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PLANIMETRIA
Boa Vista/RR
2021
BEATRIZ EMANUELA PEREIRA DA CRUZ
CAROLINE MARQUES SILVA
LARISSA IZABELLA ANANIAS GOMES
SARA CAROLINE PRILL GOMES
JAYNE FERREIRA UCHÔA
JEISON MATHEUS KAMAL
PLANIMETRIA
Boa Vista/RR
2021
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Sumário
1.INTRODUÇÃO...........................................................................................................5
1.1 Objetivos..........................................................................................................7
1.1.1.Objetivo Geral...............................................................................................7
1.1.2.Objetivos específicos....................................................................................7
2.REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.......................................................................................8
2.1.PLANIMETRIA.....................................................................................................8
2.2.LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO...................................................................9
2.2.1.Poligonal fechada.......................................................................................10
2.2.2.Poligonal enquadrada.................................................................................10
2.2.3.Poligonal aberta..........................................................................................10
2.3.CONCEITO DE TRIANGULAÇÃO....................................................................13
2.4.1.Ângulos de orientação................................................................................15
2.5.1.Trabalho de campo;....................................................................................21
2.5.2.Levantamento planimétrico.........................................................................22
2.5.3.Procedimento de campo:............................................................................23
2.6.MARCOS GEODÉSICOS..................................................................................28
2.6.2.Esqueleto do Levantamento:......................................................................29
2.6.3.Apoio Local.................................................................................................29
3
2.6.5.Redes Geodésicas......................................................................................29
2.7.LEVANTAMENTO DE DETALHES...................................................................30
3.CONCLUSÃO...........................................................................................................31
4.REFERÊNCIAS........................................................................................................32
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1.INTRODUÇÃO
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• aparelhagem: instrumental básico e auxiliar e classificação dos
instrumentos; • condições gerais: especificações gerais para os trabalhos
topográficos;
• condições específicas: referem-se apenas às fases de apoio topográfico e
de levantamento de detalhes que são as mais importantes em termos de definição
de sua exatidão;
• inspeção do levantamento topográfico;
• aceitação e rejeição: condições de aceitação ou rejeição dos produtos nas
diversas fases do levantamento topográfico.
• anexos: exemplos de cadernetas de campo e monografias, convenções
topográficas e procedimento de cálculo de desvio padrão de uma observação em
duas posições da luneta, através da DIN 18723;
As distâncias são elementos lineares fundamentais para a Topografia, pois
para se caracterizar um terreno necessitam-se de figuras geométricas formadas por
distâncias e ângulos.
As principais distâncias que ocorrem na Topografia são: distância horizontal
(DH), distância vertical (DV), distância inclinada (DI) e distância natural do terreno
(Dnatural) (Figura 41).
A distância horizontal (DH) é uma distância entre dois pontos situados em um
plano horizontal (perpendicular ao eixo zênite-nadir). Pode também ser chamada de
distância reduzida ou distância útil à Topografia. É considerada útil, pois a partir dela
pode ser desenvolvida a maioria dos usos e interesses da sociedade em nível de
propriedade, como por exemplo, a construção de casas. É o caso de um terreno
com uma declividade acentuada e onde se queira construir uma casa. Logicamente
que a casa não será construída no plano inclinado. Terá que se fazer um corte no
terreno para a construção da casa. Então, conclui-se que a distância inclinada não
será utilizada, sendo a distância reduzida ou horizontal a que será utilizada para
esse fim. O mesmo se aplica para diversos usos, como o plantio de árvores, tanques
para criação de peixes, cultivo de arroz, criação de animais, entre outros.
A Topografia é dividida em dois ramos: Topologia e Topometria. A Topologia
é definida por Véras Júnior (2003) como a parte da Topografia que se preocupa com
as formas exteriores da superfície da Terra e as leis que regem o seu modelado. Já
a Topometria é um ramo da Topografia que tem como objetivo as medições de
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elementos característicos de uma determinada área. Esse ramo divide-se em:
Planimetria, Altimetria e Planialtimetria.
