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Cilíndricas
µm (1X10-6 m).
Tamanho médio = 1µ
Bacilos
As bactérias (procariotas) constituem um
grupo de pequeníssimos seres vivos formados
por uma única célula sem núcleo
Bacilos Gram –
Dominantes no tratamento biológico
de águas residuais
Filamentosas
Esféricas
Cocos
Espirilas
2
Há bactérias, que formam esporos regime de dormência capaz de aguentar meios adversos, tais
como altas temperaturas ou falta de nutrientes.
As bactérias reproduzem-se assexuadamente por bipartição (cada célula divide-se ao meio dando
origem a duas novas células).
Quanto mais pequenos são os organismos maior é a relação superfície/volume e mais fácil é a
obtenção de metabolismos elevados
Metabolismo bacteriano
3
As enzimas são proteínas complexas
vitais para as reacções bioquímicas *+ $
São catalizadores orgânicos que aceleram,
de sobremaneira, as reacções onde
intervêm substrato
enzima
Não se consomem ou alteram
Exo-Enzimas
Difusão
Lise Acumulação
de monómeros
Ciclo dos
Ácidos CO2
Tricarboxílicos
ADP Cadeia
Respiratória
Material de síntese
ATP O2
ENERGIA
SÍNTESE CELULAR H2O
4
Proteínas
Polissacarídeos
Triglicerídeos
Hidrólise
Exo-Enzimas
Aminoácidos
Monosacarídeos
Nas bactérias heterotróficas, a fonte de carbono e energia é a matéria orgânica que será oxidada na
respiração.
Os seres autotróficos utilizam o dióxido de carbono, como fonte de carbono para a produção de
matéria orgânica:
5
Ao nível das águas residuais um importante papel cabe às bactérias nitrificantes que oxidam
compostos azotados a nitritos e estes a nitratos.
As bactérias anaeróbias obrigatórias obtêm energia por reacções que não requerem oxigénio
molecular.
So Metabolismo Fermentativo
Não há receptor externo de electrões
Processo → < E organismos fermentativos obrigatórios → < taxa crescimento e < produção celular
Respiração Aeróbia
Receptor electrões na cadeia respiratória = O
↑ Organismos dependentes: sobrevivem só em meios com O → organismos aeróbios obrigatórios
“Respiração Anóxica”
Organismos - ausência de O2 O → NO3-(desnitrificação), SO42-(redução do sulfato), CO2 (Metanogénesis)
Anaerobiose
Fermentação: unicamente em meios sem O → organismos anaeróbios
Anaerobiose Facultativa
... com ou sem O → organismos anaeróbios facultativos
Verdadeiros anaeróbios facultativos → O ↔ nO / respiração aeróbia ↔ fermentação
Anaeróbios tolerantes: fermentação, mas insensíveis a O
6
Grande relação superfície/volume celular
7
Resíduos sólidos
estável
Quimioheterotróficos:
Consumo de
Oxigénio
CO2
H2 O
O2
C10H19O3N ...
C5H7O2N
Produção de
BIOMASSA
Síntese
Matéria orgânica + O2 Microrganismos celular
+ C O2
BIODEGRADÁVEL
8
Microbiologia do processo
Oxidação e síntese:
SO3 15 %
Na2O 11 %
“Fracção Inorgânica”
CaO 9%
MgO 8%
K2O 6%
Fe2O3 1%
Nutrientes
macronutrientes
N, S, P, K, Mg, Ca, Fe, Na, Cl
micronutrientes
Zn, Mn, Mo, Se, Co, Cu, Ni, W
Factores de crescimento
... Percursores/ constituintes → material orgânico celular
Os principais: amino-ácidos; purinas e pirimidinas; vitaminas
9
Tempo
Respiração endógena:
bactérias
C5H7O2N + 5O2 5CO2 + 2H2O + NH3 + energia
113 160
1 1.42
P.e.
