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Curso de Busca e Salvamento Urbano

ORGANIZAÇÃO E INÍCIO DA
1Curso de Busca e Salvamento Urbano OPERAÇÃO DE USAR

Objetivos

Ao finalizar esta Lição o participante será capaz de:

1 – Conhecer os três grupos Regionais do INSARAG.

2 – Citar as principais Guias do INSARAG.

3 – Definir de forma simples uma Equipe USAR.

4 – Conhecer os três Níveis de uma equipe USAR.

5 – Citar os Ciclos de resposta USAR.

6 - Conhecer os níveis de Avaliação, Busca e Salvamento.

7 – Conhecer a Categoria de Triagem do Local de trabalho.


8 – Citar a sequência de Setorização.

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ABREVIATURAS

- ACSU (Unidade de Apoio para Ativação e Coordenação - Activation and Coordination Support
Unit);

- ASR (Avaliação, Busca e Salvamento - Assessment, Search and Rescue);

- BoO (Base de Operações - Base of Operations);

- GDACS (Sistema Global de Alerta e Coordenação para Desastres - Global Disaster Alert and
Coordination System);
- IEC INSARAG (Classificação Externa INSARAG - External Classification);
- IER INSARAG (Reclassificação Externa INSARAG - External Reclassification);
- INSARAG (Grupo Consultor Internacional de Busca e Salvamento - International Search and
Rescue Advisory Group);
- LEMA (Autoridade Nacional de Gestão de Emergências - Local Emergency Management Agency);

- NDMA (Autoridade Nacional de Manejo de Desastres - National Disaster Management Authority);

- NGOs (Organizações Não-Governamentais - Non-governmental organisations (ONGs));

- OCHA (Escretório das Nações Unidas para Assuntos Humanitários - United Nations Office for the
Coordination of Humanitarian Affairs);
- OSOCC (Centro de Coordenação e Operações no Local - On-Site Operations Coordination Center

- OSOCC Virtual – Centro Virtual de Coordenação de Operações sobre o local - Virtual On-Site
Operations Coordination Center);
- RDC (Centro de Recepção e Partida - Reception and Departure Center);

- SAR (Busca e Salvamento - Search and Rescue);

- SOPs (Procedimentos Operacionais Padrão - Standard Operating Procedures);

- UCC USAR (Célula de Coordenação USAR - Coordination Cell);


- UM (Nações Unidas - United Nations);

- UNDAC (Equipe das Nações Unidas para avaliação e Coordenação em Casos de Desastre - United
Nations Disaster Assessment and Coordination team);
- USAR (Busca e Salvamento Urbano - Urban Search and Rescue).

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Curso de Busca e Salvamento Urbano

INTRODUÇÃO

Com o desenvolvimento moderno, o mundo vem ao longo dos tempos, sofrendo diversas
alterações ambientais e com estas alterações, muitos desastres naturais ou provocados pelo homem tem
ocorrido causando importantes danos como perda de vidas humanas e enormes prejuízos ao
patrimônio. Conforme estes desastres foram acontecendo, grupos especializados se uniram com
propósito de diminuir o sofrimento humano, minimizar os danos e ajudar na recuperação básica dos
serviços essenciais para dar o mínimo de qualidade de vida para a população atingida. Através da
ONU (Organização das Nações Unidas) foram criados vários mecanismos para atuarem de forma
organizada e padronizada nos grandes desastres internacionais.
Um destes mecanismos foi o OCHA (Escritório das Nações Unidas para os Assuntos
Humanitários) que deu origem ao INSARAG (International Search and Rescue Advisory Group)
Grupo Consutor Internacional de Busca e Salvamento, que está atuando no mundo classificando
equipes internacionais para trabalharem de forma técnica, padronizada e sob um mesmo gerenciamento
dentro dos grandes desastres.
Dezenas de países em todo o mundo já aderiram a metodologia de trabalho do INSARAG, a
cada ano que passa mais países estão de classificando, sendo possível notar nos grandes desastres a
eficiência no gerenciamento, a econimia de meios e o mais importante, o número de vidas salvas.
São Paulo, através do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, tem há
pouco mais de duas décadas implantado noções da metodologia INSARAG que muito tem contribuído
na capacitação e no gerenciamento das grandes ocorrências, principalmente nas técnicas de Busca e
Salvamento, como também na segurança de todo efetivo empregado nas emergências.

1. INSARAG

INSARAG foi criado em 1991 resultado de uma sequência de iniciativas das equipes USAR
(Urban Search and Rescue – Busca e Salvamento Urbano) internacionais especializadas que operaram
juntas no terremoto do México em 1985 e no terremoto da Armênia em 1988. Definido como uma rede
humanitária inter-governamental de gestores de desastres, autoridades governamentais, organizações
não-governamentais (ONGs) e praticantes USAR, operando sob a égide da ONU, fazendo parte no
apoio para a implementação da Estratégia Internacional para a Redução de Desastres (ISDR).

2. RESOLUÇÃO DA ASSEMBLEIA GERAL DA ONU 57/150/2002

A Assembléia Geral da ONU é um órgão deliberativo onde quase duzentos países têm direito a
voto para discutirem assuntos que afetam a vida de todos os habitantes do planeta. Foi em uma
Assembléia em 16 de dezembro de 2002, que se endossou o uso das Guias e a metodologia INSARAG
consolidando a eficácia e a Coordenação na ajuda Internacioanal USAR (Urban Seanch and Rescue)
Busca e Salvamento Urbano.

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Curso de Busca e Salvamento Urbano

Tem como objetivo melhorar a cooperação e a coordenação entre as equipes USAR


internacionais nos locais de desastre, promover atividades para intensificar a preparação USAR nos
países propensos a desastres, desenvolver guias e procedimentos padronizados com a metodologia
INSARAG, assim como, definir normas de requisitos mínimos para as equipes internacionais.

3. TRÊS GRUPOS REGIONAIS INSARAG

Para facilitar a organização das equipes e o gerenciamento dos países envolvidos com o
INSARAG o mundo foi dividido em três partes, onde cada uma delas é regido por um Diretor Regional
temporário, sendo ele o meio de ligação dos países com a Secretaria Geral do INSARAG que fica em
Genebra, na Suíça. Os três Grupos Regionais INSARAG são:

 A região da África-Europa-Oriente Médio


 A região das Américas
 A região da Ásia-Pacífico

Esses três Grupos Regionais se reúnem anualmente para a adoção de medidas de fortalecimento
de preparação para desastres nacionais e regionais, e a resposta USAR. Os Grupos Regionais trabalham
para garantir que a direção estratégica e as diretrizes do Grupo de Direção sejam implementadas para
assimilar informações relevantes dos países participantes para submissão ao Grupo de Direção.
Cada Grupo Regional é dirigido por um sistema onde há um Diretor e dois Vice-diretores,
composto por novos e antigos diretores. Eles têm um mandato de um ano e representam a Região no
Grupo de Direção. Os países e organizações são representados nos Grupos Regionais pelos seus Pontos
Focais Políticos e Pontos Focais Operacionais.