A Planimetria é a parte da Topografia que estuda o terreno levando em
consideração somente dimensões e coordenadas planimétricas. Nesse caso não se
tem ideia do relevo do terreno em questão, estudando-se apenas suas distâncias e
ângulos horizontais, localização geográfica e posição (orientação).
1.1 Objetivos
1.1.1.Objetivo Geral
Esse trabalho tem como objetivo de contribuir com a literatura acerca do
tema planimetria, com o intuito de obter informações sobre as características, quais
as suas funções, utilidades e materiais utilizados na mesma.
1.1.2.Objetivos específicos
Obtenção da representação gráfica da projeção horizontal do terreno (planta)
e das diversas particularidades dessa superfície, sejam naturais ou artificiais.
Mensurar distâncias, ângulos, áreas, perímetros e coordenadas
bidimensionais (X, Y).
Técnicas, levantamento e cálculos da poligonal.
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2.REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1.PLANIMETRIA
Durante um levantamento topográfico, normalmente são determinados pontos
de apoio ao levantamento, é a partir destes, são levantados os demais pontos que
permitem representar a área levantada. A primeira etapa pode ser chamada de
estabelecimento de apoio topográfico e a segunda de levantamento de detalhes.
8
2.2.LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO
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Como visto anteriormente, para o levantamento de uma poligonal é
necessário ter no mínimo um ponto com coordenadas conhecidas e uma orientação.
Segundo a NBR 13133 (ABNT, 1994 p.7), na hipótese do apoio topográfico vincular-
se à rede geodésica (Sistema Geodésico Brasileiro – SGB), a situação ideal é que
pelo menos dois pontos de coordenadas conhecidas sejam comuns. Neste caso é
possível, a partir dos dois pontos determinar um azimute de partida para o
levantamento da poligonal.
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O sentido de caminhamento para o levantamento da poligonal será
considerado como sendo o sentido horário. Dois conceitos importantes a saber:
estação ré e estação vante. No sentido de caminhamento da poligonal, a estação
anterior a estação ocupada denomina-se de estação RÉ e a estação seguinte de
VANTE.
Neste caso os ângulos determinados são chamados de ângulos horizontais
horários
(externos) e são obtidos da seguinte forma: estaciona-se o equipamento na estação
onde serão efetuadas as medições, faz-se a pontaria na estação ré e depois faz-se
a pontaria na estação vante.
O ângulo horizontal externo será dado por:
ângulo = leitura de vante – leitura de ré
Os comprimentos dos lados da poligonal são obtidos utilizando-se trena,
taqueometria ou estação total, sendo este último o método mais empregado
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atualmente. Não se deve esquecer que as distâncias medidas devem ser reduzidas
a distâncias horizontais para que seja possível efetuar o cálculo das coordenadas. A
orientação e as coordenadas de partida da poligonal serão obtidas conforme visto
anteriormente.
2.3.CONCEITO DE TRIANGULAÇÃO
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cálculos a partir de lados escolhidos, denominadas bases, as quais são obtidas
através das medições diretas no terreno.
Os triângulos devem-se aproximar tanto quando possível, da forma equilateral
no comprimento dos lados, ou da forma isósceles, quando um dos lados já pertence
a um triângulo de ordem superior, por imposição, diante disso, o ângulo oposto a
este lado deve ser o mais próximo possível, do ângulo reto. Este método de precisão
os ângulos que sejam muito agudos ou muito obtusos são proibidos. A triangulação
é composta pela medida de uma base e os ângulos, necessários para efetuar o
cálculo trigonométrico dos ângulos.
Um sistema de triangulação se forma com triângulos adjacentes unidos em
rede se necessite, e assim, conhecendo uma só distância e todos os ângulos dos
triângulos, se calculam todos os lados e suas coordenadas dos vértices. Cada
triangulo que se usam terá pelo menos um lado comum com o triangulo seguinte.
