, nascido em
24 de janeiro de 1905 na Cidade de Lagoa Vermelha, permanecendo naquele Município na sua
infância até seu casamento.
Em 10 de agosto 1931, Santo Pavan casa-se com Rosina Turmena, mudando-se
posteriormente para a comunidade de Três de Outubro na Cidade de Concórdia para constituir
família e patrimônio.
Santo e Rosina