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Os Grupos Regionais são responsáveis pela implantação das decisões do Grupo de Direção em
nível regional, bem como se encarregarem do programa anual regional e das atividades planejadas para
a região. Juntamente com a Secretaria, eles trabalham em conjunto com os Escritórios Regionais para a
Coordenação de Assuntos Humanitários regionais e com os escritórios nos países para garantir a
sinergia com os planos do OCHA e das prioridades para a região. Eles também endossam a criação de
grupos sub-regionais de parceiros colaborativos e relevantes.
Os grupos sub-regionais de parcerias colaborativas são iniciados nas regiões onde eles se
estabelecem – de acordo com critérios geográficos, culturais e de linguagem – garantindo a implantação
efetiva dos encargos INSARAG.

4. GUIAS DO INSARAG

As guias do INSARAG, aprovadas internacionalmente, fornecem a metodologia para orientar os


países afetados por um desastre repentino causador de colapsos estruturais em larga escala, bem como
para equipes internacionais USAR que respondem aos países afetados. As diretrizes também traçam os
papéis das Nações Unidas na coordenação in loco da assistência aos países afetados.
A metodologia, conforme definição das diretrizes INSARAG, fornece um processo de
preparação, cooperação e coordenação para os participantes nacionais e internacionais. Isso deve então
resultar em uma melhoria na compreensão em todos os níveis governamentais dos países afetados sobre
como a assistência internacional USAR pode ser usada para aumentar a resposta nacional e garantir o
uso mais efetivo dos recursos. As guias descrevem:

 O INSARAG e como ele opera;


 Os papéis dos países afetados e dos países assistentes em respostas internacionais
USAR;
 Capacitação Nacional USAR; e
 Os Sistemas de Classificação Externa INSARAG (INSARAG External Classification –
IEC) e Reclassificação Externa INSARAG (INSARAG External Reclassification – IER).
Todas as orientações do INSARAG são regidas nestas guias para facilitarem a padronização das
ações no mundo todo, as principais guias são:

 VOLUME I – Política
Este Volume descreve a metodologia INSARAG para operações internacionais de busca e
salvamento urbano e as políticas que as sustentam. Explica a figura de organizações patrocinadoras
nomeadas para serem Pontos Focais Políticos em um país – aquela que representa a capacidade do
país em prover ou receber assistência USAR, e outras figuras envolvidas na prestação de assistência
humanitária em um nível de políticas ou tomada de decisões.

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 VOLUME II – Preparação e Resposta.


Manual A – Desenvolvimento das Capacidades
Manual B – Operações
Manual C – Guia de Classificação e Reclassificação INSARAG

Estes manuais fornecem orientações e procedimentos para a metodologia USAR e explicam os


padrões mínimos e os procedimentos para a criação de uma equipe USAR, bem como seu treinamento,
classificação e operações. O Volume II é baseado nas capacidades requeridas, é destinado à figura
nomeada como o Ponto Focal Operacional do país-membro INSARAG.

 VOLUME III – Operações no Campo

Este volume fornece informações táticas e de campo rapidamente, e deve ser de conhecimento de
todos os membros de equipes USAR em treinamento e em missões.

5. EQUIPE USAR – BUSCA E SALVAMENTO URBANO (URBAN SEARCH AND RESCUE)

Recurso operacional pertencente ao sistema de resposta, em nível nacional, regional e local que
conta com uma base administrativa, organizacional e normativa exigida por organismos
internacionais. Deve ser integrado por pessoas qualificadas e preparadas sob um esquema de
treinamento contínuo, com capacidade operacional para realizar trabalhos de busca e localização, assim
como transpor com segurança obstáculos estruturais para estabilizar e resgatar pessoas em um espaço
vital isolado no interior de uma estrutura colapsada.

Equipe USAR do Peru

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6. NÍVEIS DE UMA EQUIPE USAR

 Nível Leve – Ter capacidade de trabalhar durante 24 h no resgate superficial.

 Nível Intermediário - Mínimo 40 pessoas, ter capacidade para trabalhar durante 24 h em um


único local durante 7 dias.

 Nível Pesado – Mínimo 59 pessoas, ter capacidade para trabalhar durante 24 h, no mínimo em
dois lugares ao mesmo, durante 10 dias.

Dentro de uma equipe USAR, independente do nível, cada componente tem uma função específica,
cumprindo o que determina a metodologia INSARAG. Os componentes de uma equipe USAR se
dividem em:

 Gestão/administração;

 Busca;

 Salvamento;

 Assitência médica; e

 Logística.

7. CICLOS DE RESPOSTA DE UMA EQUIPE USAR

Os ciclos de resposta para um desastre são:


 Preparação
 Mobilização
 Operação
 Desmobillização
 Pós-missão

Cada componente de uma equipe USAR tem uma função específica conforme a fase do ciclo de
resposta que está sendo desenvolvido no momento do desastre, cada momento está descrito conforme
segue.

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7.1 Preparação
7.1.1 Equipe USAR de Gestão
• Responsável pelo planejamento e condução de equipes, treinamento e implantação da
equipe USAR ao longo de todo o ciclo de resposta USAR sustentável.
• Responsável por respeitar o treinamento dentro dos padrões mínimos INSARAG.
• Assegurar a identificação correta das funções da equipe USAR.
• Garantir que todos sejam treinados em segurança.
• Garantir que a função de segurança seja atribuída a um membro da equipe.
• Responsável por manter a coordenação com as autoridades nacionais (Órgãos do
governo) e parceiros internacionais (Equipes INSARAG) e sendo ativo sobre o VO (Virtual OSOCC -
On-Site Operations Coordination Centre – Centro de Coordenação de Operações no Local).
• Garantir a disponibilidade da equipe USAR todas as vezes, e que a organização de
mobilização mantenha um sistema imediato de chamada sempre atualizado.
• Responsável pelo registro da equipe USAR no Diretório USAR INSARAG.

7.1.2Equipe USAR de Busca


• Responsável por seguir as estruturas de busca técnicas e métodos, e sua formação
regular e constante prontidão.
• Responsável por equipes caninas tendo a possibilidade de treinar com os outros
membros da equipe USAR (por exemplo, técnicos de busca, salvamento e médicos).
• Responsável por garantir que toda a documentação apropriada para passagem
fronteiriça para canino (por exemplo, microchip, vacinação) esteja pronto.

