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“O estudo da estrutura da crosta cerebral mostra que no cérebro do
homem há mais neurônios e no da mulher mais conexões. É um reflexo
microscópico das diferenças entre sexos: mais emissores, mais força e
energia no homem, mais redes dialogantes na mulher”.
“... os homens, ainda que fisicamente mais fortes, são menos adaptáveis
que as mulheres; são mais independentes, audazes e agressivos, mais
ambiciosos e competitivos; destacam-se pelas habilidades espaciais,
numéricas e mecânicas e são mais propensos a construir o mundo em
termos de objetos, ideias e teorias.
Enquanto aos interesses e valores, os homens se interessam mais
frequentemente pela política, as teorias e as ideologias. As mulheres
desde logo destacam-se nas capacidades sensoriais e verbais, que
facilitam a comunicação e a compenetração interpessoal; física e
psicologicamente amadurecem mais rápido; suas habilidades verbais são
precoces e competentes, são mais afetivas, cooperadoras e constantes, e
tendem a construir o mundo em termos pessoais, morais e estéticos. As
mulheres se preocupam mais que os homens por questões morais;
protestam mais veementemente quando vêm injustiças; se preocupam
mais por inculcar hábitos sociais e códigos de conduta; e mostram mais
interesse e sensibilidade pela espiritualidade e a religião”.
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Ignorar as diferenças existentes entre os sexos pode trazer consigo graves
consequências em nossas relações com o sexo oposto, tanto na vida pessoal, como
profissional, e social em geral- conflitos, incompreensões, frustrações, separações-. Esta
realidade se radicaliza bastante quando nos referimos a meninos e meninas, pois não
têm ainda configurada sua personalidade definitiva, estão em pleno processo de
transformação e, em especial, dos 6 aos 17 anos, como demonstra a neurociência, seus
cérebros experimentam as mudanças mais profundas que afetarão a sua vida na
maturidade.
Na etapa coincidente com a escolarização obrigatória, observamos que os meninos
e as meninas diferem principalmente em seus ritmos de maturação cognitiva, psíquica e
física. Mas também em seus interesses, inquietudes, formas de socializar-se, modos de
reacionar ante idênticos estímulos, maneiras de julgar, afetividade, preferências, gostos
e comportamentos. Todas essas diferenças provocam que tenham assim mesmo uma
forma distinta de aprender. Como assinala o professor Rubia, as estratégias para
conseguir um rendimento parecido diferem em homens e mulheres. Por essa razão, os
métodos docentes ou técnicas pedagógicas válidas para os homens podem provocar
efeitos negativos nas meninas. E vice-versa, os sistemas exitosos com as meninas
podem ser um desastre, pedagogicamente falando, para os meninos.
As diferenças que passamos a expor, foram extraídas de conclusões às que se
chegou após décadas de investigação em departamentos e laboratórios independentes,
sobre meninos e meninas de diferentes raças, culturas, nível social e econômico. Tudo
isso, sem perder de vista que se trata de regras gerais, de dados porcentuais ou
estatísticos e que, em consequência, sempre há exceções a tais princípios.
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por sua vez diferenças palpáveis no rendimento acadêmico de uns e outras. Só sendo
conscientes dessas diferenças se lhes pode dar um tratamento justo e adequado,
permitindo seu aproveitamento para conseguir uma autêntica igualdade de
oportunidades.
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Quanto à escrita, por regra geral, as meninas também escrevem antes e melhor. Esta
superioridade feminina na escrita, durante os primeiros anos de colégio, radica no maior
desenvolvimento de sua motricidade fina. As ciências cerebrais demonstraram que a
coordenação precisa dos dedos também progride mais lentamente nos meninos que nas
meninas. Desde os três anos, enquanto os meninos controlam melhor a musculatura
axial, quer dizer, a que está mais próxima do tronco – como a que se utiliza para lançar
longe objetos -, as meninas controlam melhor a musculatura distal. Os meninos
mostram certa superioridade no lançamento de objetos e em pontaria, especialmente nos
primeiros anos de vida e inclusive antes de que meninos e meninas se distingam pelo
volume de seus músculos e sua força. As meninas, ao contrário, são especialmente
avantajadas em atividades que implicam o manejo delicado de seus dedos, o que se
reflete com clareza no uso do lápis na escrita.
