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Instituto de Transportes e Comunicações

Direcção Pedagógica

GABINETE DE ESTÁGIO DE TRABALHO DE FIM DO CURSO

Sistemas Electromecânicos

Relatório de Estágio Pré-Profissional Realizado na Divisão de Transporte Sul da Empresa


Electricidade de Moçambique E.P.

Relatório de Estágio do Curso Técnico


Médio de Sistemas Electromecânicos
entregue ao Departamento do Estágio e
trabalhos do fim do curso para Efeitos de
Avaliação e Defesa, para obtenção do Grau
de Técnico Médio em Sistemas
Electromecânicos.

Discente Supervisor

_______________________ ________________________

Maputo, Setembro de 2021


Instituto de Transportes e Comunicações

Dados do estagiário

Nome: Glayds Marilyn Eva Jacinto Macicame


Registo Académico: 8809
Curso: Técnico de Sistemas Electromecânicos
Contacto: 846833966

Dados do Local do Estágio


Nome: Divisão de Transporte Sul
Supervisor: Cléssio Cossa
Contacto: 84 8629663

Período de Estágio
Início: 18/10/2018
Fim: 18/02/2019

Maputo, Setembro de 2021


INDIC
E
Índice de Figuras...................................................................................................................................ii
Índice de Imagens................................................................................................................................iii
Lista de Abreviaturas............................................................................................................................iv
Declaração de honra..............................................................................................................................v
Agradecimentos....................................................................................................................................vi
Dedicatória..........................................................................................................................................vii
CAPITULO Ⅰ......................................................................................................................................1
1.1 - INTRODUÇÃO...................................................................................................................1
1.2 - Objectivos.................................................................................................................................2
1.2.1 - Objetivo geral.....................................................................................................................2
1.2.2 - Objectivos específicos...........................................................................................................2
1.3 - Metodologia..............................................................................................................................2
CAPITULO Ⅱ......................................................................................................................................3
2.1 - CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA...............................................................................3
2.1.1-Visão global da EDM..........................................................................................................3
2.1.2-Divisão de Transporte Sul....................................................................................................3
2.1.3-Estrutura governamental.......................................................................................................4
CAPITULO Ⅲ..................................................................................................................................5
3.1 - REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................................5
3.1.1-Conceitos fundamentais........................................................................................................5
3.1.2-Rede de transporte da DTSU................................................................................................8
3.1.3-Manutenção..........................................................................................................................8
3.1.4 - Historial da manutenção.....................................................................................................8
3.1.5- Manutenção na DTSU.......................................................................................................11
CAPITULO Ⅳ....................................................................................................................................12
4.1-ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS......................................................................................12
4.1.1 - No primeiro e segundo mês..............................................................................................12
4.1.2 - Leitura de manuais de formação interna e visitas ao parque da subestação do Infulene. . .12
4.1.3 - Inspeção e limpeza dos seccionadores e disjuntores no parque da subestação..................13
4.1.4 - Compensação de gás nos disjuntores................................................................................13
4.1.2 - No terceiro mês................................................................................................................19
CAPITULO Ⅴ....................................................................................................................................25
5.1-CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES.................................................................................25
5.1.1-Conclusões.........................................................................................................................25
5.1.2-Recomendações..................................................................................................................25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................................26
Índice de Figuras

Figura 1 - Organograma da DTSU............................................................................................4


Figura 2 -Tipos de manutenção...............................................................................................10
Figura 3 - Pressão antes e depois do enchimento....................................................................15
Figura 4-Elementos de uma linha de transmissão...................................................................20
Índice de Imagens

Imagem 1-Esquema Unifilar da SE Infulene.............................................................................5


Imagem 2-Configuração da Rede de Transporte- Região Sul...................................................8
Imagem 3-Kit de enchimento de gás........................................................................................14
Imagem 4-Remoção e colocação dos pólos do disjuntor........................................................17
Imagem 5 -Montagem do mecanismo do novo disjuntor.........................................................17
Imagem 6-Indicação do nível de gás depois e depois do enchimento.....................................18
Imagem 7 -Fixação do transdutor rotativo digital para leitura da trajectória do disjuntor......18
Imagem 8- Comissionamento do disjuntor..............................................................................19
Imagem 9-Dimensionamento da segunda camada do cabo....................................................22
Imagem 10 -Segunda camada do cabo limpa...........................................................................22
Imagem 11 -Saida para aterramento........................................................................................23
Imagem 12-Montagem da capa do cabo..................................................................................23
Imagem 13-Cabo com saias isolantes......................................................................................24
Imagem 14-Terminação de cabo com conector.......................................................................24
Lista de Abreviaturas

ITC- Instituto de Transportes e Comunicacaoes


SE- Subestacao
DTSU- Divisao de Transmissao Sul
DEP- Dpartamento de Equipamento de Potencia
DLI- Departamento de Linhas e Infra-estruturas
DSO- Departamento de Subestacoes
Declaração de honra

Eu, Gladys Marilyn Eva Jacinto Macicame, declaro por minha honra que o presente
relatório de estágio, é da minha autoria e reflete a realidade da empresa e nunca foi
apresentado em outra Instituição para obtenção de qualquer grau académico.

