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ARTIGO
DOI: http://dx.doi.org/10.20873/uft.2525-4863.2017v2n1p294
Rev. Bras. Educ. Camp. Tocantinópolis v. 2 n. 1 p. 294-322 jan./jun. 2017 ISSN: 2525-4863
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1963) e do Estatuto da Terra (Lei 4.504, outras intenções, pois eram medidas
novembro de 1964), já no período da destinadas a propiciar um “novo modo de
Ditadura Militar e sob uma política de acumulação”, que Oliveira (2003) assim
modernização da agricultura, intensificou- entende:
se a migração campo-cidade e,
... O decisivo é que as leis
paulatinamente, o Brasil foi deixando de trabalhistas fazem parte de um
ser um país majoritariamente rural. conjunto de medidas destinadas a
instaurar um novo modo de
A substituição do modelo agrário acumulação. Para tanto, a população
em geral, e especificamente a
exportador pelo modelo urbano industrial população que afluía às cidades,
caracterizou-se por inúmeras contradições, necessitava ser transformada em
“exército de reserva”. Essa conversão
provocando o crescimento das cidades e, de enormes contingentes
populacionais em “exército de
como consequência da industrialização,
reserva”, adequado à reprodução do
possibilitou a organização e o capital, era pertinente e necessária do
ponto de vista do modo de
fortalecimento da classe trabalhadora, com acumulação que se iniciava ou que se
a conquista de alguns direitos como a buscava reforçar, por duas razões
principais: de um lado, propiciava o
carteira de trabalho, instituída pelo decreto horizonte médio para o cálculo
econômico empresarial, liberto do
nº 21.175, de 21 de março de 1932; a pesadelo de um mercado de
previdência social, criada com o Decreto concorrência perfeita, no qual ele
devesse competir pelo uso dos
n° 7.526, de 7 de maio de 1945, que dispôs fatores; de outro lado, a legislação
trabalhista igualava reduzindo – antes
sobre a criação do Instituto de Serviços que incrementando – o preço da força
Sociais do Brasil; o décimo terceiro salário de trabalho. (p. 38).
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entre outras lutas pela mudança social, ... aquela educação que é produzida
pelas classes populares ou para ela em
cultural, política e estrutural da sociedade função de seus interesses de classe,
brasileira. vinculada aos movimentos populares
de forma direta, mas também a
Destacaram-se nesse período organiza pelo estado, incluindo a que
ocorre através do Sistema de
pensadores como Anízio Teixeira, pioneiro Educação Formal a adultos e a
na implantação das escolas públicas; Paulo população em idade escolar. (p. 36).
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Outra questão importante que está dimensão ideológica e política. Silva (1996)
diretamente relacionada à Educação Popular defende que:
é o currículo e se fundamenta aí o início do
O currículo é um dos locais
debate da Educação do Campo pelos privilegiados onde se entrecruzam
movimentos sociais. saber e poder, representação e
domínio, discurso e regulação. É
O currículo tem um papel também no currículo que se
condensam relações de poder que são
fundamental na definição da escola que cruciais para o processo de formação
queremos para o atendimento às classes de subjetividades sociais. Em suma,
currículo, poder e identidades sociais
trabalhadoras. Moreira e Silva (2005) estão mutuamente implicados. O
currículo corporifica relações sociais.
afirmam que o currículo não se refere (p. 26).
somente à dimensão técnica, a partir dos
métodos empregados, mas que também é Portanto, o currículo não deve ser
guiado por questões sociológicas, políticas e analisado de forma neutra e inocente, já que
epistemológicas. Sendo assim, é seu papel constitutivo do conhecimento
considerado um artefato social e cultural, organizado na forma curricular não pode
levando em conta as determinações sociais estar preocupado apenas com a organização
da história e a contextualização para a do conhecimento escolar. O currículo deve
população a que se destina. ser sempre questionado por uma perspectiva
A disputa pelo controle do currículo, crítica, pois tem conteúdo político.