Ignorar o ritmo mais lento do homem e exigir-lhe estar ao mesmo nível que as
meninas nessa matéria é injusto, supõe uma enorme incompreensão para os meninos e
pode acabar provocando que estes, ao não poder alcançar o ritmo precoce de suas
companheiras, reduzam seu nível de aspirações, se sintam frustrados e decidam que
estudar é “coisa de meninas”.
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umas “crianças” e em muitas ocasiões riem do “infantilismo” de seus razoamentos,
comportamento e reações.
Alguns meninos percebem de forma traumática que enquanto eles seguem sendo
meninos, as meninas de sua idade aparecem já como mulheres física e psiquicamente, o
que pode dar lugar a comportamentos estereotipados e discriminatórios. A maturidade,
mais lenta no caso dos homens, leva não poucos meninos a posicionar seu rol através de
atitudes sexistas, de violência machista. Em termos gerais, o adolescente, mais imaturo
que as mulheres de sua idade, vive mais como dominado por elas nos primeiros anos de
colégio e, em certos casos, pode reacionar contra com excessos de violência, com gestos
que, mais que afirmar a virilidade, podem considerar-se próprios de um virilismo
machista que dificulta a convivência na escola e na sociedade. Os meninos tímidos Tão
pouco saem ganhando, pois reacionam normalmente retraindo-se e encerrando-se em si
mesmos, isolando-se em suas relações com as meninas.
VI
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Meninos aprendem conforme aos parâmetros espaciais de seu cérebro,
afetado pela testosterona, que favorece seu crescimento muscular e os
impulsiona a mover-se mais e com maior frequência que as meninas.
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A época dos 6 aos 12 anos significa, desde o ponto de vista do desenvolvimento
psicológico, a maturidade dos meninos, o desenvolvimento contínuo da musculatura nos
jogos esportivos, e o exercício do domínio ativo do mundo. Mas intelectualmente quase
ninguém parece estar ciente desta necessidade de movimento dos homens, que costuma
ser interpretada como hiperatividade ou mau comportamento. Os meninos sempre serão
mais indisciplinados e violentos, já que lhes impulsa a testosterona, e seu cérebro lhes
dirige até uma “expressão espacial do estresse com uma tendência a aliviar-se
fisicamente” (M. Gurian).
Nos recreios se deve facilitar ao máximo a expansão física dos meninos
promovendo atividades que impliquem muito movimento. Na própria sala deve-se lhes
dar também oportunidades de movimento; se podem aplicar técnicas como levantar-se
ao realizar perguntas ou para responder a questões do professor, ou o lançamento de
uma pequena bola que deverá pegar no ar o aluno ao qual se dirija a pergunta.
Já que os meninos são capazes de manter a atenção durante períodos mais breves de
tempo que as meninas, necessitam mais momentos de descanso e distensão ao longo da
aula. Para isso será bom que o professor “corte” a explicação de vez em quando com
alguma anedota ou gracejo que lhes ajude a “despertar”. Conceder pequenos descansos
com oportunidades de movimentos “relativo” é uma boa maneira de que não
desconectem ou durmam e possam retomar a atenção com maior nível de concentração.
Nos recreios é importante assegurar-se de que aproveitem o tempo com esportes e
jogos que impliquem movimento físico.