TRANSFORMAÇÕES BIOLÓGICAS
AERÓBIAS DA FRACÇÃO ORGÂNICA
BIODEGRADÁVEL DOS RS
... equação geral para os resíduos sólidos:
bactérias
→
novas células + matéria orgânica refractária
+ CO2 + H2O + NH3 + SO42- + ... + calor
∆Gº
Gº== -677 kcal/mole
10
Base molar : ? O2
composição empírica molar da matéria orgânica inicial e final
- CaHbOcNd → matéria orgânica nos resíduos sólidos
- CwHxOyNz → matéria refractária
produção de novas células , sulfato
r = 0.5 (b - nx - 3(d-nx))
s = a - nw
CaHbOcNd + 4a + b − 2c − 3d b − 3d
O2 → a CO2 + H2O + dNH3
2
4
TRANSFORMAÇÕES BIOLÓGICAS
ANÓXICAS
... outros receptores de electrões; mais relevantes óxidos inorgânicos de
C6H12O6 (aq) + 3 SO42- (aq) + 6 H+ → 6 CO2 (aq) + 6 H2O (l) + 3 H2S (aq)
∆Gº = -107 kcal/mole (<< processo aeróbio)
> eficiência química ↔ produção energia ordem de uso: O2, NO3- e SO42-
Desnitrificação:
11
TRANSFORMAÇÕES BIOLÓGICAS
ANAERÓBIAS
∆Gº
Gº== -96 kcal/mole (<< processo aeróbio, < processo anóxico)
Electrões removidos pelo CO2 aceites no final pelo CH4 Oxidação-redução: receptor e dador
Proteínas
Polissacarídeos
Hidrólise Triglicerídeos
Aminoácidos
Monosacarídeos
Ácidos gordos
Acidogénese Glicerol
Metanogénese
CO2
CH2
12
Compostos Orgânicos
complexos
Butírivo
Bactérias Comp. Org. Propiónico
Produtiras de H2 intermédios Capriónico
Succínico
Vias Bioquímicas
Bactérias Metanogénicas, substratos:
↑ Reacções exotérmicas:
Principais
Secundárias
13
As bactérias são os principais elementos biológicos no tratamento de águas residuais, outros
microrganismos mais complexos participam na sua depuração desempenhando um papel activo,
nomeadamente na sedimentabilidade e transparência das águas residuais
São seres vivos eucariotas (célula com um núcleo e muito mais organizada)
, + -
Podem ser nadadores livres ou estarem agarrados aos flocos das lamas activadas ou aos biofilmes
de biofiltros
Sarcodíneos
14
$. .
Rotíferos
15
CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO MICROBIANA
Num meio, como o dos orgãos de tratamento biológico, uma mistura de diferentes espécies de
microrganismos competem pela sua sobrevivência de acordo com os limites estabelecidos pelo
ambiente.
Num orgão de tratamento biológico, entre as espécies a "lutar" pelo mesmo substrato
sobrevirão e desenvolver-se-ão aquelas que tiverem maior capacidade de adaptação
às condições físicas do meio e as que metabolizarem mais
proveitosamente os nutrientes carcaterísticos do meio, obtendo assim mais
energia e material de síntese para as suas necessidades.
Pelo seu pequeno tamanho e, consequentemente grande superfície por massa, uma
bactéria terá uma maior velocidade na absorção e posterior metabolização
do substrato, predominando sobre os seres de maiores dimensões e
complexidade.
5. Num sistema não contínuo, há uma fase de declínio por o número de microrganismos começar a
exceder os nutrientes disponíveis. Isto culmina num metabolismo endógeno pois o substrato está a um
nível mínimo. A morte de alguns microrganismos liberta nutrientes que serão consumidos pelos
organismos sobreviventes.
16
Aeróbios
Oxigénio
Microrganismos aeróbios
Com elevada taxa metabólica
... Agitação
Psicrofílicas (-
(-10 - 30 ºC)
Temperatura
ideal 20
20--30 ºC ... Mesofílicas (20 - 50 ºC)
Termofílicas (45 - 75 ºC)
rT = r20 θ( T −20 )
... Transferência de gases
... Sedimentação de sólidos
17
Humidade
digestão anaeróbia e
/0
CQO/CBO5 120
Biodegradabilidade
“tratabilidade orgânica”
3 41 2 1
18
C/N = 20/30 6,0 - 8,5
Vide tb alcalinidade
substâncias
inibidoras ou tóxicas
Compostos orgânicos
(p.e. Fenol é tóxico em elevadas concentrações)
Metais pesados
19
Matéria coloidal
Partículas orgânicas
Partículas inorgânicas
BACTÉRIAS
Protozoários
Ciliados
Flagelados
Fungos
ρ = 1,02 – 1,06
50 – 500 µm
20
Formação de ...