proposta pelo Movimento dos Nos dias atuais, a questão do currículo
Trabalhadores Sem Terra (MST), nas encontra-se sob um forte debate
escolas que atendem aos assentamentos, impulsionado pela denominada “Escola sem
acontece justamente por perceberem que a Partido”, forma dissimulada e tentativa das
classe dominante se utiliza do currículo nas elites de transformar professores e escolas
escolas para transmitir suas ideias e em ambiente sem pensamento crítico e sem
representações sobre o mundo, garantindo, a possibilidade de discutir uma educação
assim, a reprodução e perpetuação da libertadora, desvinculada das ideias e
estrutura social existente, como instrumento representações de mundo que interessam às
ideológico. classes dominantesiii.
A questão do poder que permeia o A luta contemporânea pela Educação
currículo não é só uma questão educacional, do Campo, desenvolvida pelos movimentos
visto que está intrinsecamente vinculado à populares desde a década de 1980, tem
início propriamente pelo debate da escola
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que temos e da escola que queremos. É ser libertadora, ou seja, possibilitar uma
ponto de partida da luta pelo direito à visão de mundo que permita a autonomia.
educação aos povos do campo, algumas Caldart (1997) defende que a própria
vezes situados em acampamentos e luta pela terra acaba gerando um nível de
assentamentos nos mais longínquos grotões, consciência das necessidades sociais, que
a exemplo dos povos ribeirinhos, dos rapidamente faz surgir novas demandas,
quilombolas e das áreas indígenas. entre elas, a necessidade de professores
identificados com a realidade e a luta do
Embora sejam os movimentos sociais
rurais que ergam a bandeira pela movimento.
educação do campo, a população Para Bezerra e Bezerra Neto (2007),
rural vai além dos assentados da
reforma agrária, ela é composta por o MST tem lutado por uma melhor
trabalhadores remanescentes de
quilombolas, pequenos proprietários
equalização na distribuição da renda
advindos do processo migratório ao brasileira por meio da reforma agrária,
longo dos séculos XIX e XX e outros
tantos agricultores que habitam como também tem visto a educação como
várias regiões brasileiras há décadas
condição essencial para o acesso à
e até centenas de anos e não têm
relação com os movimentos sociais igualdade política e o direito à cidadania,
(Bezerra Neto, 2010, p. 152).
considerando necessária uma profunda
do Campo nasce com a retomada da luta quanto nos mecanismos de acesso à sua
pela terra no Brasil, no final do governo estrutura e bens ofertados. Dessa maneira,
militar, entre os anos de 1979 e 1984, com o MST não reivindica qualquer educação,
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que aconteça nas escolas do campo uma sem, no entanto, estipular prazo limite para
educação condizente com a sua realidade e, sua completa implementação.
o mais importante, define que a educação No entanto, pode-se afirmar que a
deve ser do e para o campo. Resolução nº 1 (2002) do Conselho
O artigo primeiro da Resolução Nacional de Educação, órgão deliberativo
institui as Diretrizes Operacionais para a das políticas públicas em educação no
Educação do Campo. No artigo segundo Brasil, é na atualidade, o principal
afirma que a Resolução é um conjunto de instrumento dos movimentos campesinos
princípios e de procedimentos para que para buscarem um currículo diferenciado
aconteça a adequação dos projetos das para o campo, como uma gestão
escolas do campo à realidade do campo. No democrática, a autonomia escolar e o
artigo quinto é definido que as propostas fortalecimento dos conselhos escolares, bem
pedagógicas das escolas do campo devem como os projetos institucionais que
respeitar as diversidades e diferenças abarquem as demandas dos movimentos
existentes, nos seus aspectos sociais, sociais do campo.