É muito importante não cair no diagnóstico preconcebido de que um menino muito
inquieto na aula ou em sua casa é necessariamente “hiperativo”. Muitos meninos
totalmente normais encaixam, até certo ponto, na descrição dos sintomas: dificuldade
para manter a atenção, dificuldade para escutar, incapacidade para estar quieto e manter
a atenção durante períodos prolongados. Isto não quer dizer que sejam hiperativos,
senão que a parte de seu cérebro encarregada do autodomínio (os lóbulos frontais) ainda
não adquiriram a maturidade precisa. Tendo em conta que esta parte do cérebro se
desenvolve paulatinamente e ao longo de um período muito prolongado, existe um
importante risco de diagnosticar TDAH em excesso. Sempre será recomendável, antes
mais nada, tratar de satisfazer sua necessidade de movimento seguindo algum dos
conselhos prévios; e só no caso de que resulte “impossível”, consultar a um especialista.
ANEXOS
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10 CONSELHOS E ESTRATÉGIAS PARA A EDUCAÇÃO DE MENINAS
DENTRO DA SALA DE AULA
1. O processo educativo se deve desenvolver em um ambiente confortável, procurando
que a sala de aula – e o colégio em geral – esteja ordenada, limpa e que cheire bem. As
meninas têm os sentidos sempre muito aguçados (especialmente audição, olfato e tato),
e cuidar estas coisas facilita que se distraiam menos e que se sintam felizes.
2. A decoração da sala de aula deve ser colorida e significativa, isto é, “sua”: com
pôsteres de cores e mensagens, trabalhos das matérias e fatos que sejam parte da vida da
classe.
3. Para conseguir um bom ambiente que facilite a concentração é recomendável que a
temperatura seja adequada – entre 22˚ e 23˚ C -, mais quente que para os meninos
(muito calor irrita e o frio produz incomodidade e como consequência distração.
4. O tom de voz utilizado deve ser mais calmo que para os meninos (a bagunça e os
gritos indicam agitação, não necessariamente ânimo ou entusiasmo). Quando se eleva o
tom de voz, se desencadeia a falta de atenção e de controle (também de controle
pessoal).
5. As meninas preferem que o professorado seja de mulheres, já que entendem melhor
suas mudanças de humor e sensibilidade, assim como sua necessidade e seus
sentimentos (as variações nos hormônios e a serotonina produzem emoções dramáticas
e incontroladas durante determinados dias do mês). As professoras também respondem
melhor às suas necessidades de sentirem-se queridas e compreendidas.
6. Manter no âmbito educativo e de aprendizagem – e no ambiente em geral da classe –
um alto grau de diversão e de alegria é fundamental. Deve-se desfrutar com o
conhecimento. 22
7. Para manter um bom ambiente na sala de aula é preciso cortar pela raiz o uso de
ferramentas tipicamente femininas, como a difusão de rumores e de “fofocas”,
sutilmente utilizadas às vezes pelas meninas para desprestigiar ou fazer dano a outras
colegas. A professora deverá estar atenta a estes aspectos e não permitir comentários
destrutivos ou a propagação de rumores daninhos.
8. As meninas necessitam expressar suas emoções, experiências pessoais e ser
escutadas. Querem se sentir queridas e aceitas. Começar o dia com alguma destas
facetas, em que se comparte de alguma forma alguma história breve, ou alguma
chateação, tristeza, etc – durante um tempo limitado (5 a 10 minutos) – favorece que as
meninas se sintam “acolhidas” em seu grupo e a gosto, e iniciem o dia mais relaxadas e
contentes. Aproveitar esta necessidade natural de comunicação das alunas pode ser
muito útil para conhecê-las e orientá-las.
9. “Ser escutadas” significa para uma menina que os demais a tomem a sério, e isto
favorece sua auto-estima e confiança. As meninas são faladoras e sempre estão
desejosas de transmitir seus sentimentos e experiências. Mas é preciso que aprendam a
guardar silêncio durante as explicações da professora ou em momentos de trabalho
pessoal. Para conseguir estes silêncios é bom que se desafoguem nos minutos iniciais da
aula. Um bom método é permitir-lhes expor em voz alta algo que as preocupe ou
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compartilhar algo que as entusiasme, uma boa experiência ou um acontecimento
surpreendente. Às meninas qualquer atividade acadêmica lhes resulta mais significativa
se compartem o conhecimento, tempo e vivências.
