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Guia de Certificação das Entidades Formadoras

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Guia CandidatEF2020 Rev.0; 31/7/2020 DRAT DG 13/10/2020 1/20
Guia de Certificação das Entidades Formadoras

Introdução

Este guia destina-se a definir o procedimento a aplicar pela DGEG, à certificação das entidades
formadoras para ministrarem formação adequada à obtenção da qualificação profissional de
técnico de gás, instalador de instalações de gás e de redes e ramais de distribuição de gás,
instalador de aparelhos a gás e soldador de aço por fusão na área do gás.
A decisão sobre o pedido de certificação é proferida por despacho do diretor-geral da DGEG e em
caso de deferimento emitido o respetivo certificado, e publicitado no sítio da Internet a lista de EF
certificadas.

Referências legislativas

• Lei nº 15/2015 de 21 de fevereiro


• Portaria nº 851/2010 de 6 de setembro
• Portaria nº 208/2013 de 26 de junho
• Portaria nº 192/2019 de 25 de junho
• Portaria n.º 235/2019 de 26 de julho
• DL 396/2007 de 31 de dezembro

Índice

Nº Título Pág.
1 Principais conceitos 2
2 Entidade certificadora setorial 2
3 Âmbito da certificação 3
4 Destinatários da certificação 6
5 Processo de certificação 6
6 Deveres da entidade formadora certificada 13
7 Divulgação da certificação 14
8 Avaliação do desempenho da entidade certificada 14
9 Auditorias 14
10 Utilização do logótipo da DGEG 15

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1. PRINCIPAIS CONCEITOS

1.1. Auditoria - O processo de verificação da conformidade da atuação das entidades


requerentes da certificação e das certificadas, face aos requisitos de certificação e
deveres da entidade formadora certificada.
1.2. Certificação - Ato de reconhecimento formal de que uma entidade detém competências,
meios e recursos adequados para desenvolver atividades formativas em determinadas
áreas de educação e formação.
1.3. Certificação regulada por legislação setorial - a certificação de entidade formadora que
constitui título legal para o acesso e exercício em território nacional de atividade de
formação, a qual, nos termos de legislação setorial, deve ser ministrada por entidade
formadora certificada.
1.4. Entidade formadora certificada - Entidade dotada de recursos e capacidade técnica e
organizativa para desenvolver processos associados ao desenvolvimento de formação,
objeto de avaliação e reconhecimento oficiais.
1.5. Formação de dupla certificação – a formação desenvolvida por entidade formadora
certificada para o efeito, e integrada no catálogo nacional de qualificações, e que confere
uma habilitação escolar e uma certificação profissional.
1.6. QNQ - Quadro Nacional de Qualificações, que define a estrutura de níveis de
qualificação, incluindo requisitos de acesso e a habilitação escolar a que corresponde,
tendo em conta o quadro europeu de qualificações, com vista a permitir a comparação
dos níveis de qualificação dos diferentes sistemas dos Estados membros.
1.7. Referencial de qualidade - O conjunto de requisitos de certificação da entidade
formadora que definem condições relativas à intervenção da mesma no âmbito para que
é certificada.
1.8. SNQ - O Sistema Nacional de Qualificações é o sistema gerido pela Agência Nacional para
a Qualificação e o Ensino Profissional, I. P. (ANQEP, I. P.), e tem como objetivos, a
promoção da generalização do nível secundário como qualificação mínima da população,
a elevação da formação de base da população ativa e ao mesmo tempo, gerar
competências necessárias ao desenvolvimento pessoal e à modernização das empresas e
da economia, bem como possibilitar a progressão escolar e profissional dos cidadãos.
1.9. UFCD – Unidade de formação de curta duração, ou seja, o conjunto estruturado de
conteúdos, com duração de 25 h ou 50 h, com sequência pedagógica que visa a aquisição
de um conjunto de competências.

2. ENTIDADE CERTIFICADORA SETORIAL

A certificação de entidades formadoras (EF) para ministrarem formação adequada à obtenção da


qualificação profissional de técnico de gás (TG), instalador de instalações de gás e de redes e
ramais de distribuição de gás (IRG), instalador de aparelhos a gás (IA), e soldador de aço por fusão
na área do gás (S), compete à Direção-Geral da Energia e Geologia (DGEG).