7.1.3Equipe USAR de Salvamento


• Responsável por estruturas de salvamento e métodos atualizados, regularmente
treinados e em constante prontidão.
• Responsável por garantir que as equipes de salvamento tenham a possibilidade de
treinar com os outros membros da equipe USAR (por exemplo, caninos, técnicos de busca e médicos).
• Responsável pelo desenvolvimento e implementação de novos métodos de
salvamento, normas e equipamentos técnicos.
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7.1.4 Equipe USAR Médica


• Manter um constante estado de prontidão na missão e cumprir com todos os outros
requisitos gerais, conforme determinado pela política equipe USAR.
• Ter atualizado imunizações / vacinação / inoculação para trabalhar no país afetado
recomendado pelas autoridades sanitárias nacionais.
• Manter o material médico armazenado em recipientes claramente rotulados com lista
de inventário ligado para implantação e cruzamento de fronteira.
• Preparar processos padrõs para atender de forma eficiente todo o pessoal no
momento de uma atuação, dentro dos padrões internacionais.

7.1.5 Equipe USAR de logística


• Manter uma prontidão logística para formação e implantação internacional e
equipamentos / pessoal para configurar e manter uma reserva (equipamento técnico e fornecimentos
para toda implantação).
• Ter a documentação adequada para passagem de fronteira para o pessoal de equipe
USAR e equipamentos (ou seja, passaporte, visto, certificado de vacinação, a rotulagem dos
equipamentos, o manifesto de carga, carregadores, declaração de mercadorias perigosas).
• Manter atualizada as modalidades de transporte para pronto emprego.
• Manter equipamentos de comunicação em todos os momentos prontos para
implantação e operáveis.
• Manter um sistema para ser autossuficiente (alimentos, água, combustível, etc.) para
o período de operação.

7.2 Mobilização
7.2.1 Equipe USAR Gestão
• Certifique a partida dentro de dez horas após o pedido de assistência;
. O Líder de equipe USAR tem a responsabilidade geral de pessoal, equipamentos e
operações da ativação da equipe até o seu retorno para casa.
• Recolher e analisar informações sobre o desastre e da situação real no país afetado no
VO.
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• Troca de informações relacionadas ao desastre com as autoridades no país de origem


e fazer recomendações para a implantação da equipe USAR.
• Aguardar o pedido de assistência internacional pelo país afetado ou oferecer
assistência através dos canais diplomáticos.
• Fornecer e atualizar o planejamento e detalhes de implantação e capacidade da
equipe e a troca de informações com a comunidade internacional através do VO (coordenação com a
LEMA- Local Emergency Management Agency – Agência Local de gerenciamento de Emergências, e
outras equipes).
• Para o planejamento, ter contatos desde o início com o país afetado, se for necessário
apoio.
• Preparar reuniões com RDC (Centro de Recepçaõ e Partida / OSOCC e o LEMA
(informações sobre as capacidades das equipes e o apoio necessário por parte das autoridades locais).
• Informar a equipe USAR sobre o desastre, o engajamento e sensibilidades culturais e
políticas do país afetada e reforçar as considerações éticas.
• Prepare-se para estabelecer e executar um RDC inicial e OSOCC e apoiar UNDAC,
se necessário.
7.2.2 Equipe USAR de Busca
• Certificar-se de que a prontidão técnica e / ou caninos (saúde, higiene, dieta, etc.),
incluindo todas as técnicas e equipamentos (incluindo microchips), estejam prontos para operação
USAR (respeitar as normas e procedimentos internacionais).

7.2.3 Equipe USAR de Salvamento


• Assegurar que o efetivo, equipamentos e documentações necessárias para itens
restritos, estejam em condições para o pronto emprego.

7.2.4 Equipe USAR Médica


• Verificar informações antecipadas sobre o país receptor, verificando possíveis riscos
saúde de todos, já tomando as providências cabíveis, como por exemplo, vacinas necessárias.
• Avaliar o sistema médico local para determinar se ele pode efetivamente lidar com o
impacto da situação ou se o evento é estendido para além das suas capacidades.
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• Conduzir o processo de triagem médica para o pessoal da equipe USAR e cães de


busca, bem como uma revisão da documentação internacional necessária.
• Coordenar com os outros integrantes com funções de segurança e de materiais
perigosos para esclarecer preocupações sobrepostas.
• Determinar plano médico para a fase em trânsito e estar preparada para ajustar a
caminho.

7.2.5 Equipe USAR de logística


• Assegurar a disponibilidade de transporte (aéreo ou terrestre, para dentro do país).
• Fornecer listas dos membros da equipe e equipamentos, declaração de mercadorias
perigosas e se preparar para os processos de controle de fronteiras internacionais.
• Assegurar a autossuficiência para a duração da operação (equipamentos pré-
embalados de modo a não esgotar a capacidade da equipe).
• Verificar a compatibilidade de equipamentos com sistemas locais VHF e UHF.
• Identificar as necessidades locais de apoio exigidas pela equipe e transmiti-las
através da gestão ao OSOCC.

7.3 Operação
7.3.1 Equipe USAR de Gestão
• O LEMA do país afetado é a autoridade responsável geral pela resposta a desastres,
equipes USAR têm que aderir com as políticas e procedimentos do país afetado em relação às operações
de incidentes.
• Gerenciamento de equipe é responsável pela gestão de todos os aspectos das
operações da equipe, garantindo todas as áreas funcionais dentro da equipe durante as operações. Eles
também são responsáveis para avaliar o progresso das atividades.
. Coordenar com a LEMA, RDC e OSOCC durante toda a operação, todo o
planejamento tem que ser feito em cooperação e informação através de um intercâmbio com OSOCC e o
LEMA.
• Assegurar que os esforços da equipe USAR sejam integrados com as operações
locais.
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• Se for a primeira equipe USAR a chegar no local, e o RDC, OSOCC e o UCC(USAR


Coornation Cell - Célula de Coordenação USAR) não estiverem ainda sido estabelecidos, deverá
montar e assumir provisoriamente o RDC, OSOCC e o UCC, até a chegada de equipes específicas para
a função.
• A equipe ao chegar poderá já iniciar as operações, conforme a gravidade, e em
paralelo montar a BoO (Base of Operations –Base de Operações).
• Estabelecer um ciclo de atividade para garantir um trabalho sustentável no local das
buscas, com períodos de descanso para sempre manter uma reserva.
• Estabelecer um ciclo de informações para instruir a base, os membros da equipe
USAR, OSOCC e o LEMA.
• Manter um histórico das operações detalhadas.
• Avaliar e respeitar permanentemente a situação e os procedimentos de segurança.
• Estabelecer e fazer cumprir as regras e regulamentos de segurança e proteção no
local de trabalho, assovios e apitos.
• Gerir e coordenar os meios de comunicação em conjunto com a LEMA / OSOCC,
caso haja necessidade, deverá providenciar um guia local para gerir as relações com os meios de
comunicação.
• Conduzir o planejamento de contingência desde o início da operação (segurança,
Médico, desmobilização etc.)

