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CONVITE 0376216078
CONTRATO N°
ANEXO XV
REQUISITOS BÁSICOS DE COMISSIONAMENTO

ANEXO XV
REQUISITOS BÁSICOS DE COMISSIONAMENTO

ÍNDICE

1 OBJETIVO __________________________________________________ 2

2 COMISSIONAMENTO _________________________________________ 2

2.1 _____________________________________________________________

CONCEITO GERAL ______________________________________________ 2

2.2 _____________________________________________________________

FASES DO COMISSIONAMENTO ____________________________________ 2

3 TERMINOLOGIA _____________________________________________ 4

4 FORNECIMENTO DE DOCUMENTOS TÉCNICOS PELA PETROBRAS __ 7

5 ESCOPO DOS SERVIÇOS - CONDIÇÕES GERAIS __________________ 7

6 DOCUMENTOS REQUERIDOS AO PLANO DE COMISSIONAMENTO ___ 8

7 TREINAMENTO ______________________________________________ 9

8 RECURSOS E MODO DE EXECUÇÃO ___________________________ 11

9 CONSIDERAÇÕES GERAIS ___________________________________ 11


CONVITE 0376216078
CONTRATO N°
ANEXO XV
REQUISITOS BÁSICOS DE COMISSIONAMENTO

1 OBJETIVO

Este documento tem por objetivo definir os requisitos mínimos necessários à realização
dos serviços de comissionamento de todos os sistemas a serem instalados no Centro
Integrado da Tecnologia da Informação - CIPD-Rio, fazendo parte do escopo da
CONTRATADA responsável pela construção deste empreendimento na Ilha do Fundão-
RJ.

Seus tópicos apresentam definições e diretrizes para planejamento, programação,


execução, registro e controle dos serviços de comissionamento, além de estabelecer
procedimentos básicos a serem seguidos no relacionamento da CONTRATADA com a
PETROBRAS, durante a execução dos serviços.

Documentação de referência: PG-08-AG/PIE-001.

2 COMISSIONAMENTO

2.1 CONCEITO GERAL


“Processo composto pelo conjunto de atividades que visam a transferência de um
empreendimento industrial para o operador comercial nas condições de segurança,
performance, confiabilidade, rastreabilidade documental, custo e prazo de acordo com os
requisitos contratuais”.

2.2 FASES DO COMISSIONAMENTO:

2.2.1 FASE 1 - PLANEJAMENTO E ENGENHARIA

Nesta fase preliminar do comissionamento são procedidas às análises de requisitos do


contrato, do projeto de engenharia e dos documentos de fornecedores e são
estabelecidas: a lista de sub-sistemas e a rede de precedência. São elaborados seus
procedimentos e alimentados os softwares de gerenciamento de atividades e
documentação de comissionamento e são elaborados os manuais de operação e
manutenção e dossiers da NR-13.

2.2.2 FASE 2 - PRÉ-COMISSIONAMENTO

Também conhecida como condicionamento, completação mecânica ou pre-


commissioning, nesta fase realizam-se inspeção e testes sem carga (“a frio”).

O objetivo desta fase é obter a condição: “pronto para energizar/atuar” dos equipamentos,
instrumentos, interligações e sistemas operacionais (SOPs).
As atividades de verificação de funcionalidade têm como objetivo avaliar, aferir, atestar a
conformidade física dos equipamentos, instrumentos e interligações em relação às
especificações técnicas de projeto e requisitos de QSMS.
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CONTRATO N°
ANEXO XV
REQUISITOS BÁSICOS DE COMISSIONAMENTO

Constituem atividades típicas desta fase:

a) Inspeções de fabricação e de recebimento de equipamentos e itens;


b) Preservação;
c) Testes de estanqueidade;
d) Inspeção física das instalações;
e) Testes hidrostáticos;
f) Limpeza de tubulações;
g) Eliminação de pendências;
h) Testes de isolamento elétrico;
i) Calibração de instrumentos;
j) Verificações de continuidade;
k) Testes parciais de malhas;
l) Testes de aterramento;
m) Inspeção dos conjuntos;
n) Inspeção de cada sistema isoladamente;
o) Certificação de conformidade das instalações com as normas aplicáveis.