MODELO: COLUNA VERTEBAL OU BACBONE
1 Matriz - Filamentosas
Zona aeróbia
Zona
Anaeróbia
anóxica
CBO
OD
21
Matéria Orgânica Biodegradável
Solúvel e coloídal
Matéria Orgânica
Insolúvel
Bio, Ref
Matéria Inorgânica
Retenção
Biodegradação
22
LICOR MISTO
Tecido celular com espeso específico superior à água
Flocos densidade 1,02 – 1,06 g/mL
Flocos
23
MEIO BIOFILME ÁGUA
DE SUPORTE RESIDUAL AR
Anaeróbio Aeróbio
Matéria
Orgânica
O2
CO2
Produtos
Finais
5
'
! "
24
Criar condições para as reacções ocorrerem o mais próximo possível da idealidade: tempos de
contacto (TRH) suficiente, fáceis condições de escoamento das várias fases, rápidas trocas de
calor e massa (inter ou intra-fases), temperatura, pressão, etc
⇐ equilíbrio (bio)químico, sentido da reacção, velocidade da reacção e forma final dos produtos
da reacção.
CONCEPÇÃO/PROJECTO DO REACTOR
25
CCLASSIFICAÇÃO DOS REACTORES
Descontínuos
S S
t s
26
Contínuos de fluxo arbitrário
S S
t s
t s
27
Tubulares
S S
t s
s/t s/t
28
Contínuos com meio fixo
S S
t s
?...
S S
t s
29
ESTEQUEOMETRIA E CINÉTICA DAS OPERAÇÕES BIOQUÍMICAS
Mm massa molecular
A 1 + Ψ2 A 2 + ... + Ψk A k → Ψk + 1A k + 1 + Ψk + 2 A k + 2 + ... + Ψm A m
Ψn = Ψn + 1
Υi = Ψi (CQOi ) /(CQO1 )
30
Taxa de reacção generalizada
Relação entre as massas dos diferentes reagentes usados ou produtos formados relação entre
as taxas de formação
r1 r2 rk r
= = = m =r
( −1) ( −Ψ2 ) ( − Ψk ) ( Ψm )
r Taxa de reacção generalizada
→
Biomassa + CO2 + receptor de electrões + produtos finais
Modelação equações quantitativas na mesma forma para qualquer situação (fonte de carbono,
fonte de energia ou receptor de lectões)
31
Processo de McCarty
Cenergia CO2
.. transferência de electrões
3 tipos de meias-reacções:
Rc material celular
Rd dador de electrões
Ra receptor de electrões
R = Rd – f e Ra – f s Rc
fe + fs = 1
32
Determinação de fs
H heterotrófico
rendimento de crescimento pode ser expresso em CQO ⇐ bioreactores escala real, piloto ou
laboratorial
electrões no substrato fs
33
CINÉTICA DO CRESCIMENTO DA BIOMASSA
r = mg CQO/(L.h)
34
Divisão bacteriana por bipartição taxa de reacção de crescimento bacteriano
rXB = µ XB
fonte de carbono,
fonte de electrões,
receptor de electrões,
azoto ou qualquer factor necessário ao crescimento dos microrganismos
Monod
Taxa especifica de crescimento, µ
Taxa máxima
µm
µm S
2
µ = µm
Ks + S
35
Equação desenvolvida para culturas puras de crescimento bacteriano com um substrato
orgânico
Poderá a população microbiana heterogénea (no tratamento biológico de águas residuais) ser
descrita pela equação de Monod?