As figuras geométricas que usam o sistema de triangulação podem ser triângulos ou
polígonos de vértices central.
O controle que se estabelece com a triangulação topográfica consiste então
em obter as coordenadas retangulares dos vértices com maior grau de precisão
posteriormente as poligonais a serem definidas para o levantamento de detalhes se
apoiam nessas coordenadas para sua comprovação, ou seja, que parte de um
vértice de triangulação com certas com coordenadas devem estar a outros vértices
com as coordenadas obrigadas destes. Este método planimétrico de precisão não é
mais executado utilizando um teodolito e fio de invar para definição geométrica da
rede, mas sim a tecnologia de posicionamento por satélite, o denominado sistema
GPS (Fonte, 2005).
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diretos, que por sua vez são divididos em interno e externo; deflexões, que se
subdivide em esquerda e direita e de orientação que subdivide-se em azimute e
rumo.
.
2.4.1.Ângulos de orientação
O Azimute é o ângulo
horizontal, de orientação, que tem
sua origem sempre no norte
verdadeiro ou magnético até o
alinhamento da poligonal em questão, variando de 0º a 360º. Se o norte utilizado for
o geográfico, o resultado será um azimute geográfico; caso seja o norte magnético o
resultado será um azimute magnético. Numa poligonal, com formato de um
retângulo por exemplo, podem existir quatro alinhamentos no sentido anti-horário (0-
1;1-2;2-3 e 3-0), como também quatro alinhamentos no sentido horário (0-3; 3-2; 2-1
e 1;0).
Figura – Circulo Azimutal. Figura – Azimutes dos alinhamentos 0-1, 1-2, 2-3 e 3-0
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Esse ângulo de orientação tem sua origem no norte ou sul (onde estiver mais
próximo do alinhamento em questão) até o alinhamento no sentido horário ou anti-
horário, onde estiver mais próximo do alinhamento, variando de 0º a 90º. Por variar
de 0º a 90º, podem existir, por exemplo, 4 rumos com 45º partindo de várias
direções. Portanto, todos os rumos devem informar os pontos colaterais, NE, SE, SO
e NO. Assim, teremos: 45º NE, 45º SE, 45º SO e 45º NO, onde os Rumos poderão
variar de 0º a 90º (NE), 0º a 90º (SE), 0º a 90º (SO), 0º a 90º (NO). Numa poligonal,
como por exemplo, um retângulo, podem existir quatro alinhamentos no sentido anti-
horário (0-1;1-2;2-3 e 3-0), como também quatro alinhamentos no sentido horário (0-
3; 3-2; 2-1 e 1;0).
Figura – Círculo do Rumo. Figura – Rumo dos alinhamentos 0-1, 1-2, 2-3 e 3-0.
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Figuras - Transformação de Azimute e Rumo. Em A, no primeiro quadrante, e em B no segundo
quadrante. A coloração verde representa o Azimute e laranja o Rumo.
Rumo.
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abscissas e a projeção em “Y” a representação da mesma distância no eixo das
ordenadas.
Sendo:
- d01: distância horizontal entre os vértices 0 e 1;
- A01: azimute da direção 0-1;
- ∆X: projeção da distância d01 sobre o eixo X ;
− ∆Y: projeção da distância d01sobre o eixo Y;
Considerando a figura e utilizando os conceitos de Trigonometria plana, vistos
no capítulo 2, é possível calcular as projeções em “X” e “Y” da seguinte forma:
∆X = d01 × sen A01
∆Y = d01 × cos A01
Cálculo de Azimutes a Partir de Coordenadas Planimétricas de Dois Pontos
Conhecendo-se as coordenadas planimétricas de dois pontos é possível
calcular o azimute da direção formada entre eles, obtém-se:
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Na Figura, observa-se que as projeções ∆X e ∆Y da direção 0-1 sobre os
eixos cartesianos X e Y são positivas. Analogamente, para a direção 0-2, a projeção
sobre o eixo X é positiva e sobre o eixo Y é negativa. Considerando-se a direção 0-
3, verifica-se que ambas as projeções são negativas. E, a direção 0-4 apresenta a
projeção sobre o eixo X negativa e sobre o eixo Y positiva.