2.2.3 FASE 3 - COMISSIONAMENTO OU PRÉ-OPERAÇÃO

O comissionamento propriamente dito, também é conhecido como fase de pré-operação


ou commissioning. Nesta etapa realizam-se inspeções e testes com carga (“a quente”).

Neste ponto são efetuadas as verificações e testes passíveis de serem executados a partir
da energização de cada sistema operacional (SOP) e seus subsistemas, em condições
reais de funcionamento (“a quente”), depois de concluída a etapa de condicionamento e
antes da partida.

Constituem atividades típicas desta fase:

a) Testes finais de malhas;


b) (Re) Calibração de instrumentos;
c) Testes de vasos de pressão (NR-13),
d) Ajustes dos parâmetros projetados dos diversos sistemas;
e) Testes de intertravamento lógico e preparação para a partida;
f) Certificação dos procedimentos de operação e manutenção dos sistemas.

2.2.4 FASE 4 - PARTIDA (START- UP)

Constituem atividades típicas desta fase:

a) Partida dos sistemas / subsistemas;


b) Operação e manutenção inicial;
c) Teste de desempenho de subsistemas (TAP1);
d) Testes de carga;
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e) Teste Integrado visando a certificação do Data Center;


f) Eliminação de pendências;

g) Entrega provisória de sistemas (TTAS1)

2.2.5 FASE 5 - OPERAÇÃO ASSISTIDA

Constituem atividades típicas desta fase:

a) Treinamento de engenheiros, operadores e técnicos de manutenção;


b) Realização de testes de confiabilidade de sistemas-operação contínua (TAP2);
c) Operação assistida;
d) Eliminação de pendências;
e) Entrega definitiva dos sistemas (TTAS2).

NOTAS:

Os TAPs (TAP1 e TAP2) - TESTES DE ACEITAÇÃO DE PERFORMANCE são


documentos elaborados pela CONTRATADA que visam estabelecer as condições para
realização das atividades de comissionamento dos sistemas/subsistemas exibindo a
descrição detalhada dos testes de performance, condições de aceitação etc.

Os TTAS (TTAS1 e TTAS2) - TERMO DE TRANSFERÊNCIA E ACEITAÇÃO DE


SISTEMAS são documentos elaborados pela CONTRATADA atestando a realização de
todos os testes de avaliação de desempenho por sistema, após a aprovação das TAPs.

3 TERMINOLOGIA

3.1 Sistema Operacional (SOP)

Associação de equipamentos, materiais e instrumentos cujo funcionamento em conjunto


produz ou mantém uma determinada situação, processo, utilidade, condição de segurança
ou facilidade operacional.

3.2 Tubulação

Conjunto de linhas e componentes de tubulação situados internamente aos limites de


bateria de cada Sistema Operacional (SOP) ou sub-sistema, de cada estágio de operação.

3.3 Eletricidade
Circuitos elétricos, eletrônicos ou mistos cujos componentes são interligados com a
finalidade de exercer, em conjunto, funções de medição e/ou controle (comando) e/ou
indicação e/ou registro e/ou alarme e/ou proteção e/ou sinalização e/ou alimentação
(tensão).
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3.4 Instrumentação e Automação

Circuitos elétricos, eletrônicos, hidráulicos, pneumáticos ou mistos cujos componentes são


interligados com a finalidade de exercer, em conjunto, funções de medição e/ou controle
(comando) e/ou indicação e/ou registro e/ou alarme e/ou proteção e/ou sinalização e/ou
alimentação (tensão).

3.5 Intercomunicação e CFTV

Circuitos elétricos, eletrônicos, pneumáticos ou mistos cujos componentes são interligados


com as finalidades de exercerem, em conjunto, controle (comando) e/ou conversação ou
transmissão de imagens.