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3. ÂMBITO DA CERTIFICAÇÃO

3.1. A certificação das EF destina-se a permitir:


3.1.1. O acesso à profissão de TG com base no perfil profissional de Técnico supervisor de
redes e aparelhos a gás (TSG), com nível 4 de Qualificação do QNQ, através:
3.1.1.1. Da dupla certificação por via das modalidades de educação e formação do Sistema
Nacional de Qualificações (SNQ);
3.1.1.2. De oferta formativa de unidades de formação de curta duração (UFCD) integradas
no referencial nº 522382, que consta no Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ);
3.1.2. O acesso às profissões de IA e IRG, com base no perfil profissional de canalizador, com
nível 2 de Qualificação do QNQ, através:
3.1.2.1. Da dupla certificação por via das modalidades de educação e formação do SNQ;
3.1.2.2. De oferta formativa de UFCD integradas no referencial nº 582148, que consta no
CNQ;
3.1.3. O acesso à profissão de soldador de aço por fusão (S), com base no perfil profissional de
canalizador, com nível 2 de Qualificação do QNQ, através de oferta formativa de UFCD
integradas no referencial nº 582148, que consta no CNQ;
3.1.4. A atualização de conhecimentos necessária à manutenção de competências dos TG, IA,
IRG, e S, através de oferta formativa de UFCD na área do gás, integradas no CNQ;
3.2. A certificação da entidade formadora na área do gás, é um reconhecimento global da sua
capacidade de desenvolvimento das diferentes fases do ciclo formativo.
3.3. A atribuição da certificação na área do gás, significa que foi reconhecida à entidade a
capacidade para organizar e executar formação especializada nessa área temática.
3.4. A validação desta atuação especializada exige a avaliação dos requisitos e das condições
detidas pela entidade formadora, em termos de práticas e de recursos, face ao
referencial de qualidade da certificação, e uma apreciação técnica mais específica de
dimensões como a adequação dos objetivos e conteúdos de formação, e os requisitos
técnicos mínimos das instalações e equipamentos, em função das áreas de formação
prosseguidas.
3.5. Tendo em conta o âmbito, conforme esquema ilustrado na figura 1, a certificação das EF
pode ser requerida para a totalidade ou separadamente para os perfis do Técnico
supervisor de redes e aparelhos a gás (nível 4 da QNQ) ou canalizador (nível 2 da QNQ), e
para cada um desses perfis, poderá ser requerida por via da dupla certificação ou das
UFCD conforme figuras 2 e 3. O pedido de certificação poderá englobar ações de
formação à distância, que terão de respeitar as prescrições do procedimento DGEG
específico para o efeito.
3.6. Independentemente do perfil escolhido, a certificação englobará o acesso à profissão, e a
atualização de conhecimentos, devendo ser escolhido um dos tipos de certificação
descrito no quadro da figura 3.
3.7. A todo o momento, uma EF poderá requerer a alteração do tipo de certificação.
3.8. Esquematicamente, o âmbito da certificação e os tipos de pedido que as EF poderão
submeter, correspondem ao seguinte:

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Figura 1. Esquema Âmbito da certificação

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Figura 2. Esquema Tipo de pedido

Tipo Certificação
Todos os perfis
1
Todos os acessos
Perfil TSG – nível 4
2
Todos os acessos
Perfil Canalizador – nível 2
3
Todos os acessos
Perfil TSG – nível 4
2.1
Acesso via dupla certificação
Perfil TSG – nível 4
2.2
Acesso via UFCD
Perfil Canalizador – nível 2
3.1
Acesso via dupla certificação
Perfil Canalizador – nível 2
3.2
Acesso via UFCD
Perfil TSG + Perfil Canalizador
2.3.1
Acesso via dupla certificação
Perfil TSG + Perfil canalizador
2.3.2
Acesso via UFCD

Figura 3. Quadro Tipo de pedido

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4. DESTINATÁRIOS DA CERTIFICAÇÃO

A certificação de entidade formadora na área do gás, pode ser concedida a qualquer uma das
entidades que integram o Sistema Nacional de Qualificações (SNQ), nomeadamente:
4.1. Os centros qualifica;
4.2. Os estabelecimentos de ensino básico e secundário do Ministério da Educação;
4.3. Os centros de formação profissional e de reabilitação profissional de gestão direta e
participada do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP);
4.4. As escolas profissionais;
4.5. Os estabelecimentos de ensino particular e cooperativo com paralelismo pedagógico;
4.6. As entidades formadoras de outros ministérios;
4.7. Qualquer entidade privada regularmente constituída e registada em Portugal
continental que seja detentora de certificação DGERT para a área de educação e
formação em eletricidade e energia.

5. PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO
5.1. O processo de certificação está organizado nos seguintes momentos principais, nos quais
intervêm a entidade formadora e a DGEG:
5.1.1. Certificação inicial
5.1.2. Alteração do tipo de certificação
5.1.3. Transmissão de certificação para outra entidade
5.1.4. Manutenção da certificação
5.1.5. Alteração de instalações
5.1.6. Rejeição, Revogação, e caducidade da certificação

5.2. Certificação inicial

5.2.1. A entidade formadora (EF) que pretenda o reconhecimento da certificação deve,


em primeiro lugar, definir o tipo de pedido, conforme referido em 3.5, e de forma
clara e concreta o seu projeto formativo, tendo em conta uma atuação
especializada e a capacidade formativa instalada, em conformidade com este
documento.
5.2.2. Após assegurar que cumpre os requisitos de certificação, a EF prepara e apresenta
o seu pedido à DGEG. Toda a documentação, bem como os formulários aplicáveis
encontram-se disponibilizados na página eletrónica da DGEG. Após receção do
pedido, a DGEG emite a fatura correspondente ao pagamento da taxa aplicável.
5.2.3. Caso a documentação não esteja conforme, a DGEG solicita à EF informação
suplementar num prazo máximo de 10 dias.
5.2.4. Com a documentação conforme, e a taxa paga, a DGEG realiza num prazo de 30
dias, uma avaliação técnica das competências, meios e recursos demonstrados pela
entidade para o desenvolvimento de atividades formativas. Essa avaliação inclui
uma auditoria para verificação dos requisitos exigíveis às instalações e
equipamentos afetos à atividade formativa.
5.2.5. A auditoria é efetuada de acordo com o estabelecido na parte 9 deste
procedimento, e é utilizada para confirmação do âmbito de certificação da EF.

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5.2.6. No caso de decisão favorável, a DGEG emitirá o certificado de acordo com o
referido no anexo III. A divulgação dessa certificação deverá respeitar as prescrições
referidas no 7.
5.2.7. A DGEG emitirá o certificado referido no número anterior, em caso de deferimento
tácito, caso a taxa tenha sido liquidada no prazo estabelecido.
5.2.8. A certificação não tem prazo de validade associado, pelo que as atividades das EF
certificadas são objeto de avaliação regular através de auditorias asseguradas pela
DGEG.

5.3. Alteração do tipo da certificação

5.3.1. É possível à entidade solicitar a alteração do tipo da sua certificação, sempre que
reduza ou desenvolva nova oferta formativa, e desde que detenha as competências
e recursos adequados.
5.3.2. No caso do desenvolvimento de nova oferta formativa que corresponda ao
acréscimo dos tipos de formação a disponibilizar, a DGEG efetua o estipulado nos
termos do 5.2.2. a 5.2.7.
5.3.3. Os casos referidos no número anterior correspondem para todos os efeitos a uma
nova certificação, relevando para a cobrança da respetiva taxa, e emissão de novo
certificado.
5.3.4. No caso de redução da oferta formativa, a entidade está dispensada da auditoria
referida em 5.2.4 e 5.2.5. No entanto, é emitido novo certificado após pagamento
de taxa de 2ª via.
5.4. Transmissão de certificação para outra entidade

5.4.1. A transmissão da certificação a outra entidade é igualmente possível, desde que


se mantenham a estrutura e organização internas que fundamentaram o
reconhecimento atribuído. Caso contrário, há lugar a novo processo de
certificação.
5.4.2. O pedido de transmissão de certificação deverá ser acompanhado do código de
acesso à certidão permanente do registo comercial do transmissário, ou cópia da
mesma, bem como de documento comprovativo de transmissão entre as
entidades.
5.4.3. A entidade detentora do certificado, solicita a transmissão de certificação de
acordo com o modelo de requerimento no anexo II, e no caso de decisão
favorável, a DGEG emitirá o certificado de acordo com o modelo aprovado, após
pagamento de taxa de 2ª via do certificado. A divulgação dessa certificação
deverá respeitar as prescrições referidas na parte 7 deste guia.
5.5. Manutenção da certificação
5.5.1. Uma vez certificada, a EF deve assegurar, a todo o tempo, as condições que
sustentaram a atribuição da certificação, bem como o cumprimento dos deveres
associados a este reconhecimento. A manutenção da certificação é avaliada pela
DGEG em auditorias regulares à EF, tendo por base indicadores de desempenho, e
de resultados da sua atividade formativa;
5.5.2. A DGEG poderá proceder a auditorias de fiscalização, sempre que haja suspeitas
fundamentadas de incumprimento dos requisitos que suportaram a atribuição da
certificação.

