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CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE pedagogia

GIOVANA DEGASPARI RUBIA RA 23906013

Uma Gestão Participativa em Ambientes Digitais

Piracicaba
2021
GIOVANA DEGASPARI RUBIA RA 23906013

Uma Gestão Participativa em Ambientes Digitais

Relatório apresentado à Anhanguera-Uniderp,


como requisito parcial para o aproveitamento
da disciplina de Adolescência e Juventude no
Século XXI, Gestão do Projeto Educativo,
Gestão Educacional, Relações Interpessoais e
Administração de Conflitos.

Tutor a distância:  Maria Claudia Tiveron Leme


da Costa

Piracicaba
2021
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SUMÁRIO

Introdução...................................................................................................................4
A importância do multiculturalismo e sua valorização.....................................................5
Pedagogia em espaços não escolares.......................................................................6
Considerações Finais.................................................................................................8
Referências................................................................................................................9
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INTRODUÇÃO

Multiculturalismo, é a inter-relação de várias culturas em um mesmo ambiente,


ou seja, é um conceito da sociologia aplicado aos estudos em ciências sociais.
É um projeto, que abrange o respeito, a valorização, e a diversidade de
culturas em um ambiente escolar como um ambiente social.
Podemos perceber, que por onde nós passamos, há pessoas de diferentes
rostos, cores, costumes e tantas outras coisas que lhe dão origem e identidade.
Diante da nossa realidade, encontramos em um ambiente escolar, o
preconceito com o outro, isso porque, estamos em pleno século XXI, por isso, é
necessário abrir um caminho para que o aluno possa se socializar com todas as
diferenças: racial, étnica, religiosa, fazendo com que levemos todo o aprendizado
para sua vida pessoal, social e interpessoal.
Por isso, o multiculturalismo e Educação, busca trazer novas descobertas
culturais e procurando instigar questões de valorização e o respeito ao próximo.
Cabe-se dizer que, aceitar as diferenças e enriquecer-se com elas continua a
ser um problema difícil de ser resolvido, já que sugere o reconhecimento da
diferença. Desta forma, considera-se relevante situar a realidade sócio-histórica e
cultural atual, marcada pelos processos de reestruturação produtiva do sistema
capitalista que resulta, dentre outros, no crescimento dos intercâmbios culturais, que
evidenciam diferenças. Em função dessa realidade, a educação em geral, a escola e
os professores são pressionados a repensar o seu papel diante das transformações
em curso, as quais demandam novos saberes, novas competências, um novo jeito
de pensar e de agir, enfim, um novo perfil de formação do cidadão.
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A importância do multiculturalismo e sua valorização

O Brasil, é um país que há diversidades ilimitadas de culturas: costumes,


lendas e crenças, constituindo um povo brasileiro.
A multiplicidade de identidades e modo de ser: negros, brancos, homens,
mulheres, indígenas que pertencem a uma sociedade miscigenada, que foi instruída
por intermédio e de políticas educacionais, que privilegiavam homens, brancos,
heterossexuais, cristãos e favorecidos financeiramente; mais do que nunca, essas
questões variadas que põe em urgência de tratar, discutir e se manifestar acerca de
multiculturas em bases realistas, consistentes e contínuas.
O tema das diversidades raciais e o desrespeito delas (racismo), vale
considerar importância da abordagem nas escolas, em geral.
O papel educativo da escola, ajuda em contribuir para afastar toda e qualquer
forma e discriminação no ambiente escolar. É importante que a comunidade seja um
elemento participativo, e que a escola tenha a tarefa de procurar fazer com que o
aluno aprenda a conviver com a diferença sociocultural.
Portanto, a educação dialógica torna-se importante, pois é necessário conhecer
o aluno inserido em uma sociedade, conhecer o universo deles, sua bagagem
cultural, e, através do diálogo, reinterpretá-los e recriá-los. Sendo assim, o professor
e alunos são sujeitos de uma relação recíproca de aprendizagem, tornando-se
possível diminuir as distâncias, as diferenças e as variações de alcance .
A diversidade cultural e a importância de se produzir nas diversas esferas
sociais, principalmente na área educacional, diz a respeito ao panorama multicultural
e a necessidade de se lançar um novo olhar voltado para o reconhecimento e
valorização das diversas identidades culturais existentes em nosso país e que são
consonantemente apagadas ou relegadas a condição de inexistentes nos programas
curriculares educacionais. O multiculturalismo em suas diversas formas de
expressão vem com a força que somente a natureza possui a complexidade de
explicar: exigir da sociedade a abertura de caminhos que alarguem estratégias
educacionais que contribuam para o preparo de uma sociedade que promova o
diálogo entre as culturas e a suplantação dos extremismos. A área educacional não
pode mais contentar-se em simplesmente fechar o seu campo de visão apenas ao
limite rígido das disciplinas curriculares, numa sociedade em que as diferenças de
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identidade culturais desafiam o campo do saber e constroem relações sociais,


muitas das vezes, baseadas no preconceito e em visões essencialistas. O
multiculturalismo desponta como uma alternativa mais que viável de estabelecer
diálogo entre as manifestações diversas de cultura e identidade, apresentando um
olhar que visa contribuir para a edificação de alternativas educacionais que
preservem a vida e o respeito a existência do “outro”. Nessa perspectiva a educação
mais do qualquer outra esfera tem o poder disseminador e transformador de
desconstrução de paradigmas, trazendo em suas práticas pedagógicas posturas de
superação de preconceitos e disseminação de discussões que visam enxergar um
horizonte de pluralidade cultural e preceitos alternativos que valorizam as diferenças
desde dos mais simples até as mais complexas.
O multiculturalismo faz com que a necessidade germine no outro, o cidadão-
aluno, o interesse pelo modo do outro viver, sentir, agir, pensar e ser. Essa realidade
não poderá ser concretizada sem a participação do agente principal desta
modificação de realidade: o professor. É necessário que o agente norteador
(professor) desses preceitos esteja preparado para sensibilizar o aluno para essa
nova visão de perceber o outro com suas adversidades e igualdades também, para
conseguir abrir a trajetória de um caminho que conduz a aceitação, empatia e
respeito.

