PROTOCOLO RETORNO

AS ATIVIDADES
PRESENCIAIS NA
EDUCAÇÃO BÁSICA
ESCOLA TEIXEIRA DIAS
RUA ANTÔNIO ALVES, 230
BAIRRO SÃO CRISTÓVÃO
MARIANA – MG

CONTATOS:
3557-4168 Geral
contato@teixeiradias.com.br

Diretores:
Paulo Rogério Dias
paulo@teixeiradias.com.br

Telma Mendes Teixeira Dias

telma@teixeiradias.com.br
 SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 04

2. ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR .............................................................................. 04

3. ORIENTAÇÕES GERAIS..............................................................................................................04

4. ENTRADA E SAÍDA.....................................................................................................................05

5. SALAS DE AULAS .......................................................................................................................06

6. CIRCULAÇÃO NAS AREAS COMUNS DA ESCOLA ................................................................. 06

7. ROTINA DE ESCOLAR................................................................................................................ 06

8. FORMAÇÃO DE TURMAS E SALAS DE AULA ...........................................................................06

9. ROTINA DE ATIVIDADES ............................................................................................................06

10. REFEIÇÕES ................................................................................................................................06

11. INSTALAÇÕES COMPARTILHADAS E ÁREAS COMUNS .......................................................08

12. BANHEIROS ...............................................................................................................................08

13. DIRETOR, PROFESSORES E COLABORADORES .................................................................09

14. AMBIENTE E HIGIENIZAÇÃO ...................................................................................................09

15. CONDUTA PARA CASOS SUSPEITOS NA ESCOLA ..............................................................10

16. RELAÇÃO COM AS FAMÍLIAS E A COMUNIDADE ESCOLAR .............................................. 11

17. ORIENTAÇÕES PARA EDUCAÇÃO ESPECIAL ..................................................................... 12

18. ORIENTAÇÕES PARA PAIS, RESPONSÁVEIS E ALUNOS................................................... 12

19. LIMPEZA E DESINFECÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR..........................................................13

20. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................... 14

21. REFERÊNCIAS .........................................................................................................................14

1. INTRODUÇÃO

O presente Protocolo Sanitário foi construído no intuito de gerar uma normatização de caráter geral para
o processo de retorno às atividades escolares presenciais na Escola Teixeira Dias e foi elaborado em
observância ao Protocolo do governo do Estado de Minas Gerais, bem como pela Deliberação do Comissão
Municipal.
Assim, o presente Protocolo Sanitário se mostra como o instrumento de assessoramento à comunidade
escolar (gestores da saúde, da educação, professores e familiares) definindo critérios mínimos para retomada
das aulas presenciais, onde toda a comunidade envolvida nesta temática seja capaz de implementar as ações
de mitigação aqui propostas, visando a segurança das crianças e dos trabalhadores de educação, bem como
seus familiares.
A seguir são dispostas as medidas que devem ser observadas antes e durante o retorno das atividades
escolares presenciais, ressaltando que toda a comunidade escolar deve estar ciente dos benefícios e riscos de
cada estratégia de aprendizagem: virtual, híbrida e presencial. O retorno à vida escolar deverá ser gradual para
permitir o aprendizado e construção conjunta de práticas de proteção e cuidados. Esse processo coletivo visa
fortalecer o aprendizado das medidas de prevenção e a sensação de segurança necessária para novas formas
de viver em grupo.

2. ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR

Para que o retorno às atividades presenciais em salas de aula seja feito de maneira segura e assertiva,
a escola se preparou em diversos aspectos para esse retorno, por meio de adequações apropriadas para a
situação singular nossa instituição.
Nos locais de acesso ao interior da Escola serão colocados tapetes sanitizantes, onde todos que
ingressarem farão uso para higienização do solado dos calçados.
Serão colocados sinalização horizontal de modo a organizar os fluxos de pessoas e seu correto
distanciamento no interior da Escola.
Serão disponibilizados dispenser de álcool em gel em pontos estratégicos e maior fluxo de pessoas. As
janelas deverão ser mantidas sempre abertas, de maneira que possibilite uma boa ventilação nos ambientes
utilizados.

