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possibilidades é viver o momento exato, sem se prender aos julgamentos internos que te
limitam a espontaneidade!
Viver é buscar sentido. É se desafiar a tomar consciência do aqui e agora como a única
coisa que temos.
Para exercitar esses conceitos, o curso propõe uma imersão nas dinâmicas da
improvisação em diálogo com a vida.
Objetivos
Geral: Promover a prática musical coletiva utilizando o corpo e
a voz como elementos fundamentais para a realização de
atividades de experimentação, criação, execução e apreciação,
visando promover uma experiência musical que dê espaço à
criatividade e ao aprimoramento musical dos participantes,
principalmente no âmbito do canto e da realização de arranjos
improvisados. Específicos: Realizar a exploração e
conscientização das possibilidades sonoras da voz e do corpo;
Praticar a improvisação vocal espontânea e coletivamente;
Propiciar a vivência do canto coletivo para favorecer o
desenvolvimento do controle da emissão vocal, de habilidades
harmônicas e rítmicas; Promover a aprendizagem de padrões
rítmicos para utilizá-los como referências para outras
descobertas;
Propiciar o desenvolvimento da capacidade de liderança
dessas práticas musicais coletivas; Propiciar o
desenvolvimento da realização de arranjos musicais
improvisados; Promover discussões e reflexões sobre
princípios e possibilidades de aprendizagem, a partir dessas
experiências práticas. Criar um ambiente de discussão sobre
possibilidades de difusão dessas práticas e avaliar a própria
aprendizagem.
Qualquer pessoa a partir dos 16 anos, mesmo sem conhecimento musical pode se inscrever,
apenas precisa levar um instrumento musical para utilizá-lo durante a aula. Os participantes
receberão certificado de participação.
Além do conhecimento das funções harmônicas, dos modos e das relações escalas/acordes, o ritmo
é um fator fundamental na construção do fraseado. O curso irá abordar a improvisação com ênfase
no aspecto rítmico e sua importância como elemento na criação melódica, sugerindo formas
criativas de estudos e práticas para uma melhor compreensão e desenvolvimento de ideias rítmicas
na improvisação.
OFICINA DE IMPROVISAÇÃO
O curso visa ajudar a eliminar um tabu existente para a maioria dos cantores: a
improvisação, tentando simplificar esse conceito, com o uso maior da percepção e
menor da teoria.
Com base nos ritmos brasileiros de todas as regiões, serão feitos arranjos e treinos
durante as próprias aulas, sem o uso de partituras, com a participação ativa dos alunos.
Dentro disso, serão praticados os seguintes tópicos:
- linguagem dos ritmos brasileiros
- improvisação
- dinâmica de execução de arranjo
- dinâmica de ensaio em grupo
- articulações e acentuações de naipe
- polirritmias
- prática de percepção rítmica, melódica e harmônica
- conscientização do músico a trabalhar em grupo coletivamente e não individualmente
A oficina pode durar de 3 a 10 dias, com 3 a 5 horas de aula por dia (com intervalo). No
último dia haverá uma apresentação aberta ao público com as músicas que foram
compostas durante a oficina.
Parece óbvio, mas não é. Um improvisador iniciante pode aprender a escala maior e
entender onde aplicá-la, mas se ele não tiver algumas frases e licks prontos desenhados
na cabeça, o improviso vai ficar horrível.
Ninguém gosta de ouvir uma escala digitada para cima e para baixo sem dinâmica. A
beleza da música está justamente em saber desenhar frases musicais com as notas. E
como um improvisador iniciante conseguirá fazer isso?
Ele deve começar pegando frases prontas de outros músicos, decorando-as e aplicando-
as em vários contextos. Assim, ele vai desenvolver a habilidade de saber encaixar frases
em músicas. Isso é essencial.
O próximo passo é pegar essas mesmas frases e fazer pequenas alterações, tentando
colocar suas ideias a partir das ideias das próprias frases. Depois de certo tempo fazendo
isso, o improvisador começará a criar as suas próprias frases do zero, sem precisar se
basear em alguma frase pronta.
Muito bem, para quem nunca improvisou nada, adquirir essa habilidade leva tempo. É
como tudo na vida: se o resultado é bom, o esforço precisa fazer merecer esse resultado.
Para que você possa exercitar o que falamos acima sobre aplicar frases prontas em
diversas músicas diferentes, nós criamos um manual para o improvisador iniciante, com
uma coletânea de licks e exercícios para aprender a improvisar. Confira aqui a versão
para guitarra e a versão para piano.
Se o Descomplicando a Música tem sido útil para você, ajude a divulgá-lo. Assim você
estará colaborando com o crescimento e aperfeiçoamento do site. Nossa meta é ser
referência para todo estudante de música, principalmente para aqueles que já tentaram
por conta própria estudar e encontraram dificuldades devido à escassez de material
didático sobre o assunto.
Ainda sobre o mesmo contexto da forma vamos ouvir Hermeto Pascoal e Elis Regina na
interpretação de Garota de Ipanema, de maneira totalmente improvisada.
Na verdade, para ter um bom resultado, é fundamental que você experimente diferentes
abordagens em suas composições, como ritmos, acordes e melodias. Assim, é possível
evoluir e expandir a sua intuição sonora, tendo mais criatividade para testar novas ideias
e criações.
Neste post, saiba como é possível fazer uma boa improvisação musical e começar a
praticar essa técnica. Confira!
