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HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
Batatais
Claretiano
2015
© Ação Educacional Claretiana, 2015 – Batatais (SP)
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, a transmissão total ou parcial por qualquer forma
e/ou qualquer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação e distribuição na web), ou o
arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito do autor e da Ação
Educacional Claretiana.
510.09 S233h
ISBN: 978-85-8377-400-6
CDD 510.09
INFORMAÇÕES GERAIS
Cursos: Graduação
Título: História da Matemática
Versão: dez./2015
Formato: 15x21 cm
Páginas: 165 páginas
SUMÁRIO
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 11
2. GLOSSÁRIO DE CONCEITOS............................................................................. 16
3. ESQUEMA DOS CONCEITOS-CHAVE................................................................ 17
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................... 19
5. E-REFERÊNCIAS................................................................................................. 19
Conteúdo ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Reflexão sobre a inserção cultural da evolução dos conceitos da matemática
elementar na história da humanidade. Os primórdios da matemática. Período
grego. Renascimento. Origens do cálculo. Desenvolvimento nos séculos XIX
e XX. Demonstrações de problemas clássicos. A história da matemática no
Brasil. As tendências do ensino da matemática no Brasil. O desenvolvimento
histórico-filosófico da matemática. A história como metodologia de ensino da
matemática.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Bibliografia Básica
BOYER, C. B. História da matemática. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2002.
COURANT, R.; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar de
métodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000.
D’AMBROSIO, U. Educação matemática: da teoria à prática. 10. ed. Campinas: Papirus,
2003.
Bibliografia Complementar
GALVÃO, M. E. E. L. História da matemática: dos números à geometria. São Paulo:
Edifieo, 2008.
GARBI, G. G. O romance das equações algébricas. São Paulo: Livraria da Física, 2006.
ROONEY, A. A história da matemática. São Paulo: M. Books, 2012.
ROQUE, T. História da matemática. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.
SILVEIRA, E.; MIOLA, R. J. Professor-pesquisador em educação matemática. Curitiba:
Ibpex, 2008.
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CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
É importante saber
Esta obra está dividida, para fins didáticos, em duas partes:
Conteúdo Básico de Referência (CBR): é o referencial teórico e prático que deverá
ser assimilado para aquisição das competências, habilidades e atitudes necessárias
à prática profissional. Portanto, no CBR, estão condensados os principais conceitos,
os princípios, os postulados, as teses, as regras, os procedimentos e o fundamento
ontológico (o que é?) e etiológico (qual sua origem?) referentes a um campo de
saber.
Conteúdo Digital Integrador (CDI): são conteúdos preexistentes, previamente sele-
cionados nas Bibliotecas Virtuais Universitárias conveniadas ou disponibilizados em
sites acadêmicos confiáveis. São chamados "Conteúdos Digitais Integradores" por-
que são imprescindíveis para o aprofundamento do Conteúdo Básico de Referên-
cia. Juntos, não apenas privilegiam a convergência de mídias (vídeos complementa-
res) e a leitura de "navegação" (hipertexto), como também garantem a abrangência,
a densidade e a profundidade dos temas estudados. Portanto, são conteúdos de
estudo obrigatórios, para efeito de avaliação.
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CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
1. INTRODUÇÃO
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CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
2. GLOSSÁRIO DE CONCEITOS
O Glossário de Conceitos permite uma consulta rápida e
precisa das definições conceituais, possibilitando um bom domí-
nio dos termos técnico-científicos utilizados na área de conheci-
mento dos temas tratados na:
1) Álgebra: parte da matemática que estuda equações e
cálculos com variáveis e incógnitas, ambas representa-
das por letras. Atribui-se o início da álgebra ao mate-
mático al-Khwarizmi. A palavra álgebra deriva do título
de um de seus livros: Al-jabor we mukabala, que signi-
fica, aproximadamente, "restaurando o equilíbrio”. O
livro tratava de equações, e o título refere-se à ideia
de imaginar uma equação como balança em equilíbrio.
2) Álgebra moderna: também conhecida como álgebra
abstrata, estuda estruturas matemáticas, como cor-
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CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
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CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
Educação História da
Novas
Básica Matemática
Metodologias De
Ensino
Egito Grécia
Euclides
Mesopotâmia
Brasil: atuais
tendências Educação PCNS e
MMM
Matemática Propostas
Curriculares
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CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOYER, C. B. História da matemática. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2002.
D’AMBROSIO, U. Educação matemática: da teoria à prática. 10. ed. Campinas: Papirus,
2003.
EVES, H. Introdução à história da matemática. Campinas, UNICAMP, 2004.
ROONEY, A. A história da matemática. São Paulo: M. Books, 2012.
SILVEIRA, E.; MIOLA, R. J. Professor-pesquisador em educação matemática. Curitiba:
Ibpex, 2008.
5. E-REFERÊNCIAS
DICIONÁRIO INFORMAL. Disponível em: <http://www.dicionarioinformal.com.br/
significado/conceitos/16539/. Acesso em: 15
maio 2014.
PORTAL MATEMÁTICO. Álgebra. Disponível em: <http://portalmatematico.com/
algebra.shtml>. Acesso em: 15 maio 2014.
SÓ MATEMÁTICA. Aritmética. Disponível em: <http://www.somatematica.com.br/
dicionarioMatematico/a2.php>. Acesso em: 15
maio 2014.
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UNIDADE 1
UMA BREVE REFLEXÃO ACERCA
DA EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS DA
MATEMÁTICA ELEMENTAR NA HISTÓRIA
DA HUMANIDADE
Objetivos
• Compreender o desenvolvimento de conceitos da ma-
temática elementar.
• Entender a relevância do estudo dos povos antigos.
• Compreender as contribuições da história desde os
primórdios para os diversos ramos da matemática.
Conteúdos
• Origens primitivas.
• Egito.
• Mesopotâmia.