5.6. Alteração de Instalações

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5.6.1. Considera-se alteração de instalações da formação a:
5.6.1.1. Mudança de instalações para outro local ou morada;
5.6.1.2. Alteração significativa das instalações que implique alteração da razão
área/formando;
5.6.2. A alteração de instalações deverá ser comunicada à DGEG com uma antecedência
mínima 30 dias, acompanhada no mínimo, da seguinte documentação:
5.6.2.1. Memória descritiva das alterações efetuadas, tendo em conta os requisitos
definidos no 5.9.6;
5.6.2.2. Desenhos à escala conveniente, que permitam entenderem as alterações;

5.6.3. Após receção e análise da comunicação referida no número anterior, e após


pagamento da respetiva taxa, a DGEG realiza uma auditoria de modo a verificar o
cumprimento dos requisitos exigidos para a manutenção da certificação.

5.6.4. Caso a EF certificada pretender realizar ações de formação em instalações


diferentes das instalações indicadas no âmbito da certificação, deve comunicar essa
intenção à DGEG com uma antecedência mínima de 30 dias, para apreciação do
pedido e, se necessário, para proceder a uma auditoria às novas instalações.

5.6.5. A análise referida nos números anteriores, não consiste numa nova certificação,
mas numa verificação técnica das instalações, equipamentos, materiais e condições
de aptidão do local da ação de formação.

5.6.6. No caso de mudança apenas da sede social, que não implique alteração das
instalações de formação, a comunicação à DGEG, implica a emissão de novo
certificado após pagamento de taxa de 2ª via.

5.7. Rejeição, Revogação, e caducidade da certificação

5.7.1. O incumprimento dos requisitos de certificação ou de algum dos deveres da


entidade formadora certificada, verificado em análise documental ou em auditoria,
pode determinar a revogação total ou parcial da certificação, sendo possível, em
determinados casos, a entidade proceder à regularização da situação de
incumprimento em causa, num prazo definido. A oposição por parte da EF à
realização de auditorias pela DGEG, também determina a revogação da certificação.
5.7.2. Prevê-se, ainda, a possibilidade de caducidade da certificação da entidade, no caso
de extinção da entidade formadora certificada sem transmissão desse
reconhecimento para outra entidade ou da ausência de atividade formativa
durante dois anos consecutivos.
5.7.3. A revogação e a caducidade da certificação das EF pela DGEG, obedecem ao
estabelecido no procedimento de tratamento de NC.
5.7.4. A rejeição da certificação ocorre quando a EF não cumpre com o prazo estabelecido
no pedido de documentação, ou com o pagamento da taxa.

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Em resumo, o pedido de certificação obedece o seguinte esquema:

Figura 4. Esquema certificação

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Figura 5. Esquema de alteração da certificação

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Figura 6. Esquema de alteração de instalações

5.8. REQUISITOS DE CERTIFICAÇÃO


5.8.1. Para obter a certificação, a EF deve demonstrar o cumprimento de um conjunto
de condições ou requisitos que determinam a qualidade da prestação do seu serviço de
formação. Os requisitos de certificação aplicam-se a todas as entidades que solicitem
certificação, e às entidades certificadas para efeitos da manutenção desse
reconhecimento.
5.8.2. Os requisitos de certificação dividem-se em:
5.8.2.1. Requisitos prévios
5.8.2.2. Requisitos do referencial de qualidade
5.8.3. Os requisitos prévios são condições legais de base que permitem que a entidade
formadora requeira a certificação.
5.8.4. Os requisitos do referencial de qualidade são características ou condições mínimas
de estruturação da entidade formadora e devem traduzir a capacidade instalada e
práticas constantes da mesma.
5.8.5. Todos os requisitos são de cumprimento obrigatório e a observação de
incumprimento dos mesmos pode determinar, consoante a sua gravidade e o
momento em que ocorrer, o indeferimento do pedido de certificação ou a
revogação do reconhecimento.
5.8.6. Os quadros seguintes contêm um resumo simplificado dos requisitos de
certificação.

Nº Requisito prévio
1 Encontrar-se regularmente constituída e devidamente registada.
Não se encontrar em situação de suspensão ou interdição do exercício da sua atividade
2
na sequência de decisão judicial ou administrativa.
Ter a sua situação tributária e contributiva regularizadas, respetivamente, perante a
3
administração fiscal e a segurança social.
Inexistência de situações por regularizar respeitantes a dívidas ou restituições referentes
4 a apoios financeiros comunitários ou nacionais, independentemente da sua natureza ou
objetivos.
Evidência da disponibilidade de um Sistema de Gestão de Qualidade e Segurança na
5
área do gás.