Exemplo:
1) Calcular o azimute da direção 1-2 conhecendo-se as coordenadas:
X1 = 459,234m; X2 = 778,546 m; Y2 = 451,263 m; Y1 = 233,786 m.
Como ∆X é positivo e ∆Y é
negativo, sabe-se que o azimute da
direção 2-3 está no 2º quadrante, ou
seja, entre 90º e 180º, conforme ilustra a
Figura 2.
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Para obter-se o azimute da direção 2-3 no 2º quadrante, extraise o arco-
tangente do módulo do quociente (∆X/∆Y), obtendo-se um arco no 1º. quadrante:
A 2-3 = 16º 38’ 46’’ (1º. quadrante)
A seguir, faz-se a redução ao 2º quadrante:
A 2-3 (2º Quadrante) = 180º - [arco (1º quadrante)]
A 2-3 (2º Quadrante) = 180º - 16º 38’ 46’’
A 2-3 (2º Quadrante) = 163º 21’ 14’’
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Fazendo-se a redução ao 4º quadrante:
A 4-5 (4º Quadrante) = 360º - [arco (1º quadrante)]
A 4-5 (4º Quadrante) = 360º - 30º 24’ 39’’
A 4-5 (4º Quadrante) = 329º 35’ 21’’.
2.5.1.Trabalho de campo;
A poligonação é um dos métodos utilizados na topografia para determinação
de coordenadas de pontos. Uma poligonal é constituída por linhas consecutivas em
que são conhecidos os comprimentos e direções, obtidos nos levantamentos de
campo. As poligonais podem ser: fechadas, abertas ou enquadradas, em que a
poligonal enquadrada se inicia em dois pontos de coordenadas conhecidas e se
encerra em outros dois pontos conhecidos, possibilitando a verificação do erro de
fechamento angular e linear. O objetivo destas instruções é descrever
procedimentos de medição de campo para realização de poligonal enquadrada.
2.5.2.Levantamento planimétrico
O método de caminhamento perimétrico consiste em percorrer o polígono
efetuando-se a medida de cada um dos lados, e dos ângulos horizontais em cada
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um dos vértices. Os ângulos horizontais podem ser medidos pelos processos de
deflexões ou ângulos internos, sendo mais comum o processo dos ângulos internos.
Mede-se, ainda a orientação de um dos lados do polígono. Costuma-se percorrer a
poligonal sentido anti-horário.
Ainda quanto a precisão, as poligonais são classificadas como principais ou
secundarias. A poligonal principal é aquela que constitui o arcabouço do
levantamento, geralmente posicionada nos limites da área a ser levantada. A
poligonal secundaria é uma poligonal apoiada ou que se desenvolve entre dois
vértices da poligonal principal.
É o método de levantamento mais utilizado na prática, por ser o mais preciso.
Quando poligonal é eletrônica, ou seja, a medição das distancias é feita pelo
distanciômetro eletrônico, a precisão do levantamento aumenta consideravelmente.
Figura: Determinação dos limites da área.
2.5.3.Procedimento de campo:
Para realizar um caminhamento perimétrico com medição dos ângulos
internos, deve-se orientar o caminhamento da poligonal no sentido contrário á
graduação do limbo, a fim de se ter a leitura direta dos ângulos.