• Grécia.
• Euclides da Alexandria.
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ELEMENTAR NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE
1. INTRODUÇÃO
Vamos iniciar nossa primeira unidade de estudo, você
está preparado?
Nesta unidade, faremos uma breve reflexão acerca da
história da matemática, desde os povos primitivos até Euclides
da Alexandria. Nesse contexto histórico, poderemos verificar o
quanto foram imprescindíveis para a história da humanidade as
primeiras conceituações acerca do número. Essa conceituação
teve uma particularidade em cada civilização antiga, ou seja,
os diferentes povos tinham a sua maneira de "contar". Nos
primórdios das civilizações, por exemplo, o processo de contagem
teve um início muito rudimentar quando, por exemplo, em
grupos, pastoreavam animais, produziam e estocavam alimentos.
Nas culturas rudimentares, era comum associar o processo de
contagem com os objetos de algum conjunto familiar, como, por
exemplo, os dedos da mão, do pé, as "pedras" etc. Desse modo,
o processo de contagem começou a dar seus primeiros passos,
que mais tarde chegariam a outras civilizações, como a do Egito
e da Babilônia.
No decorrer dos nossos estudos, vamos perceber também
o quanto foi importante o período Grego, bem como as
contribuições para o estudo da Geometria Euclidiana, trazidas
por Euclides da Alexandria.
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ELEMENTAR NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE
Bases
Você pode estar se perguntando: "e quando se fazia
necessário realizar uma contagem mais extensa?”. A partir
desse momento, o processo de contar foi sistematizado, ou
seja, ordenavam-se os números de acordo com a base. Segundo
Ronney (2012, p. 208), "é a base de um sistema de contagem; a
base é aquele número até onde se conta antes de mudar para a
próxima posição (para as dezenas, centenas, etc.)".
Há evidências de que 2, 3 e 4 eram bases primitivas. A
base 5 foi utilizada no início do século 19 pelos camponeses
germânicos em seus calendários. A base 12, na pré-história,
para relacionar medidas. A base 20, conhecida como sistema
vigesimal, foi desenvolvida pela civilização maia. A base 60,
denominada sexagesimal, foi usada pelos babilônios, e ainda é
utilizada em todas as civilizações para a contagem de tempo e
na Geometria, em particular, nos estudos sobre ângulos e suas
transformações em minutos e segundos. A base 10 (decimal) é
utilizada em nosso sistema de numeração.
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•
•
•
.
O sistema de numeração maia foi descoberto no final do
século 16, e eles utilizavam o sistema vigesimal (base 20) e posi-
cional, em que a posição dos símbolos representava o número.
Utilizavam três símbolos: um ponto, que representava o número
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2.2. EGITO
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2.3. BABILÔNIA
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2.4. GRÉCIA
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Observe a Figura 4:
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3.2. BABILÔNIA
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3.3. EGITO
3. 4. GRÉCIA
Os dois primeiros links a seguir trazem-nos a influência de
Tales no que diz respeito aos estudos do Teorema que leva o seu
nome.
O terceiro link traz à tona a importância dos estudos sobre
o Teorema de Pitágoras, bem como a compreensão de formas
triangulares. No quarto link, retomamos os três grandes influen-
ciadores da história da matemática grega, destacando suas prin-
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3.4. ÍNDIA
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4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder as questões a seguir, você deverá revisar os conteú-
dos estudados para sanar as suas dúvidas
1) Estudos apontam que a Tabula Plimpton 322 foi a mais importante para
a civilização da Babilônia. Nela estão dispostos, em 4 colunas e 15 linhas,
números escritos em notação sexagesimal (base 60). Nela existem 3 co-
lunas que estão intactas. A quarta coluna foi afetada, pois a tábua está
quebrada exatamente sobre ela. Os gregos demonstraram que todas as
tríades pitagóricas (medidas naturais dos triângulos retângulos) poderiam
ser medidas parametricamente:
b u 2 − v 2 ;=
a 2. u . v;=
= c u 2 + v2 , sendo u e v
primos entre si e u >v .
As 3 colunas das 10 primeiras linhas estão visíveis na tábua. Com base nes-
sas informações, construa uma tabela onde a, b e c são respectivamente
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Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões au-
toavaliativas propostas:
3) 2752.
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ELEMENTAR NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE
5. CONSIDERAÇÕES
Chegamos ao final da primeira unidade, na qual você
aprendeu a importância do conhecimento acerca da origem do
processo de contar, as diferentes bases e a história da matemá-
tica da Babilônia, do Egito e da Grécia. Além disso, aprendeu a
importância da Tabula Plimpton 322, o Papiro de Rhind, a influ-
ência e as contribuições de grandes matemáticos como Tales, Pi-
tágoras, Euclides e Eratóstenes. Finalmente, pudemos entender
como surgiu o nome Hindu-arábico e o algoritmo da multiplica-
ção conhecido por método reticulado.
Os Conteúdos Digitais Integradores poderão contribuir
para que seu conhecimento vá além. Existe uma infinidade de
temas e conteúdos que contemplam o que estudamos nessa
unidade. Portanto, ao planejar a sua aula, utilize as indicações
que fizemos, mas também recorra sempre a novos materiais ou
recursos tecnológicos.
6. E-REFERÊNCIAS
Figura 1: Representação dos símbolos egípcios. Disponível em: <http://www.educ.
fc.ul.pt/icm/icm99/icm36/numeracao_egipcia.htm>. Acesso em: 20 maio 2014.
Figura 2: Plimpton 322. Disponível em: <http://www.math.ubc.ca/~cass/courses/
m446-03/pl322/322.jpg>. Acesso em: 25 maio 2014.
Figura 3: Representação geométrica do Teorema de Pitágoras. Disponível em: <http://
www.educ.fc.ul.pt/icm/icm98/icm14/teorema.htm>. Acesso em: 25 maio 2014.