3.6 Preservação (Acondicionamento)

Atividade executada com o objetivo de manter as características do equipamento, material


ou instrumento ao longo do período em que permaneça desativado. Deve ser efetuada
sempre que o componente permanecer estocado ou fora de operação por um longo
período de tempo.

3.7 Verificação de Funcionalidade

Atividade cujo objetivo é avaliar / aferir / atestar a conformidade física entre o item
condicionável ou a malha em relação às especificações técnicas e de qualidade definidas
na especificação de projeto do item (folha de dados aprovada) ou da malha (diagrama de
malha/diagrama de interligação aprovado). Os serviços de verificação de funcionalidade
aplicáveis a itens comissionáveis e malhas de cada disciplina, estão listados no item 4.

NOTA: Entende-se por itens comissionáveis todos os instrumentos, equipamentos ou


acessórios que possuam um TAG de identificação e, por conseguinte, irão gerar uma folha
de verificação de item (FVI).

3.8 Folha de Verificação de Item (FVI)

Registro que tem a finalidade de controlar e identificar características próprias de cada


item a ser comissionado.

3.9 Folha de Verificação de Malha (FVM)


Registro em forma de diagrama, utilizado na fase de pré-operação, para controle e
execução dos testes hidrostáticos de tubulação (malhas de tubulação), blank test (malhas
elétricas) e loop test (malhas de instrumentação)

3.10 Preparação para Funcionamento

Atividades de verificações e testes de simulação sem carga (‘a frio’), com objetivo de se
obter a condição "pronto para energizar/atuar" para cada item já condicionado.
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3.11 Estágio de Operação/ Estágio de Interligação

Estágio de operação: determinada condição operacional, obtida mediante ativação parcial


ou total de um número mínimo de sistemas operacionais, necessário e suficiente para a
manutenção contínua do trabalho desejado em níveis de segurança aceitáveis. Estágio de
interligação: conjunto de atividades de fabricação, montagem e comissionamento tal que,
ao ser finalizado, permite a operação independente e segura dos componentes de um
estágio de operação.

3.12 Assistência à Partida e à Operação

Atividades de supervisão e prestação de serviços com mão de obra direta e recursos de


equipamentos e ferramentas da CONTRATADA para apoiar a PETROBRAS nos serviços
de partida e operação assistida compreendendo também a mobilização de técnicos dos
fabricantes e dos materiais de seu escopo de fornecimento.

3.13 Plano de Comissionamento

Conjunto de definições e diretrizes organizacionais e técnicas, cujo objetivo é orientar o


planejamento, a execução, a avaliação, o controle e o registro dos serviços de
comissionamento em todas as etapas de construção das instalações.

3.14 Disciplinas

São os diferentes tipos de serviços de engenharia de projeto e construção das instalações


como, por exemplo: Civil, Tubulação, Equipamentos Estáticos, Eletricidade,
Instrumentação, Automação, CFTV, Controle de Acesso, Detecção e Alarme de Incêndio,
Combate a Incêndio, VAC, Telefonia e Comunicação de Dados e etc.

3.15 Limpeza de Linhas (lavagem)

Procedimento para remoção de materiais estranhos e depósitos presentes no interior da


tubulação, após o término da montagem e que deve ser executada próximo à fase de pré-
operação.
A limpeza é feita por deslocamento através de fluxo de água no sentido descendente, à
uma velocidade mínima de 2 m/s, durante um tempo suficiente para garantir limpeza do
trecho de linha submetida a lavagem.
3.16 Rede de Precedência

Consiste em determinar qual a seqüência de conclusão de cada sistema e subsistema. A


rede de precedência é um diagrama de blocos onde os sistemas são ordenados de acordo
com a seqüência lógica de entrada em operação, levando-se em consideração a
interdependência entre estes sistemas.
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3.17 Sopragem com Vapor ou Ar Comprimido

Procedimento para remoção de materiais estranhos e depósitos presentes no interior de


tubulação, após o término da montagem que devem ser executadas próximo à fase de
pré-operação, fazendo deslocamento com vapor ou ar comprimido, no sentido
descendente a uma velocidade mínima de 30 m/s, durante um tempo suficiente para
garantir limpeza do trecho de linha em sopragem.