Várias investigações
KS << SS
µ ≈ µm
Aproximação de ordem 0 ⇐ “produto” (crescimento de biomassa) independente da concentração
de reagente (substrato) e é igual à taxa de crescimento máxima
as bactérias irão crescer tão rápido quanto possível
KS >> SS
µm
µ≈ SS
KS
Aproximação de primeira ordem
Garrett e Sawyer,
36
Substratos inibidores
µ m
µ *
Andrews equação generalizada
SS
µ = µm
K S + SS + SS2 / KI
KI coeficiente de inibição
KS S S*
KI >> Equação de Monod
µm não pode ser observado máximo hipotético ⇐ ... se o substrato não fosse inibidor
µm
µ* = o grau de inibição é determinado por KS/KI e não só
2(K S / KI )0.5 + 1 por KI
S S* = (K S .K I ) 0.5
37
Efeitos de outros compostos inibitórios
n
Si SS
µ = µm 1 −
Si* SS + K S (1− Si / Si* )m
Muitos escolhem a remoção de substrato e não o crescimento de biomassa como o evento básico
rSS = - (µ/Y) XB
qm = µm/Y
38
Nutrientes limitantes múltiplos
SS1 SS2
µ = µm
K S1 + SS1 K S2 + SS2
Modelo Não Interactivo crescimento microbiano só pode ser limitado por um nutriente de cada
vez µ = menor valor dos crescimentos, referente a cada nutriente em separado
µmSS1 µ S
µ = min , m S2
K S1 + SS1 K S2 + SS2
39
MANUTENÇÃO, METABOLISMO ENDÓGENO, DECAIMENTO, LISE E MORTE
Inactivação
Morte
Matéria orgânica
particulada
Lise
Hidrólise
Novas células
Matéria orgânica
solúvel
Rendimento (biomassa activa dos SSV) diferente do teorizado ⇐ muitas interacções complexas
“contrárias”
Simplificação
Aproximação tradicional
→
CO2 + receptor de electrões reduzido + nutrientes + resíduos de biomassa
biodegradável, mas a uma taxa muito reduzida para o pretendido na maioria dos processos
bioquímicos acumulação redução da biomassa activa
Azoto é libertado como azoto amoniacal, permanecendo algum com parte integrantes dos
resíduos de biomassa
40
Crescimento
Perda de CQO
Substrato
Biomassa
solúvel
XB
SS
Decaimento
Perda de CQO
Resíduos
XD
em termos de CQO
considerando CQO
iN/XB, iN/XD
- massa de azoto por:
iN/XB . CQO biomassa → N-NH3 + iN/XD . CQO biomassa residual
CQO biomassa activa
CQO biomassa residual
41
Uma unidade de biomassa (CQO) fD unidades de biomassa residual (CQO)
azoto amoniacal libertado pela destruição de uma unidade de biomassa (CQO) = iN/XB - iN/XD fD
r1 r r r
= 2 = k = m =r
( −1) ( −Ψ2 ) ( −Ψk ) ( Ψm )
rXD = b fD XB
Libertação de amónia:
rSNH = (iN/XB - iN/XD fD) b XB
Toda a biomassa pode sofrer lise a taxas diferentes para diferentes tipos matéria orgânica
solúvel e particulada
42
Crescimento
Perda de CQO
Substrato
Biomassa
solúvel
XB
SS
Hidrólise
Sem perda de CQO
Substrato
Resíduos
Particulado
XD
Xs
CQO biomassa → (1- f’D) CQO substrato particulado + f’D CQO biomassa residual
iN/XB . CQO biomassa → N orgânico particulado biodegradável + iN/XD . CQO biomassa residual
⇐ decaimento)
1 unidade de CQO biomassa (⇐
43
Aproximação tradicional: taxa de perda de CQO biomassa devido à morte e lise celular, é de
rxb = -bL XB
bL = coeficiente (h-1)
rXD = bL f’D XB
rXS = (1-f’D)bL.XB
O efeito líquido das duas conceptualizações é idêntico uma porção da biomassa perde-se
Na 2.ª aproximação o C tem de ser ciclado várias vezes para se obter a mesma perda de biomassa
que a 1:ºteoria atinge numa passagem
bL > b
Na 2.ª teoria parte da biomassa activa que se “desactiva” é reciclada f’D < fD
f’D . bL = fD . bL
b
bL =
[1 − Y(1 − f 'D )]
1− Y
f 'D = fD
1 − Yf 'D
44
FORMAÇÃO DE PRODUTOS MICROBIANOS SOLÚVEIS
1 1 − YH − YMP YMP
− S S + ( −1) − S O + XB,H + SMP = 0
YH YH YH
µ XB,H
rSMP = (YMP/YH)µ