7.3.2 Equipe USAR de Busca


• Executar busca técnica e / ou canina em colapso de estruturas de madeira / alvenaria,
reforçado com aço estrutural.
• Continuamente realizar uma análise de risco / perigo da área de trabalho designado
para os membros da equipe USAR e canina e tomar medidas adequadas de atenuação.
• Avaliar e respeitar permanentemente a situação e os procedimentos de segurança.

7.3.3 USAR Equipe de Salvamento


• Executar recuperação (extração e transporte) em estruturas colapsadas madeira /
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alvenaria reforçado com aço estrutural (aparelhamento e elevação) em estreita cooperação com equipe
USAR de Busca a equipe USAR médica.
• Continuamente realizar uma análise de risco / perigo da área de trabalho designado
para membros da equipe USAR e tomar medidas adequadas de atenuação.
• Avaliar e respeitar permanentemente a situação e os procedimentos de segurança.
• Estabelecer procedimentos de controlo perímetro do local de trabalho.

7.3.4 Equipe USAR Médica


• Coordenar com o OSOCC / Saúde, a disponibilidade de recursos médicos locais e
internacionais, tais como, onde entregar as vítimas, onde entregar corpos, onde fazer e eliminação de
resíduos hospitalares.
• Fornecer dados médicos em processo de tomada / planejamento de decisão da equipe USAR.
• Coordenar com Segurança de materiais perigosos e as funções de logística para promover
práticas de saúde e higiene seguras (locais de trabalho).
• Fornecer vigilância da saúde contínua e assistência médica para os membros da equipe USAR
(para incluir caninos).
• Integrar com a equipe de busca para prestar cuidados médicos de emergência às vítimas
aprisionadas e garantir a segurança durante o desencarceramento da vítima.

7.3.5 Equipe USAR de logística


• Estabelecer a BoO, que serve como sede para as equipes USAR, centro de
comunicações, dormir / descanso / comer / áreas de saúde, configuração de estoque de equipamentos e
refúgio dos elementos, enquanto durar a operação.
• Montar e organizar a BoO durante toda a operação, incluindo os procedimentos de
controle de perímetro.
• Avaliar e respeitar permanentemente a situação e os procedimentos de segurança
para BoO.
• Apoiar as atividades nos locais de trabalho (por exemplo, transporte, alimentação,
equipamento, etc.).
• Certifique-se de que todo o pessoal da equipe tenha um meio confiável de
comunicação.

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• Coordenar as necessidades de transporte.

• Apoiar a gestão sobre o planejamento de contingência (por exemplo, transporte para


evacuação médica).

7.4 Desmobilização
7.4.1 Equipe USAR de Gestão
• Desmobilização tem que ser planejada e coordenada desde o início da operação.
Todos os participantes, incluindo o OSOCC e o LEMA, devem ser envolvidos no planejamento desde o
início.
• Uma transferência adequada do serviço deve ser realizada para as equipes USAR que
assumem as tarefas da equipe de partida.
• As equipes são obrigadas a preencher e enviar o Formulário de Desmobilização ao
OSOCC que, com base no pedido da equipe, deve fornecer uma data e hora de previsão de partida.
• As equipes são obrigadas a preencher e enviar a documentação ao OSOCC.
• Planejar e comunicar possíveis doações para a LEMA e / ou comunidade afetada.
• Antes de deixar a área, o Líder da Equipe USAR deve se reunir com o OSOCC, a
LEMA, e os líderes políticos da comunidade, conforme apropriado, para completar a participação da
equipe.
• Se apropriado, comunicar aos meios de comunicação o fim dos trabalhos e da partida
(em coordenação com a LEMA e OSOCC).

7.4.2 Equipe USAR de Busca


• Retomar o trabalho e preparar transferência para a outra equipe que vai assumir as
tarefas.
• Preparar os cães e equipamentos para transporte de regresso.

7.4.3 Equipe USAR de Salvamento


• Retomar o trabalho e preparar transferência para a outra equipe que vai assumir as
tarefas.
• Preparar e embalar equipamentos para a desmobilização e partida.
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7.4.4 Equipe USAR Médica


• Coordenar a desmobilização com as autoridades de saúde relevantes locais (ou seja,
através OSOCC / responsáveis da Saúde)
• Fornecer informações para organizações médicas relevantes.
• Identificar as doações de materiais de saúde através OSOCC / Grupo de Saúde.
• Avaliar potenciais exposições e necessidade de acompanhamento sobre os cuidados
médicos.
• Mantenha cuidados médicos em trânsito para a equipe de base.

7.4.5 Equipe USAR de logística


• A BoO deve ser restaurada ao seu estado original, na medida do possível.
• Prepare o equipamento da BoO para transporte de regresso.
• Certifique-se de que as mercadorias perigosas são preparadas, embaladas e rotuladas
de acordo com as normas da Associação Internacional de Transporte Aéreo.
• Fornecer recursos para as necessidades logísticas durante a desmobilização
(preparação dos manifestos, embalagem e carregamento, declaração de mercadorias perigosas etc.)
• Planejar e assegurar o transporte necessário.

7.5 Pós-Missão
7.5.1 Equipe USAR de Gestão
• O processo pós-ação inclui a compilação de um Relatório Pós-Missão documentando
questões administrativas e preocupações operacionais que devem ser encaminhadas ao OCHA dentro de
45 dias após o retorno para casa. Lições aprendidas devem ser incluídas no planejamento e treinamento.
7.5.2 Equipe USAR de Busca
• O grupo canino deve preparar e entregar um relatório sobre a missão de sua equipe
USAR.
7.5.3 Equipe USAR de Salvamento
• Subsidiar o relatório da equipe e identificar as lições aprendidas.

7.5.4 Equipe USAR Médica


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• Coordenar o acompanhamento médico imediato e de longo prazo das equipes USAR


de Gestão (incluindo saúde mental).
• Reabilitar o material médico USAR dentro de cronograma estabelecido pela política
da equipe USAR.
• Fornecer subsídios através de um relatório das operações da equipe pós-missão.