3. ORIENTAÇÕES GERAIS

Neste momento de retorno às atividades presencias tomaremos as seguintes medidas:

3.1. Avaliar com as famílias se há interesse no retorno dos alunos para as atividades presenciais;
 3.2. Atualizar a lista de todas as pessoas envolvidas na instituição de ensino, todos os profissionais da
educação e alunos, com os respectivos contatos;
3.3. Definir o retorno de forma gradual e com ensino híbrido.
3.4. Adequar o ambiente de trabalho, de forma a atender a retomada presencial das aulas, o trabalho
administrativo e de serviços gerais (manutenção e limpeza);
3.5. Manter a adequada ventilação dos espaços da escola;
3.6. Oferecer a todos profissionais da educação, os de EPIs suficiente e adequados a cada cargo e/ou função;
3.7. Oferecer as condições de higiene para que todos, no interior da Escola, tenham acesso a água, sabonete
de limpeza das mãos e álcool em gel 70% disponíveis;
3.8. Garantir a frequência adequada da limpeza dos ambientes, cuidando do suprimento de água sanitária,
álcool, materiais descartáveis, entre outros, e também de equipe suficiente para o trabalho;
3.9. Criar mecanismos para monitorar o cumprimento das medidas sociais e sanitárias;
3.10. Passar as informações do Protocolo para toda comunidade acadêmica;
3.11. Sensibilizar os estudantes, pais ou responsáveis quanto a importância de seguir o Protocolo.

4. ENTRADA E SAÍDA

4.1. A entrada e saída dos alunos na escola será fracionada, de forma a evitar aglomerações e filas nos portões
da escola.
4.2. Será proibida a entrada de adultos acompanhando as crianças na escola. Estas deverão ser acompanhadas
por profissional no processo de higienização das mãos e encaminhamento até a sala. Excepcionalmente,
em casos de extrema necessidade, um familiar devidamente credenciado poderá fazer o acompanhamento
até a entrada da sala, observando todos os protocolos sanitários.
4.3. Os professores e demais funcionários também obedecerão ao escalonamento proposto na entrada, seja
ela comum ou não à entrada de alunos, e deverão se deslocar diretamente para o seu setor de trabalho.
4.4. No momento da saída, os alunos deverão ser direcionados ao encontro com o responsável de maneira
organizada e escalonada por turmas. Caso o responsável não esteja aguardando pelo aluno na saída da
escola, o aluno deverá aguardar, preferencialmente, na própria sala de aula, ou ser direcionado a um
ambiente de espera organizado, de forma a manter o distanciamento social mínimo de 1,5m (um metro e
meio).
4.5. O número de pias e/ou dispositivos para higienização das mãos instalados, estão instaladas na escola e
seguirá a proporção de uma pia para cada grupo de quinze estudantes que ingressam na escola, no mesmo
período.
4.6. As pias ou outros dispositivos para higienização das mãos deverão respeitar o distanciamento de 2m (dois
metros) ou possuir divisórias de acrílico separando cada bojo ou dispositivo.
4.7. Serão disponibilizados papel toalha e lixeira próximos às pias. As lixeiras terão tampa e sua abertura será
por pedal.
5. SALAS DE AULA
As salas de aulas terão asa seguintes configurações:
5.1. Grupos de até doze alunos por sala, podendo ser ampliado desde que respeitado o distanciamento de
no mínimo 1,5m (um metro e meio) entre os alunos e respectivas carteiras. O professor deve ministrar a
aula sempre em uso de máscara e permanecer o mais próximo ao quadro, evitando aproximação com o
aluno da primeira carteira.
5.2. As posições das carteiras nas salas de aula serão demarcadas, respeitando o distanciamento de 1,5m (um
metro e meio) entre os alunos.
5.3. As janelas e portas das salas e outros departamentos deverão permanecer abertas.
5.4. O mobiliário que não puder ser utilizado terá uma marcação proibido seu uso.

