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ATIVIDADE II: Estudo de Danos

Ambientais
Alessandra Batista Xavier
Ariana Lemes da Costa
Daniele de Fátima Ferreira de Lima
Janaína do Prado Almeida
Jennifer Stefani Meira da Silva

Inconfidentes, MG
2017
A VISTORIA DO IMÓVEL RURAL
SÍTIO TRÊS IRMÃOS

Proprietários:
Júlio César da Silva
Leila Gonçalves da Silva
Laila Gonçalves da Silva

Inscrição do imóvel rural no CAR


Número da matrícula: 11.017
Área total do imóvel: 7,3215 ha.
Reserva Legal: 1,7801 ha.
LEI Nº 12.651/12
APP: 0,9671 ha. 2,7565 ha.
Remanescente de vegetação nativa: 1,7894 ha.
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A VISTORIA DO IMÓVEL RURAL

NBR 14653-1/2001
Vistoria: Constatação local de fatos, mediante
observações criteriosas em um bem e nos elementos e
condições que o constituem ou o influenciam.

Art 2º. LEI 6.938/81

II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e


do ar;
IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de
áreas representativas;
IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação.
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A VISTORIA DO IMÓVEL RURAL
Art 4º, VI, LEI 6.938/81

À preservação e restauração dos recursos ambientais com


vistas à sua utilização racional e disponibilidade
permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio
ecológico propício à vida.

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A VISTORIA DO IMÓVEL RURAL
ASPECTOS POSITIVOS ASPECTOS NEGATIVOS
• Preservação das áreas de • Não possui um local
APP e Reserva Legal; correto para o
armazenamento de
• Possui a Certidão de defensivos;
Registro do Uso da água;
• O carreador próximo a
• Realiza o plantio de cana-de-açúcar encontra-
mudas nativas na área de se exposto;
domínio do DER;
• Realiza a queima do
• Mantem a área de bagaço de cana-de-açúcar
pastagem com cobertura durante a fabricação de
de vegetação. cachaça. 5
REQUISITOS LEGAIS
Art 3º. LEI 6.938/81
II - degradação da qualidade ambiental: alteração
adversa das características do meio ambiente;
III - poluição: degradação da qualidade ambiental
resultante de atividades.

Art 6º. LEI 9.605/98


Para imposição e gradação da penalidade, a
autoridade competente observará:
I - a gravidade do fato;
II - os antecedentes do infrator;
III - a situação econômica do infrator. 6
REQUISITOS LEGAIS
Art. 225. § 3º, CF/88
Sanções penais e administrativas, independentemente da
obrigação de reparar os danos causados.

Art. 14. LEI 6.938/81

I - à multa simples ou diária;


II - à perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais
concedidos pelo Poder Público;
III - à perda ou suspensão de participação em linhas de
financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito;
IV - à suspensão de sua atividade.
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REQUISITOS LEGAIS
Art 2º. Res. 237/97

A localização, construção, instalação, ampliação,


modificação e operação de empreendimentos e
atividades utilizadoras de recursos ambientais
consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras,
bem como os empreendimentos capazes, sob
qualquer forma, de causar degradação ambiental,
dependerão de prévio licenciamento do órgão
ambiental competente, sem prejuízo de outras
licenças legalmente exigíveis.
ANEXO 1: fabricação de bebidas alcoólicas
Considera-se o porte do empreendimento! 8
REQUISITOS LEGAIS
Art. 1. DELIBERAÇÃO NORMATIVA COPAM Nº 74/2004

Os empreendimentos e atividades modificadoras do


meio ambiente sujeitas ao licenciamento ambiental:
classes 3, 4, 5 e 6.

Art. 2. DELIBERAÇÃO NORMATIVA COPAM Nº 74/2004

Classes 1 e 2: considerados de impacto ambiental não


significativo, ficam dispensados do processo de
licenciamento ambiental no nível estadual, mas sujeitos
obrigatoriamente à Autorização Ambiental de
Funcionamento - AAF, pelo órgão ambiental estadual
competente 9
REQUISITOS LEGAIS
Anexo Único. DELIBERAÇÃO NORMATIVA COPAM Nº 74/2004

Listagem D - Atividades Industriais: Fabricação de aguardente


Pot. Poluidor/Degradador: Ar: M Água: G Solo: M Geral: M
55 a 60 L/dia
Porte:
300 < Capacidade Instalada < 800 litros de produto/dia: Pequeno
800 ≤ Capacidade Instalada ≤ 2.000 litros de produto/dia: Médio
Capacidade Instalada > 2.000 litros de produto/dia: Grande

Art. 16. DELIBERAÇÃO NORMATIVA COPAM Nº 74/2004


Classe 1: Pequeno porte e pequeno ou médio potencial
poluidor. de potencial poluidor insignificante.