Figura 4: Eratóstenes e a circunferência terrestre. Disponível em: <http://www.
rubendario.cl/sitio/wp-content/uploads/2013/11/eratostenes1.jpg>. Acesso em: 25
maio 2014.
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UNIDADE 1 –UMA BREVE REFLEXÃO ACERCA DA EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS DA MATEMÁTICA
ELEMENTAR NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE
Sites pesquisados
BARROS, G. C. As demonstrações de Tales. Disponível em: <http://portaldoprofessor.
mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=1088>. Acesso em: 25 maio 2014.
COLÉGIO RUBEN DÁRIO. Eratóstenes e a circunferência terrestre. Disponível em:
<http://www.rubendario.cl/sitio/wp-content/uploads/2013/11/eratostenes1.jpg>.
Acesso em: 25 maio 2014.
EDUC.FC. Numeração Egípcia. Disponível em: <http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm99/
icm36/numeracao_egipcia.htm>. Acesso em: 20 maio 2014.
______. Papiro de Rhind. Disponível em: <http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/
opombo/seminario/rhind/inicio.htm>. Acesso em: 25 maio 2014.
GUERATO, E. T. A matemática na Grécia. Disponível em: <http://www.cefetsp.br/edu/
guerato/mathist/apresentacoes/a_matematica_na_grecia.pdf>. Acesso em: 25 maio
2014.
MATHEMATICS DEPARTMENT. Plimpton 322. Disponível em: <http://www.math.ubc.
ca/~cass/courses/m446-03/pl322/322.jpg>. Acesso em: 25 maio 2014.
MOL, R. S. Introdução à história da matemática. Disponível em: <http://www.mat.
ufmg.br/ead/acervo/livros/introducao_a_historia_da_matematica.pdf>. Acesso em:
25 maio 2014.
OLIVEIRA, G. S. História da matemática: algoritmos da multiplicação. Disponível em:
<http://www.seer.ufu.br/index.php/emrevista/article/viewFile/7870/4975>. Acesso
em: 25 maio 2014.
PEDROSO, H. A. História da matemática. Disponível em: <http://www.mat.ibilce.
unesp.br/personal/hermes/apostila_hist_mat.pdf>. Acesso em: 25 maio 2014.
PEREIRA, V. M. C. História da matemática: "Plimpton 322". Disponível em: <http://
www.professores.uff.br/profvinicius/plimpton322_1.pdf>. Acesso em: 25 maio 2014.
PRODUÇÃO VIRTUAL. Noções de sistema de numeração. Disponível em: <http://
producao.virtual.ufpb.br/books/camyle/introducao-a-computacao-livro/livro/livro.
chunked/ch03s01.html>. Acesso em: 25 maio 2014.
ROLKOUSKI, E. A matemática na história. Episódio 1 – Tema: Origem dos Números –
Série: A Matemática na História (vídeo). Disponível em: <http://webeduc.mec.gov.br/
portaldoprofessor/matematica/condigital2/midias/videos_historia_matematica_a.
html>. Acesso em: 25 maio 2014.
DU SAUTOY, M. A história da matemática – A Linguagem do Universo. Parte 1 de 2
(vídeo). Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=MdcZoMD3Lcs>. Acesso
em: 25 maio 2014.
50 © HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
UNIDADE 1 – UMA BREVE REFLEXÃO ACERCA DA EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS DA MATEMÁTICA
ELEMENTAR NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE
SILVA, W. Projeto Mão na Forma. O Barato de Pitágoras (vídeo). Disponível em: <http://
www.youtube.com/watch?v=252D1rI2plQ>. Acesso em: 25 maio 2014.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – USP. Multiplicação em Gelosia. Disponível em: <http://
educar.sc.usp.br/matematica/m3l1f84.gif>. Acesso em: 25 maio 2014.
VINAGRE, A. L. M. Eratóstenes e a medida do diâmetro da Terra. Disponível em:
<http://www.ifi.unicamp.br/~lunazzi/F530_F590_F690_F809_F895/F809/F809_
sem2_2002/940298_AndreVinagre_Eratostenes.pdf>. Acesso em: 25 maio 2014.
YOUTUBE. Euclides como o pai da Geometria (vídeo). Disponível em: <http://www.
youtube.com/watch?v=usHh89ld0cU>. Acesso em: 25 maio 2014.
WEBEDUC. História dos números. Série Matemática ao Pé do Ouvido (áudio). Episódio
3 (1). Disponível em: <http://webeduc.mec.gov.br/portaldoprofessor/matematica/
condigital2/midias/audio.html>. Acesso em: 25 maio 2014.
______. História dos números. Série Matemática ao Pé do Ouvido (áudio). Episódio
3 (2). Disponível em: <http://webeduc.mec.gov.br/portaldoprofessor/matematica/
condigital2/midias/audio.html>. Acesso em: 25 maio 2014.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOYER, C. B. História da matemática. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2002.
EVES, H. Introdução à história da matemática. Campinas: UNICAMP, 2004.
ROONEY, A. A história da matemática. São Paulo: M. Books, 2012.
© HISTÓRIA DA MATEMÁTICA 51
© HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
UNIDADE 2
O DESENVOLVIMENTO DA HISTÓRIA
DA MATEMÁTICA NO DECORRER DOS
SÉCULOS 19 E 20
Objetivos
• Compreender o desenvolvimento da Geometria Analíti-
ca e do Cálculo.
• Entender a importância da Geometria e da Álgebra no
decorrer do século 19.
• Compreender a evolução de alguns conceitos básicos;
o significado da Topologia como campo de estudos
autônomos; da Lógica Matemática; e da Matemática
Moderna.
Conteúdos
• Geometria Analítica e seus seguidores.
• O Cálculo e conceitos relacionados.
• Gauss e Cauchy.
• Hilbert e os problemas.