Figura 7. Quadro requisitos prévios

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Nº Requisitos de qualidade
Instalações para a formação teórica com os seguintes requisitos
1
mínimos:
Salas de formação, com uma área mínima de 25 m2, sendo a lotação
máxima estabelecida à razão de 2 m2, por formando, equipadas
1a com mobiliário apropriado e equipamentos de apoio,
nomeadamente, equipamentos informáticos e de projeção
adequados às características da ação formativa.
Salas de formação com boas condições acústicas, de ventilação e
1b temperatura e de iluminação que permita a possibilidade de serem
escurecidas, quando necessário, para a visualização de projeções.
Instalações sanitárias com compartimentos proporcionais ao
número de formandos e, sempre que possível, diferenciados por
1c
sexo, localizadas de modo a não perturbarem o funcionamento dos
espaços de formação.
Espaços e equipamentos destinados à componente prática a
2 desenvolver em contexto de formação dotados no mínimo dos
seguintes meios adequados:
2a Bancadas de trabalho, à razão de uma por cada três formandos.
Equipamentos para ensaio e utensílios específicos para a instalação
2b de aparelhos a gás e intervenção em quaisquer atos para adaptar,
reparar e efetuar a manutenção destes aparelhos.
Equipamentos para ensaio, ferramentas e outros equipamentos,
2c tubagens e acessórios para a simulação de instalações de gás e de
redes e ramais de distribuição.
Os instrumentos de medição a utilizar devem possuir certificado de
2d
verificação metrológica válido.
Local para a prática de execução em redes e ramais de gás, que
2e
possibilite o recurso às diversas técnicas construtivas.
Compartimentos para a prática de instalações de gás em edifícios, à
2f
razão de um por cada quatro formandos.
Infraestruturas de abastecimento de água, gás, redes de drenagem,
sistemas de ventilação do meio ambiente, sistema automático de
2g deteção e alarme de incêndio e meios de combate a incêndios e
circuitos de tomadas e iluminação, bem como dispositivos para a
deteção de gás combustível e de monóxido de carbono (CO).
Recursos humanos
• CV do Coordenador pedagógico (com funções regulares e com
vínculo contratual)
3
• CV dos formadores
• No caso de formação a distância, colaborador com
formação/experiência específica
4 Requisitos de processos no desenvolvimento da formação

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• Planificação e gestão da atividade formativa
• Plano de atividades /plano de formação anual

Conceção e desenvolvimento da atividade formativa


• Definição de objetivos, conteúdos e estratégias de aprendizagem
5 • Aplicação de métodos e instrumentos pedagógicos
• Aplicação de métodos e instrumentos de acompanhamento e
avaliação das ações

Regras de funcionamento dos locais de aprendizagem, incluindo segurança e


6
saúde no trabalho, envolvendo situações epidémicas/pandémicas
7 Organização de dossiers técnico-pedagógicos
8 Regras dos contratos de formação com os formandos
9 Procedimento de tratamento de reclamações

Figura 8. Quadro requisitos qualidade

6. DEVERES DA ENTIDADE FORMADORA CERTIFICADA

6.1. As EF estão sujeitas aos seguintes deveres enquanto o reconhecimento se mantiver


válido:
6.1.1. Apresentar à DGEG, até ao dia 30 de abril de cada ano, relatório relativo às
atividades desenvolvidas no ano anterior, que contenha, nomeadamente:
6.1.1.1. A avaliação do cumprimento dos objetivos definidos e dos resultados obtidos;
6.1.1.2. Os resultados de avaliação do grau de satisfação dos formandos, dos
coordenadores, dos formadores e outros colaboradores;
6.1.1.3. Os resultados relativos à participação e conclusão das ações de formação,
desistências e aproveitamento dos formandos;
6.1.1.4. Medidas de melhoria a implementar, decorrentes da análise efetuada.
6.1.2. Comunicar à DGEG, no prazo de 10 dias, a mudança de sede ou estabelecimento
principal em território nacional, bem como qualquer alteração dos pressupostos que
estiveram na base da certificação;
6.1.3. Registar o processo do curso e dos formandos no Sistema de Informação e Gestão
da Oferta Educativa e Formativa (SIGO).
6.1.4. Comunicar à DGEG:
6.1.4.1. Previamente e sempre que possível, a data e o motivo da sua extinção.
6.1.4.2. Ausência de atividade formativa em dois anos consecutivos.
6.1.4.3. Interdição do exercício da sua atividade em território nacional, por decisão
judicial ou administrativa.
6.1.5. Utilizar Símbolo ‘Certificação DGEG’, de acordo com os requisitos definidos na parte
10 deste guia.
6.2. Se a EF certificada pretender realizar ações de formação em instalações diferentes das
instalações indicadas no âmbito da certificação, deve comunicar essa intenção à DGEG

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com uma antecedência mínima de 30 dias, para apreciação do pedido e, se necessário,
para proceder a uma auditoria às novas instalações.