Pedagogia em espaços não escolares

A função do professor é indispensável, quando o conceito da aprendizagem


acontece em vários espaços, em qualquer ambiente, escolar ou não escolar, é
necessário que o pedagogo tenha que se preparar para lidar com a prática
pedagógica sistematizada ou não. Essa prática pedagógica esteve restrita por muito
tempo no campo escolar, fazendo com que o professor atue somente na sala de
aula; mas percebemos que ao passar do tempo, houve muitas modificações,
principalmente tecnológica, e na educação também não foi diferente, passou por
mudanças necessárias, surgindo novos saberes que exigem maior capacidade e
habilidade destes profissionais.
Então, a ação pedagógica no espaço não escolar, envolve uma equipe,
estratégias, planejamento, formação pessoal e profissional, orientação,
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coordenação, ajudando nas transformações de cada indivíduo. Mas, para que essas
mudanças aconteçam, é necessário que o pedagogo seja competente, que precisa
ser restruturadas, e suas práticas sejam diferentes e eficazes para instituição ou
meio em que atua.
Existe algumas áreas não escolares em que o pedagogo pode atuar, dentre
elas são:
1- Pedagogia Hospitalar: Ela está voltada à educação de crianças e
adolescentes que estão hospitalizados, mesmo doente, precisam dar
continuidade a sua formação educacional. Mas para que isso aconteça, os
profissionais da saúde, a família e a escola, devem estar juntos para
superarem as dificuldades pela doença, promovendo estudo dentro do
próprio espaço do hospital.
2- Pedagogia Empresarial: Utiliza técnicas e métodos para aprimorar os
processos de aprendizagem dos colaboradores de uma organização. Neste
sentido, essa estratégia também trabalha para promover mudanças no
comportamento dos funcionários, melhorando assim seu desempenho na
empresa.
3- Pedagogia Social: Tem a função de formar o aluno e torná-lo capaz de
problematizar a realidade que está a sua volta, fazendo críticas e
compreendendo o mundo, tornando assim suficiente para construir sua
própria vida baseada no ambiente em que está inserido.
4- Pedagogia jurídica: É aquele profissional capaz de contribuir para ampliar
continuamente a perspectiva da justiça, dando, aos operadores do Direito,
elementos para produzir jurisprudências que avancem cotidianamente em
busca de novas visões. O pedagogo pode atuar em áreas como:
acolhimento, atendimento inicial, monitoramento do acompanhamento,
palestras mensais, finalização do processo, encaminhamento escolar para
aqueles que manifestam o desejo de retomar os estudos, encaminhamento
para a rede de serviço, contato com as instituições que recebem os
cumpridores; qualquer incidência no decorrer do processo.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Freire (1979, p. 21) diz que é preciso que a educação esteja, em seu conteúdo,
[...] adaptada ao fim que se persegue: permitir ao homem chegar a ser sujeito,
construir-se como pessoa, transformar o mundo, estabelecer com os outros homens
relações de reciprocidade, fazer a cultura e a história. Pode-se concluir que a
educação intercultural propõe construir a relação recíproca entre indivíduos, uma
relação que se dá entre pessoas concretas, entre sujeitos que decidem construir
contextos e processos de aproximação, de conhecimento recíproco e de interação.
Esta condição é indispensável para a prática de uma educação inclusiva, modificar
olhares, rever posições pessoais e profissionais, mudar posturas e romper barreiras
de atitudes, se quiser realmente empreender uma educação que se efetive nas suas
concepções e práticas como articuladora e valorizadora dessa diversidade.
A Pedagogia em espaços não escolares, garante o direito do ensino a todos as
pessoas, mesmo que por qualquer razão estejam impossibilitados a comparecer em
uma escola ou uma instituição de ensino. A atuação do pedagogo fora de sala de
aula está relacionada às atividades que envolvem trabalho em equipe, estratégias,
planejamento, formação pessoal e profissional, orientação, coordenação, sendo que
o objetivo principal desses atos visa às transformações de cada pessoa.
Devemos admitir que, o respeito à vida e a diversidade cultural é imprescindível
ao favorecimento da construção da paz, da afetividade e acredita-se na instituição
escolar como força maior na condução desse processo para a viabilização da justiça
social e da plena democracia. Nessa concepção, torna-se necessário o avanço em
pesquisas teóricas e práticas que possam delinear a consolidação de identidades e
pluralidades culturais. Faz parte da reflexão sobre a educação multicultural na
formação do professor o entendimento de que a linguagem e a concepção do aluno
deve ser levada em conta como manifestação de sua cultura e que contribuirá,
ricamente, em outras culturas.
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REFERÊNCIAS

CANEN, Ana. O Multiculturalismo e seus Dilemas: implicações na educação.


Comunicação & Política, v. 25, p. 101, 2007.

CANEN, Ana, MOREIRA, Antonio Flavio B., (2001). Reflexões sobre o


multiculturalismo na escola e na formação docente. In: CANEN, A., MOREIRA, A. F.
B., (orgs.). Ênfases e omissões no currículo. Campinas: Papirus, 2001.

FRISON, Lourdes Maria Bragagnolo. O pedagogo em espaços não escolares: novos


desafios. Ciência. Porto Alegre: n. 36, p. 87-103, jul./dez. 2004.

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