6. CIRCULAÇÃO NAS ÁREAS COMUNS DA ESCOLA

A circulação no interior da Escola acontecerá da seguinte maneira:

6.1. Os corredores serão demarcados e sinalizados informando as direções de entrada e saída do prédio
escolar; deixando-os livres para o trânsito. As rotas dentro da Escola estarão sinalizadas para minimizar as
chances de contato entre alunos de turmas diferentes.
6.2. O trânsito de material escolar deverá ser o menor possível e limitado às necessidades pedagógicas dos
alunos.
6.3. As apostilas ficarão na Escola e os alunos estudaram em casa através do material disponibilizado
digitalmente.

7. ROTINA ESCOLAR
Organizar intervalos regulares de quinze minutos para que cada grupamento de alunos possa circular em áreas
externas à sala de aula, sem contato com outro grupamento de alunos, permitindo a hidratação, ida ao sanitário e
lavagem de mãos ou para realização de atividade ao ar livre que não implique contato. As saídas devem ser
organizadas entre alunos de uma mesma turma, evitando contato com alunos de outra turma.
O horário de entrada e saída das turmas serão:
MANHÃ
Turma 1: Entrada às 07horas e 15min. ---- Saída às 11horas e 15min.
Turma 2: Entrada às 07horas e 30min. ------- Saída às 11horas e 30min.
TARDE
Turma 1: Entrada às 13horas e 15min. ---- Saída às 17horas e 15min.
Turma 2: Entrada às 13horas e 30min. ---- Saída às 17horas e 30min.
8. FORMAÇÃO DE TURMAS E SALAS DE AULA

A organização das turmas obedecerá aos seguintes critérios:

8.1. Organizar os alunos em grupos chamados de “bolhas”, de forma que alunos de uma bolha não entrem em
contato com as outras.
8.2. Os alunos deverão ter lugares fixos para assistirem às aulas. Escalonar a saída das salas de aula por fileiras
de assentos, a fim de evitar aglomerações em escadas e corredores. A saída deverá iniciar pelas fileiras
mais próximas à porta, terminando nas mais distantes, evitando assim o cruzamento entre alunos.
8.3. Situações individuais e excepcionais deverão ser discutidas entre a escola e as famílias, buscando a melhor
forma para garantir as aulas aos alunos.
8.4. Caberá à escola organizar suas atividades de modo presencial ou remoto, de forma a garantir o conteúdo
mínimo aos alunos.
8.5. Caso não seja permitido o retorno de todos os Segmentos de Ensino, deve-se priorizar o maior número de
dias presenciais para os alunos em processo de alfabetização ou com dificuldades de estudos mediados
e/ou ainda os alunos das turmas finais da Ensino Fundamental.

9. ROTINA DE ATIVIDADES

9.1. Serão garantidas alternativas de atendimento educacional não presenciais aos alunos pertencentes ao
grupo de risco, alunos/responsáveis que não se sintam seguros em retornar às aulas presenciais, alunos e
professores com suspeita ou confirmação de terem contraído covid-19.
9.2. Não deverão ser compartilhados materiais escolares, objetos de uso pessoal e alimentos entre os alunos.
Os brinquedos devem ser, na medida do possível, de uso individual.
9.3. Vedadas atividades desportivas de contato.
9.4. Evitar o uso de fantasias e peças de roupas, tecidos, enfeites, artigos de decoração e outros objetos que
sejam de difícil higienização.
9.5. Deverá ser evitado o envio de atividades feitas em casa para entrega aos professores. Sugere-se
alternativas de envio virtual das atividades. Caso a entrega física seja imprescindível, os professores
deverão higienizar as mãos antes e após o manuseio de atividades trazidas de casa pelos alunos.

