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2015-2016
-ENTROPIA-
SUMÁRIO
Neste capítulo, vamos aplicar a 2ª lei a processos de engenharia. A 2ª
lei introduz uma nova propriedade designada por entropia. A entropia
é melhor compreendida e avaliada pelo seu estudo em situações usuais
que aparecem ligadas aos processos de engenharia, e será esta
abordagem que irá ser seguida.
Fonte térmica
TH
Ciclo reversível
Sistema
Sistema combinado
(sistema e equipamento cíclico)
Q
wc TR
T
A Inequação de Clausius
Wc não pode ser um trabalho de saída, e portanto não pode ser uma quantidade
positiva, obrigatoriamente tem que ser:
Q
T
0 (kJ/K) Que é a inequação de Clausius
Q
Sgen,ciclico
T
•Num Motor Térmico Cíclico uma quantidade de calor QH é fornecida para o sistema
a uma temperatura constante (TH ) na fronteira enquanto uma quantidade( QL) é
rejeitada do sistema a uma temperatura constante
• (TL ) para a fronteira.
Q QH QL QH QL
S gen,ciclo
T TH TL TH TL
Para ciclos internamente reversíveis QH/TH= QL/TL então a entropia para este
ciclo é zero
Entropia
Processo A
(internamente
reversível)
1m3
3m3
Processo B
(internamente
reversível)
1m3
Q
2
S S2 S1 (kJ / K )
1 T int,rev
O Principio do Aumento da Entropia
Fronteira do
ISOLADO
sistema isolada
Sub-sistema
1
Sub-sistema
2
Controlo de Controlo de
Controlo de massa
massa massa Todas as relações desenvolvidas para sistemas
fechados também podem ser aplicadas a fluxos
constantes de massa através de um sistemas
de controlo de volume
O Principio do Aumento da Entropia
>0 processos irreversíveis
Arredores
Sgen = Stotal = 0 processos reversíveis
< 0 processos impossíveis
Sistema
2
Q A variação de entropia de um
S2 S1 S gen,sys sistema pode ser zero mas a
T soma Ssys + Ssurr não
1
variação de Geração de
entropia Transferência de entropia pelo
entropia resultante sistema
da transferência de
calor
O Principio do Aumento
Arredores
da
A entropia de umEntropia
sistema de controlo
de volume varia como resultado do
fluxo de massa e de calor
Controlo de
volume
Transf. de Transf. de
entropia com o entropia com a
calor massa
Expressão do
balanço da
entropia
Assumindo um Taxa de
Taxa de
Taxa de transferência Taxa de geração de
fluxo transferência de
variação de de entropia associada à entropia associada
entropia associada à
unidirecional entropia transferência de massa aos sistemas de
transferência de
controlo de volume
calor
Causas da Variação da Entropia
• Transferência de Calor
A transferência de calor para o sistema aumenta a entropia, a transferência de calor
do sistema para as fronteiras diminui a entropia dos sistema. Quando dois corpos
estão em contacto a entropia transfere-se do corpo mais quente para o mais frio.
• Irreversibilidades
A geração de entropia durante um processo é devido às irreversibilidades, e S gen = 0
para processos reversíveis.
Se um processo não envolver transferência de calor (adiabáticos) e não tiver
irreversibilidades dentro do sistema, a entropia de uma massa fixa permanece
constante durante o processo.
Tais processos são designados por internamente reversíveis ( adiabáticos) ou
processos isentrópicos.
Algumas considerações sobre a
Entropia
1.Os processos só podem ocorrer numa determinada direcção.
Um processo deve ocorrer na direcção que conduza a um aumento
de entropia, isto é, Stotal≥0. Um processo que viole este
princípio é impossível
2. A entropia é uma propriedade não conservativa, e não existe
portanto o princípio da conservação da entropia. A entropia é
conservada durante os processos ideais (reversíveis) e aumenta em
todos os processos reais. Portanto a entropia do Universo está
constantemente a aumentar.
3. O desempenho (“Performance”) dos sistemas em engenharia é
degradado pela presença de irreversibilidades, e a geração de
entropia é uma medida de avaliar as irreversibilidades presentes
durante o processo.
O que é a Entropia?
Entropia
O nível de desordem molecular
(entropia) de uma substância aumenta
GÁS à medida que esta caminha para o
estado gasoso
LÍQUIDO
SÓLIDO
Na ausência de
fricção, elevar um
peso através de um
veio rotativo não
CARGA
cria desordem
(entropia), logo a
energia não é
degradada neste
A energia desorganizada não PESO processo
é útil, mesmo que apresente
uma grande quantidade
O que é a Entropia?
(decréscimo (aumento da
Entropia = 0
da entropia) entropia)
Processo
internamente
reversível Ponto
crítico
Linha de
líquido
saturado
Linha de
vapor
saturado
Num diagrama T- s, a área por
baixo da curva de processo
representa o calor transferido
para processos internamente
reversíveis
Diagrama T- s para a água
Diagrama de Propriedades Envolvendo
Entropia
Qint,rev Wint,rev dU
Qint,rev Tds
Wint,rev PdV
TdS dU PdV
Tds = du+Pdv Equação de Gibbs
s2 = s1 [kJ/kg.K]
A variação da Entropia para Sólidos e
Líquidos
Os sólidos e os líquidos podem ser considerados idealmente como substâncias
incompressíveis uma vez que o seu volume permanece constante durante o processo.
Então dv=0 e a equação TdS dU PdV pode ser simplificada
uma vez que Cp = Cv =C e du = C dt .
A variação da entropia pode ser calculada pela seguinte equação:
du CdT
ds
T T
A variação da entropia para um determinado processo é determinado por:
2
CT
dT
s2 s1
1 T
Então da integração desta equação
resulta: T2
s2 s1 Ca v ln
T1 [kJ/kg.K]
du Pdv dh vdP
ds Eq. 1 ds Eq. 2
T T T T
dT dv
ds Cv R
T v
A Variação de Entropia de Gases Ideais
2
dT v2
s2 s1 Cv (T ) R ln
1
T v1
2
dT P2
s2 s1 C p (T ) R ln
1 T P1
A Variação de Entropia de Gases Ideais
Processos Isentrópicos de Gases Ideais
Calores Específicos Constantes
k 1
T2 v1
T1 sconst. v2 uma vez que R = Cp - Cv, k = Cp/Cv, logo R/Cv = k - 1
( k 1) / k
T2 P
2
T1 sconst. P1
k
P2 v1
P1 sconst. v2
Tvk 1 const.
TP(1k ) / k const.
Pvk const.
Eficiência adiabática de Turbinas
Compressores e Bombas
Eficiência adiabática de uma turbina (trabalho real sobre o
trabalho isentrópico ideal)
T h1 h2 a
h1 h2 s
Eficiência adiabática de um compressor ( trabalho isentrópico ideal
sobre o trabalho real)
T h2 s h1
h2 a h1
Eficiência adiabática de uma bomba é definida como:
ws vP2 P1
P
wa h2a h1
Eficiência Adiabática de Tubeiras
REAL IDEAL
(irreversível) (reversível) Os processos isentrópicos não envolvem
irreversibilidades e correspondem aos
processos adiabáticos ideais
Estado inicial
Processo real
Pressão
de saída
Diagrama h- s para os processos reais e
Processo
isentrópico isentrópicos de uma turbina adiabática
Eficiências adiabáticas de alguns equipamentos
trabalhando em regime estacionário
Estado
Pressão de
saída inicial