• Significado de Topologia, Lógica Matemática e Matemá-
tica Moderna.
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UNIDADE 2 – O DESENVOLVIMENTO DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA NO DECORRER DOS SÉCULOS 19 E
20
54 © HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
UNIDADE 2 – O DESENVOLVIMENTO DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA NO DECORRER DOS SÉCULOS 19 E
20
1. INTRODUÇÃO
No decorrer dos nossos estudos, você verá que tanto a Ge-
ometria Analítica quanto o Cálculo foram de grande importância
para o desenvolvimento do século 19. Como o século 18 foi mar-
cado pelas revoluções francesa e industrial, os estudos revelam
que matemáticos como Descartes, Fermat, Newton e Leibniz in-
fluenciaram o pensamento científico que antecedeu os pontos
culminantes dos séculos 19 e 20. Em particular, o cálculo, aliado
aos estudos da Geometria Analítica, trouxe à tona, com muita
propriedade, sua ampla e surpreendente aplicabilidade.
Você terá a oportunidade de compreender a evolução de
alguns conceitos básicos que são utilizados na Educação Básica
e, também, aprofundará os conceitos sobre Topologia, Lógica
Matemática e Matemática Moderna.
Entenderá, com muito rigor, por que Gauss foi denominado
"o príncipe dos matemáticos"; a importância do trabalho do
matemático francês Augustin-Louis Cauchy no que diz respeito
ao aprofundamento da Análise; e, por fim, as contribuições de
Hilbert.
© HISTÓRIA DA MATEMÁTICA 55
UNIDADE 2 – O DESENVOLVIMENTO DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA NO DECORRER DOS SÉCULOS 19 E
20
René Descartes
Descartes escreveu um tratado filosófico denominado
"Discurso do Método para Bem Conduzir a Razão e Procurar a
Verdade nas Ciências", o qual possuía três apêndices. O terceiro
apêndice, "La Géométrie du Discours”, era composto por cem
páginas e dividido em três partes, sendo que, na primeira, apre-
sentou a explanação de alguns dos princípios da geometria algé-
brica, ou seja, aplicar álgebra aos estudos de problemas geomé-
tricos. Desse modo, é possível verificar essa relação na citação a
seguir:
[...] marcava x num eixo dado e então um cumprimento y, for-
mando um ângulo fixo com esse eixo, com o objetivo de cons-
truir pontos cujo x e cujo y satisfizessem uma relação dada.
Se, por exemplo, temos a relação, então, para cada valor de x,
estamos em condições de construir o y correspondente como
quarto termo da proporção acima (BOYER, 1996, p. 384).
56 © HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
UNIDADE 2 – O DESENVOLVIMENTO DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA NO DECORRER DOS SÉCULOS 19 E
20
Pierre de Fermat
Fermat, como era conhecido, também teve contribuições
no que concerne à analítica. Assim como Descartes, propôs mui-
tas curvas novas que foram definidas por equações algébricas.
Entre elas, podemos citar: hipérboles, parábolas e espirais de
Fermat. A mais importante contribuição de Fermat para a mate-
mática foi o que denominamos de Teoria dos Números.
Alguns teoremas que Fermat enunciou foram considera-
dos verdadeiros. Veja alguns exemplos:
1) Se p é primo e a é primo com p, então a p −1 − 1 é di-
visível por p. Por exemplo, se p = 5 e a = 2, então
a p −1 − 1 = 15 = (5)(3) a p −1 − 1 = 15 = (5)(3) . Esse teore-
ma, é conhecido como pequeno teorema de Fermat.
2) Todo primo ímpar pode ser expresso como a diferen-
ça de dois quadrados de uma, e uma só, maneira. De-
monstrou que, se p é primo ímpar, pode-se verificar
2
( p + 1) 2 ( p − 1)
facilmente que = p − .
2 2
Por outro lado, se = p x 2 − y 2;, então p = ( x + y )( x − y ) .
Mas, como p é primo, os únicos fatores de p são 1 e p,
( p + 1) ( p − 1)
daí x + y =p e x− y =
1 ou x = e y= .
2 2
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Paradoxos de Zenão
O filósofo Zenão chamou a atenção aos estudos matemá-
ticos no final do século 17 por relatar que a teoria do movimento
está intimamente ligada com as teorias relacionadas com a natu-
reza e o tempo.
É autor de quatro "paradoxos" contra o "movimento".
São eles:
• O paradoxo do estádio;
• Aquiles e a tartaruga;
• A seta voadora;
• As fileiras em movimento.
Assim,
É impossível atravessar o estádio; porque, antes de se atingir
a meta, deve primeiro alcançar-se o ponto intermédio da dis-
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Newton
Isaac Newton contribuiu com o pensamento matemático
por volta de 1664, e um dos seus primeiros trabalhos nessa área
do conhecimento foi saber exprimir funções em termos de séries
infinitas, na taxa de variação, de quantidades variáveis continu-
amente, ou fluentes sobre o comprimento, áreas, volumes, dis-
tâncias e temperaturas. São também de sua autoria: o teorema
binomial, o cálculo, a lei da gravitação e a natureza das cores.
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O Teorema Binomial
O Binômio de Newton consiste em resolver a "enésima"
potência de um binômio. Para resolver, é preciso saber algumas
definições importantes:
• Coeficiente binomial: é também chamado de número
binomial (Figura 1) e consiste em determinar o número
de combinações de "n termos, k a k". O número bino-
mial de um número n, na classe k, sendo
• n ≥ k , com n e k ∈ ao conjuntos dos números naturais é
definido como:
(x + y )0 =
1
( x + y )1 =x + y
( x + y ) 2 =x 2 + 2 xy + y 2
( x + y )3 =x3 + 3 x 2 y + 3 xy 2 + y 3
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Séries Infinitas
As Séries Infinitas, também conhecidas como séries
convergentes,
[...] indicam a designação de alguma quantidade particular por
uma Progressão regular de quantidades, que continuamente se
aproximam dela, e que se prolongadas infinitamente devem ser
iguais a ela (BOYER, 1996, p. 271).