NOTA - Durante a realização dos serviços de sopragem a CONTRATADA deverá adotar


medidas técnicas para limitar a emissão de ruídos no máximo a 50 DbA.

3.18 Certificado de Aceitação de Performance

Documento a ser emitido pela PETROBRAS após a conclusão de todos os TTAS-2 de


todos os sistemas que compõem o CIPD-Rio, caso não se constate mais nenhuma
pendência.

4 FORNECIMENTO DE DOCUMENTOS TÉCNICOS PELA PETROBRAS

Para a elaboração dos documentos de comissionamento, a CONTRATADA deverá se


basear nos dados e informações contidas no projeto de detalhamento que será executado
a partir do Projeto Básico fornecido pela Petrobras, conforme a relação de documentos do
Anexo I do contrato.

5 ESCOPO DOS SERVIÇOS - CONDIÇÕES GERAIS

5.1. Os serviços de comissionamento da unidade deverão ser identificados e definidos já


na fase inicial de construção e montagem eletromecânica, antes, portanto do início efetivo
dos serviços de campo das disciplinas.

5.2. Caberá à CONTRATADA elaborar um planejamento técnico global para a execução


de tais atividades, de tal forma que a programação de execução dos serviços aplicáveis
aos itens, conjuntos de itens, sistemas operacionais e subsistemas operacionais em cada
fase da obra, (recebimento, armazenamento, montagem), esteja de acordo com as
diretrizes técnicas definidas e compatíveis com as prioridades de partida das Instalações
(rede de precedência).
6 DOCUMENTOS REQUERIDOS AO PLANO DE COMISSIONAMENTO

a) Organograma, cronograma e histograma;


b) Modelos de relatórios para programação e controle;
c) Procedimentos de planejamento, programação e controle;
d) Lista de procedimentos de execução;
e) Relação das listas de verificação de itens, malhas de SOP’s e sub-SOP’s;
f) Lista de verificação para cada item condicionável e cada sistema operacional
(SOP);
g) Procedimentos de execução dos serviços de condicionamento (preservação,
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verificação de funcionalidade), aplicável a cada tipo de item condicionável, malhas


e SOP;
h) Lista de documentos complementares a serem utilizados (como, por exemplo,
manual de operação e manutenção da unidade, documentos de projeto, catálogos
de fabricantes etc.)

NOTA - O plano de comissionamento deverá ser submetido à aprovação da


PETROBRAS e servirá como diretriz para o planejamento e a execução de todos os
serviços de comissionamento.

i) Manuais de operação específicos das disciplinas envolvidas na construção do


CIPD, considerando os requisitos do manual de operação de equipamentos
fornecidos pelos seus subfornecedores;
j) Desenhos de cada um dos sistemas operacionais (SOP’s) e sub-SOP’s e fixando
os seus limites de bateria. Estes desenhos deverão conter, no mínimo, identificação
de linhas, equipamentos, instrumentos e quadro resumo de todos os equipamentos
e instrumentos que compõe cada sub-sistema.
k) Folhas de verificação de malha (FVM), blank-test do sistema elétrico e loop test das
malhas de instrumentação caracterizando-se os serviços de campo, aplicáveis a
cada malha, identificando as interligações (elétricas, eletrônicas, hidráulicas,
pneumáticas e de tubulações), entre os equipamentos, instrumentos e
componentes, inclusive entre “pacotes” de diferentes fabricantes.
l) Folhas de verificação de itens (FVI) dos serviços de campo, aplicável a cada item
que possua TAG (equipamentos, instrumentos e componentes), nas instalações do
CIPD-Rio;
m) Relatórios e listagens, por SOP’s, sub-SOP’s e por disciplina.
n) Procedimentos específicos para execução da limpeza final das linhas, antes da pré-
operação, para cada SOP’s ou sub-SOP’s.
o) Relatórios de programação, registro e controle de execução dos serviços de
condicionamento, com periodicidade a ser definida conforme:
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■ Relatório de inspeção de recebimento na obra;