10. REFEIÇÕES

10.1. Os alunos deverão higienizar as mãos, após retirar as máscaras antes de cada refeição e após se
alimentar.
10.2. Os lanches individuais deverão ser feitos dentro da sala, sendo que cada aluno permanecerá na sua
própria carteira.
 10.3. Para os lanches enviados pelas famílias, a escola poderá sugerir cardápios de forma a reduzir a
quantidade de vasilhames e evitar a necessidade de manipulação dos alimentos pelos funcionários ou
professores.
10.4. Depois das refeições, as mesas deverão ser higienizadas.
10.5. No ensino fundamental, a alimentação feita em sala deverá ser acompanhada por um adulto. O
profissional, que deverá estar com máscara, não poderá sair da área delimitada ao professor até o término
das refeições de todos os alunos.
10.6. Não haverá escovação dentária dentro das dependências da escola, sendo as famílias orientadas para
que a higienização seja feita imediatamente após chegada dos alunos em casa de volta da escola.

11. INSTALAÇÕES COMPARTILHADAS E ÁREAS COMUNS

11.1. Os alunos somente terão acesso aos espaços destinados aos seus respectivos segmentos, restringindo
ao máximo o trânsito interno nas dependências da escola, a fim de evitar cruzamento de fluxos.
11.2. Suspensão do uso de espaços coletivos, como sala de vídeos e similares.
11.3. Poderá ser permitido o uso do parquinho exclusivamente para crianças de 3 a 8 anos, desde que
previamente higienizados.
11.4. Todos os equipamentos do playground deverão ser usados por uma bolha por vez, com higienização do
espaço e equipamentos entre as trocas de turmas.
11.5. As crianças deverão usar máscara, lavar as mãos antes e após o uso do parquinho e seguir,
supervisionadas por adultos, as demais medidas de higiene adequadas.
11.6. Máximo de 30 minutos de uso por bolha.
11.7. Por motivos de segurança, não serão trocados ou/e compartilhados: brinquedos, livros e outros objetos
na Escola.
11.8. Não varrer superfícies a seco. Deve ser utilizada a técnica de varredura úmida.
11.9. A utilização de bebedouros, pelos usuários, se dará somente à coleta de água em recipientes
individuais, sendo vedado o uso de bebedouros de jato inclinado.
11.10. Instalar pia ou dispenser de álcool em gel 70% ao lado do bebedouro, para que o aluno higienize as
mãos antes e após tocar a torneira. Recomenda-se que o álcool seja utilizado com supervisão de um adulto.

12. BANHEIROS

12.1. Definir marcação fixa de horários por turma para uso de banheiros, sempre que possível.
12.2. Realizar marcações no piso, a fim de orientar a disciplina do distanciamento durante uso coletivo.
12.3. Os alunos deverão ser orientados a lavarem as mãos antes e depois do uso dos banheiros.
 12.4. Higienizar maçanetas, botões de descargas, torneiras e portas ao final do uso de cada bolha e sempre
que necessário, com detergente ou sanitizantes regularizados no órgão competente, seguindo as
orientações do fabricante.
12.5. Limitar o acesso aos banheiros à sua capacidade de uso.

13. DIRETOR, PROFESSORES E COLABORADORES

13.1. Os professores, diretores, coordenadores e funcionários pertencentes ao grupo de risco (acima de 60

anos, grávidas e portadores de doenças crônicas – mediante avaliação e/ou recomendação médica) não
serão convocados para atividades presenciais.
13.2. Os professores e demais colaboradores serão instruídos a fiscalizar e auxiliar as medidas de
prevenção e combate à covid-19 no interior da Escola.
13.3. Instruir os professores e demais colaboradores sobre a obrigatoriedade do uso e da correta utilização de
máscara e manuseio para guarda ou descarte, realizando a troca no máximo a cada quatro horas, sempre
que estiver úmida ou sempre que necessário.
13.4. Profissionais que tiverem necessidade de se aproximar de crianças menores de oito anos e a menos de
2m (dois metros) deverão utilizar máscara e face shield e fazer a intervenção pedagógica da forma mais
breve possível.
13.5. Profissionais que forem manipular objetos que não tiverem sido higienizados deverão higienizar as
mãos após o manuseio.
13.6. Os professores e colaboradores devem manter distanciamento de 1,5m (um metro e meio) entre eles.
13.7. Os profissionais que atuam na cozinha deverão:
a. Reforçar as boas práticas de manipulação de alimentos (RDC/ANVISA 216/2004) e reservar espaço
para a higienização adequada e prévia dos alimentos crus, como frutas, legumes e verduras.
b. Reforçar cuidados nas áreas de manipulação de alimentos, sendo proibido todo ato que possa
contaminar os alimentos, como comer, fumar, coçar, tocar o nariz, orelhas ou boca, usar o celular ou
realizar outros hábitos inseguros.
c. Manter a distância de 2m (dois metros) dos demais funcionários e evitar conversas desnecessárias
entre si e com os alunos.
d. Higienizar as bancadas e outras superfícies com soluções desinfetantes antes do início do processo
de trabalho.
e. Lavar as mãos com água e sabão antes de iniciar o pré-preparo e preparo dos alimentos.
f. Não utilizar adornos pessoais, como anéis, pulseiras, gargantilhas, relógios, colares e brincos, pelos
profissionais que manipulam alimentos.