7. DIVULGAÇÃO DA CERTIFICAÇÃO

7.1. A certificação de entidade formadora é comprovada por um certificado próprio, que


integra, nomeadamente, a identificação da entidade e os referenciais de formação
reconhecidos.
7.2. Uma vez certificada, a entidade formadora deve publicitar este reconhecimento através
do logótipo disponibilizado pela DGEG, atendendo às normas gráficas e de utilização
aplicáveis, referidas na parte 10.
7.3. A DGEG publicita no respetivo sítio da Internet a lista de EF certificadas.
7.4. É da responsabilidade da DGEG publicar no seu sítio na internet a listagem das Unidades
de Formação de Curta Duração (UFCD) constantes do CNQ que relevam para a formação
dos profissionais da área do gás.

8. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DA ENTIDADE CERTIFICADA

8.1. A avaliação da capacidade da entidade para desenvolver processos associados à


formação e da conformidade das suas práticas com o referencial de qualidade da
certificação é realizada de forma regular, tendo por base um conjunto de indicadores de
desempenho definidos pela DGEG, relacionados com:
8.1.1. Qualidade do serviço de formação: aspectos relacionados com avaliação interna e
externa da prestação do seu serviço de formação;
8.1.2. Resultados da atividade formativa: aspectos relacionados com resultados
alcançados ao nível de execução de objetivos traçados, níveis de conclusão, entre
outros.
8.2. Anualmente, a entidade formadora certificada realiza um processo de autoavaliação do
seu desempenho, com base nesses indicadores e apresenta os resultados à DGEG até 30
de abril. Este processo de autoavaliação tem como objetivos:
8.2.1. A melhoria contínua das práticas e condições da EF certificada na prestação do seu
serviço de formação;
8.2.2. O acompanhamento e a avaliação regular do seu desempenho por parte da DGEG,
que procede à confirmação dos dados fornecidos em auditoria.

9. AUDITORIAS

9.1. São realizadas auditorias prévias à concessão da certificação, constituindo uma fase de
avaliação técnica complementar à análise documental, as quais incidem,
nomeadamente, sobre a verificação dos requisitos exigíveis às instalações e
equipamentos afetos à atividade formativa.
9.2. As auditorias incidem sobre a verificação do cumprimento dos requisitos de
certificação e dos deveres da EF certificada, no sentido de validar a manutenção da
certificação. A auditoria pode ter por base os resultados obtidos no processo de
autoavaliação do desempenho realizado pela entidade, relativos aos indicadores de
desempenho definidos.

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9.3. No final de cada auditoria, será entregue relatório com as constatações relevantes
observadas. Caso existem não conformidades (NC) impeditivas de uma decisão
favorável, a EF deverá no prazo estipulado, evidenciar a resolução daquelas NC, sob
pena da rejeição do pedido de certificação.
9.4. O tipo de certificação delimita a natureza da formação que a EF se encontra habilitada
a ministrar, podendo ser alargado a outros tipos, em conformidade com o 3.5.
9.5. A EF poderá ser sujeita a auditoria sempre que ocorra alteração do tipo de certificação,
de instalações, e sempre que a DGEG decida verificar da manutenção dos requisitos
que possibilitaram a sua certificação.
9.6. A oposição por parte da entidade formadora à realização de auditorias pela DGEG
determina a não atribuição de certificação ou a sua revogação.
9.7. O modelo e procedimentos associados às auditorias são definidos pela DGEG e
divulgados na sua página eletrónica.
9.8. O pedido de auditoria não associado à concessão da certificação, segue o seguinte
esquema:

Figura 9. Esquema auditoria

10. UTILIZAÇÃO DO LOGÓTIPO DA DGEG

10.1. A DGEG disponibiliza o logótipo institucional às EF, que o podem adotar como símbolo
‘Certificação DGEG’, na publicitação da atividade formativa, mediante o cumprimento
das seguintes regras:
10.1.1. O logótipo DGEG apresenta-se como exemplo, na figura seguinte.