fMP = fracção de biomassa que contribui para a produção de produtos associada à biomassa
45
SOLUBILIZAÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA PARTICULADA E DE ELEVADA MASSA MOLECULAR
Hidrólise
Muito importante nas operações bioquímicas ⇐ muita matéria deste tipo presente nas águas
residuais ou proveniente da lise celular
Proteínas
Polissacarídeos
Triglicerídeos
Hidrólise
Exo-Enzimas
Aminoácidos
Monosacarídeos
Estequeometria:
X S / XB,H
rXS = −k h XB,H
K X + ( X S / XB,H )
kh = coeficiente de hidrólise (h-1)
KX = coeficiente de meia saturação (mg CQO substrato particulado/mg CQO biomassa activa)
46
EFEITOS DA TEMPERATURA
Coeficientes aumentam com a temperatura, até decair por desactivação das células
u( T1 − T2 )
ln(k 1 / k 2 ) =
(R.T1.T2 )
A gama mesófila é estreita (T = ...K) R.T1.T2 : não varia muito pode ser considerado R.T1.T2 = k
u
k 1 = k 2 e C( T1 − T2 ) C= ≈ 0.0015u
(R.T1.T2 )
⇐ Intervalo mesófilo normal
k 1 = k 2 .θ( T1 − T2 )
Idênticas C = ln(θ)
ln k versus T θ)
inclinação da recta = ln(θ
nterconversão dos três coeficientes
ln(θ = C ≈ 0.0015 u
47
CRESCIMENTO AERÓBIO DE HETEROTROFOS NUM CSTR RECEBENDO SUBSTRATO SOLÚVEL
Lamas activadas, lagoas arejadas, digestão aeróbia, digestão anaeróbia, remoção biológica de
nutrientes, indústrias de biotecnologia, investigação em microbiologia, biotecnologia e
engenharia do ambiente
F-FW, SS
V, SS, XB,H,XD
Caudal afluente, concentração, pH, temperatura e outros factores abióticos são constantes
τ = V/F
48
TRH do fluído e das substâncias dissolvidas
TRS
... massa de material particulado contido no reactor dividido pela massa descarregada do
reactor:
θc = V.X/Fw.Xw
Directamente no reactor: Xw = X
≥ θc = V/Fw
θc ≥ Fw
Moldelo
FA0 GA FA
Fluxo à entrada + velocidade de geração por reacção – fluxo à saída = velocidade de acumulação
dN A
FA 0 + G A − FA =
dt
∆G A = rA ∆V
G A = rA dV
⇐ rA (T, CA)
49
Num reactor com agitação perfeita:
GA = rA V
No caso geral:
dN A
FA 0 − FA + rA dV =
dt
CSTR representado na figura anterior, CA = concentração de A no bioreactor:
Na situação em estudo:
Equações de balanço mássico necessárias para pelo menos 3 constituintes: Ss, XB,H e XD
50
...
Taxa do processo
XB,H XD SS SO rj
1 − YH
Crescimento 1 -(1/YH) µH.XB,H
YH
Biomassa residual:
rXD = bH.fDXB,H
µH/YH)XB,H
rSS = -(µ
Oxigénio:
51
CONCENTRAÇÃO DO SUBSTRATO SOLÚVEL E DA BIOMASSA
1
µH = + bH
θc
Num estado estacionário a taxa específica de crescimento da biomassa activa, é determinada
⇐ TRS) e pela perda pelo decaimento
pela taxa de perda no reactor (⇐
SS
Cálculo da concentração de substrato no CSTR e no efluente, equação de Monod µH = µm K + S
S S
1
Substituindo µH, µ H = + bH :
θc
K S (1/ θ c + bH )
SS =
µ m − (1/ θ c + bH )
Concentração no reactor (SS) é independente de SSO (concentração à entrada)
µ H ≈ bH
Num CSTR deverá haver sempre substrato para se obter um dado crescimento
Concentração mínima de substrato ⇐ lim (θ
θc → ∞):
K S .b H
S S min =
µ m − bH
SSmin ⇐ parâmetros cinéticos que descrevem a biodegradação (⇐
⇐ natureza do substrato e tipo de
culturas que o degradam)
52
Taxa máxima de crescimento de uma biomassa num dado substrato concentração no reactor
igual à concentração efluente:
SSO
µHmax = µm
K S + SSO
1
TRSmin µ H = + bH : µH = µHmax
θc
K S + S SO
θ c min =
S SO (µ m − bH ) − K S .bH
θ c min << TRS “lavagem” do reactor não irá ocorrer crescimento não há utilização de
substrato ⇐ concentração no reactor = concentração afluente
Determinação?