14. AMBIENTE E HIGIENIZAÇÃO

 14.1. Capacitação de profissional e construção de um plano de higienização e desinfecção de todos os
espaços, materiais e equipamentos.
14.2. Higienizar e desinfetar as salas de aula e outros ambientes escolares após o final das aulas em cada
turno e sempre que necessário. A desinfecção deverá ser feita com detergente e sanitizantes
regularizados no órgão competente, seguindo as orientações do fabricante.
14.3. Higienizar e desinfetar as superfícies de constante manuseio (como grades, carteiras, puxadores de
porta e corrimões) no mínimo três vezes ao dia e sempre que necessário. A higienização e desinfecção
deverá ser feita com detergente ou sanitizantes regularizados no órgão competente, seguindo as
orientações do fabricante.
14.4. Higienizar os brinquedos e materiais utilizados após o término das aulas ou entre os períodos de
atendimento.
14.5. Utilizar apenas lixeiras com tampa acionada por pedal.
14.6. Manter as portas de acesso interno abertas, de forma a evitar o manuseio repetido por várias pessoas.
14.7. Privilegiar a ventilação natural do ambiente, mantendo portas e janelas abertas.

15. CONDUTAS PARA CASOS SUSPEITOS NA ESCOLA

A Escola Teixeira Dias, estará atenta com a segurança e a saúde de toda comunidade escolar. Para tanto, em
casos suspeitos da COVID-19 nas esferas de nossa Instituição, serão tomadas as seguintes medidas:

15.1. Se identificado caso suspeito no ambiente escolar

Deve ser estabelecida uma interlocução com os pontos de atenção à saúde para encaminhar os alunos e
funcionários com sintomas de COVID-19. De forma adicional, deve-se:
▪ Não permitir a permanência de pessoas sintomáticas para COVID-19 na instituição de ensino. No caso de
menores de idade, pais ou responsáveis devem ser comunicados para buscar o aluno, que deve aguardar em
sala isolada e segura. Orientar as famílias a procurar o serviço de saúde;
▪ Separar uma sala ou uma área para isolar pessoas que apresentem sintomas até que possam voltar para casa;
▪ Ter um funcionário de ponto de contato em cada prédio da instituição de ensino para sinalizar sintomas;
▪ Ao identificar um estudante com sinais e sintomas de síndrome gripal, tanto na entrada da escola como durante
o período em que estiver em sala de aula, a escola deve acionar os pais e responsáveis, orientando que esse
estudante deve comparecer a uma Unidade Básica de Saúde (UBS);
▪ As autoridades locais de saúde devem ser notificadas imediatamente, e a equipe da APS de referência da
escola deve ser comunicada. Em situação de caso confirmado, os profissionais e a comunidade escolar devem
ser informados, e as atividades escolares devem ser reavaliadas;
Se detectado um caso suspeito ou confirmado, todos os contatos próximos devem ser afastados durante o prazo
de 14 dias,

Situação 1 – Suspensão de aulas de uma turma

 FATO: Ocorrência simultânea de mais de um caso suspeito ou confirmado no qual os envolvidos (alunos ou
trabalhadores) convivam na mesma sala de aula e não tenham tido contato com outras turmas.
AÇÃO: A escola deverá suspender as aulas presenciais nesta sala por duas semanas (14 dias) e todos os
contratos próximos deverão ser monitorados durante esse período.