Declaro ainda, serem verdadeiras todas as informações que constam neste relatório.

Maputo, Setembro de 2021

__________________________________

(Glayds Marilyn Eva Jacinto Macicame)


Agradecimentos

Agradeço a Deus pelo dom da vida e pela força que me concede para continuar a lutar pelos
meus objectivos e ambições.

Um especial agradecimento ao meu pai Jacinto Macicame pelo esforço que tem dedicado a
mim e por arcar com todas as despesas da minha formação, não viverei o suficiente para
agradecê-lo devidamente.

Agradeço aos meus pais Jacinto Macicame, Amélia Macassa e Arlinda Nhabinde e irmãos
pela motivação e pelo apoio incondicional.

Agradeço ao ITC pela disponibilidade e oportunidade de me formar na instituição.

Agradeço a toda equipe da Divisão de Transporte Sul que me recebeu de braços abertos e não
colocou barreiras para que eu adquirisse o conhecimento por eles transmitido.

Ao docente Eduardo Jovo, agradeço imensamente pela disponibilidade e por partilhar comigo
o seu conhecimento durante a execução do meu relatório de fim de curso.

Muitíssimo obrigada!
Dedicatória

Dedico o presente relatório aos meus pais Jacinto Macicame, Arlinga Nhabinde e Amélia
Macassa pelos conselhos e orientações durante a min ha formacao.

Aos meus irmãos, que foram o meu maior apoio nos momentos de aflição.

Aos meus colegas de turma Arlindo Cumbe, Princesa Matabele e Edel Waya que tornaram a
formação fácil, com seus conselhos e ajuda nos momentos em que recorri a eles.
CAPITULO Ⅰ

1.1 - INTRODUÇÃO

O presente relatório de estágio é elaborado no âmbito do estágio, com vista a conclusão e


obtenção do nível médio no curso de Sistemas Eletromecânicos no Instituto de Transportes e
Comunicações.

O estágio decorreu na Divisão de Transporte Sul da Eletricidade de Moçambique, durante quatro


meses.

Este estágio foi uma oportunidade de complementar e aperfeiçoar as competências aprendidas na


sala de aula e de entrar em contacto com o mercado de trabalho.

O presente relátorio destina-se a descrever as actividades desenvolvidas na DTSU ao longo do


estágio e apresentar um enquadramento do trabalho realizado com o conhecimento adquirido na
sala de aula.

Este relatório encontra-se dividido em V capítulos:

O primeiro capítulo, faz a apresentação e introdução do relatório, onde faço a apresentação


detalhada dos conteúdos disponíveis no relatório.

O segundo capítulo. apresenta e caracteriza a entidade acolhedora do estágio, uma breve


apresentação daquilo que são os objectivos e como esta estruturada a empresa.

O terceiro capítulo, trata do enquadramento teórico onde são apresentados conceitos importantes
ligados a transmissão de energia elétrica que é actividade desenvolvida pela entidade
acolhedora, como também a componente Manutenção, que abrange qualquer área da engenharia,
então neste capítulo irei dar um historial e falar dos tipos de manuntenção existentes e o tipo de
manutenção feita na DTSU.

O quarto capítulo aborda a componente pratica do estágio, descrevendo as actividades


desenvolvidas ao longo do mesmo.

1
O quinto capítulo, apresenta a Conclusão, as Recomendações para a entidade acolhedora do
estágio , as Referências Bibliográficas: Lista de trabalhos citados ao longo do texto.

1.2 - Objectivos
1.2.1-Objetivo geral
O presente trabalho tem como objetivo geral descrever as experiências e conhecimentos
adquiridos ao decorrer do estágio.

1.2.2 - Objectivos específicos


 Citar os equipamentos encontrados numa subestação e o seu principio de funcionamento;
 Elucidar sobre o conceito da manutenção e a sua importância e analisar a manutenção
feita pela entidade acolhedora;
 Explicar o funcionamento de uma rede de transporte;
 Descrever e ilustrar as atividades desenvolvidas ao longo do estágio;
 Propor melhorias a empresa acolhedora.

1.3-Metodologia
Para redigir este trabalho foi feita uma pesquisa descritiva. Os procedimentos para coleta de
dados foram através de manuais, tanto físicos assim como lógicos, revisão bibliográfica,
consultas de páginas na Internet como forma de preencher as lacunas bibliográficas.

2
CAPITULO Ⅱ
2.1 - CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

2.1.1-Visão global da EDM


A EDM como Empresa Estatal foi criada em 27 de Agosto de 1977, há sensivelmente dois anos
depois da independência de Moçambique. O seu objectivo era o estabelecimento e a exploração
do serviço público de Produção, Transporte e Distribuição de energia eléctrica.