XB,H (biomassa activa) ⇐ consumo de substrato F.S SO − Fw .SS − (F − Fw )SS − (µH / YH )XB,H .V = 0
YH (S SO − S S )
XB,H =
µ H .τ
1
Considerando µH = + bH
θc
YH (S SO − S S ) θ Y (S − S S )
XB,H = = c H SO
(1/ θc + bH ).τ τ 1 + bH .θ c
XB,H ⇐ TRS, TRH
53
Maior desvantagem de um bioreactor sem separação da biomassa: performance dependente do
TRH ⇐ inabilidade de manutenção de uma massa constante de microrganismos à medida que o
TRH varia
SS continua independente de SSO ⇐ mudança de SSO mudança de XB,H até SS ser consistente
com TRH (TRS)
θ c (1 + fD .bH .θ c )YH (S SO − S S )
XT =
τ 1 + bH .θ c
Sem separador de biomassa:
(1 + fD .bH .τ)YH (S SO − S S )
XT =
1 + bH .τ
A biomassa total é utilizada para a definição do rendimento observado ⇐ biomassa activa difícil de
distinguir da biomassa residual para o “observador”
No estado estacionário a biomassa total formada no bioreactor deve igualar a biomassa removida
deste YHobs:
Fw X T
YHobs =
F(S SO − S S )
θc (1 + fD .bH .θc )YH (S SO − S S )
Substituindo XT : X T =
τ 1 + bH .θ c
(1 + fD .bH .θ c )YH
YHobs =
1 + bH .θ c
>> TRS << YHobs ⇐ >> decaimento e >> necessidade de energia de manutenção << energia
para a síntese celular
54
TAXA DE PRODUÇÃO DE EXCESSO DE BIOMASSA
WT = Fw.XT
WT=F.YHobs(SSO-S)
NECESSIDADES DE OXIGÉNIO
1 − YH
rSO = -( µH.XB,H + (1-fD)bH.XB,H) , como O2
YH
A multiplicação da equação anterior por volume massa de oxigénio necessária por unidade de
tempo (RO):
1 − YH
RO= ( µH + (1-fD)bH).XB,H.V
YH
1
Substituindo µH por µH = + bH , X por X = θc (1 + fD .bH .θc )YH (S SO − S S ) , e TRH por V/F:
θc B,H T
τ 1 + b .θ H c
55
A equação anterior representa um balanço mássico no reactor em termos de CQO a quantidade
de oxigénio que deve ser fornecida ao bioreactor deve igualar o CQO total menos o CQO total
efluente (incluindo o CQO da biomassa e da biomassa residual)
RO = F(SSO – SS)(1-YHobs)
NECESSIDADES DE NUTRIENTES
Massa de substrato aplicada por unidade de tempo dividida pela massa de microrganismos (XT)
no reactor:
F.S SO
U≡
V.X T
TRS em estado estacionário: µH S
Relação U - µH
F.S SO − Fw .SS − (F − Fw )SS − (µH / YH )XB,H .V = 0 f A .µ H F(S SO − .S S )
=
YH V.X T
56
A partir de U para determinar µH e YH ⇐ fA difícil
1
µH = + bH
θc permite determinar µH com base no TRS
Substituindo:
µ H = YH .k e S S
Simplificação da relação entre SS e o TRS
1/ θ C + bH
SS =
YH .k e
⇐ TRS/TRH
F.XIO – Fw.XI = 0
XI = (F/Fw)XIO
θc/ττ)XIO
XI = (θ
θc (1 + fD .bH .θ c )YH (S SO − S S )
XM = XIO +
τ 1 + bH .θ c
57
Fracção activa = biomassa activa a dividir por MLSS:
1
fA =
(1 + bH .θ c )
1 + fD .b H .θ c + XIO
YH (S SO − S S )
XIO = 0
1
fA =
1 + fD .bH .θ c
WM = FXIO + WT
Biomassa no Afluente
1 X
µH = + bH − B.HO
θc τ.XB,H
Y (S − S S )
X B,H = H SO substituindo µH:
µ H .τ
θc XB,HO YH (S SO − S S )
XB,H = +
τ 1 + bH .θc 1 + bH .θc
[µ m ] [
− (1/ θc + bH ) SS2 − µm( XB,HO / YH + SSO ) + (KS − SSO)((1/ θc + bH ) SS ]
+ SSO.KS (1/ θc + bH ) = 0
58
Determinação da concentração de substrato concentração de biomassa
Biomassa residual:
F-FW + αF
V, SS, XB,H,XD
Fr = αF
59
F, SSO F-FW,SS
F-FW + αF
V, SS, XB,H,XD
Fr = αF
Configuração Garrett
TRS ⇐ Fw
Performance do reactor independente da recirculação
θc = V.X/Fw.Xw ; θc = V/Fw
Configuração Convencional
60
Sedimentador sem reactividade MLSS a entrar = sair
(F+Fr)XM = (Fw+Fr)XMr
XMr = concentração MLSS na linha de recirculação
XMw = XMr θc = V.X/Fw.Xw)
substituição da anterior na equação (θ
V Fw + Fr
θc =
Fw F + Fr
V.Fr
Fw =
(F + Fr ).θ c − V
PERFORMANCE DE UM CSTR
µH h-1 0,5
KS mg/L CQO 50
bH h-1 0,0075
F L/h 1,00
61
Efeito do TRS na
concentração de
substrato solúvel (como
CQO) num CSTR
recebendo substrato
solúvel.