Lei de Newton
A partir de seus conhecimentos do Cálculo Diferencial,
Newton enumerou as três leis importantes que contribuem sig-
nificativamente com o conhecimento da Física. São elas:
• 1ª Lei de Newton: um corpo livre, sobre o qual não
atua nenhuma força, executa um movimento uniforme
e retilíneo, isto é, com velocidade constante. O repou-
so é considerado como um movimento com velocidade
nula, e, portanto, é um estado possível para um corpo
livre (Figura 4).
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Lei da Gravitação
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M .m
F =G
r2
Natureza das Cores
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Gauss
Carl Friedrich Gauss destacou-se como o maior matemáti-
co do século 19. Segundo Eves (2004), era considerado como
uma "criança prodígio", pois, quando tinha dez anos de idade,
estudava em uma escola pública, e o seu professor, com o intuito
de manter a sala em silêncio, pediu que os alunos fizessem a
soma dos números de 1 a 100. Quando indagado pelo professor,
para saber o resultado, Gauss havia feito a conta corretamente,
entretanto, sem utilizar nenhum cálculo, e obteve o resultado
correto dessa operação, 5.050.
Carl havia mentalmente calculado a soma da progres-
são aritmética 1 + 2 + 3 + ... + 98 + 99 observando que
100 + 1 = 101 ; 99 + 2 = 101 ; e assim por diante com os cin-
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Hilbert
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Os problemas de Hilbert
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4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder as questões a seguir, você deverá revisar os conteú-
dos estudados para sanar as suas dúvidas.
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b) 55
c) 45
d) 36
e) 28
a) 5.050.
b) 4.950.
c) 2.187.
d) 1.458.
e) 729.
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Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões autoavaliativas
propostas:
1) e.
2) d.
3) a.
4) c.
5) a.
5. CONSIDERAÇÕES
Chegamos ao final da segunda unidade, na qual você
aprendeu quem foram os principais matemáticos do século 19
e 20. René Descartes em seu tratado filosófico, Fermat e a sua
contribuição nos estudos da Geometria Analítica, Newton e
Leibniz no contexto do cálculo, e pôde entender por que Gauss
foi considerado um menino prodígio. Cauchy e suas contribuições
acerca da Teoria dos Determinantes e Hilbert com a sua Teoria
dos Invariantes e os 23 problemas. Descobriu novos ramos
da matemática a partir das definições de topologia e lógica
matemática. Finalmente, percebeu que pesquisadores nacionais
e internacionais iniciavam uma discussão acerca do ensino de
matemática, dando início à matemática moderna.
Veja os Conteúdos Digitais Integradores, que poderão
contribuir para que seu conhecimento vá além deste material.
Existe uma infinidade de temas e conteúdos que contemplam
o que estudamos nesta unidade, principalmente em outra área
do conhecimento, como é o caso da Física. Planeje suas aulas
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6. E-REFERÊNCIAS
Lista de Figuras
Figura 1: Número Binomial. Disponível em: <http://www.colegioweb.com.br/wp-
content/uploads/14470.jpg>. Acesso em: 27 maio 2014.
Figura 2: Binômio de Newton. Disponível em: <http://www.colegioweb.com.br/wp-
content/uploads/2014/06/Bin%C3%B4mio-de-newton.jpg>. Acesso em: 27 maio
2014.
Figura 3: Coeficientes numéricos. Disponível em: <http://www.estgv.ipv.pt/
paginaspessoais/fmartins/Aluno/Matem%C3%A1tica/Ensino%20m%C3%A9dio/
Binomio%20de%20Newtion/binomio46.gif>. Acesso em: 27 maio 2014.
Figura 4: 1ª Lei de Newton. Disponível em: <http://cftc.cii.fc.ul.pt/PRISMA/capitulos/
capitulo1/modulo5/topico6.php>. Acesso em: 26 maio 2014.
Figura 5: 3ª Lei de Newton. Disponível em: <http://images.slideplayer.com.br/1/50518/
slides/slide_4.jpg>. Acesso em: 27 maio 2014.
Figura 6: Espectro de Newton. Disponível em: <http://conteudo.imasters.com.
br/3617/02.jpg.>. Acesso em: 27 maio 2014.
Figura 7: Números triangulares de Gauss. Disponível em: <http://2.bp.blogspot.com/_
ssMz_adI0gA/TShaNyv0foI/AAAAAAAACkk/QgbEP4uh_aY/s1600/triangulares.png>.
Acesso em: 27 maio 2014.
Sites Pesquisados
AZEVEDO, G. T. Movimento da matemática moderna (vídeo). Disponível em: <http://
www.youtube.com/watch?v=CxAI3mi2lxg> Acesso em: 27 maio 2014.
BARROS, G. C. Plano cartesiano: história e aplicações. Disponível em: <http://
portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=1941>. Acesso em: 27
maio 2014.
BIGODE, A. J. L. Números figurados. Matemática hoje é feita assim. Disponível em:
< http://www.matematicahoje.com.br/telas/autor/artigos/artigos_publicados.asp?>.
Acesso em: 27 maio 2014.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOYER, C. B. História da matemática. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2002.
EVES, H. Introdução à história da matemática. Campinas: UNICAMP, 2004.
ROONEY, A. A história da matemática. São Paulo: M. Books, 2012.
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UNIDADE 3
O DESENVOLVIMENTO DA HISTÓRIA DA
MATEMÁTICA NO BRASIL
Objetivos
• Compreender o desenvolvimento da história da mate-
mática no Brasil.
• Entender a importância de conhecer as mudanças ocor-
ridas desde as primeiras décadas do século 20 até o sé-
culo 21.