7.5.5 Equipe USAR de Logística


• Os equipamentos de segurança e suprimentos devem ser restaurados e reabastecidos
para a próxima missão.

8. ESTRUTURA DE COORDENAÇÃO USAR

A estrutura de coordenação de uma operação internacional USAR pode envolver


muitas partes interessadas diferentes e podem diferir amplamente em cada desastre. No entanto a
estrutura central, os principais atores e como eles devem interagir, devem ser o mesmo.

8.1. Alerta Global de Desastres e Sistema de Coordenação (GDACS)

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GDACS (Global Disaster Alert Coordination System) é um quadro de cooperação sob a égide da
ONU. Ele inclui gestores de desastres e sistemas de informações de desastres em todo o mundo e visa
preencher a lacuna de informação e coordenação na primeira fase após grandes catástrofes. GDACS
fornece acesso em tempo real aos sistemas de informação de desastres baseadas na web e ferramentas
de coordenação relacionados.
O OCHA (Office for the Coordination of Humanitarian Affairs) – Escritório das Nações Unidas
para Ações Humanitárias, em Genebra, atua como o Secretariado do GDACS. O GDACS envia alertas
automáticos por e-mail e SMS para os assinantes e fornece estimativas de impacto após grandes
desastres através de seu serviço on-line de avaliação do impacto de desastres em vários ambientes. Os
alertas e estimativas de impacto do GDACS são geridos pelo Centro Comum de Investigação da
Comissão Europeia, os alertas são quase que em tempo real para a comunidade internacional de resposta
a desastres que ocorrem ao redor do mundo, utilizando de ferramentas para facilitar a coordenação da
resposta.

8.2. O Centro Virtual de Coordenação de Operações no Local (VO)


GDACS fornece em tempo real pela plataforma de coordenação de desastres – o VO - um
comunicado para os gestores de desastres em todo o mundo. O VO facilita a troca de informações entre
os respondedores de desastres, a fim de estabelecer uma melhor consciência situacional nos estágios
iniciais de um desastre de início súbito, para informar a implantação de respondedores do ambiente
operacional, e para acompanhar a resposta para apoiar a tomada de decisão e coordenação. O acesso à
plataforma é restrito aos gestores de desastre de governos e organizações de resposta a desastres.
VO também serve como um mecanismo de preparação. Ele permite a troca de informações sobre
futuras reuniões, oportunidades de formação e outros temas como Reuniões, Formações e Discussões
em abas existentes. Todos os utilizadores têm acesso a um Simulador, que eles podem usar para praticar
os procedimentos de ferramentas relevantes durante os exercícios. Um banco de dados de contas de mais
de 18.500 gestores de desastre e os trabalhadores humanitários em todo o mundo está disponível sob a
guia de usuários.
O VO Manual está disponível em http://vosocc.unocha.org/ .

8.3 UNDAC – Equipe das Nações Unidas de Avaliação e Coordenação em casos


de Desastres
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A equipe UNDAC (United Nations Disaster Assessment and Coordination team) é uma
ferramenta do OCHA para emprego primário em emergências de início repentino com objetivo de
avaliar e coordenar o desastre. OCHA despacha uma equipe UNDAC quando solicitado pelo governo do
país afetado ou pelo Coordenador Residente /Coordenador Humanitário das Nações Unidas no país
afetado.
Membros da equipe UNDAC são gestores experientes de emergências de países, organizações
internacionais e do OCHA. A equipe UNDAC é gerenciada pela Seção de Apoio de Coordenação de
Campo do OCHA, Genebra, e trabalha sob a autoridade do Coordenador Residente/Coordenador
Humanitário das Nações Unidas e, onde existir o Escritório OCHA do país. Também trabalha no apoio e
em cooperação estrita com a LEMA e a Equipe Humanitária do País (HCT). A equipe UNDAC apoia a
LEMA com a coordenação da resposta internacional incluindo as equipes USAR, avaliações de
necessidades prioritárias e gerenciamento de informações através da implantação, juntamente com
outras estruturas, de um OSOCC e um RDC, quando requeridos,

8.4 Centro de Recepção e Partida Center (RDC)


O RDC (Reception/Departure Centre) deve estar localizado no ponto de chegada de equipes de
socorro internacionais, a fim de facilitar e coordenar a sua chegada e uma maior implantação no local do
desastre. A responsabilidade principal do RDC é registrar equipes, fornecer um briefing das últimas
informações, encaminhá-los para o OSOCC/UCC e passar as informações processadas das equipes para
o OSOCC, a fim de facilitar o planejamento operacional.

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Estrutura básica do RDC e sua interação com autoridades do aeroporto.

O RDC é especialmente importante em situações de terremoto devido à chegada de um grande


número de equipes internacionais USAR. Os primeiros que chegam das equipes USAR são responsáveis
pela montagem e fornecimento de pessoal para criar um RDC provisório até que a equipe própria
chegue e assuma a responsabilidade de executar o RDC (eventualmente, com o apoio de equipes
internacionais USAR). O RDC deverá ser composto, no início com um mínimo de duas pessoas
treinadas. O Gerente do RDC deve pedir as próximas equipes que chegarem mais pessoas para apoiar no
RDC, de modo que o RDC pode operar 24/7 de uma forma autossustentável (alimentos, água, abrigo,
etc.). Cada equipe pesada precisa transportar o equipamento técnico adicional adequado, consistindo de
rádios VHF, equipamentos de informática, como laptops, impressoras, scanners, software do usuário e
software administrativo, bem como equipamentos elétricos, como geradores de energia, para poder ficar
a disposição do RDC, caso ainda não esteja estabelecido.

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Modelo de RDC

8.5 Centro de Coordenação de Operações provisórias no local (OSOCC)


O conceito OSOCC foi originalmente desenvolvido pela OCHA e INSARAG. Ele foi
projetado para ajudar os países afetados na coordenação dos esforços de busca e salvamento
internacionais após um terremoto. Durante a última década, o conceito OSOCC tem sido utilizado
durante vários desastres como inundações, furacões, tsunamis e emergências complexas.
O papel do OSOCC é trabalhar em estreita ligação com a LEMA para facilitar a
cooperação e coordenação de assistência humanitária internacional. As primeiras equipes USAR que
chegam são responsáveis pela montagem do OSOCC provisório até que a equipe UNDAC chegue e
assuma a responsabilidade de gerir o OSOCC. As equipes USAR classificadas internacionalmente tem
que ter pessoal treinado, bem como as mesmas capacidades e equipamentos básicos para a montagem de
um RDC.
A primeira equipe deve começar com apenas dois integrantes para montar o OSOCC,
solicitando pessoal para as outras equipes que chegarem até que fique completa. O OSOCC provisório
deve estar preparado para executar 24/7. É constituído de diferentes funções, tais como Gestão da
Informação, Ligação, Segurança e Proteção, Operações, Logística e Comunicação Social.