Efeito do TRS no
rendimento observado e
massa total de biomassa
(como CQO) num CSTR
recebendo substrato
solúvel.
62
Efeito do TRS na taxa de
remoção de biomassa (como
CQO) e necessidade de
oxigénio num CSTR
recebendo substrato solúvel.
Efeito de 50 mg/L
(como CQO) de
biomassa activa
afluente a um CSTR no
substrato solúvel
(como CQO).
Efeito da concentração
de biomassa
relativamente à
concentração de
substrato afluente na
concentração mínima
de substrato.
63
Efeito do TRS na
perfomance de um
CSTR recebendo 1.0 L/h
de afluente contendo
unicamente 3100 mg/L
(como CQO) de
biomassa com uma
fracção activa de 0,76.
θc/ττ = 10.
Efeito do TRS na
perfomance de um
CSTR a três diferentes
temperaturas.
64
TÉCNICAS PARA DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS CINÉTICOS E ESTEQUEOMÉTRICOS
Estudos de Tratabilidade
VXM
θc =
Fw XMw + (F − Fw )XMe
F -F W + α F
V, SS, XB,H,XD
Fr = α F
⇐ caudais reduzidos)
Remoção contínua difícil (⇐ remoção diária periódica pouco espaçada (não
mais de 5% da biomassa total)
65
Modelo Simples do Substrato Solúvel com Decaimento Tradicional
Determinação de YH e bH
1.ºs
θ c YH ( S SO − S S )
X B,H .τ =
1 + b H .θ c
Consistência nas unidades com XB,H
Usualmente a medida da biomassa é em SST ou SSV factores de conversão para CQO: iO/XB,T
(usualmente 1,20 g CQO/g SST) ou iO/XB,V (usualmente 1,42g CQO/g SSV)
XB,H = fA . XT
Substratos:
SSO = SCO - SI
SS = SC - SI
SSO - SS = SCO - SC
66
Substituindo em XB,H .τ = θ c YH (S SO − S S )
1 + b H .θ c
θc YH (S CO − SC )
f A X T .τ =
1 + bH .θc
S CO − S C bH 1 1
= + .
fA X T .τ YH YH θc
Curva S CO − S C 1
vs
fA X T .τ θc
linha recta com declive 1/YH e uma intercepção nas ordenadas de bH/YH
S CO − S C bH 1 1
= + .
fA X T .τ YH YH θc
S CO − S C Declive = 1/YH
fA XT .τ
mg substrato CQO /
mg biomassa CQO h-1
Intercepção = bH/YH
0.0
0.0 1 −1
h
θc
67
CSTR sem separador da biomassa TRS = TRH,
Y (S − S S )
XB,H = H SO
1 + bH .τ S CO − S C 1 bH
= + .τ
fA X T YH YH
S CO − S C
Curva vs τ
fA XT
S CO − S C Declive = bH/YH
fA XT .τ
mg substrato CQO /
mg biomassa CQO h-1
Intercepção =1/YH
0.0
0.0
τ, h
Determinação de fD
1
fA = , linearização:
(1 + fD .bH .θ c )
1
= 1 + fD .bH .θc
fA
Curva 1/fA vs TRS
Intercepção y=1
1
fA Declive = fDbH
68
Estimativa do parâmetros da equação de Monod
K S (1/ θ c + b H )
Conhecimento de SI, SS e bH SS =
µ m − (1/ θ c + b H )
Linearização de Hanes:
SS Declive = 1/µH
1/ θc + bH
SS K S (mg CQO.h)/L
= S+ S
1/ θ c + bH µ m µ m
Intercepção = Ks /µH
0.0
0.0 SS mg CQO.h/L
Linearização de Hofstee:
1/ θ c + b H µ m 1
= − (1/ θc + bH )
SS KS KS
Intercepção =µH/Ks
Declive = -1/KS
1 / θc + b H
SS
L/(mg CQO.h)
0.0
0.0 1/ θc + bH, h −1
69
Linearização de Lineweaver-Burk:
1 1 1
= −
SS 1/ θc + bH KS
Declive = µH/Ks
1/SS L/mg
Intercepção X =1/µH
0.0
Intercepção Y =1/µH
0.0 1
,h
1/ θc + bH
Estimativa de ke
Biodegradação fácil dos compostos orgânicos CQO no efluente muito reduzido face a Ks
Curva SS vs (1 / θ C + bH )
1