■ Relatório de programação dos serviços de preparação para funcionamento
de itens comissionáveis, malhas e SOP’s e sub-SOP’s;
■ Relatório de preservação;
■ Relatório de programação dos serviços de verificação de funcionalidade de
itens comissionáveis e malhas.

p) Relação dos serviços de preservação dos itens condicionáveis de seu escopo de


fornecimento, de acordo com os requisitos aplicáveis a cada item, respeitando as
recomendações de fornecedores quanto aos produtos de preservação,
procedimentos, periodicidades etc.

Antes da realização do teste hidrostático a CONTRATADA deverá apresentar, os


documentos de projeto e formulários preenchidos com as análises, exames e testes
realizados nas disciplinas que compõem o respectivo SOP, assinados pelos executantes e
controle de qualidade.

Será realizado um teste integrado, visando a obtenção da certificação do Data Center.


Este processo é uma contratação direta realizada pela Petrobras junto a uma empresa
certificadora, cabendo a contratada dar apoio viabilizando a realização dos testes
necessários. A contratada deverá prever equipe para ligação de cabos e operação dos
sistemas eletromecânicos, fornecendo ainda cabos, terminais, cargas resistivas e demais
materiais necessários aos testes com a capacidade nominal que os sistemas foram
projetados.

Ao término da fase de comissionamento das instalações, a CONTRATADA deverá


entregar os data-books das instalações.

7 TREINAMENTO

7.1. Como parte integrante do comissionamento e do escopo da CONTRATADA, esta


deverá fornecer treinamento de todos os sistemas do Centro Integrado da Tecnologia
da Informação para os técnicos da PETROBRAS. Este programa deverá incluir o
treinamento teórico e treinamento prático, inclusive de aspectos de manutenção de
primeira linha, ficando sob sua responsabilidade também a operação do sistema nos
primeiros 3 (três) meses, vinte e quatro horas por dia, com acompanhamento dos
operadores da PETROBRAS.

7.2. Para estruturação do treinamento acima especificado a CONTRATADA deverá tomar


por base as seguintes informações:
• Público alvo: engenheiros, operadores de utilidades e técnicos de manutenção nas
diversas disciplinas (mecânica, elétrica, instrumentação e automação);
■ População estimada: 65 pessoas, sendo:
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MODALIDADE N° APROX. DE DURAÇÃO MÍNIMA
PARTICIPANTES (TEORIA)
Engenharia 10 40 horas
Operação 35 60 horas
Manutenção 20 60 horas

■ Programa mínimo orientativo:

o Descrição técnica dos sistemas

o Características técnicas e operacionais dos equipamentos incluindo


dispositivos de segurança.

o Princípio básico de operação ( cuidados na partida, ajustes e desligamento)

o Monitoramento, Sistema de Controle e Supervisão

o Rotinas de manutenção preventiva e manutenção corretiva incluindo:


identificação física de componentes, verificações periódicas, procedimentos
de desmontagens e montagens parciais, lubrificação, recomendação de
lubrificantes, métodos de alinhamento, medidas de vibrações ( análise e
limites) e medidas de folgas e critérios de tolerância.

o Identificação de problemas operacionais e possíveis causas (trouble-


shooting)

7.3. A PETROBRAS espera que ao final dos cursos de treinamento a cargo da


CONTRATADA, seus participantes, além de possuírem boas noções de engenharia,
operação e manutenção de todos os sistemas, equipamentos e componentes do CIPD-
Rio, estejam habilitados a:

a) Executar ou coordenar a execução de alteração da configuração e ampliação do


sistema;
b) Carregar programas básicos e aplicativos;
c) Conduzir partidas e paradas em situações normais ou em casos de emergência;
d) Usar todos os programas utilitários aplicáveis;
e) Utilizar sem restrições o software de auto-diagnose dos vários subsistemas;
f) Identificar e substituir cartões e outros componentes defeituosos;
g) Transferir conhecimentos sobre: o sistema operacional e seus aplicativos
empregados; comunicação entre máquinas; protocolos de comunicação e
estruturação do software de supervisão;
8 RECURSOS E MODO DE EXECUÇÃO