Uma das suas primeiras tarefas foi a de agregar todos os centros de produção num corpo único,
de modo a melhorar a satisfação das necessidades de energia eléctrica para o desenvolvimento da
agricultura, indústria, serviços e consumo doméstico.

2.1.2-Divisão de Transporte Sul


A Divisão de Transporte sul é responsável pela gestão eficiente e eficaz das atividades de
Operação e Manutenção da Rede de Transmissão da respectiva região, compreendendo
instalações de interconexão para produtores de energia e de Importações, instalações de Infra-
estruturas de Transporte de energia elétrica para fornecer energia para consumidores de grande
porte e Redes de Distribuição conectadas à Rede de Transmissão das regiões sob sua
responsabilidade.

Contactos
Divisão de Transporte Sul
Av. 4 de Outubro, Zona-Verde
Escritório: (+258) 21705888/9
Fax: (+258) 21705107
Objetivos Estratégicos até 2030:
 Alcançar o acesso universal à energia eléctrica;
 Transformar Moçambique num pólo regional de energia elétrica; e
 Alcançar a igualdade do género

3
Missão
Produzir, transportar, distribuir e comercializar energia eléctrica de boa qualidade, de forma
sustentável, para iluminar e potenciar a industrialização do país;

Visão
Transformar a EDM numa Utilidade Inteligente e Sustentável, que dá acesso à energia eléctrica
de qualidade a cada moçambicano e exerce liderança no Mercado Regional;
Valores
Integridade, Transparência, Igualdade, Competitividade e Espírito de Equipa;
Lema
Iluminando a transformação de Moçambique.

2.1.3-Estrutura governamental
Divisão de
Transporte
Serviços de Apoio
Secretariado (RH,FI,TI,Armazéns
,Frota)

Departamento de Departamento de Departamento de Linhas


Equipamento de Potência Subestações e Infra­Estruturas
Transformadores e Operação da
Equipamento de Rede
Compensação
Proteções
Equipamentos de
Corte Telecom. e
SCADA

Figura 1 - Organograma da DTSU

Fonte: EDM

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CAPITULO Ⅲ
3.1 - REFERENCIAL TEÓRICO

3.1.1-Conceitos fundamentais

 Energia elétrica

A energia elétrica é a propriedade capaz de realizar trabalho. Essa forma, especificamente, pode
ser resultado da energia mecânica ou da energia química, por meio de turbinas e geradores que
transformam essas formas de energia em energia elétrica.

 Subestação

Uma subestação é uma instalação elétrica de alta potência, contendo equipamentos para
transmissão e distribuição de energia elétrica, além de equipamentos de proteção e controle.
Funciona como ponto de controle e transferência em um sistema de transmissão de energia
elétrica, direcionando e controlando o fluxo energético, transformando os níveis de tensão e
funcionando como pontos de entrega para consumidores industriais.

Imagem 1-Esquema Unifilar da SE Infulene

Fonte: Eletricidade de Moçambique E.P.

5
 Barramento

Os barramentos são condutores reforçados, geralmente sólidos e de impedância desprezível, que


servem como centros comuns de colecta e redistribuição de corrente.O barramento interliga os
circuitos e os equipamentos existentes na subestação. A sua composição física deve atender às
especificações técnicas do circuito e suportar os esforços de tração impostos pela estrutura da
subestação.

 Disjuntor
Os disjuntores são os principais equipamentos de segurança da subestação, além de serem os
mais eficientes dispositivos de manobra em uso nas redes elétricas.
São capazes de conduzir, interromper eestabelecer correntes de carga, controlando as condições
operacionais do sistema elétrico. São usados para controlar circuitos, ligando e desligando em
qualquer condição, conduzindo corrente de carga e proporcionando uma supervisão automática
das condições do sistema e sua operação.

 Seccionador

São equipamentos destinados a fechar, abrir ou transferir as ligações de um circuito em que o


meio isolante é o ar. Essa operação é prevista para acontecer após a abertura do circuito por outro
dispositivo, no caso um disjuntor. Somente operam em circuitos sem passagem de corrente. Os
secionadores podem interromper correntes pequenas, tais como: correntes de magnetização de
transformadores, ou correntes em vazio de linhas de transmissão

 Transformadores de potencial

São equipamentos que têm a função de possibilitar a medição de tensão em sistemas com tensão
acima de 600 V. Eles possuem uma filosofia de funcionamento análogo ao dos transformadores
de corrente, sendo capaz de reduzir a tensão do circuito para níveis compatíveis com a máxima
tensão suportável pelos instrumentos de medição.

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 Transformadores de correntes

Possuem a função de suprir corrente nos medidores, equipamentos de medição e proteção com
valores proporcionais aos dos circuitos de potência, entretanto, respeitando seus limites de
isolamento.