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Mapa das funções do OSOCC

Modelos de OSOCC
8.6 Célula de Coordenação USAR (UCC)
A UCC (USAR Coordination Cell) será estabelecida a critério do Gestor OSOCC
dependendo das circunstâncias operacionais. Equipes INSARAG classificadas poderão ser obrigadas a
alocar pessoal para a UCC.
A UCC usa metodologia INSARAG para coordenar equipes internacionais USAR em
cooperação com outras funções OSOCC e autoridades nacionais.
O pessoal do UCC pode ser expandido com base no tamanho e complexidade da
resposta (por exemplo, gerente, planejamento, gerenciamento de informações e logística). O pessoal
para o UCC será geralmente fornecido por algumas das primeiras equipes classificadas do INSARAG.

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A equipe da UCC deve ter conhecimento e experiência USAR com a complexa tarefa de
coordenar várias equipes internacionais, bem como a capacidade de trabalhar como membro da equipe
mais ampla do OSOCC.

Modelo de RDC
8.7 Base de Operações - BoO (Base Of Operations)
Local designado pelo OSOCC ou pela UCC para que uma equipe USAR fique
baseada para descansar, reunir, montar seu acampamento e manter sua logística. Deve ser perto do
OSOCC ou UCC, seguro, com acesso fácil, que permita comunicação, tenha saneamento e higiene, de
preferência com no máximo 50 m², perto de toda logística e apoio da operação, que tenha sido prevista
pelo OSOCC e/ou LEMA.

Modelo de Base de Operações

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8.8. Código de Identificação da Equipe USAR


Tem como objetivo padronizar a identificação de todas as equipes USAR dentro do
sistema de coordenação de um código ou ID de identificação de cada equipe. O código é composto de
duas partes:
• Um código de três letras do país de origem da equipe.
• Um número para diferenciar as equipes do mesmo país.
Para as equipes classificadas IEC (Classificação Externa INSARAG) o número será
decidido pelo país de origem no momento da classificação e registro da equipe no Diretório INSARAG
USAR. Para as equipes não classificadas não-IEC, o mesmo sistema de código de país será usado, no
entanto, o número será designado pelo RDC com base na sequência de chegada, a partir do número de
dez. Sob este processo a questão de um ID da equipe é temporária e é retido somente para a duração da
operação específica.
Se um país indicar a INSARAG que eles não querem que o código do país de três
letras seja emitido para suas equipes, será utilizado o seguinte processo:
• As letras - SAR (Busca e Salvamento) será usado para substituir qualquer código de
país.
• Seguido de um número a partir de 10 - isso pode envolver vários países, por
exemplo, RAE-10 (país 1), SAR-11 (país 2), etc.
Para facilidade de uso e aplicação coerente, o sistema USAR ID da equipe também
será usado como padrão para sinais de chamada de rádio para as equipes implantadas.

Nota importante: As equipes


também podem ser identificadas pelo
seu nome de equipe ou sigla, tal como
previsto e acordado com o seu ponto
focal nacional.

Exemplos de USAR de códigos de identificação de equipes.

9. Níveis de Avaliação, Busca e Salvamento

Um elemento fundamental da metodologia de coordenação INSARAG é um meio de


identificar e definir todos os níveis, ou tipo de trabalho, normalmente necessário durante um incidente
grave. Umaavaliação inicial pode variar conforme o tempo vai passando, ficando totalmente diferente da
avaliação inicial.

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Tem como objetivo uma definição clara de todos os possíveis níveis operacionais que
permite que os atores de coordenação possam fazer um trabalho específico sobre o planejamento, tarefas
e operações USAR para o desenvolvimento progressivos.

9.1 Os Níveis
Existem cinco níveis operacionais para definirem as fases do potencial trabalho
relacionado às equipes USAR. Deve ser lembrado que nem todos estes níveis serão sempre realizados
pelas equipes. Os recursos locais também atuarão nos níveis, principalmente nos primeiros. Os níveis
podem ser combinados quando apropriado e também é possível que diferentes níveis de trabalho sejam
realizados em diferentes áreas do incidente, ao mesmo tempo.
Os cinco níveis são identificados como:

• Nível 1: Avaliação de área ampla


• Nível 2: Avaliação do Setor
• Nível 3: Rápida Busca e Salvamento
• Nível 4: Pesquisa completa e Salvamento
• Nível 5: Pesquisa e Recuperação de cobertura total

Cada nível é explicado e definido mais detalhadamente nas tabelas abaixo.

9.1.1 Nivel 1 – ASR 1(Assessment Search and Rescue) Avaliação de Busca e Salvamento

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9.1.2 Nivel 2 – ASR 2(Assessment Search and Rescue) Avaliação de Busca e Salvamento

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9.1.3 Nivel 3 – ASR 3(Assessment Search and Rescue) Avaliação de Busca e Salvamento

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9.1.4 Nivel 4 – ASR 4(Assessment Search and Rescue) Avaliação de Busca e Salvamento

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9.1.5 Nivel 5 – ASR 5(Assessment Search and Rescue) Avaliação de Busca e Salvamento

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10. Categorias de Triagem dos locais de trabalho


O objetivo de Avaliação do Setor Nível 2 é identificar locais específicos e viáveis de
resgate de vivos dentro do setor alocado para permitir a atribuição de prioridades e fazer um plano de
ação. Uma das considerações para a priorização de locais de trabalho é a categoria de triagem.
As Categorias de triagem são definidas pelas letras de A a F, relacionando
informações sobre vítimas, tamanho e avaliação do trabalho a ser realizado, nível de busca e resgate
necessário.