10. A professora deve chamar à aluna pelo seu nome próprio e inclusive seu nome
familiar, e falar-lhe olhando nos olhos (a falta de contato visual significa para a menina
que não lhe prestamos atenção), e sempre em um tom amável e suave, inclusive quando
se está meio chateada com ela por alguma indocilidade.
Boletín mensual de ALCED • 2010 • No. 6 Extrato “Guía para una Educación
Diferenciada” María Calvo Charro Abaixo, veremos uma entrevista de Maria
Calvo Charro, concedida a Marta Vázquez-Reina sobre o modelo educativo de
Educação Diferenciada. 23
1) Realmente são tão grandes as diferenças entre os modos de aprendizagem de
meninos e meninas como para ter que diferenciar sua formação?
Não existe dúvida em que os meninos e meninas são iguais em direitos e deveres, em
relação a objetivos que cumprir e na inteligência. Mas, apesar dessas igualdades, as
diferenças estão na forma de aprender, na forma de brincar, na forma de se comportar e
nos ritmos de amadurecimento. São grandes diferenças que determinam um modo
diferente de aprendizagem.
2) Entretanto, separar a educação por sexos pode se entender como uma idéia
retrógada.
Assim é. Quando se fala de educação diferenciada o mais habitual é relacioná-la com
uma ideologia conservadora, com a religião ou com pautas e normas morais. Mas isto é
um equívoco. A educação diferenciada que se propõe hoje em dia não tem nada que ver
com a que havia faz 40 ou 50 anos atrás. Tem que ver com pedagogia e com eficácia.
3) Pode-se falar de uma base científica que respalde essas diferenças que comenta?
Efetivamente. Graças aos avanços tecnológicos dos últimos 15 anos, pode-se
desenvolver novos métodos de pesquisa da estrutura e do funcionamento cerebral. Os
scanners e as ressonâncias magnéticas permitiram aos cientistas analisar um cérebro em
atividade, e comprovar as diferenças entre eles e como respondem a distintos estímulos,
demonstrando que existe um diformismo cerebral desde o ponto de vista sexual. Até
então, se pensava que eram os papéis, as pautas culturais ou a educação que dávamos
aos meninos e meninas o que determinava que fossem de uma maneira ou outra. Agora,
graças a estes avanços, se pode afirmar que os cérebros de um homem e de uma mulher
são diferentes desde o nascimento, e que cada sexo segue um desenvolvimento cerebral
distinto, algo que se se houvesse dito faz 20 anos, se consideraria uma aberração.
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Nos anos da pré-escola e no fundamental I se demonstra que o ritmo cognitivo de
maturação é muito mais rápido ou precoce nas meninas, e que o hemisfério esquerdo,
que é o que se dedica às estruturas da fala e às habilidades lingüísticas, amadurece até
dois anos antes que nos meninos. De maneira que as meninas falam antes, fazem frases
completas, utilizam mais qualificativos e, além disso, escrevem melhor e antes, porque a
psicomotricidade fina a têm mais desenvolvida.
5) Afeta isto ao rendimento escolar?
Lógico. Os meninos ficam para trás das meninas nesta etapa evolutiva. Isto fica
demonstrado nos recentes informes sobre os resultados educativos, como o PISA
(Programa Internacional para Avaliação dos Estudantes), que reflete que os meninos 24
em compreensão de leitura estão muito abaixo das meninas. É preciso ter em conta que
se os meninos vão se atrasando em leitura e escrita Infantil e Primária, passam para o
Ensino Fundamental II com um déficit muito grande.
6) No fundamental II, seguem sendo diferentes os ritmos de maturação?