 Transformador de potência

O transformador é um equipamento que tem a função de converter um determinado nível de


tensão para outro, sem no entanto alterar a magnitude da potencia entregue, garantindo assim o
fornecimento de energia eléctrica de maquinas e a segurança operacional no processo.

 Relés de protecção

“Relés de Protecção são dispositivos que a partir de variáveis mensuradas de tensão e corrente,
transformadores de tensão e corrente, avaliam as falhas na SE e tomam acções de protecção,
informando a posição e alarmes dos dispositivos em campo, rastreando o defeito e accionando a
abertura de disjuntores que irão separar a falha do resto do sistema.

 Transmissão de energia elétrica

Transmissão de energia elétrica é o processo de transportar energia entre dois pontos. O


transporte é realizado por linhas de transmissão de alta potência, geralmente usando corrente
alternada, que de uma forma mais simples conecta uma usina ao consumidor.

 Pára-raios

O Pára-raios é um equipamento de proteção que tem por finalidade limitar os valores dos surtos
de tensão transiente que, de outra forma, poderiam causar sérios danos aos equipamentos
elétricos.

 SCADA

O Sistema de Supervisão, Controle e Aquisição de Dadosé um conjunto de tecnologias que


abrange desde equipamentos de campo como que colectam dados de um ou mais equipamentos
distantes e envia tais dados para uma IHM, uma das funções do sistema SCADA é receber

7
informações de mudanças de estados do sistema eléctrico e de falhas e actuações de
equipamentos e dispositivos de protecção e controle da subestação.

3.1.2-Rede de transporte da DTSU


A Divisao de Transportes Sul tem 34 subestações com diferentes níveis de tensão desde 275kv
ate 11kv, que são identificados pelas letras:
B-275kv C-110kv D-66kv E-33kv e G-11kv .

Imagem 2-Configuração da Rede de Transporte- Região Sul

Fonte:Electricidade de Moçambique E.P.

3.1.3-Manutenção
Segundo Xenos (1998), o conceito de manutenção nada mais é do que realizar todas as
actividades necessárias para assegurar que um determinado equipamento continue
desempenhando as suas funções para as quais foi projetado e construído, em níveis de
desempenhos exigidos e satisfatórios.

Kardec e Nascif (2005) definem manutenção como as actividades necessárias para garantir a
disponibilidade das funções dos equipamentos e instalações, de maneira a atender um processo
produtivo e a preservação do meio ambiente, com confiabilidade, segurança e custos adequados
para a empresa.
8
3.1.4-Historial da manutenção
Segundo Alan Kardec & Julio Nascif (1998) apartir da década de 30, à manutenção tem passado
por diversas transformações, podendo ser dividida em três gerações:

 A primeira geração
A primeira geração abrange o período antes da Segunda Guerra Mundial, quando a indústria era
pouco mecanizada, os equipamentos eram simples e, na sua grande maioria, super
dimensionados. A questão da produtividade não era prioritária. Consequentemente, não era
necessária uma manutenção sistematizada; apenas serviços de limpeza, lubrificação e reparo
após a quebra, ou seja, a manutenção era fundamentalmente corretiva.

 A segunda geração
Esta geração vai desde a Segunda Guerra Mundial até meados dos anos 60. As pressões do
período da guerra aumentaram a demanda por todo tipo de produtos e começou a se evidenciar a
necessidade de uma maior disponibilidade, bem como maior confiabilidade na busca da maior
produtividade. Isto levou à idéia de que falhas dos equipamentos poderiam e deveriam ser
evitadas, o que resultou no conceito de manutenção preventiva

 A terceira geração

A partir da década de 70 acelerou-se o processo de mudança nas indústrias. O crescimento da


automação e da mecanização passou a indicar que a confiabilidade e disponibilidade tornaram-se
pontos-chave em setores tão distintos quanto saúde, processamento de dados, telecomunicações e
gerenciamento de edificações. Maior a automação também significa que falhas cada vez mais
freqüentes afetam nossa capacidade de manter padrões de qualidade estabelecidos.. Na terceira
geração reforçou-se o conceito da manutenção preditiva.

9
3.1.4.1-Tipos de manutenção

Tipos de
Manuteção

Manutenção Manutenção Manutenção Manutenção


Corretiva Preventiva Preditiva Detectiva

Corretiva
Não Planejada

Corretiva
Planejada

Figura 2 -Tipos de manutenção

Fonte: https://www.aulasweb.com.br/courses/teoria-basica-tipos-de-manutencao/instructors/9760/more _info acesso


em 31/07/2021 10:39:29

Abaixo seguem descritos os tipos de manutenção e suas características principais, de acordo com
os conceitos apresentados por Kardec e Nascif (1998):

3.1.4.1.1-Manutenção correctiva
Nesse tipo de manutenção, a reparação dos equipamentos e feita somente depois que ocorre
alguma avaria. A manutenção correctiva é a forma mais cara de manutenção quando encarada do
ponto de vista total do sistema.