Nesse sentido, a improvisação é uma técnica que muitos músicos utilizam para
desbloquear ideias. Desse modo, as pessoas entendem como usar melhor a criatividade,
deixando o controle de lado em suas diferentes composições musicais.
Uma primeira estratégia pode ser treinar a aplicação de frases prontas em vários
contextos musicais. Assim, é possível desenvolver a habilidade de encaixar o mesmo
conceito em diferentes músicas e criar composições mais originais.
O próximo passo é pegar as frases e realizar alterações, tentando colocar suas ideias a
partir disso. Após certo tempo, a improvisação se torna mais natural, sem a necessidade
de se basear em alguma frase ou música pronta.
Utilizar escalas tradicionais
Além disso, é possível começar com uma escala mais fácil ou mais conhecida, como a
escala maior, tocando as notas na ordem tradicional e, depois, recomeçando o exercício
em uma ordem diferente. Dessa maneira, consegue-se criar a sua própria sequência de
notas, sempre dentro do mesmo campo harmônico.
Backing tracks são bases de músicas feitas para você tocar sem uma banda ou grupo de
amigos reunidos. Talvez a maior vantagem desse método seja a forma como a base te
força a tocar no tempo certo.
Quando tocamos sozinhos, muitas vezes não percebemos que estamos devagar ou
rápidos demais. Já a música de fundo não aceita erros de tempo.
Além disso, acompanhar uma base mostra a você como notas fora da escala não soam
corretas. Assim, você vai evitar ainda mais o erro, além de pegar uma boa sensibilidade
auditiva.
Outro bom exercício é tentar achar a escala certa para cada base. Teste os desenhos de
várias formas e, de ouvido, identifique se está no mesmo tom da música
Existem sites que disponibilizam backing tracks gratuitas, mas, você pode simplesmente
buscar no YouTube algo como “Blues Guitar Backing Track”. O tom da música
normalmente está inserido no título do vídeo.
Desenvolver a improvisação musical é uma habilidade que leva tempo. Por isso, é
fundamental investir e se dedicar, pois, é assim que o iniciante adquire o feeling e
aprende a colocar suas expressões na música de forma autêntica e original.
Gostou do conteúdo? Aproveite e deixe o seu comentário no post para contribuir com o
debate sobre esse interessante tema!
Neste post, mostraremos algumas dicas para desvendar o improviso musical e começar
a trabalhar nas próprias criações. Continue a leitura para conferir!
livre — a improvisação mais livre, apesar de não ter forma definida, coordena
vários elementos do ambiente e do instrumento;
na forma de composição — nesse caso, ela se encaixa em uma composição,
com momentos de liberdade, mas que precisam respeitar a tonalidade, harmonia
e o estilo;
por variação melódica — semelhante à anterior, essa forma de improviso traz
uma “brincadeira” com a melodia original da música.
A melhor forma de ficar realmente bom nos improvisos é investir em estudos teóricos,
além de ouvir muitas músicas de diferentes estilos. Assim, você percebe como as
técnicas são aplicadas pelos músicos, o que ajuda bastante a aumentar o seu
vocabulário. À medida que se sentir mais à vontade, explore mais sonoridades
diferentes e se deixe levar para que consiga usar o seu instrumento para se expressar.
Como vimos, a improvisação musical é uma habilidade que precisa ser desenvolvida.
Dessa forma, é importante ter alguma dedicação para que os improvisos fiquem cada
vez melhores e mais fluidos.
É preciso ter cuidado com o seu instrumento e acessórios para conseguir garantir a
melhor sonoridade. Saiba como identificar cordas musicais falsas e evite cair em golpes.
INTRODUÇÃO
Com o objetivo de apresentar um estudo biográfico reflexivo quanto às técnicas
musicoterápicas, esse trabalho apresenta pensamentos sobre a técnica
improvisacional em musicoterapia.
1 DEFININDO IMPROVISAÇÃO
“Num sentindo muito amplo, improvisar é sinônimo de ‘brincar’ musicalmente”.
(BARCELLOS, 1992, P. 26).
2 APLICAÇÕES E GANHOS
Gatino, Sarapa e Katusic (2012, apud FREIRE; KUMMER; MOREIRA, 2015, P.106),
atestam quanto à criação musical proporcionar comunicação musical, trazendo
melhorias em outros níveis comunicativos para essa população. Outros resultados
relevantes citados na literatura são: melhoras na atenção social e na imitação, bem
como diminuição de comportamentos indesejáveis como choro e estereotipias
vocais. (WIGRAM; GOLD, 2006 apud FREIRE; KUMMER; MOREIRA, 2015, P.106).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na clínica musicoterapêutica a improvisação é uma técnica recorrente, trazendo
ganhos significativos aos clientes com diagnóstico variados. Como em sua maioria, a
clientela apresenta distúrbios de comunicação e de linguagem, o uso do recurso pré-
verbal presente nas atividades de improvisação, possibilita uma melhor auto -
expressão e elaboração de conteúdos internos.
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REFERÊNCIAS
BARCELLOS, Lia Rejane Mendes. Cadernos de Musicoterapia. Nº 1. Rio de Janeiro:
Enelivros, 1992.
GAINZA, Violeta Hemsy de. La improvisasión musical. Buenos Aires, 1983. Tradução:
A improvisação musical como técnica pedagógica. Equipe editorial da AAC.
Disponível em: https://pt.scribd.com/document/331825130/Gainza-sobre-
improvisac-a-o# .