• Reconhecer a importância dos Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCNs) e relacioná-los aos conteúdos tratados
no Ensino Fundamental II.
• Nortear o trabalho docente a partir do estudo de algu-
mas Propostas Curriculares Estaduais no que diz respei-
to às contribuições da história da matemática.
• Conhecer as atuais tendências do ensino da matemática
no Brasil.
Conteúdos
• Os conteúdos da matemática relacionados ao contexto
histórico dos séculos 20 e 21.
• PCN de Matemática (Ensino Fundamental).
• Propostas Curriculares Estaduais.
• As tendências do ensino da matemática na perspectiva
da Educação Matemática.
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UNIDADE 3 – O DESENVOLVIMENTO DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA NO BRASIL
1. INTRODUÇÃO
Nas unidades anteriores, você viu a relevância e a impor-
tância de saber como se deu o contexto histórico da matemática
até o século 20. As contribuições de grandes nomes do pensa-
mento científico matemático ajudarão você a entender e com-
preender quais os motivos que levaram a mudanças significati-
vas no contexto histórico matemático brasileiro.
Retomando o pensamento de David Hilbert, que, em 1900,
proferiu uma conferência e elencou 23 problemas matemáticos,
percebemos que já estavam havendo algumas discussões inter-
nacionais no que diz respeito aos conteúdos matemáticos trata-
dos na educação básica e superior de alguns países, principal-
mente da Europa e América do Sul.
Nesse contexto, vamos partir das primeiras discussões in-
ternacionais e nacionais para relatarmos quais são os conteúdos
relevantes dos séculos 20 e 19 para o ensino da matemática sob
a perspectiva da sua história.
Vamos perceber que houve um progresso sobre tais dis-
cussões com o advento da nova Lei de Diretrizes e Bases da
Educação (LDB 9394/96) e, também, com a implementação dos
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de Matemática nos
currículos escolares.
Seguindo essa linha de pensamento, vamos trazer algumas
propostas curriculares estaduais para que, fundamentados ne-
las, possamos perceber a pertinência do contexto histórico da
matemática na atual conjuntura.
Terá a oportunidade de entender quais são as conjecturas
das tendências do ensino de matemática e o papel que essas
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UNIDADE 3 – O DESENVOLVIMENTO DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA NO BRASIL
1
percorrido pelo Sol corresponde a de uma volta completa,
360
ou seja, 1°.
Capítulo 7 – Proporcionalidade. No que diz respeito à pro-
porcionalidade, o autor indica como leitura A proporção na arte
– Antiguidade e Renascimento, retomando as contribuições da
Grécia, em particular sobre o Homem Virtruviano. Trata-se de
um estudo das proporções do corpo humano com os braços e
pernas estendidos e que se ajustam perfeitamente à circunfe-
rência e ao quadrado.
A seção Retângulo áureo ou retângulo de ouro, de A Mate-
mática no texto, relaciona a definição de razão com o quadro de
Mona Lisa, em que é possível observar diversos retângulos áure-
os. Outro exemplo é o Parthenon, de Atenas, que tem a fachada
inserida em um retângulo de ouro.
Vídeo complementar ––––––––––––––––––––––––––––––––
Neste momento, é fundamental que você assista ao vídeo complementar.
• Para assistir ao vídeo pela Sala de Aula Virtual, clique no ícone Vi-
deoaula, localizado na barra superior. Em seguida, selecione o nível
de seu curso (Graduação), a categoria (Disciplinar) e o tipo de vídeo
(Complementar). Por fim, clique no nome da disciplina para abrir a
lista de vídeos.
• Para assistir ao vídeo pelo seu CD, clique no botão “Vídeos” e sele-
cione: História da Matemática – Vídeos Complementares – Comple-
mentar 7 – O Homem Virtruviano (Leonardo da Vinci e a Proporção
Áurea).
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
alturadapirâmide alturadaestaca
=
sombradapirâmide sombradaestaca
(DANTE, 2013, p. 174).
tisfizesse a equação x n + y n =
z n , sendo n > 2 . Relata que em
1995, o matemático inglês Andrew Willes demonstrou o último
teorema de Fermat.
Capítulo 8 – Perímetros, áreas e volumes. O autor traz um
texto intitulado As pirâmides do Egito, para tratar do cálculo da
área da pirâmide de Quéops a partir das informações contidas
no texto. Ainda na seção Leitura, o texto Princípio de Cavalieri
trata da exatidão do cálculo da área e volume de muitas figuras
geométricas.
Na seção A matemática no texto, discute-se a quadratura
do círculo em que os egípcios tentavam encontrar uma manei-
ra de desenhar, com régua e compasso, uma região quadrada
que tivesse área igual a área de um círculo dado. Esse desafio foi
denominado “quadratura do círculo”. No século 19, Ferdinand
Von Lindermann provou que é impossível construir com régua e
compasso uma região quadrada com área exatamente igual à de
um círculo dado.
Figura 2 Atividade de investigação matemática.
<http://www.accefyn.org.co/PubliAcad/Clovispdf/8.
pdf>. Acesso em: 20 ago. 2014.
2) FERNANDES, G. P.; MENEZES, J. E. O Movimento da
Educação Matemática no Brasil: cinco décadas de exis-
tência. Disponível em: <sbhe.org.br/novo/congressos/
cbhe2/pdfs/Tema2/0204.pdf>. Acesso em: 20 ago.
2014.
3) BERMEJO, A. P. B.; FERREIRA, M. S.; GRAÇA, V. VIANA.
Educação Matemática: algumas concepções e influên-
cias do movimento da matemática moderna. Dispo-
nível em: <www.projetos.unijui.edu.br/matematica/
cnem/principal/re/PDF/RE77.pdf>. Acesso em: 20 ago.
2014.
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para você
testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em responder às
questões a seguir, você deverá revisar os conteúdos estudados para
sanar as suas dúvidas.