3.1.4.1.2-Não planejada

É a actividade de manutenção realizada sempre após a ocorrência de uma falha não esperada;

3.1.4.1.3-Planejada
É a manutenção que se caracteriza pela correcção das falhas de forma planejada, principalmente
quando se observam a redução do desempenho das máquinas;

3.1.4.1.4-Manutenção preventiva
É a actividade realizada de maneira a reduzir ou evitar que e as falhas possam surgir nas
máquinas e equipamentos. Esta actividade obedece a um planejamento previamente executado;

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3.1.4.1.5 Manutenção preditiva
Também conhecida como manutenção sob condição, é caracterizada pela realização de um
monitoramento da modificação dos parâmetros e das condições de desempenho do equipamento.
Neste tipo de manutenção, os equipamentos são monitorados sem a necessidade de parada de
produção, o que faz com que o sistema produtivo tenha um grande ganho no quesito
disponibilidade;

3.1.4.1.6-Manutenção detectiva
Como o próprio nome já diz, é o tipo de manutenção que busca detectar as falhas ocultas ou não
perceptíveis ao pessoal deoperação e manutenção. Este tipo de identificação é de extrema
importância para garantir a confiabilidade do sistema como um todo;

3.1.5- Manutenção na DTSU


Durante o estágio, pude ver que na Divisão de Transporte Sul são feitos todos tipos de
manutenções. Dependendo da necessidade dos equipamentos, como forma de reduzir as perdas.
A manutenção preventiva é feita anualmente, seguindo o plano anual de manutenção,
mensalmente são feitas inspeções onde é feito o levantamento e estudo das avarias ou possíveis
avarias no sistema que foram apuradas durante a manutenção detectiva, para evitar muitos gastos
com a manutenção corretiva não planejada.

Também tem se feito manutenções preventivas e corretivas quando necessário, sem se esperar a
execução do plano anual de manutenção.

11
CAPITULO Ⅳ
4.1-ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS

Como foi mostrado no organograma da DTSU, a divisão é composta por três departamentos que
são responsáveis pelos trabalhos de controle, supervisão e manutenção dos sistemas que
competem a essa divisão.

Durante o meu estágio procurei me integrar e participar das atividades que competiam aos
departamentos de Equipamentos de Potencia e ao Departamento de Linhas e Infra-Estruturas,.

De salientar que toda a atividade aqui descrita estivera como participante seguindo o
regulamento da empresa em relação aos estagiários, onde pude acompanhar como são feitas as
manutenções na empresa. Onde pude conciliar com as técnicas aprendidas na sala de aula.

4.1.1 - No primeiro e segundo mês


O primeiro e o segundo mês foram feito no DEP, composto por dois grupos de atividades, os
responsáveis pelos Transformadores e Equipamentos de Compensação (transformadores, banco
de reatores e capacitores) e os responsáveis pelos Equipamentos de Corte (disjuntores e
seccionadores).

4.1.2-Leitura de manuais de formação interna e visitas ao parque da subestação do


Infulene
Na primeira semana do primeiro mês, foi feita a apresentação da estagiária ao departamento e
entrega de manuais de formação interna para melhor instrução sobre o funcionamento da
subestação.

Ao decorrer do primeiro mês estudei os manuais entregues e fiz algumas visitas supervisionadas
ao parque da SE para poder ter uma interação com os equipamentos e melhor explicação de
como funcionava o processo de transporte de energia eléctrica, conciliando com a informação
recebida na sala de aula na cadeira de Máquinas Elétricas.

12
No segundo mês a estagiária já estava capacitada para participar das atividades que competiam
ao departamento. Algumas dessas actividades eram freqüentes, tendo participado das mesmas
actividades com alguma frequência.

4.1.3 - Inspeção e limpeza dos seccionadores e disjuntores no parque da subestação


Os departamentos são responsáveis também por manter a integridade física dos equipamentos,
sendo assim devem fazer limpezas periódicas que são enquadradas na manutenção preventiva e
detectiva.

Para a actividade de limpeza foram usados:

 Baldes com água; Panos; e Benzina.

Para a actividade de inspeção foram feitos os seguintes procedimentos e testes:

 O ensaio operacional nas manobras de fecho e abertura do disjuntor no modo local e


remoto;
 Testes de resistência de contacto no circuito principal;

 Verificação da existência de corrosão nas bases da estrutura e os maciços;

 Foram verificadas e reapertadas todas as conexões das réguas borne;

 Foram verificadas e limpas todas partes moveis;

 Foram verificados e limpados os contactos auxiliares, inclusive as bobinas de abertura e


fecho.

Fazer a limpeza e inspecçãoperiódica dos equipamentos e da estrutura que os sustenta ajuda na


conservação dos mesmos para que tenham o máximo de vida útil e no rastreio de possíveis
avarias por factores externos, como também garantem o seu bom funcionamento para que o
mesmo não tenha muitas perdas, fazendo com que, deste modo a empresa tenha mais ganhos e
gaste menos com a manutenção correctiva não planejada.