CATEGORIA TAMANHO DO NÍVEL ASR


INFORMAÇÕES DE VÍTIMAS
DE TRIAGEM ESPAÇO VAZIO NECESSÁRIO

NÍVEL 3
TODOS OS
A VÍTIMAS VIVAS CONFIRMADAS SAR
ESPAÇOS VAZIOS
RÁPIDO

NÍVEL 4
TODOS OS
B VÍTIMAS VIVAS CONFIRMADAS SAR
ESPAÇOS VAZIOS
COMPLETO

NÍVEL 3
VITIMAS POSSÍVEIS OU GRANDE ESPAÇO
C SAR
DESCONHECIDAS VAZIO
RÁPIDO

NÍVEL 3
VITIMAS POSSÍVEIS OU PEQUENO
D SAR
DESCONHECIDAS ESPAÇO VAZIO
RÁPIDO

NÍVEL 4
VITIMAS POSSÍVEIS OU GRANDE ESPAÇO
E SAR
DESCONHECIDAS VAZIO
COMPLETO

NÍVEL 4
VITIMAS POSSÍVEIS OU PEQUENO
F SAR
DESCONHECIDAS ESPAÇO VAZIO
COMPLETO
Categorias de triagem

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As definições a seguir são úteis no processo de atribuição de uma categoria de triagem


a um local de trabalho:
• VÍTIMAS VIVAS CONFIRMADAS: Significa que a equipe de avaliação sabe que
há pessoas vivas na estrutura desmoronada.
• VÍTIMAS DESCONHECIDAS OU POSSÍVEIS VÍTIMAS: Significa que as
pessoas estão desaparecidas, mas a equipe de avaliação não sabe se estas pessoas estão vivas ou mesmo
na estrutura.
• Um ESPAÇO GRANDE é do tamanho suficiente para uma pessoa rastejar. As
chances de sobrevivência de uma vítima são maiores em grandes espaços. Grande é um termo relativo,
isto é, um espaço grande para uma criança será consideravelmente menor do que um espaço grande para
um adulto.
• Um ESPAÇO PEQUENO é o lugar onde uma pessoa mal pode se mover e tem que
ficar mais ou menos imóvel enquanto aguarda Socorro. Nestes espaços as chances de lesão são maiores,
pois as pessoas no interior têm menos espaço para se locomoverem e poderem evitar a queda de objetos
e o colapso de elementos estruturais.
O objetivo de um processo de triagem é avaliar a forma de um possível espaço vital, a
fim de comparar estruturas colapsadas e decidir a ordem de prioridade. A chave para a triagem é
consistência na comparação de fatores de triagem (maior ou menor, mais ou menos estável, menos ou
mais tempo), não o tamanho exato dos espaços ou nível de escoramento.

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11. Setorização
Um desastre que merece resposta internacional USAR é inerentemente um evento de
grande escala. A escala de destruição pode envolver apenas uma cidade ou ele pode afetar uma grande
área envolvendo várias cidades e até mesmo mais de um país. Setorização geográfica das áreas afetadas
pode ser necessário para garantir uma coordenação eficaz dos esforços de busca e salvamento. A
Setorização permite melhor planejamento operacional, utilização mais eficaz das equipes internacionais
USAR e melhor gestão global do incidente. O tamanho do setor vai depender do nível de recursos e as
necessidades da área afetada.

11.1 Plano de Setorização


Setorização deve ser realizada o mais cedo possível em uma resposta ao desastre para
garantir a sua eficácia. Espera-se que a LEMA deva ter um plano de setorização e que as equipes
internacionais USAR devam segui-lo. No entanto, se não há nenhum plano de setorização, deve ser
desenvolvido em estreita ligação com a LEMA. Isso pode ser feito pela equipe UNDAC, mas, muitas
vezes, ser feito pelo OSOCC provisório ou pela Célula de Coordenação USAR (UCC). Se a LEMA não
tem um plano de setorização, em seguida, uma Avaliação de área ampla, pode ser necessário para obter
as informações relevantes para formular um plano de setorização. O volume esperado de trabalho, o
tamanho da área atingida, características geográficas, escala de resposta, amplitude de controle e outros
fatores devem ser levados em conta ao determinar um plano de setorização.

11.2 Identificação do Setor


O sistema de identificação do setor INSARAG padrão é usar um sistema de letras
simples para codificar cada sector como, A, B, C, D e assim por diante. Um nome ou descrição local
também podem ser adicionados para garantir clareza. Se o LEMA tem o seu próprio sistema de
identificação de um sector codificado no lugar por exemplo, setor 1, 2, 3, ou vermelho, azul, verde, etc.,
deve ser adaptado e tomá-lo em qualquer documentação ou a marcação.
Os diagramas abaixo são ilustrações simples de como a setorização geográfica pode
ser feita.

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Setorização das áreas afetadas em setores menores gerenciáveis.

Setorizando uma área afetada usando ruas e layouts de cidade.

Setorizando uma área afetada usando características proeminentes, por exemplo Setor A norte do rio,
Setor B sul do rio.

11.3 Área de trabalho


Para permitir uma coordenação eficaz, é essencial identificar de forma exclusiva cada
Área onde ocorram operações significativas de equipes USAR. Cada um desses sites será conhecido

Rev. JANEIRO 2020 Organização e Início da Operação de USAR MP 1 - Pg 32


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como um local de trabalho.


Uma Área de trabalho pode significar coisas diferentes, mas a definição mais simples
é “Qualquer site onde sejam executadas operações significativas USAR”. As operações significativas
USAR normalmente ocorrem apenas quando se pensa que há potencial para um salvamento de pessoas
com vida. As Áreas de trabalho geralmente são um prédio onde uma equipe ou várias equipes USAR,
está trabalhando devido a um possível salvamento. Mas uma Área de trabalho pode ser muito maior ou
muito menor. Um grande edifício ou complexo de edifícios, um hospital, pode ser identificado como
uma única Área de trabalho. Alternativamente, o local de um único resgate em uma área de apenas
alguns metros quadrados também seria identificado como um local de trabalho.
11.4 Identificação da Área de trabalho
Quando for decidido que uma área precisará de operações significativas de USAR, ela
deve receber sua própria Identificação, que aprimora o uso da identificação geográfica primária que
deve ser o nome da rua e o número do prédio existente, quando possível. Isso pode ser feito durante a
Avaliação do Setor (consulte a seção sobre Níveis de SAR), mas os locais também podem ser alocados
pelo LEMA. Em qualquer caso, cada site deve receber seu próprio ID de local de trabalho usando o
seguinte protocolo:
• A primeira parte é a carta de Setor atribuída à área em que o local se encontra em
“A”.
• Uma Área de trabalho é identificada através de um número é então alocado
sequencialmente 1, 2, 3, etc.
A carta do setor e número atribuído produz o único ID da Área de trabalho por
exemplo, A-1, A-2, A-3 equipes etc. Se mais de uma equipe é do mesmo setor, a UCC instruirá quais
números utilizar por exemplo Equipe 1 usará de 1 a 20, Equipe 2 usará de 21 a 40 etc.
Se o Lema usa um código de setor diferente, por exemplo, números, então este deve
ser usado como a primeira parte do ID do local, por exemplo 1-1, em vez de A-1. Em ambos os casos o
código de setor tem de ser separado a partir do número do local por um hífen para evitar qualquer
possível confusão.
Nota importante: Se a setorização não tiver sido concluída, recomenda-se o uso de
números simples, esses números podem ser posteriormente integrados ao sistema completo do ID do
local de trabalho, uma vez estabelecido. O controle do uso de números é necessário para conseguir
fornecer aos grupos de pesquisa lotes de números de 1 a 19, 20 a 39, 40 a 59 etc.
Rev. JANEIRO 2020 Organização e Início da Operação de USAR MP 1 - Pg 33
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Setorizar a área de operação através da atribuição de uma carta para cada área.