Meça as partes do seu corpo e faça uma tabela de medidas que contenha
os valores. Posteriormente, elabore uma nova tabela contendo as razões
citadas no texto. Verifique se os valores das razões obtidas com as medi-
das de seu corpo estão corretos.
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões autoavaliativas
propostas:
1) a.
2) pessoal.
3) pessoal.
5. CONSIDERAÇÕES
Chegamos ao final da terceira unidade, na qual você apren-
deu como é importante conhecer os Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCNs) – Matemática, que fazem parte do cotidiano
escolar do professor. Também viu que a matemática que está pre-
sente no livro didático, sendo proposta pelo Plano Nacional do
Livro Didático (PNLD); é uma disciplina que tem um novo olhar,
tanto para o aluno, que vai aprender, quanto ao professor, que
vai ensinar. Discutimos algumas propostas/diretrizes curriculares
de alguns estados da nação, por estarmos formando discentes
(futuros professores) que moram de norte a sul do Brasil. Não
inserimos todas, pois procuramos deixar aqui aquelas que julga-
mos no momento serem as mais importantes. Mas, indicamos
a você, aluno, que, independente de sua região do país, busca
propostas ou diretrizes que norteiem o seu trabalho docente. Ela
não é a única e nem está “pronta e acabada”, mas no cotidiano
escolar é o que há de mais eficaz para o desenvolvimento do seu
trabalho. Quanto aos conteúdos tratados aqui, são aqueles que
recorremos na obra do professor Luiz Roberto Dante, um reno-
mado autor da Educação Matemática e que tem um olhar volta-
do a abordagem da história da matemática nos livros didáticos.
Veja os Conteúdos Digitais Integradores que poderão con-
tribuir para que seu conhecimento vá além desse material. Existe
uma infinidade de temas e conteúdos que contemplam o que
estudamos nessa unidade, principalmente, no que diz respeito
aos conteúdos que possuem uma especificidade maior. Planeje
suas aulas com fundamento nas indicações e também recorra a
outros recursos didáticos.
6. E-REFERÊNCIAS
Lista de Figuras
Figura 1 Esticadores de corda. Disponível em: <http://mj-matemagia.blogspot.com.
br/2013_11_01_archive.html>. Acesso em: 25 ago. 2014.
Figura 2 Atividade de investigação matemática. Disponível em: <http://claretiano.bv3.
digitalpages.com.br/users/publications/9788582125168/pages/75>. Acesso em: 25
ago. 2014.
Sites Pesquisados
BERMEJO; A B. MORAES; FERREIRA M. S.; GRAÇA, V. V. Educação Matemática: algumas
concepções e influências do movimento da matemática moderna. Disponível em:
<www.projetos.unijui.edu.br/matematica/cnem/principal/re/PDF/RE77.pdf>. Acesso
em: 20 ago. 2014.
BOERI, C. N.; VIONE, M. T. Abordagens em Educação Matemática. Disponível em:
<www.dominiopublico.gov.br>. Acesso em: 20 ago. 2014.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Contribuições para o ensino da Matemática no ensino fundamental, através da
história da matemática e PCNs. Disponível em: <revistas.ufg.br/index.php/ritref/
article/view/24346 >. Acesso em: 20 ago. 2014.
______. Parâmetros Curriculares Nacionais (Ensino Fundamental) – Matemática.
Brasília: MEC, 1998. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/
livro03.pdf>. Acesso em 20. Ago. 2014.
CLÓVIS P. S. A Matemática no Brasil. Uma História de seu Desenvolvimento. Disponível
em: <http://www.accefyn.org.co/PubliAcad/Clovis/Clovispdf/8.pd>. Acesso em: 20
ago. 2014.
GODOY, E. V.; SANTOS, V. O cenário do ensino de Matemática e o debate sobre
o currículo. Disponível em: <http://periodicos.uesb.br/index.php/praxis/article/
viewFile/1590/1462>. Acesso em: 20 ago. 2014.
FERNANDES; G. P.; MENEZES; J. E. O Movimento da Educação Matemática no Brasil:
cinco décadas de existência. Disponível em: <sbhe.org.br/novo/congressos/cbhe2/
pdfs/Tema2/0204.pdf>. Acesso em: 20 ago. 2014.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DANTE; L. R. Projeto Teláris: Matemática 6º ano. 1. ed. São Paulo: Ática, 2013.
______. Projeto Teláris: Matemática: 7º ano. 1. ed. São Paulo: Ática, 2013.
______. Projeto Teláris: Matemática 8º ano. 1. ed. São Paulo: Ática, 2013.
______. Projeto Teláris: Matemática 9º ano. 1. ed. São Paulo: Ática, 2013.
FIORENTINI, D. LORENZATO, S. Investigação em educação matemática: percursos
teóricos e metodológicos. Campinas: Autores Associados, 2006. (Coleção Formação
de Professores).
FINI, M. I. Proposta Curricular do Estado de São Paulo: Matemática. São Paulo : SEE,
2008.
SILVEIRA, E.; MIOLA, R. J. Metodologia do Ensino de Matemática e Física. Professor
Pesquisador em Educação Matemática. 1. ed. Intersaberes, 2013.
SOARES, F. Ensino de Matemática Moderna em Congressos no Brasil e no Mundo.
Revista Diálogo Educacional, v. 8., n. 25, pp. 727-744, set./dez. 2008.
Objetivos
• Compreender os conteúdos matemáticos do Ensino
Fundamental a partir do seu contexto histórico.
• Entender como as novas metodologias do ensino de
matemática interferem na prática docente.
• Compreender a importância do conhecimento mate-
mático sobre as frações, os sólidos geométricos, a pro-
porcionalidade, o Teorema de Tales e o Teorema de
Pitágoras.
Conteúdos
• Fração.
• Sólidos Geométricos.
• Proporcionalidade.
• Teorema de Tales.