4.1.4-Compensação de gás nos disjuntores


Uma das actividades que pude participar com muita freqüência foi a compensação de gás nos
disjuntores.

13
4.1.4.1-Causas freqüentes de disparos nos disjuntores por baixo nível de gás
 Desgaste dos vedantes da câmara de extinção

Os disjuntores a gás SF6 são fornecidos com dispositivos de densidade/pressão de gás, com
compensação de temperatura, para o monitoramento continuo deste com as seguintes
características:

 Ativar um alarme se a pressão atingir o valor mínimo no qual as características nominais


dos disjuntores podem ainda ser garantidas; e

 Iniciar uma seqüência de operações quando a pressão atingir determinado valor abaixo
do ajuste da pressão de alarme, de maneira a proteger o disjuntor.

Estas operações deverão ser de abertura e bloqueio de futuras operações ate que sejam
restabelecidas as condições normais de operação.

4.1.4.2-Procedimento de Compensação
Para essa actividades foram usados os seguintes materiais:

 Kit de enchimento; e a Chave boca luneta 32 e francesa

Imagem 3-Kit de enchimento de gás

Fonte: Autora

Após se organizar o kit de enchimento é feita a verificação dos parâmetros estabelecidos pelo
fabricante no qual o disjuntor foi configurado para que tenha um bom funcionamento, essas

14
informações podem ser encontradas na chapa de característica do equipamento, onde se verifica
o nível de gás que o manômetro deve apresentar.

Um dos disjuntores em que foi feita a compensação de gás, o manómetro do disjuntor indicava
0.46Mpa. A pressão nominal de enchimento do disjuntor a temperatura de 20ºC é de 0.50Mpa, e
a temperatura ambiente no dia de trabalho era de aproximadamente 26ºC, e segundo o manual de
instruções, a esta temperatura o enchimento deve ser de 0,49MPa, viu-se a necessidade de se
fazer a compensação do nível de gás do disjuntor.

Pressão Inicial/Pressão final

Figura 3 - Pressão antes e depois do enchimento

Fonte: Autota

No final da actividade é feito o levantamento de dados do disjuntor para se fazer o controlo das
ocorrências que são recebidas, onde é feito o estudo das causas do mesmo, caso seja um
equipamento que tem tido o mesmo tipo de disparos frequentemente, e posteriormente a
resolução do problema.

Estado de Pressão de gás SF6


Nominal a 0,50 Mpa
20ºC/30ºC
Alarme 0,45MPa
Bloqueio 0,43MPa

Chapa característica. N de operações

15
4.1.4.3- Substituição de disjuntor na SE 5
O disjuntor substituído vinha operando com fugas de gás a alguns anos que, várias intervenções
no terreno foram feitas no sentido de eliminação das mesmas, onde foram aplicados novos vedan

tes na zona superior dos pólos. Os vedantes aplicados mitigaram a intensidade da situação, mas
persistiam as fugas de gás SF6, onde de 15 em 15 dias eram feitas compensações de gás SF6.

Essa actividade seguiu as seguintes etapas, nomeadamente:

 1ª Etapa: Remoção do disjuntor velho


Para remoção do antigo equipamento, foi usada uma grua, o disjuntor já se encontrava desligado,
isolado do restante do sistema e com os cabos já desconectados, essa actividade competia ao
Departamento de linhas e Infra-Estruturas.

 2ª Etapa: Adaptação da base de assentamento da nova estrutura


Antes da realização do trabalho, o técnico responsável pelo mesmo fez um estudo onde
constatou-se que a estrutura da base do antigo disjuntor era compatível com a do novo
disjuntor, sendo assim, bastou se fazer algumas adaptações na estrutura para colocação da coluna
de pólos do novo disjuntor e do seu mecanismo.

 3ª Etapa: Instalação da nova estrutura e pólos do disjuntor


Com a estrutura pronta e adaptada, foi feita a colocação da coluna de pólos do novo disjuntor
com o auxilio de uma grua.

 4ª Etapa: Instalação do mecanismo de operação do novo disjuntor e enchimento de


gás SF6
Tanto o disjuntor que foi substituído usavam o hexafluoreto de enxofre (SF6) como isolante e
agente de corte, e geralmente o gás hexafluoreto e retirado do equipamento depois dos testes
feitos na fabrica e faz se enchimento depois de montado.

 5ª Etapa: Conexão dos cabos de comando e testes operacionais do disjuntor


Os de testes de ensaio no disjuntor consistiam em fazer ensaios no disjuntor e se faze uma
comparação com os parâmetros encontrados pelo fabricantes que são os que garantem o bom
funcionamento do equipamento. Foram feitos os seguintes testes:

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a) O ensaio operacional nas manobras de fecho e abertura do disjuntor no modo local e
remoto;
b) Testes de resistência de contacto no circuito principal; e
c) Teste dos tempos de operação e medição dos valores das resistências das bobinas de
operação.

