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Tema: A importância das abelhas para sobrevivência da vida na terra

2021
Existem quase 20.000 espécies conhecidas de abelhas em sete famílias
biológicas reconhecidas ( há quem afirme existir mais de 25.000 espécies).
Elas são encontradas em todos os continentes ( exceto na Antártica ), em
todos os habitats do planeta que contém plantas e flores polinizadas por
insetos.

Família Adrenidae

Dentro dessa família estão abelhas que habitam áreas temperadas ou áridas.
Aqui subdivide-se as famílias: Alocandreninae, Andreninae, Oxaeinae e
Panurginae.

Família Stenotritidae

Nessa família só existem por enquanto cerca de 20 espécies de abelhas


classificadas, divididas em dois gêneros, todas nativas da Austrália. É a menor
família de abelhas, portanto são consideradas abelhas mineradoras grandes,
bem rápidas e bem cabeludas também.

Família Halictidae

Está é uma família enorme, considerada a segunda maior se incluir também as


famílias das vespas. Aqui subdivide-se as famílias Halictinae, Nomiodinae,
Nomeinae e Ritina.

Família Colletidae

A maioria das espécies dessa família de abelhas vive na América do Sul e na


Austrália. Aliás, mais de 50% de todas as abelhas da Austrália são abelhas
dessa família. As cinco subfamílias, 54 gêneros e mais de 2000 espécies são
evidentemente solitárias, embora muitas se aninham em agregações. As cinco
subfamílias que compõe são: Colletinae, Diphaglossinae, Euryglossinae,
Hylaeinae e Xeronelissinae. Acredita-se que esta família seja provavelmente a
mais “primitiva” entre as abelhas existentes.

Família Megachilidae

Família cosmopolita de abelhas solitárias, cuja estrutura carregadora de polén


(chamada scopa) é restrita à superfície ventral do abdômen ( em vez de
principalmente ou exclusivamente nas patas traseiras, como em outras famílias
de abelhas). É dividida apenas em duas subfamílias: Fideliínae e Megachilinae.
Os gêneros de abelhas dessa família são mais comumente conhecidas como
abelhas cortadeiras, refletindo os materiais a partir dos quais elas constroem
suas células de ninho ( solo ou folhas, respectivamente); algumas coletam
plantas ou pelos de animais e fibras, enquanto outras usam resinas de plantas
na construção de ninhos.

Família Melittidae

É uma diminuta família de abelhas, com mais de 200 espécies descritas em


três subfamílias. A família tem uma distribuição limitada, com todas as espécies
descritas restritas à África e a zona temperada do norte. As abelhas dessa
família são bem conhecidas por seus hábitos de forrageamento especializados
e oligolíticos. As subfamílias compreendem: Dasypodainae, Melittinae e
Meganomiinae.

Família Apidae

Pode-se afirmar basicamente que é a família da qual é proveniente a grande


maioria (senão todas) as espécies de abelhas encontradas em nosso país. É a
maior família dentro da superfamília Apoidea, contendo pelo menos 5.700
espécies de abelhas. Quase a maioria são polinizadores valiosos em habitats
naturais e para culturas agrícolas. Aqui estão incluídas as subfamílias: Apinae,
Nomadinae e Yylocopinae.

As espécies de abelhas brasileiras são aquilo que podemos chamar de


“riquezas naturasi”, já que sempre foram abundantes no país, ao contrário das
estrangeiras, sempre foram uma grande novidade. Estima-se que haja entre
250 e 300 espécies nativas a espalharem-se por imensos trechos de Mata
Atlântica, floresta Amazônica, ou mesmo pelo Cerrado Brasileiro, onde
produzem seus ninhos em buracos escavados em árvores, enquanto
aproveitam-se do pólen retirado das flores. Elas são as abelhas “malíponas”,
em uma alusão à sua capacidade impressionante de fabricar mel ( e à
ausência de ferrão).

Essas espécies vêm sendo ameaçado de extinção, devido ao fato de que


dificilmente conseguem adaptar-se a outros ambientes quando instalam-se em
uma árvore, por exemplo, passam a depender dela para sobreviver e se
reproduzir. Mas a ocupação de um território vem se configurando como um
verdadeiro desafio para elas, pois, assim como ocorre com boa parte das
espécies brasileiras, o desmatamento dos seus principais habitats naturais
corre em um ritmo impossível de ser acompanhado.

1- Mandaçaia ( Melipona quadrifasciata)


2- Iraí (Nannotrigona testaceiconis)
3- Frieseomelita doederleini ( Abelha moça Branca)
4- Abelha Jataí ( Tetragonisca angustula)
5- Guaraipó ( Melipona bicolor)

A morte em grande quantidade de abelhas, se tornou um perigo real pois o uso


criminoso de neonicotinóides e fipronil, como defensivos agrícolas, substâncias
banidas na Europa há mais de 10 anos.

A vida das abelhas é crucial para o planeta e para o equilíbrio dos


ecossistemas, já que, na busca do pólen, sua refeição, estes insetos polinizam
plantações de frutas, legumes e grãos. Esta polinização é indispensável, pois é
através dela que cerca de 80% das plantas se reproduzem.

Albert Einstein afirmou que, se as abelhas fossem extintas do planeta, a


espécie humana se tornaria também extinta, menos de cinco anos depois.

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