Como locais de possíveis salvamentos são identificados, eles são numerados e acrescentados à carta de
setor para produzir um local de trabalho um único ID para cada local.

11.5 Locais de trabalho dentro de uma Área de trabalho


É provável que um local de trabalho relativamente grande, ex. um hospital, que é
inicialmente identificado como uma única Área de trabalho, ex. B-2, pode acabar com mais de um local
de salvamento em locais diferentes. Para fins de coordenação, é útil identificar cada um deles
separadamente. Para fazer isso, o único ID original do local de trabalho deve ser mantido para cada
local, mas com uma letra de sufixo adicionada, por exemplo, B-2a, B-2b, B-2c etc. para fornecer um
“endereço” exclusivo para cada um.

Rev. JANEIRO 2020 Organização e Início da Operação de USAR MP 1 - Pg 34


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Um exemplo de locais de trabalho dentro de uma grande área única inicial.

Exemplo acima, todo o local foi inicialmente identificado como uma Área de trabalho
(B-2) com possibilidades de salvamentos, mas quando as equipes fizeram uma pesquisa detalhada eles
descobriram três locais de salvamento separados. Para fins de coordenação, por exemplo, localização
exata, apoio logístico, relatórios etc., é importante que cada local de trabalho tenha seu próprio
endereço.
Nota importante: equipes internacionais USAR são implantadas para apoiar a
LEMA. Qualquer mecanismo existente em uso será adaptado pelas equipes internacionais, a fim de
melhor aumentar os recursos nacionais já implantados para o trabalho de resgate.

12. Gestão da informação


Operações USAR maiores, mais complexas e frequentes resulta em aumento de cargas
de trabalho e, potencialmente, em perda de consciência situacional se as informações coletadas não
forem gerenciadas adequadamente. Portanto, para garantir a resposta coordenada de várias equipes
internacionais USAR, o gerenciamento de informações torna-se uma questão crítica em toda a estrutura
e em todas as etapas do ciclo de resposta. Todas as informações coletadas em relação às vítimas devem
ser tratadas como confidenciais.

Rev. JANEIRO 2020 Organização e Início da Operação de USAR MP 1 - Pg 35


Curso de Busca e Salvamento Urbano

Reconhece-se que a captura, o processamento, a disseminação e o uso eficiente e efetivo da


informação sustentará o sucesso dos esforços de coordenação em larga escala. Particularmente, o
gerenciamento de informações é necessário para melhorar a coordenação de campo nas operações das
equipes USAR para obterem eficiência e eficácia. Também é reconhecido que as equipes de resposta
querem limitar o tempo e o esforço gastos no gerenciamento de informações. Portanto, os requisitos
foram restritos às informações essenciais absolutas que são críticas para a coordenação da equipe
USAR. É reconhecido que informações mais amplas são frequentemente necessárias para vários outros
propósitos, mas este manual cobre apenas os requisitos essenciais de coordenação da USAR.
Todas as partes interessadas da comunidade do INSARAG precisam de gerenciamento
de informações, daí a necessidade de uma abordagem padronizada e sistemática para coletar e relatar
informações em todos os níveis. Um sistema de gerenciamento de informações foi projetado e
construído para suportar a metodologia de coordenação. Os seguintes princípios básicos foram
considerados no processo de design:
• Campo orientado: As ferramentas foram projetadas para facilidade de uso no
campo, representando as dificuldades encontradas em tal ambiente.
• Confiável: As informações coletadas e armazenadas no sistema devem ser
confiáveis e prontamente disponíveis para a estrutura de coordenação, mesmo sob condições adversas e
recursos limitados.
• Escalável: O sistema deve adaptar-se a diferentes escalas de resposta.
• Adaptável: A resposta a desastres precisa se adaptar a diferentes tipos de desastres e
ambientes.
• Rastreável: A responsabilidade pelas informações gerenciadas deve estar disponível
para permitir processo de escrutínio e de tomada de decisão,
• Integrante: O sistema deve cobrir como muitos dos diferentes aspectos da resposta
USAR quanto possível em busca de padronização.

Nas subseções seguintes os componentes básicos de gestão de informação são


explicados.

Rev. JANEIRO 2020 Organização e Início da Operação de USAR MP 1 - Pg 36


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Ferramentas desenvolvidas
Ferramentas para gestão da informação foram desenvolvidas e agrupadas em duas
categorias principais como segue:

• Equipes USAR: Estes são um conjunto de ferramentas a serem utilizadas pelas


equipes USAR e foram projetados principalmente para coletar informações no campo e são formatados
para uso fácil e conclusão.
• Coordenação USAR: Conjunto de ferramentas para ser usado principalmente dentro
da Coordenação do Setor, UCC, OSOCC ou RDC para coordenar a resposta global, facilitando a gestão
da informação através da integração e análise de informações, a fim de manter a consciência situacional.
Ferramentas específicas foram desenvolvidas para os diferentes componentes da
estrutura de coordenação USAR, reduzindo a carga de trabalho e a atenção necessária para concluir
tarefas de gerenciamento de informações. Isso evita a sobrecarga das equipes USAR e a estrutura de
coordenação, mas ainda alcança a conscientização e a coordenação da situação. As duas tabelas a seguir
resumem as ferramentas essenciais de gerenciamento de informações nessas duas categorias.

Formulários utilizados pelas equipas USAR

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Ferramentas usadas por Coordenação USAR

Nota importante: As ferramentas desenvolvidas incluem notas de orientação


detalhados que explicam como usá-los, fornecendo instruções para cada campo que é necessário para ser
concluída. Estes formulários estarão disponíveis para as equipes em vários formatos eletrônicos para
facilitar a entrada para o OSOCC.

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13. Formulários Utilizados pela Coordenação e pelas Equipes USAR

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FONTE: GUIAS INSARAG ESCRITÓRIO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A


COORDENAÇÃO DE ASSUNTOS HUMANITÁRIOS (OCHA).

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