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A DESCRIÇÃO DOS DANOS AMBIENTAIS
Art. 1º, parágrafo único, Resolução CONAMA nº 3 de 1990
I - impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde;
II - inconveniente ao bem-estar público;
III - danoso aos materiais, à fauna e flora;
IV - prejudicial à segurança, ao uso e gozo da
propriedade e às atividades normais da comunidade.

Art. 17, II, 18.031/2009

Queima a céu aberto ou em recipientes, instalações ou


equipamentos não licenciados, salvo em caso de
decretação de emergência sanitária e desde que
autorizada pelo órgão competente. 11
A DESCRIÇÃO DOS DANOS AMBIENTAIS
Art. 12. § 1º, II . LEI 9.433/97
Independem de outorga pelo Poder Público: as derivações,
captações e lançamentos considerados insignificantes.

Art. 18. § 1º . LEI 9.433/97


A outorga não implica a alienação parcial das águas, que
são inalienáveis, mas o simples direito de seu uso.

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A DESCRIÇÃO DOS DANOS AMBIENTAIS

Art. 17, III, 18.031/2009

Lançamento ou disposição em lagoa, curso d'água, área de


várzea, em área sujeita a inundação e em área de proteção
ambiental integral.

Resolução CONAMA nº 382 de 2006

Limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos


para fontes fixas.

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AVALIAÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS

NBR 14653-6:2008

A valoração ambiental busca identificar o preço de um


recurso ambiental ou o custo de reparação de um dano
causado ao meio natural.

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AVALIAÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS

1. Dano pelo descarte indevido da água utilizada na


produção da cachaça

Custo com cercamento da área – R$ 9.447,50


Custo das mudas – R$ 10.080,00
Custo com coveamento – R$ 4.000,00
Avaliação
do dano Custo de plantio das mudas – R$ 1.680,00
Custo com tratos culturais – R$ 8.000,00
Custo com tratamento de água – R$ 2.278,08

Total = R$ 35.485,58 + FA 15
AVALIAÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS
2. Dano por perda de solo nos carreadores
Custo de perda de produtividade pela não
ocupação da área - R$ 13.744,70
Custo com preparo do solo do carreador para

Avaliação plantio de gramínea - R$ 100,00


do dano Custo com a obtenção de
sementes - R$ 62,00
Custo com a semeadura - R$ 100,00
Tratos culturais - R$ 400,00

Total = R$ 14.406,70 + FA 16
AVALIAÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS
3. Dano pela queima do bagaço produzido no
processo de fabricação de cachaça

Custo com cercamento da área – R$ 1.855,00


Custo das mudas – R$ 470,00
Avaliação Custo com coveamento – R$ 224,00
do dano
Custo de plantio das mudas – R$ 94,00
Custo com tratos culturais – R$ 8.000,00

Total = R$ 10.643,00 + FA
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AVALIAÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS

Total dos danos

1. Dano pelo descarte indevido da água – R$ 70.971,16

2. Dano por perda de solo nos carreadores – R$ 28.813,40

3. Dano pela queima do bagaço – R$ 21.286,00

Dano Ambiental = R$ 121.070,56


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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14653-1, de 1 de junho de 2001.
Avaliação de Bens: Parte 1 - Procedimentos gerais. Rio de Janeiro. Disponível em:
<http://seepatrimonio.educacao.mg.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=
3340>. Acesso em: 25 maio 2017.

BRASIL. Constituição (2012). Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Portal da legislação. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm>. Acesso em: 25 maio
2017.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília.


Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 25
maio 2017.

BRASIL. Lei nº. 6.938 de 31 de agosto de 1981. Diário Oficial da República Federativa do Brasil,
Brasília, DF, 2 de setembro de 1981. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6938.htm>. Acesso em: 25 maio 2017.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Resolução CONAMA nº 237, de 19 de dezembro de 1997.


Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res97/res23797.html>. Acesso em: 25 maio
2017.

BRASIL. Deliberação Normativa COPAM nº 74, de 9 de setembro de 2004. Diário do Executivo.


Minas Gerais. Disponível em;
<http://sisemanet.meioambiente.mg.gov.br/mbpo/recursos/DeliberaNormativa74.pdf>. Acesso em: 25
maio 2017. 19
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei Federal nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9433.htm>. Acesso em: 25 maio 2017.

BRASIL. LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998. Disponível em:


<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9605.htm>. Acesso em: 25 maio 2017.

Brasil. Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Disponível em:


<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm>. Acesso em: 25 maio 2017.

Brasil. Lei Nº 18.031, DE 12 DE Janeiro de 2009. Disponível em:


<http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=9272>. Acesso em: 24 maio 2017.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Resolução CONAMA n° 3, de 28 de junho de 1990. Disponível


em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=100>. Acesso em: 25 maio 2017.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Resolução CONAMA n° 382, de 26 de dezembro de 2006.


Disponível em: < http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=520>. Acesso em: 25
maio 2017.

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