Situação 2 – Suspensão de aulas em um turno

FATO: Ocorrência simultânea de mais de um caso suspeito ou confirmado no qual os envolvidos (alunos ou
trabalhadores) sejam de salas diferentes ou tenham tido contato com outras turmas no mesmo turno escolar.
AÇÃO: A escola deverá suspender as aulas presenciais de todo o turno escolar por duas semanas (14 dias) e
todos os contratos próximos deverão ser monitorados durante esse período.

Situação 3 – Suspensão de aulas em uma escola

FATO: Ocorrência de mais de um caso suspeito ou confirmado no qual os envolvidos (alunos ou trabalhadores)
sejam de turmas e turnos diferentes.
AÇÃO: A escola deverá suspender todas as aulas presenciais por duas semanas (14 dias) e todos os contratos
próximos deverão ser monitorados durante esse período.

15.2. Se identificado um surto do Covid-19 no ambiente escolar

Um aglomerado de casos/surtos (cluster) é caracterizado pela presença de um caso sintomático

confirmado laboratorialmente e dois ou mais contatos próximos positivos/reagentes independente da presença
de sintomas na mesma sala ou na escola. Se em uma mesma sala, ou um mesmo ambiente compartilhado
houver 3 ou mais casos confirmados será caracterizada situação de surto, devendo ser notificado imediatamente,
com período máximo de 24 horas, ao CIEVS Minas pelo telefone 31 97744-6983 ou 31 98269-7893 email:
notifica.se@saude.mg.gov.br

É importante que o processo de inspeção ocorra periodicamente (a partir de plano de trabalho local),
tanto para a ampliação de exigências em casos de ampliação da transmissão da COVID-19 em determinadas
escolas, quanto para eventual flexibilização dos protocolos e rotinas mediante redução da transmissibilidade do
vírus ou mesmo alcance da imunidade coletiva.

16. RELAÇÃO COM AS FAMÍLIAS E COMUNIDADE ESCOLAR

16.1. Acolher e manter os vínculos com as famílias.

16.2. Priorizar o uso de canais virtuais para contato com as famílias.

 16.3. Realizar pesquisa junto às famílias sobre as demandas e propostas de retorno, assim como a situação de
saúde das crianças e familiares.

16.4. Estabelecer interlocução com a Unidade de Saúde, mais próxima à instituição, para orientação e
encaminhamentos de casos suspeitos.

16.5. Construir estratégias de informação e formação para a comunidade escolar com o objetivo de efetivar
regras de etiqueta e conduta de higiene pessoal. Sugere-se:

16.5.1. Elaborar de um documento sobre regras do novo funcionamento, preferencialmente distribuído por meios
virtuais.

16.5.2. Restringir o trânsito de pessoas na instituição.

16.5.3. Utilizar bases de dados para estreitar canais de comunicação com as famílias;

16.5.4. Criar um comitê de pais e atividades de envolvimento deles e das crianças para que haja pertencimento
com as regras do protocolo.

17. ORIENTAÇÕES PARA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Os alunos da educação especial devem ser avaliados de forma individual quanto ao retorno ou não das atividades
presenciais a partir de uma análise conjunta entre os pais, responsáveis, profissionais de saúde e profissionais de
educação, considerando os fatores biológicos, as condições psicológicas e emocionais e o contexto social e ambiental
em que o aluno esteja inserido.

Estudantes que possuam deficiência intelectual e Transtorno do Espectro Autismo TEA: o professor deverá
orientá-lo quanto aos cuidados de higiene pessoal e lavagem correta das mãos. Caso ele necessite de auxílio para
realizar qualquer dessas etapas, o professor deverá ajudá-lo.