A medida dos ângulos, geralmente é feita pelo método do ângulo duplo ou da
reiteração, sempre no sentido horário. A medida das distancias é normalmente feita
de forma direta, com trena, ou então com distanciamento eletrônico. É necessário,
ainda, orientar um dos alinhamentos da poligonal. Orientar um alinhamento é
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assegurar sua posição em respeito a alguma direção inicial. As linhas que
representam a direção inicial em topografia são as linhas do meridiano verdadeiro e
do meridiano magnético, assim como a imagem de um meridiano central de um fuso.
Um meridiano verdadeiro é alinha traçada sobre a superfície da terra por um
plano passando ao longo de um ponto dado e o eixo de rotação da terra. Um
meridiano magnético é dado por um plano vertical através dos polos da agulha
magnética em um ponto dado. Um meridiano central é o que passa através do meio
do fuso. A linha do meridiano verdadeiro é estabelecida a partir de observações
astronômicas. Alternativamente pode ser encontrada fazendo-se uso de teodolitos
giroscópios, desde que se conheçam suas constantes de calibração.
A linha do meridiano magnético é estabelecida pelo eixo da agulha de uma
bússola. Os meridianos verdadeiros e magnéticos em um mesmo ponto da
superfície terrestre dificilmente coincidem, e formam entre si um ângulo denominado
de declinação magnética. A declinação magnética será negativamente se o
meridiano magnético deflete a oeste do verdadeiro e será positiva em caso contrário.
Para que um trabalho, fique orientado, torna-se necessário determinar o azimute de
um alinhamento.
O azimute pode ser medido em relação ao meridiano verdadeiro ou
magnético, devendo ser acrescido esses termos à palavra azimute. Assim pode-se
ter azimute verdadeiro ou azimute magnético.
O caminhamento ou poligonação também é realizado da seguinte forma:
1) Marcar o perímetro do terreno que vai ser medido, com pontos topográficos
materializados com piquetes e estacas.
2) Percorrer esse perímetro medido: Distancias horizontais dos alinhamentos
topográficos. Ângulos horizontais.
3) Coordenadas dos pontos: Obter as coordenadas do ponto inicial utilizando o
GPS; utilizando os dados obtidos, calcular as coordenadas dos demais
pontos que formam a poligonal.
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Outra atividade bem importante no trabalho de campo, deve ser a
identificação dos equipamentos a serem utilizados, neste caso: estação total, tripé,
prisma, bastão e trena. Estacionar a estação em um ponto de coordenada conhecida
e realizar a leitura sobre o prisma em outro ponto de coordenada conhecida. Seguir
o caminhamento até realizar o fechamento em outros dois pontos de coordenadas
conhecidas.
Após a coleta de dados, realizar os procedimentos de cálculo:
Trabalho de Escritório; Computação dos Dados:
Terminadas as operações de campo, deve-se proceder a computação, em
escritório, dos dados obtidos. Este é um processo que envolve o fechamento angular
e linear, o transporte dos rumos/azimutes e das coordenadas e o cálculo da área.
Processamento dos Dados;
O processamento dos dados inclui o fechamento dos ângulos horizontais, o
transporte dos azimutes, o fechamento das distâncias horizontais, o transporte das
coordenadas e o cálculo da área.
A seguir apresenta-se a sequência dos cálculos:
Transformação dos ângulos horizontais externos em internos
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Fechamento linear
2.6.MARCOS GEODÉSICOS
Os marcos geodésicos são pontos materializados no terreno, com
informações precisas de latitude, longitude e altitude. Em geral, estes marcos são
construídos com concreto e são usados como referência para levantamentos
topográficos, demarcação de propriedades, projetos de ferrovias e rodovias, apoio
nas atividades de aerofotogrametria etc.
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O conjunto de vários marcos geodésicos forma uma rede geodésica, e esta é
parte integrante do Sistema Geodésico Brasileiro (SGB). O SGB serve para a
obtenção de coordenadas (latitude e longitude) que possibilitam a representação,
em mapa, de qualquer elemento da superfície terrestre. O plano topográfico é um
plano horizontal, finito, tangente à superfície terrestre e de dimensões limitadas ao
campo topográfico.
