Você está na página 1de 2

http://web.letras.up.pt/asaraujo/geofis/legenda_neotect.

JPG
Mapa neotectónico de Portugal Continental (adaptado de Cabral e Ribeiro, 1988).
http://w3.ualg.pt/~jdias/GEOLAMB/GA5_Sismos/57_Portugal/574_PerigosidadePort.htm
l

fluxos de calor provenientes do Maciço Hespérico,


subjacente às formações Meso-Cenozóicas, em resultado de reactivação tectónica
sofrida pelo soco antigo no final do Terciário (cf. Ribeiro & Almeida, 1981).

......................

PBH das Ribeiras do Oeste - Anexo Temático 1 - Análise Biofísica


http://www.arhtejo.pt/c/document_library/get_file?uuid=6db61cdb-0b85-450c-8523-f
e22b36e3e60&groupId=10225
Boca do Arcão, Azenhas do Mar - Vale encaixado de fractura, em garganta
Terraços litorais - Assafora, Magoito e Fontanelas
Dunas consolidadas - entre a Foz do Falcão e a Praia das Maçãs
Relevos residuais:
- de intrusões básicas (gábricas, basálticas ou traquíticas)
- de aparelhos vulcânicos
- do plutonito de Sintra (serra de Sintra)
- dos relevos calcários das serras de Montejunto e dos Candeeiros
Arribas - em grande parte da costa, na sua maior parte de natureza rochosa
Praias - numerosas, mas pouco extensas
Os períodos Jurássico e Cretácico estão representados, em grande parte, por rochas carbo
natadas de fácies marinha, mas também incluem sedimentos gresosos de fácies continenta
l, com uma vasta exposição na área das Bacias.
No final do Cretácico, registaram-se a intrusão do granito da Serra de Sintra e os e
pisódios vulcânicos que originaram a formação do Complexo Vulcânico de Lisboa, maioritaria
mente constituido pos escoadas basálticas, que alternaram com a deposição de materiais
piroclásticos (tufos e blocos basálticos) e de argilas vermelhas lagunares.
No Terciário (ou Cenozóico) pontificam os depósitos em ambiente continental, argilosos
e argilo-gresosos, de cor vermelha, conhecidos por Complexo de Benfica (phi).
Do Quaternário conservam-se terraços, como testemunhos plistocénicos (Q); mais recente
s, do Holocénico, conservam-se dunas (d), areias de praia (A) e depósitos de aluvião (
a).
A espessa série sedimentar que se formou na Fossa Lusitana regista deformações tectónica
s (basculamentos e dobramentos), fracturações com movimento relativo dos blocos resu
ltantes (falhas), deformações devidas à instalação do plutonito de Sintra.
Os basculamentos e dobramentos evidenciam-se nas formas de muitos relevos e pode
m observar-se em pormenor em taludes escarpados, designadamente nas arribas. As
falhas, nem sempre de fácil identificação, estão cartografadas na Carta Geológica, onde po
de verificar-se que constituem sistemas distintos, dos quais se salientam os seg
uintes: o sistema NNESSW, identificado com a orientação da Fossa Lusitana; o sistema
NNW-SSE, mais recente, representado por extensas falhas cartografadas e por out
ras, menos conhecidas, que, como aquelas, controlam grande parte da rede de dren
agem natural; o sistema NE-SW, que se evidencia na serra de Montemuro; e, finalm
ente, uma fracturação meridiana que afecta em especial as formações cretácicas.
A instalação do plutonito de Sintra (Granito de Sintra), não só deformou os sedimentos j
urássicos e cretácicos que aí existiam e dos quais resta uma coroa de sedimentos em pa
rte metamorfisados (caso dos xistos do Ramalhão), como gerou uma fracturação radial, e
m parte preenchidas por filões.
Os movimentos tectónicos com registo depois do último período de acalmia orogénica (Plio
cénico), correspondente aproximadamente aos últimos 2Ma (milhões de anos), consideram-
se como actividade tectónica activa ou neotectónica.

Você também pode gostar