Figura 10. Exemplo de símbolo certificação DGEG

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Guia CandidatEF2020 Rev.0; 31/7/2020 DRAT DG 13/10/2020 16/20
Guia de Certificação das Entidades Formadoras
10.1.2. É interdita a reprodução ou utilização do logótipo DGEG por outra entidade sem
prévia autorização expressa da DGEG.
10.1.3. A sua utilização é concedida a todas as entidades formadoras certificadas pela
DGEG, que cumpram as condições descritas neste guia.
10.1.4. O Símbolo ‘Certificação DGEG’ constitui um conjunto gráfico único, não sendo
permitido qualquer arranjo, coloração, adaptação ou distorção gráfica – pode,
contudo, ser reduzido ou ampliado proporcionalmente para efeitos de aplicação,
devendo todos os seus elementos serem incluídos nas ampliações ou reduções,
respeitando as respetivas proporções originais.
10.1.5. Qualquer que seja a ampliação ou redução do Símbolo ‘Certificação DGEG’, deve
garantir-se a legibilidade a olho nu das designações nele contidas, o que
normalmente implica que quando impresso ou visualizado após uma redução de
tamanho, o Símbolo ‘Certificação DGEG’ tenha uma largura mínima de 1,5 cm
(medição na horizontal).
10.1.6. O Símbolo ‘Certificação DGEG’ deve ser reproduzido pela entidade certificada, tal
qual é fornecido pela DGEG, sobre fundo branco ou de cor clara.
10.1.7. O direito de utilização do Símbolo ‘Certificação DGEG’ não é transmissível para
terceiros, designadamente subcontratados, associados, organismos relacionados ou
clientes da EF certificada.
10.1.8. Não é permitida a utilização do Símbolo ‘Certificação DGEG’ nos casos que possam
originar interpretação incorreta e/ou abusiva da condição de EF certificada ou que
tenham caráter enganoso ou com dolo para a DGEG.
10.1.9. A utilização do Símbolo ‘Certificação DGEG’ não pode ser associada a designações
da EF certificada que não constem no respetivo Certificado em vigor.
10.1.10. Se uma EF possui certificação apenas para algumas das atividades que exerce,
não deve induzir dúvidas sobre que atividades se encontram certificadas pela DGEG.
10.1.11. Quando uma EF certificada possui várias instalações e nem todas estão
abrangidas pela certificação, somente as que estão abrangidas é que podem utilizar
o Símbolo ‘Certificação DGEG’.
10.1.12. Não deverá ser criada a ilusão ou perceção de que a certificação DGEG cobre
outras atividades de formação não abrangidas pela certificação concedida.
10.2. A não utilização do Símbolo ‘Certificação DGEG’ em conformidade com o estipulado
nos números anteriores, corresponde ao incumprimento dos requisitos de certificação.

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Guia de Certificação das Entidades Formadoras

ANEXO I

Requerimento certificação
Exm Senhor
o.

Diretor-Geral de Energia e Geologia

___(1)__, com sede em __(2)__, número de identificação fiscal _____________, código Postal ________,
e-mail _____, telefone nº ________, sendo entidade certificada pela DGERT para a área de educação e
formação em eletricidade e energia, vem requerer a V. Ex.ª, nos termos da Portaria nº 192/2019 de 25 de
junho, a certificação setorial como entidade formadora, na área do gás, destinadas às seguintes
profissões (3) ____________, cujo perfil consta no Catálogo Nacional de Qualificações, e de acordo com o
seguinte âmbito (4).

Para o efeito, junta os seguintes elementos:

1. Identificação do coordenador pedagógico, formadores e apoio administrativo;


2. Identificação das matérias ou áreas de formação por formador com junção dos respetivos curricula vitae e dos
certificados de competências pedagógicas dos formadores;
3. Identificação dos recursos técnicos, humanos e de equipamentos e instalações afetos à atividade formativa, incluindo
as condições logísticas necessárias para garantir a componente prática, nomeadamente equipamentos, materiais e
ferramentas específicas.
4. Disponibilização do código de acesso à certidão permanente do registo comercial;
5. Certificado de registo criminal da pessoa coletiva, bem como certificado de registo criminal dos titulares dos órgãos
sociais da administração, direção ou gerência da pessoa coletiva;
6. Disponibilização dos códigos de acesso à situação tributária perante a administração fiscal e à situação contributiva
perante a segurança social ou declarações correspondentes;
7. Plano de estudos, procedimentos operacionais para ministrar a formação e instrumentos de avaliação;
8. Manuais de formação próprios;
9. Quando aplicável, protocolo ou acordo estabelecido com uma instituição que disponha de instalações e equipamentos.