2.6.2.Esqueleto do Levantamento:
• Pontos de apoio existentes
• Materialização de novos pontos de apoio
• Definição de visadas.
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2.6.3.Apoio Local
• Marcas provisórias no solo
• Pontos notáveis do terreno ou de estacionamento momentâneo (sem
sinalização específica).
2.6.5.Redes Geodésicas
1ª Ordem ® Cobertura geral do Território ® Lados de 30-40 Km (ev. 100 Km)
® Torres encimadas por pilares 9 m.
2ª Ordem ® Adensamento intermédio ® Lados de 10-20 Km ® Pilares
circulares ou marcos ("Bolembreanas") ® moinhos, depósitos de água e
terraços, etc 1,2 m.
3ª Ordem ® Adensamento local ® Lados de 4-5 Km (ev. 10 Km) ®
Bolembreanas ® torres de igrejas, antenas, etc.
2.7.LEVANTAMENTO DE DETALHES
A NBR 13.133 define levantamento de detalhes: conjunto de operações
topográficas clássicas (poligonais, irradiações, interseções ou por ordenadas sobre
uma linha base), destinado à determinação das posições planimétricas e/ou
altimétricas dos pontos, que vão permitir a representação do terreno a ser levantado
topograficamente a partir do apoio topográfico.
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É o método utilizado no levantamento de superfícies relativamente grande e
de relevo acidentado, requer uma quantidade maior de medidas e oferece maior
confiabilidade no que diz respeito aos resultados. Também chamado de
levantamento por pontos, faz parte do levantamento planimétrico e pode ser feito
tanto simultaneamente à poligonação, ou seja, durante o caminhamento ou a
posterioridade, a depender do tipo de levantamento.
Os principais tipos de levantamento de detalhes são: irradiação, estação livre,
interseção e bilateração. O mais utilizado é o método de irradiação (quando o
dispositivo utilizado é o teodolito ou a estação total), onde fica estacionado no ponto
1 de coordenadas conhecidas, as medidas mensuradas tomadas em campo são
ângulo horário e distância.
Fonte: https://www.santiagoecintra.com.br/blog/geo-tecnologias
3.CONCLUSÃO
Considerando que o levantamento topográfico planimétrico feito em questão
se destina a aprendizagem, aprimoramento e aplicação do conhecimento adquirido
em aulas, podemos dizer que os objetivos foram alcançados, respeitando as
exigências impostas pela normativa NBR13133 – EXECUÇÃO DE
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS.
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Em prática, percebemos que o trabalho veio a ser muito cansativo e repetitivo,
ou seja, requeria muito mais conhecimento prático a teórico. Sugerimos que os
próximos trabalhos que venham a ser pedidos nesta disciplina possam ser mais
aplicados às situações e problemas que podemos nos deparar no campo
profissional, ou seja, que não sejam tão extensos, porém mais técnicos
diversificados e aplicados.
4.REFERÊNCIAS
31
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10068: Folha
de desenho – leiaute e dimensões. Rio de Janeiro, 1987. 6 p.
https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/2029994/mod_resource/content/1/7_Levantame
ntos_Planimetricos_TOPO-1_2016_1.pdf.
https://www.curvelo.cefetmg.br/wp-content/uploads/sites/13/2018/01/Apostila-
Topografia-I_Eng-Civil_Rev-3.pdf.
https://adenilsongiovanini.com.br/blog/plano-topografico/
https://webpages.ciencias.ulisboa.pt/~cmantunes/topog/T01-Introducao.pdf
https://portaldoprojetista.com.br/sistema-geodesico-brasileiro-sgb/
32
SILVA, I. Instrumentos topográficos modernos topografia moderna. In: Congresso
Brasileiro de Cartografia, 16., 1993, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: SBC,
1993. p.252-60.
33