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69 - Jornada de Trabalho No Brasil
69 - Jornada de Trabalho No Brasil
05 de agosto de 2016
PROPOSTA
TEXTO 1
Com o avanço da tecnologia, pensava-se que as máquinas nos fariam trabalhar menos. Décadas depois, apesar de
pequenos avanços, pouca coisa mudou: a maioria segue uma rotina de oito horas ou mais de trabalho por dia.
No período em que foi estabelecido, no início do século 20, a proposta era equilibrar as 24 horas do dia em oito de
atividade laboral, oito de lazer e oito de descanso, além de reduzir as extenuantes jornadas industriais, que passavam
das 12 horas. Atualmente, considerando o tempo gasto com deslocamento, essa conta fica difícil de fechar.
Diminuir a jornada de trabalho poderia ser um caminho para que a sociedade tivesse mais tempo livre. Contudo, no
Brasil, não há mudança neste sentido desde 1988, quando a jornada máxima de 44 horas semanais foi estipulada pela
Constituição.
“Nesse período, houve um aumento da produtividade que justifica a redução de jornada, pelo menos para as 40 horas
semanais, conforme o patamar internacional”, diz o economista Cássio Calvete, professor da UFRGS (Universidade
Federal do Rio Grande do Sul). Do ponto de vista técnico e econômico, imaginar uma jornada menor ainda, de 30 horas
semanais, por exemplo, não seria uma realidade distante se o mundo se organizasse dessa forma. “Esse modelo faz
parte de uma construção social, um país não vai reduzir se os outros não funcionam assim”, explica.
Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 2015 teve a menor jornada média de trabalho
já registrada no Brasil, com 39,9 horas semanais. Para Giuseppina De Grazia, doutora em sociologia pela USP
(Universidade de São Paulo) e professora aposentada da UFF (Universidade Federal Fluminense), considerando o
conjunto da população de empregados, desempregados e trabalhadores parciais, esse índice não reflete uma redução
real. “Enquanto uns trabalham de 50 a 60 horas, fazendo extra para não perder o emprego ou aumentar o salário,
outros são obrigados a sobreviver de bicos temporários e precarizados”, diz.
Disponível em : http://www.jornalcontabil.com.br/?p=10145
TEXTO 2
Brasileiro trabalha 44 horas por semana, mas Confederação Nacional da Indústria quer flexibilização, a partir de
acordos pontuais, e usa França como exemplo
A carga de trabalho no Brasil é, legalmente, de 44 horas semanais para quem tem carteira assinada. O número é alvo
de constantes críticas do empresariado, que defende a possibilidade de flexibilizar a jornada, aumentando ou
diminuindo a carga de acordo com a demanda.
www.projetoredacao.com.br
TEMA DA SEMANA
05 de agosto de 2016
No dia 8 de julho, o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson Andrade, causou polêmica ao
falar sobre a possibilidade de uma carga de 80 horas semanais e citou como exemplo a reforma trabalhista francesa.
Oitenta horas semanais significariam quase 11 horas e 30 minutos de trabalho diário sem folga no sábado ou
domingo. Ou então 16 horas diárias de segunda a sexta.(...) A grande reclamação do setor empresarial é com a rigidez
do horário definido em lei hoje no Brasil. Já as centrais sindicais defendem a redução da jornada de 44 horas para 40
horas semanais, sem redução desalários. Veja abaixo a jornada de trabalho no Brasil hoje comparada à de outros países
do mundo.
LÁ FORA
A França, um dos países que mais privilegia o modelo de bem-estar social no mundo, recentemente flexibilizou algumas
regras trabalhistas. Mas o aumento das horas trabalhadas é uma exceção, não uma regra.
A carga horária para os trabalhadores franceses pode ser aumentada para até 60 horas semanais, mas isso precisa ser
previamente acordado com o sindicato, aprovado pelo governo e só vale em casos específicos. As autoridades devem
liberar caso haja a necessidade de ampliar a produção de um medicamento ou de um alimento em caso de escassez de
oferta.
As novas regras, que ainda não estão em vigor, não podem ser usadas caso uma empresa precise apressar uma entrega
a um cliente, por exemplo. O tempo trabalhado a mais tem de ser pago de acordo com as regras de horas extras.
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TEMA DA SEMANA
05 de agosto de 2016
TEXTO 3
O bem estar da população é assunto sério na Suécia. Esforçando-se para se manter na vanguarda no que diz respeito
aos direitos trabalhistas, a Suécia começou, em 2015, a testar reduzir a jornada de trabalho, de 8 para 6 horas diárias,
sem redução de salário. E os resultados começaram a aparecer.Passado um ano, as autoridades garantem que o saldo
é totalmente positivo: redução de faltas, maior produtividade e melhora até mesmo na saúde dos empregados.
https://br.noticias.yahoo.com/a-su%C3%A9cia- reduziu-a- jornada-de- trabalho-para-
6-132509991.html?soc_src=social-sh&soc_trk=fb
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