(Nome Legível, e assinatura dos gestores que obrigam a empresa)

(1) Designação social da Empresa


(2) Morada completa da sede
(3) Indicar quais as profissões: TG; IA; IRG; S
(4) Âmbitos de certificação:

Tipo Certificação
Todos os perfis
1
Todos os acessos
Perfil TSG – nível 4
2
Todos os acessos
Perfil Canalizador – nível 2
3
Todos os acessos
Perfil TSG – nível 4
2.1
Acesso via dupla certificação
Perfil TSG – nível 4
2.2
Acesso via UFCD
Perfil Canalizador – nível 2
3.1
Acesso via dupla certificação
3.2 Perfil Canalizador – nível 2

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Guia de Certificação das Entidades Formadoras
Acesso via UFCD
Perfil TSG + Perfil Canalizador
2.3.1
Acesso via dupla certificação
Perfil TSG + Perfil canalizador
2.3.2
Acesso via UFCD
Importante:
a) Para a análise do pedido de certificação é devida uma taxa de 500 €, conforme estipulado pela Portaria nº 235/2019
de 26 de julho, que deve ser paga após emissão da fatura pela DGEG.
b) A taxa é paga preferencialmente por multibanco ou homebanking. No entanto, pode ainda ser liquidada por
cheque emitido à ordem da IGCP, E.P.E..
c) O não pagamento da taxa determina a extinção do correspondente procedimento administrativo.
A documentação deve ser enviada para:

Direção-Geral de Energia e Geologia


Av. 5 de Outubro, 208
1069-203 Lisboa

ANEXO II
Modelo requerimento para alteração da certificação de entidade formadora

Exmo. Senhor

Diretor-Geral de Energia e Geologia

___(1)__, com sede em __(2)__, número de identificação fiscal _____________, sendo entidade
formadora certificada setorialmente pela DGEG para a área do gás, com o certificado nº _______, vem
requerer a V. Ex.ª, nos termos da Portaria nº 192/2019 de 25 de junho, a ___________(3).

(Nome Legível, e assinatura dos gestores que obrigam a empresa. No caso de transmissão de
certificação, é adicionalmente obrigatório o nome e assinatura dos gestores que obrigam a empresa
transmissária.)

(1) Designação social da Empresa


(2) Morada completa da sede
(3) Indicar o tipo de pedido:

tipo Documentação a apresentar (se aplicável) Taxa


1. Identificação das matérias ou áreas de formação por formador com junção dos
respetivos curricula vitae e dos certificados de competências pedagógicas dos 500 € no
formadores; caso de
2. Identificação dos recursos técnicos, humanos e de equipamentos e instalações afetos nova
à atividade formativa, incluindo as condições logísticas necessárias para garantir a oferta
Alteração do tipo de componente prática, nomeadamente equipamentos, materiais e ferramentas formativa,
certificação específicas. e 25 € no
3. Plano de estudos, procedimentos operacionais para ministrar a formação e caso de
instrumentos de avaliação; redução
4. Manuais de formação próprios; da oferta
5. Protocolo ou acordo estabelecido com uma instituição que disponha de instalações e formativa.
equipamentos.
Transmissão de 1. Código de acesso à certidão permanente do registo comercial do transmissário, ou
certificação para cópia da mesma; 25 €
outra entidade 2. Documento comprovativo de transmissão entre as entidades.
200 €
1. Código de acesso à certidão permanente do registo comercial do transmissário, ou
com
cópia da mesma;
Alteração/Mudança auditoria
2. Memória descritiva das alterações efetuadas, tendo em conta os requisitos definidos
de instalações ou 25 €
no 5.9.6 do guia de certificação;
nos
3. Desenhos à escala conveniente, que permitam entender as alterações;
outros

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Guia de Certificação das Entidades Formadoras
casos
Revogação da
Referência ao motivo do pedido. 0€
certificação

Importante:

a) A taxa é paga preferencialmente por multibanco ou homebanking. No entanto, pode ainda ser
liquidada por cheque emitido à ordem da IGCP, E.P.E..
b) O não pagamento da taxa determina a extinção do correspondente procedimento administrativo.

A documentação deve ser enviada para:

Direção-Geral de Energia e Geologia


Av. 5 de Outubro, 208
1069-203 Lisboa

ANEXO III

Autorização como Entidade formadora na área do gás

O certificado a ser emitido pela DGEG deverá conter no mínimo, a seguinte informação:
• Designação social da entidade;
• NIPC;
• Morada da sede;
• Morada das instalações;
• Âmbito da certificação;
• Data de emissão;
• Nº do certificado;
• Assinatura do Diretor Geral da DGEG ou do seu representante.

O nº de certificado é único para cada entidade, e deve identificar a versão emitida.

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