18. ORIENTAÇÕES PARA PAIS, RESPONSÁVEIS E ALUNOS

A Escola Teixeira Dias, promoverá através de seu Portal, Site e grupos de WhatsApp, os meios de comunicação
e conteúdos para que as diretrizes abaixo atinjam aos pais, responsáveis e alunos:
▪ Pais e responsáveis devem estar informados e atentos aos sinais e sintomas da COVID-19, sobretudo para
que em situações de manifestações clínicas da doença sejam cumpridas as orientações de isolamento;
▪ Pais ou responsáveis serão orientados a monitorar a saúde do seu filho, assim como a realizar a higienização
dos materiais levados para a escola;
▪ Pais ou responsáveis serão orientados à adoção da etiqueta da tosse e a higiene respiratória às crianças e
adolescentes, bem como explicar que se evite tocar os olhos, nariz ou boca após tossir ou espirrar ou após
contato com superfícies e a importância da higienização correta das mãos quando isso ocorrer;
▪ Pais, responsáveis e alunos não devem cumprimentar pessoas fora do seu convívio domiciliar com
aproximação física (como beijos, abraços e apertos de mão);
▪ Devem estar instruídos sobre o uso e retirada adequados das máscaras;
 ▪ Pais ou responsáveis deverão assegurar que a máscara esteja em condições de uso (limpa, seca e sem
rasgos);
▪ Pais ou responsáveis deverão fazer a adequada higienização da mão com água e sabonete ou com preparação
alcoólica a 70%/ (cubra todas as superfícies de suas mãos e esfregue-as juntas até que se sintam secas), antes
da colocação da máscara;
▪ É importante reforçar quanto a higienização das mãos com água e sabão, por pelo menos 20 segundos (entre
os dedos, no dorso e na parte interna das mãos), especialmente após ida ao banheiro, antes de entrar na sala
de aula, antes de comer e depois de assoar o nariz, tossir ou espirrar; secar as mãos com toalhas de papel;
▪ Importante lembrar que, se a água e o sabão não estiverem disponíveis, usar álcool em gel 70%.

19. LIMPEZA E DESINFECÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR

Todas as atividades de limpeza e desinfecção de superfícies e ambientes devem estar descritas em

Procedimento Operacional Padrão (POP) e seguidas por todos os funcionários, previamente treinados para sua
execução, através de rotinas firmes e permanentes a cada mudança de turno. Além disso, as seguintes diretrizes devem
ser observadas:

▪ Higienizar os banheiros, lavatórios e vestiários antes da abertura, após o fechamento e, no mínimo, a cada
três horas;
▪ Higienizar dispensadores de água com álcool a 70%, a cada 2 horas, ou quando necessário. O dispositivo
dispensador de água dos bebedouros que exigem aproximação da boca deve ser lacrado, permitindo-se
apenas o dispensador para copos e garrafas de uso individual, evitando que estes entrem em contato direto
com o dispositivo. Recomendar que cada aluno traga seu copo ou garrafa de casa e que haja sinalização
(cartazes e marcação no chão) para se evitar aglomeração próximo ao bebedouro. O aluno deve higienizar
suas mãos com álcool a 70% antes do uso;
▪ Realizar a limpeza de todos os ambientes (áreas comuns, refeitórios, salas e outros) com solução
desinfetante regularmente, utilizando-se produtos à base de cloro, como o hipoclorito de sódio a 1%, álcool
líquido a 70% ou outro desinfetante de uso geral, desde que seja regularizado junto à ANVISA;
▪ Realizar a higienização frequente das maçanetas, torneiras, corrimãos, mesas, cadeiras, teclados,
computadores, copiadoras, telefones e todas as superfícies metálicas constantemente com solução
alcoólica líquida a 70%;
▪ Esvaziar as lixeiras nas salas de aula, nos banheiros e demais espaços, antes de serem completamente
cheias, e pelo menos três vezes por dia;
▪ Quando existentes, os brinquedos devem ser lavados com água e sabão ou friccionar álcool 70%, antes
e após o uso. Os brinquedos deverão ser, preferencialmente, de material lavável e atóxico (plástico,
borracha, acrílico, metal). Objetos de madeira deverão ser recobertos, ou não utilizados. Brinquedos de
tecido não devem ser utilizados, assim como aqueles que não podem ser ser higienizados;
 ▪ Utilizar apenas os brinquedos da escola, devendo ser esclarecido aos pais a importância de não enviarem
brinquedos de casa para a escola. A depender do momento da pandemia e da situação do município, essa
disposição poderá ser reavaliada.
▪ Eliminar ou restringir o uso de itens de uso coletivo como controle de televisão, computador, canetas,
telefones, celulares, tablets, equipamentos eletrônicos, fone de ouvido, etc. Caso sejam utilizados, devem
ser higienizados entre cada utilização com álcool isopropílico;

20. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este Protocolo quando aprovado, será amplamente divulgado para toda comunidade escolar. Entendemos que
o sucesso na prevenção da Covid é de responsabilidade e compromisso de todos.
Durante sua aplicação, havendo necessidade, poderemos solicitar aos órgãos competentes alterações de forma
a melhorar a sua aplicabilidade e sempre no sentido de gerar maior segurança a todos os envolvidos.
Observar frequentemente as orientações e regulamentos da ANVISA e avaliar contrato com as prestadoras de
serviço de limpeza.

21. REFERÊNCIAS

CNE - Resolução CNE/CP nº 2, de 10 de dezembro de 2020. Reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março
de 2020. Acesso: http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2020-pdf/167141-rcp002-20/file

CONSED, Diretrizes para Protocolo de Retorno às Aulas Presenciais. Junho de 2020. Disponível em:
http://consed.org.br/media/download/5eea22f13ead0.pdf

COSTIN, Claudia. Recomendações para a volta às aulas. CEIPE FGV. Versão Preliminar, 25 de maio de 2020. Disponível
em: https://conteudoaberto.ftd.com.br/2020/06/05/recomendacoes-para-a-voltaas-aulas.

Desafios das Secretarias Municipais de Educação na oferta de atividades educacionais não presenciais. Organização
Undime/Consed/ CIEB/ Fundação Itaú de Educação e Cultura. Disponível em: https://www.i9treinamentos.com/

MEC, Guia de Implementação de Protocolos de retorno das atividades presenciais nas escolas de educação básica,
2020. https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/GuiaderetornodasAtividadesPresenciaisnaEducaoBsica.pdf

UNDIME. Subsídios para a elaboração de protocolos de retornos às aulas na perspectiva das redes municipais de
educação, 2020. Disponível em: www.undime.org.br

Brasil. Lei Orgânica de Segurança Alimentar Nutricional (Losan). Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006. Cria o
Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional-SISAN com vistas em assegurar o direito humano à alimentação
adequada e dá outras providências. Diário Oficial da União, 2006.

BRASIL. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Programa Nacional de Alimentação Escolar.

Recomendações para a execução do programa nacional de alimentação escolar no retorno presencial às aulas durante
a pandemia da covid-19: educação alimentar e nutricional e segurança dos alimentos. Versão 1. Brasília: FNDE, 2020.
Disponível em https://www.fnde.gov.br/index.php/programas/pnae/pnae-area-gestores/covid-19-aulas. Acesso em
04/05/2021
BRASIL. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Programa Nacional de Alimentação Escolar. Nota sobre uso
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BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Nota Informativa nº 3 de 2020. Dispõe sobre
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BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Nota Técnica nº 49 de 2020. Dispõe sobre
orientações para os serviços de alimentação com atendimento direto ao cliente durante a pandemia de Covid-19. Brasília,
2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Nota Técnica nº 18 de 2020. Dispõe sobre
Covid-19 e as boas práticas de fabricação e manipulação de alimentos. Brasília, 2020.

CRN-9. Comunicado sobre o uso de máscaras. Disponível em: http://crn9.org.br/noticias/crn-9-divulga-comunicado-

sobre-o-uso-de mascaras-em-ambientes-de-producao-de-alimentos-durante-pandemia-de-covid-19/. Acesso em
03/05/2021.