Declive , conhecimento de YH ke
YH .k e
SS mg CQO/L
Declive = 1/(YHke)
0.0
0.0 1
+ bH , h−1
θc
70
MODELO SIMPLES DO SUBSTRATO SOLÚVEL COM
DECAIMENTO TRADICIONAL, SEM CONHECIMENTO DOS DADOS
DA FRACÇÃO ACTIVA
OD
Tempo
71
Determinação do bH
Método racional
Num bioreactor só com biomassa, não haverá substrato solúvel única reacção é o decaimento:
dXB,H
= −bH.XB,H
dt
Integrada no tempo:
XB,H t = XB,HO .e −b H t
Substituindo:
Declive = -bH
ln(OUR)
0.0
0.0 Tempo,h
72
Determinação do YH
Rearranjo:
XT θc (1 + fD .bH.τ)
= YH
(SSO − SS ) τ (1 + bH.τ)
Gráfico …, declive = YH
Composto Inibidor
73
Cinética Intrínseca
Usualmente KS < 10 mg/L SSO +/-= 20 mg/L, XB,HO (biomassa activa na biodegradação do
composto) +/- = 1 mg/L
•Consumo de substrato
•Crescimento da biomassa
•Consumo do oxigénio
Cinética existente
Outra técnica:
Uma única injecção de substrato aproximar curvas do consumo de oxigénio teórica e real
74
UTILIZAÇÃO DO PARÂMETROS TRADICIONAIS NA MODELAÇÃO
y, L t
y
Lt
CBO remanescente
em t
Tempo, t
75
lnL t 0t = −kt
L−y
Integração:
y,Lt
y
Lt
= e − kt = 10 −Kt
Lt
L = CBOL = CBO remanescente para t = 0
Tempo, t L
L t = L(e −kt )
y t = L − L t = L(1 − e − kt ) y = CBO eliminado para um tempo t
− 5k
y 5 = L − L 5 = (1 − e )
Água poluída e água residual: k = 0.23 d-1 (= 0.1 d-1 k base 10), variação (0.05 – 0.3 d-1)
kT = k20 θ(T-20)
20 ºC < T < 30 ºC
→ θ =1.056 – 1.35
CBO 5
CBOL =
1 − 10 − 5k
k = coeficiente da reacção (d-1)
CQOBO > CBOL, este inclui electrões na biomassa residual formada no decorrer do teste
CBOL
fD = 0.2 mg CQO residual/mg CQO biomassa, YH = 0.6 CQOBO =
(1 − fD .YH )
CBO 5
CQOBO =
(1 − fD .YH )(1 − 10 − 5k )
76
Equação anterior:
dependência da taxa de consumo de oxigénio ⇐ dependente de produtos químicos descarga
de águas residuais industriais ?
Águas residuais com elevada componente industrial determinação de YH e k
35 – 40% da matéria orgânica particulada (águas residuais domésticas) são não biodegradáveis
77
CONVERSÃO DOS PARÂMETROS CINÉTICOS E
ESTEQUIOMÉTRICOS ENTRE CQO E OUTRAS UNIDADES
CQO → SST e SSV directa ⇐ pequena variabilidade entre o CQO equivalente e estes
constituintes factores de conversão iO/XB,T e iO/XB,V
... vd: iO/XB,T (usualmente 1,20 g CQO/g SST) ou iO/XB,V (usualmente 1,42g CQO/g SSV)
Y?
Y (biomassa medida em SSV e o substrato em CQO)
iO / XB,T .YH,T / UB
YH = iO / XB,T .YH,T =
1 + fD .iO / XB,T .YH,T / UB
iO / XB, V .YH, V / UB
YH = iO / XB,T .YH,T =
1 + fD .iO / XB, V .YH, V / UB
78
Princípios Orientadores para o Projecto e Avaliação de
Operações Bioquímicas com crescimento em suspensão
4. A taxa de excesso de biomassa produzida é essencial para todos os sistemas com crescimento
em suspensão para um determinado TRS e ambiente bioquímico, independentemente da
configuração do bioreactor.
7. Condução de
4. Identificação de soluções alternativas, potenciais vantagens e
desvantagens, e necessidades para o desenvolvimento da novos estudos
estudos..
alternativa..
alternativa
Não
79