8.1. A CONTRATADA deverá utilizar sistemas informatizados próprios, ou


alternativamente se julgar conveniente, utilizar os softwares de controle de montagem
de tubulação (Control-Tub) e de instrumentação (Control-Inst) de propriedade da
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PETROBRAS, para elaboração dos documentos técnicos de comissionamento das
disciplinas de tubulação e instrumentação e na emissão da documentação de
planejamento.

8.2. Caberá à CONTRATADA providenciar a digitação dos dados, fornecer, operar e


manter os equipamentos de informática necessários às suas atividades.

9 CONSIDERAÇÕES GERAIS

9.1. Os cursos de treinamento deverão ser realizados, em princípio, nas instalações da


CONTRATADA, porém, a critério da PETROBRAS estes cursos poderão ser parcial
ou totalmente realizados em suas próprias instalações.

9.2. Todos os cursos de treinamento devem ser realizados com equipamentos e revisão
de ‘software’ idênticos aos fornecidos.

9.3. A CONTRATADA deverá dispor de equipamentos (estações de trabalho e outras


ferramentas didáticas) em quantidade adequada ao número de participantes, de
forma a garantir o máximo aproveitamento das aulas.

9.4. A CONTRATADA deverá submeter à PETROBRAS os programas de treinamento,


acompanhados de cópia do material didático, com antecedência mínima de 30 dias
da data prevista para a realização de cada evento, de sorte a conferir tempo hábil
para comentários e possíveis revisões.

9.5. A CONTRATADA deverá fornecer material didático de apoio, tais como: apostilas,
manuais, catálogos, CDs, DVDs e demais elementos que julgar necessário ao
aprendizado dos profissionais, devendo a cessão destes materiais possuir caráter
individual, ou seja, um conjunto completo de material didático de apoio para cada
aluno.

9.6. A CONTRATADA, deverá prever a entrega à PETROBRAS de 2 jogos adicionais (2


cópias em papel e 2 cópias em meio digital) do material didático utilizado nos
diversos treinamentos.

9.7. Sempre que se fizer necessário, os cursos poderão ser desmembrados para
permitir que o treinamento seja ministrado diretamente por eventuais
SUBCONTRATADAS envolvidas no fornecimento dos equipamentos. Essa
sistemática não poderá, contudo, prejudicar o entendimento do todo nem vir a
contrariar os prazos previamente firmados no cronograma de treinamento.
9.8. A programação dos cursos deverá observar que todo o treinamento formal deverá
estar concluído antes do início dos testes de aceitação de desempenho dos
diversos sistemas.

9.9. Ao início das atividades do contrato deverá ser realizado pela CONTRATADA
treinamento básico à equipe da PETROBRAS que estará diretamente ligada a
fiscalização dos serviços, sobre cada subsistema que comporá o CIPD-Rio.
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REQUISITOS BÁSICOS DE COMISSIONAMENTO
9.10. Com o propósito de facilitar o acompanhamento dos testes de fábrica dos
equipamentos, a CONTRATADA deverá efetuar exposição minuciosa à equipe de
fiscalização da PETROBRAS, sobre os itens a serem inspecionados, notadamente
da configuração do SSC. No tocante a instrumentação e automação, esta
exposição deverá ser suficiente para esclarecer todos os detalhes da programação
dos Controladores Lógicos Programáveis, da configuração do software de
supervisão e do sistema operacional.

9.11. Ao final dos cursos deverá ser concedido pela CONTRATADA o certificado de
conclusão aos seus participantes.

9.12. Ao final de cada módulo de treinamento haverá avaliação do curso oferecido pela
CONTRATADA com o propósito de se verificar a qualidade do mesmo, ficando a
CONTRATADA obrigada a reformular os cursos que não atenderem à expectativa,
arcando com suas despesas totais.