 6ª Etapa: Conexão dos cabos de forca ao disjuntor


Foram usados os cabos nos quais o antigo disjuntor estava conectado pois encontravam-se em
boas condições e não havia necessidade de se fazer o contrario.

 7ª Etapa: Comissionamento do disjuntor.


Feitos os testes e tendo se obtidos resultados satisfatórios foi feita a entrega do equipamento ao
operador da subestação.

Imagem 4-Remoção e colocação dos pólos do disjuntor

17
Fonte: Autora

Imagem 5 -Montagem do mecanismo do novo disjuntor

Fonte: Divisão de Transporte Sul

Ajuste da posição de abertura completa dos pólos do disjuntor e acoplamento da alavanca do


disjuntor com o mecanismo de operação.
.

Imagem 6-Indicação do nível de gás depois e depois do enchimento

Fonte: Autora

Imagem 7 -Fixação do transdutor rotativo digital para leitura da trajectória do disjuntor

Fonte: DTSU

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Imagem 8- Comissionamento do disjuntor

Fonte: Autora

O comissinamento do disjuntor consisiu na execução de testes de ensaio no disjuntor. Foram


feitos:

 O ensaio operacional nas manobras de fecho e abertura do disjuntor no modo local e


remoto;
 Testes de resistência de contacto no circuito principal; e
 Teste dos tempos de operação e medição dos valores das resistências das bobinas de
operação.
Feitos os testes e tendo se obtidos resultados satisfatórios foi feita a entrega do equipamento ao
operador da subestação.

4.1.2 - No terceiro mês


O terceiro e quarto mês de estagio foi feito no DLI, que é responsável pela manutenção das
linhas e infra-estruturas da DTSU.

No processo de integração no departamento, fui estudando mais sobre os cabos usados na


transmissão de energia, os cabos usados nos equipamentos, na conexão entre os mesmos, como
também sobre como é constituída uma linha, o layout das torres de transmissão as DTSU, os

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tipos de isoladores que são empregues nos. Como também participei de varias atividades que
competiam ao departamento.

Figura 4-Elementos de uma torre de transmissão

Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Figura-2-Tipos-de-suportes-aplicados-nas-Linhas-de-Transmissao-
Fonte_Labegalini-et-al_fig2_311722007 (19/08/2021 08:49:21)

4.1.2.1-Inspeção e manutenção nas torres das linhas de transmissão

As atividades de inspeção da linha consistiram em verificar:

a) O estado dos maciços das torres (erosão, vandalismo);

b) A existência de construções e/ou árvores que comprometam os cabos da linha;

c) Presença de corrosão ou algum outro tipo de deterioração nas bases das torres;

d) A existência de isoladores partidos;

e) Se existem cantoneiras empenadas;

Na actividade de manutenção foram feitos os seguintes trabalhos:

a) Remoção de ninhos de pássarosnas asas das torres.

Essa remoção é feita porque, a estadia dos pássaros nesses locais representa um grande risco a
eles próprios e a linha, pois a interaçãodas fezes dos pássaros com a rede pode provocar o

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desgaste de isoladores das torres de transmissão. Por se tratarem de excrementos ácidos, estes
provocam o desgaste do isolador antigido, diminuindo sua rigidezdielétrica, o que pode causar
fugas de corrente na linha.

b) Fazer a troca de isoladores partidos;

c) Colocar espanta pássaros nas extremidades das asas das torres;

d) Corte e desmatamento de árvores e vegetação que estejam a obstruir o acesso as torres;

4.1.2.2-Montagem de terminações de cabo (muflas)

As terminações de cabos são destinadas a conexão de cabos isolados a condutores sem isolação
de barramentos, cabos de redes aéreas e equipamentos, alem de isolar as terminações de cabos
servem para aliviar o campo elétrico presente nos condutores energizados, mitigam o efeito
corona, etc.

Ao decorrer das actividades de montagem de muflas, pude perceber que esse processo é muito
importante e delicado, deve ser feito de forma minuciosa e cautelosa. O Kit de dos materiais
usados na montagem das muflas vem com catálogos e manuais fornecidos pelo fornecedor onde
estão detalhados os passos e cuidados a ter, por isso, sempre que se fazia esse trabalho, deviam
ser lido o manual de instruções sem se olhar para o número de vezes que já haviam trabalhado
com o material daquele fornecedor.

As medidas de cortes das camadas dos cabos são milimétricas e são seguidas rigorosamente,
tanto como as fitas e os outros elementos empregados para que os mesmos continuem a oferecer
um bom isolamento.

Esta actividade obedece às seguintes etapas:

 1ªetapa: Remoção da capa do cabo

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Antes da remoção é feita a marcação com uma fita isolante a dimensão e mais 5 mm, essas
medidas são fornecidas pelo fabricante. A partir do ponto marcado, é retirada a capa externa.