• Teorema de Pitágoras.
141
UNIDADE 4 – METODOLOGIAS PARA ENSINAR MATEMÁTICA A PARTIR DO CONTEXTO HISTÓRICO
1. INTRODUÇÃO
Nas unidades anteriores vimos o quanto é importante co-
nhecer a influência de diferentes civilizações para o contexto his-
tórico da matemática e que o pensamento matemático desses
povos pode provocar mudanças no cotidiano escolar tanto do
professor quanto do aluno.
Nesta unidade, discutiremos como a metodologia de en-
sino acerca da história da matemática pôde contribuir com a
aquisição do conhecimento de conteúdos matemáticos. Nessa
perspectiva, não temos aqui a intenção de fazer com que o pro-
fessor ensine Matemática somente pelo seu contexto histórico,
e sim acreditamos que os professores do século 21 precisem im-
plementar em suas aulas mudanças significativas que promovam
a aquisição desses conhecimentos.
Sabemos que entender a história da matemática em um
curso de formação inicial não é suficiente e não esgota o apre-
ndizado do futuro professor. Desse modo, estaremos sugerindo
como tratar os conteúdos matemáticos que julgamos mais im-
portantes no processo ensino e aprendizagem.
Você deve estar disposto a mudar a sua prática docente
e ir além ressignificando o que aprendeu. Precisa transformar
a informação em conhecimento de forma articulada para com-
preender os temas estudados.
Ao utilizar a história da matemática em sala de aula, o pro-
fessor oportuniza ao aluno compreender a sua aplicabilidade
real, bem como fazê-los compreender. Nesse sentido, tentare-
mos mostrar em que momento esse recurso poderá ser incorpo-
rado nas aulas de matemática, não como uma narração de acon-
Conta-se que, para obter ângulos retos, que eram usados para
medir as terras após as enchentes do rio Nilo, os "esticadores
de corda" utilizavam uma corda de 12 nós, a igual distância um
do outro, e com ela construíam um triângulo com vértices de
três desses nós. (DANTE, 2013, p. 178).
3.1. FRAÇÕES
3.2. PROPORCIONALIDADE
O primeiro link traz as contribuições do vídeo produzido
pela UNICAMP da série “Matemática na Escola”. No segundo
link, é proposta uma aula acerca de proporcionalidade.
1) SANTOS, J. P. O. A História de Mussaraf. Vídeo. (Série
Matemática na Escola). Disponível em: <http://m3.ime.
unicamp.br/recursos/1115>. Acesso em: 20 set. 2014.
1) MEIRELLES, R. M. C. Proporcionalidade no CAp
UFRJ: reconhecendo grandezas proporcionais.
Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/
fichaTecnicaAula.html?aula=12532>. Acesso em: 20
set. 2014.
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
a) x = 1, 58 m e y = 7 m.
b) x = 1,65 m e y = 6,7 m.
c) x = 1,80 m e y = 6,0 m.
d) x = 1,72 m e y = 6,1 m.
e) x = 1,78 m e y = 5,87 m.
6) (SARESP, 2015) Tio Paulo, tio Bruno e tio Júlio têm sítios vizinhos. Os sítios
são delimitados, na frente, pela rodovia, e atrás, pela represa. Eles sabem
que os três sítios tomam 52 m da margem da represa. A frente do sítio do
tio Paulo tem 12 m, do tio Bruno, 16 m e do tio Júlio, 20 m. Qual dos sítios
pega a maior parte dos 52 m da margem da represa?
a) Tio Bruno.
b) Tio Paulo.
c) Tio Júlio.
d) Os três têm fundo de mesma medida.
O valor de x é:
a) a) 10.
b) b) 8.
c) c) 6.
d) d) 4.
Gabarito
1) 34.
2) 1.
3) a.
4) Pessoal.
5) d.
6) c.
7) b.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nessa unidade, tivemos a oportunidade de conhecer al-
guns conteúdos que podem ser tratados sempre recorrendo à
história da matemática e utilizando algumas metodologias dife-
renciadas. Sabemos que esses não são os únicos conteúdos que
podem ser tratados dessa forma; entretanto, a mudança na
prática docente dependerá da atuação de cada um.
O que temos visto é que os alunos da Educação Básica
sentem necessidade, a cada dia que passa, de uma aula diferen-
ciada. A nossa intenção aqui é que você aproveite ao máximo o
que foi contemplado e busque sempre a pesquisa para modificar
o processo ensino e aprendizagem e fazer com que os alunos
construam o conhecimento acerca de cada conteúdo.
6. E-REFERÊNCIAS
Lista de Figuras
Figura 1. Esticadores de cordas. Disponível em:<http://prof-rhander.blogspot.com.
br/2008/12/como-surgiram-as-fraes.html>. Acesso em: 20 set. 2014.
Figura 2. Representação da fração unitária. Disponível em: <http://profinesreynaud.
blogspot.com.br/2010/08/os->. Acesso em: 20 set. 2014.
Figura 3. Cópia romana do Dofíforo, de Policleto. Disponível em: <http://cdn.
slidesharecdn.com/ss_thumbnails/grcia03120419140749-phpapp01-thumbnail-4.
jpg?cb=1334862551>. Acesso em: 20 set . 2014.
Sites Pesquisados
BALDISSERA, A. A Geometria trabalhada a partir da construção de figuras e sólidos
geométricos. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/
arquivos/832-4.pdf>. Acesso em: 20 set. 2014.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DANTE; L. R. Projeto Teláris: Matemática. 6º ano. 1. ed. São Paulo: Ática, 2013.
______. Projeto Teláris: Matemática. 7º ano. 1. ed. São Paulo: Ática, 2013.
______. Projeto Teláris: Matemática. 8º ano 1. ed. São Paulo: Ática, 2013.
______. Projeto Teláris: Matemática. 9º ano. 1. ed. São Paulo: Ática, 2013.