9.13. Todos os documentos de comissionamento devem ser devidamente arquivados e


disponibilizados para consultas da PETROBRAS durante toda a obra.

9.14. A assistência técnica de subfornecedores é de exclusiva responsabilidade da


CONTRATADA, para os itens de seu fornecimento.

9.15. A CONTRATADA é a responsável pela preservação das instalações após a


montagem e testes, conforme cronograma. Para isso, é sua obrigação manter uma
estrutura de recursos humanos e materiais necessários e compatíveis com as
características dos itens passíveis de comissionamento. Esta fase será
caracterizada pela eliminação de todas as pendências de projeto, fornecimento,
construção, montagem e comissionamento.

9.16. Ao final do comissionamento de todas as etapas de projeto, construção e


montagem, objeto deste contrato, a CONTRATADA deverá fornecer à
PETROBRAS o Data Book do CIPD-Rio reunindo de forma organizada os
documentos gerados durante todas as fases do empreendimento, classificando-os
por volumes, a saber:

o Book de Projeto
Listas de Documentos;
Fluxogramas;
Desenhos;
Diagramas;
Folhas de Dados (FD);
Listas de Materiais (LM);
Listas de Instrumentos (LI);
Listas de Equipamentos;
Memórias de Cálculo;

o Book de Equipamentos (Fornecedores)


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REQUISITOS BÁSICOS DE COMISSIONAMENTO
Procedimentos de Fabricação, Inspeções e Testes;
Certificados de Testes;
Relatórios de Inspeções;
Garantia dos Equipamentos;
Manuais de Operação e Manutenção Equipamentos;
Outros documentos.

o Book de Relatório de Ocorrência (RDO)


É o principal documento de comunicação do contrato, onde são
registradas todas as ocorrências relativas à execução da obra.

o Book de Procedimentos
Procedimentos de Fabricação;
Procedimentos de Execução;
Procedimentos de Inspeção;
Procedimentos de Testes;
Procedimentos de Transporte;
Procedimentos de Manuseio;
Procedimentos de Armazenamento;
Procedimento de Soldagem;

o Book de Registros de Inspeção e Testes (item-3.4.1 do Anexo IV- REQUISITOS


CONTRATUAIS PARA GESTÃO DA QUALIDADE)
Inspeção de Recebimento;
Inspeção Durante o Processo;
Inspeção no Final do Processo;

NOTAS:
a) A inspeção deverá ser executada por inspetores certificados, conforme
exigência contratual.

b) No relatório de inspeção deverá constar:


Número do contrato;
Número do procedimento aplicado;
Descrição do produto;
Data da inspeção;
Código do instrumento utilizado na inspeção;
Assinatura do inspetor e da fiscalização

o Book de Ensaios Não-Destrutivos


Ensaios de Liquido Penetrante;
Ensaios de Ultra Som;
Ensaios de Radiografia;
Ensaios de Partícula magnética;
Ensaio de Visual de Solda;
Ensaios de Estanqueidade.
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REQUISITOS BÁSICOS DE COMISSIONAMENTO
o Book de Certificados de Calibração de Dispositivos de Medição
Nos certificados de calibração dos instrumentos de medição e
monitoramento devem constar: o código do instrumento e/ou seu
número de série.
Os certificados devem conter evidências de que os desvios
apresentados foram analisados em confronto com o critério de
aceitação.

o Book de Calibração dos Instrumentos de Campo


Os certificados de calibração dos instrumentos de campo devem
demonstrar a rastreabilidade tanto do procedimento quanto do
instrumento de medição utilizados na calibração assim como, seu
local de instalação (Anexo IV - 3.17.1).
Os certificados devem ser aprovados por inspetor certificado e pela
FISCALIZAÇÃO

o Book de Capacitação Técnica dos Colaboradores


No book devem constar as evidências de capacitação técnica dos
responsáveis por acompanhar e/ou liberar os equipamentos, as
inspeções e os testes (Anexo IV item 3.8.1).
Exemplos: Inspetor de Instrumentação; Inspetor dimensional, inspetor
de elétrica; inspetor de solda, tecnólogo de concreto, laboratorista e
inspetores de ENDs.