Imagem 9-Dimensionamento da segunda camada do cabo

Fonte: (AUTORA, 2019)

 2ª etapa: Limpeza do Cabo

A limpeza do cabo deve ser no sentido do cabo e não no sentido do fim do cabo, pois isolação
pode ser contaminada pela semicondutora e provocar queima da terminação.

Imagem 10 -Segunda camada do cabo limpa

Fonte: (AUTORA, 2019)

 3ªetapa: Preparação da saída para o aterramento

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Imagem 11 -Saida para aterramento

Fonte: (AUTORA,2019)

 4ªetapa: Protecção contra humidade na parte inferior

Na preparação do cabo para aterramento, após a retirada da cobertura do cabo se deve colocar
5mm do término da cobertura do cabo massa selante e assentar os fios de cobre sobre ele, da
mesma forma sobre a blindagem e ainda Fita isolante Scotch 33, cobrindo-a.

 5ª etapa: Montagem do corpo no cabo

Imagem 12-Montagem da capa do cabo

Fonte: (AUTORA,2019)

 6ªetapa: Montagem das saias isolantes

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O número de saia, depende do nível de tensão para qual aquela terminação será empregue, nessa
etapa deve-se observar essa particularidade e se proceder com a montagem das saias na
terminação. E por fim é feita a montagem e prensagem do terminal no cabo.

Imagem 13-Cabo com saias isolantes

Fonte: ( AUTORA, 2019)

 7ªetapa: Aplicação de terminal ou conector

Antes da colocação do conector terminal verificar se as dimensões do mesmo possibilitam a


passagem do corpo da terminação ou saias. O corpo do conector terminal não poderá ter orifícios
que permitam a penetração de humidade.

Imagem 14-Terminação de cabo com conector

Fonte: (AUTORA, 2019)

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CAPITULO Ⅴ

5.1-CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

5.1.1-Conclusões
A experiência de estágio foi uma fase desafiante e satisfatória, pois pude colocar em prática o
que foi lecionado na sala de aula e explorar mais aquilo que e engenharia. O estágio por mim
realizado na Divisão de Transporte da EDM irá influenciar positivamente a minha carreira
profissional como Técnico de Sistemas Eletromecânicos.

Tratando-se da empresa que “ilumina Moçambique” foi gratificante participar desse processo
onde tive os melhores técnicos como professores, aprendi e vi de perto como o processo de
transmissão e distribuição funciona, processo esse que não e simples e requer muito trabalho e
dedicação.

Durante o processo de estágio onde participei de varias actividades, percebi que a manutenção é
uma ferramenta muito importante em todas as áreas e principalmente na engenharia, isto é, na
preservação das máquinas, para que tenham um bom funcionamento e o máximo de vida útil,
como também garante mais ganhos para empresa e poucos gastos com a reparação de
emergência nos equipamentos.

As actividades por mim desenvolvidas e participadas durante o estagio, foi o momento impar
dessa experiência desafiante, não só por ter desenvolvido o conhecimento adquirido na sala de
aula, mas também por te vivenciado experiências novas e adquirido mais conhecimento para
somar.

5.1.2-Recomendações

Baseandose nas experiências e participações nas actividades da empresa, passo as seguintes


recomendações:

 Melhoramento e controle na observância das regras de HST no que tange ao uso de EPI's;

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 BESSONOV, L. Electricidade Aplicada para Engenheiros. Porto, Portugal: Lopes da


Silva Editora, 1977.
 CAMINHA, A. C. Introdução a proteção dos sistemas elétricos. São Paulo: Edgard
Bulcher, 1977.
 CARVALHO, G. Maquinas elétricas: Teoria e Ensaios. São Paulo: Erica, 2011.

 KARDEC, A. & NASCIF, J. Manutenção: Função Estratégica. 1. ed. Rio de Janeiro:


Qualitymark, 1999

 MACIEL, N., VILLATE, J. E., AZEVEDO,C., & BARBOSA, F.M. Eu e Fisica 12.
Porto, Portugal: Porto Editora, 2009.

 SILVA, A. D. Gestão Estratégica de Manutenção noAmbiente de Manufatura


Enxuta. In: Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 25., 2005, Porto Alegre.
Anais... Porto Alegre:
 TAVARES, L. A. Manutenção centrada no negócio. 1. ed. Rio de Janeiro: Novo pólo
publicações, 2005
 XENOS, H. G. Gerenciando a Manutenção Produtiva. 1. ed. Belo Horizonte: Editora
de Desenvolvimento Gerencial, 1998.
 KOSOW, I. L. Maquina elétricas e transformadores. Porto alegre: Globo, 1982. 625p.

Sites da Internet

 https://www.iped.com.br/materiais/cotidiano/conceitos-energia-eletrica.amp ( acesso em
24/07/2021 10:40)
 https://iliot.tech/historia-da-manutencao-comoassim/ acesso em 18/08/2021 10:46

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