No fundamental II ocorre o efeito contrário. Quando chegam à puberdade, o nível de
testosterona dos meninos se dispara drasticamente, esta subida tem efeitos evidentes no
interior do cérebro. Os meninos adquirem uma capacidade de raciocínio lógico-
matemático e abstrato e uma visão espacial superior à das meninas, contribuindo-lhes
maior facilidade para as disciplinas relacionadas com estas capacidades. Neste caso são
as meninas que se ficam para trás.
7) Se os meninos e meninas aprendem de forma diferente, significa então que é
preciso ensinar-lhe de forma diferente?
Exatamente. A educação diferenciada procura valorizar as distintas qualidades para
aprender que têm tanto os meninos como as meninas. O currículo é o mesmo, as
disciplinas e os objetivos iguais, mas é preciso ter em conta sempre os distintos modos
de aprendizagem.
8) Quais são essas qualidades?
Por exemplo, os meninos são mais competitivos e portanto se amoldam melhor em um
sistema de ensino no qual se lhes exigem tempos individuais e prazos mais breves,
enquanto as meninas são mais colaborativas e aprendem melhor com trabalhos em
grupo, exposições, etc. Por outro lado, o pensamento das meninas é mais indutivo, estão
mais atentas aos detalhes e chegam a uma conclusão geral, enquanto que o dos meninos
é mais dedutivo, partem de uma norma geral e logo chegarão às conclusões. Isto leva a
que as meninas retenham mais os dados subjetivos, enquanto que os meninos retenham
os objetivos. São capacidades de aprendizagem diferentes e portanto haveria que
aproveitá-las.
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Certo. Para por um exemplo, na Alemanha, na Lander de Berlim, separou-se em 156
colégios públicos as meninas em aulas de matemática e os resultados estão sendo
espetaculares. Um recente estudo, fruto dessa experiência, demonstrou que as meninas
educadas nesses centros buscam em maior medida as carreiras técnicas que 25
as educadas nos centros mistos, e a explicação é que a pressão ambiental que provoca o
ver que os meninos vão na frente delas nessa disciplina, só leva a radicalizar os
estereótipos de que os meninos são de ciências e as meninas de letras, quando o que
ocorre é que cada um necessita aprender essas matérias de maneira diferentes.
10) Antes falou da Alemanha, que mudanças se estão produzindo, em nesse
sentido, em outros países?
Muitas investigações recentes estão levando a diferentes países a propor-se a educação
diferenciada como a solução idônea ao fracasso educativo nas aulas. No Reino Unido,
por exemplo, no informe “2020 Visão”, elaborado por OFSTED (Office for Standards
in Education) em colaboração com os melhores cientistas do país, a conclusão mais
importante é que o fracasso escolar e a violência nas aulas só se vão solucionar quando
se separem meninos e meninas em determinadas matérias. De fato, nesse país 50% dos
colégios públicos já são diferenciados. Por outro lado, nos Estados Unidos se aprovou
em 2006 uma lei na qual se permite que qualquer colégio houvesse salas de aula
separadas por sexo em determinadas disciplinas e se está investindo muitíssimo dinheiro
em programas experimentais nesse âmbito.
11) Estão-se refletindo essas mudanças nos resultados acadêmicos?
Obviamente que sim. Na Austrália, onde os Centros públicos diferenciados superam já
os mistos. O Australian Council for Educational Research realizou em 2001 um estudo
comparando os resultados de ambos os centros, havendo um seguimento da evolução de
270.000 estudantes durante seis anos. O informe afirmava que os alunos educados em
salas de um só sexo haviam obtido resultados acadêmicos entre 15% e 22% melhores
que os que iam a escolas mistas. No caso do Reino Unido as estatísticas comprovam que
das 50 melhores escolas públicas, 68% correspondem a escolas com educação
diferenciada por sexo, e entre as 10 melhores, 8 são diferenciadas e só 2 são mistas.
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