o Book de SMS

Segurança
a) PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) da contratada
principal e das subcontratadas com a ART (Anotação de
Responsabilidade Técnica);
b) PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na
Indústria da Construção) da contratada principal;
c) Declaração assinada pelo representante legal da empresa informando
que a empresa está emitindo o PPP - Perfil Profissiográfico
Previdenciário e entregando o comprovante de recebimento do
trabalhador;
d) Comunicação Prévia na DRT (Delegacia Regional do Trabalho)
e) Registro do SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho) no órgão regional do Ministério do
Trabalho e Emprego;
f) Relatório de Investigação de Acidente (se houver);
g) CAT - Comunicação de Acidente de Trabalho (se houver);
h) Registro de Acidentes de Trabalho (Tabela de Resumo Estatístico).
Relatório Estatístico Mensal (REM)
i) Planilha de Levantamento de Perigos e Danos e Avaliação de Riscos.

Meio Ambiente
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REQUISITOS BÁSICOS DE COMISSIONAMENTO
a) Planilha de Levantamento de Aspectos e Avaliação de Impactos
Ambientais;
b) Plano Diretor de Resíduos e Efluentes da Obra;
c) Às empresas fornecedoras de produtos minerais- Licença de
Operação; Registro no DRM (Departamento de Recursos Minerais),
Decreto de Lavra;
d) Produtos de Origem Florestal - registros de fornecedores do IBAMA,
Autorização de Transportes de Produtos Florestais (ATPF);
e) Comprovante de Pagamento da Taxa de Controle e Fiscalização
Ambiental (TCFA) - Lei 6938/81 (Usinas de concreto, cimento,
madeirite)
f) Manifestos de Resíduos;
g) Monitoramento das emissões atmosféricas emanadas pelos veículos e
máquinas pela escala RINGELMANN;
h) Licença de Operação das Empresas de Transportes e Destinação de
Resíduos/Cargas Perigosas e Produtos Controlados;
i) Manutenção dos padrões de potabilidade de seus reservatórios de
água através de limpeza e desinfecção; - CRH (Certificado de
Registro- Higienização) e as análises devem ser feitas por laboratórios
credenciados CCL (Certificado de Credenciamento de Laboratório);

Saúde
a) PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) da
CONTRATADA principal e das subcontratadas com a cópia do
certificado de habilitação do médico do trabalho e, se aplicável, o
registro do CREMERJ (Conselho Regional de Medicina do Rio de
janeiro) do médico coordenador;
b) Registro no Conselho de Classe da Nutricionista responsável pela
alimentação;
c) Certificado de Registro - Vetores (Empresas Fornecedoras de Al
imentação/Desinsetizadora

o Book de Não-conformidades
CONVITE 0376216078
CONTRATO N°
ANEXO XV
REQUISITOS BÁSICOS DE COMISSIONAMENTO

Relatórios de Não-Conformidade que não retornaram à condição


originalmente especificada (PE-03-IECP/CMACP-001);

NOTA: são aqueles em que houve concessão da Fiscalização e do Cliente


para “usar como está”.

o Book de Certificados de conformidade c/ atmosfera explosiva o

Book para NR-13 (REQUISITO LEGAL)

9.17. A aceitação final das instalações do CIPD-Rio, se fará através da emissão e


assinatura pela PETROBRAS de Certificado específico, seis meses após a data de
assinatura do Certificado de Aceitação de Performance dos diversos sistemas que
fazem parte do CIPD-Rio, caso não haja nenhuma deficiência de desempenho em
nenhum destes sistemas e/ou subsistemas, tendo sido entregues e aprovados pela
FISCALIZAÇÃO: a documentação as built do projeto e o data-book do CIPD-Rio,
caracterizando a conclusão do escopo dos serviços.

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