culturais, políticos, econômicos, de gênero,
A Construção das EFAS e sua
geração e etnia (CNE. Resolução CNE/CEB
Importância na Luta pela Educação no
1/2002). Campo
Constitui-se, ainda, como um avanço
Com o marco legal para Educação do
na Resolução a liberdade para que as
Campo deliberado, ficam evidentes as
propostas pedagógicas de cada escola se
diferenças entre a educação rural até então
organizem e se desenvolvam além dos
existente e a que se propõe. Para Camacho
ambientes escolares, orientando para que o
(2011) tratava-se de uma educação
calendário escolar aconteça respeitando as
domesticadora, neoliberal e urbanizada,
necessidades de cada comunidade e as
comprometida com a reprodução do
condições climáticas de cada região.
processo de manutenção da ordem
O principal entrave para que a
estabelecida, de desterritorialização do
Resolução não seja colocada em prática nas
campesinato e de subordinação ao capital.
escolas do campo está relacionado à forma
A realidade atual das escolas do
como ficou determinado no artigo sexto da
campo nos permite afirmar que a educação
deliberação, repassando ao poder público
ainda é vinculada aos interesses
municipal e estadual a responsabilidade em
hegemônicos, pois a cultura dominante é
executar a política de Educação do Campo,
disseminada no meio rural como forma de
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É fato já reconhecido que o Estado uma experiência que deve ser reconhecida
oferece uma educação precária para a e disseminada.
população campesina ou Consideramos que a EFASIDRO se
descontextualizado da realidade por ela constitui numa alternativa promissora para
vivenciada e muito aquém daquela cobrada os jovens e famílias de agricultores e
pelos movimentos sociais do campo. moradores do campo de Sidrolândia e
Assim, nossa intenção ao final desta região, pois leva em conta o contexto
pesquisa foi evidenciar e defender a social, histórico e espacial em que estão
importância e a necessidade de uma inseridos os alunos, compreendendo que o
educação popular para a população desenvolvimento do campo passa também
brasileira, particularmente, para a pela construção e consolidação de um
camponesa. projeto de educação como instrumento de
Dessa forma, defendemos a conscientização crítica de seus educandos.
necessidade de avançarmos, a partir das Dessa forma, ainda que estejamos
iniciativas propostas pelos movimentos vivendo uma conjuntura política
sociais que reivindicam, sobretudo, uma fortemente conservadora e que sinaliza
educação com características libertárias, inúmeras perdas para as classes populares,
pois, caso contrário, dificilmente é preciso resistir e lutar pela propagação de
construiremos um modelo de educação experiências como a oferecida na
pública com as características necessárias EFASIDRO.
para a emancipação da classe trabalhadora. Portanto, enfatizamos a necessidade
Nessa perspectiva, a educação de construção e ampliação de escolas que
oferecida pelas EFAs, cunhada na mantêm nos seus preceitos e organização a
educação popular, ou seja, vinculada à experiência democrática, não somente
população a que se destina, observando e referente à eleição para diretores, mas no
valorizando as trocas de experiências, a seu processo de direção como um todo,
importância da família, os saberes envolvendo: a discussão de sua proposta
populares e, ao mesmo tempo, garantindo pedagógica; a relação estreita com a
uma educação científica pelos seus comunidade onde está inserida
professores e técnicos, promovendo a espacialmente e, fundamentalmente, que
geração de renda, o fortalecimento da contribua com a emancipação social e
agricultura camponesa e as relações política da classe trabalhadora,
comunitárias através da solidariedade, é
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Mais informações sobre a história da educação e a
importância desses educadores brasileiros no
processo de construção da educação que temos hoje
i
Mais sobre o assunto em Ariovaldo Umbelino de podem ser observadas em Saviani (2007).
Oliveira, O Modo de Produção Capitalista, iii
Agricultura e Reforma Agrária. Disponível em: O professor Fernando de Araújo Penna - UFF, em
<http://www.geografia.fflch.usp.br/graduacao/apoio entrevista ao portal da ANPED, afirma que esse
/Apoio/Apoio_Valeria /Pdf/Livro_ari.pdf > Acesso movimento existe desde 2004, mas que ganhou
em: 26 de agosto de 2016. força em 2016. Entre as propostas desse grupo,
existem, além da defesa de uma escola
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