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Nome: Rebeca Silvana Santana de Brito Diniz

Matrícula: 1806836
Turma: Arquitetura e Urbanismo 3° Período Noturno

Fichamento de Citações

O novo Brutalismo e a arquitetura do Estado do Bem-estar: Inglaterra, 1949-59 (pp.


319 326). Segundo capítulo.

FRANPTON, Kennethe- História crítica da Arquitetura Moderna. São Paulo: Martins


fontes, 2003.

“Depois da segunda guerra mundial a Inglaterra não disponha nem dos recursos
materiais nem da necessária segurança cultural para justificar qualquer modalidade de
expressão monumental. ” (p. 319)

“A tendência do pós-guerra ia em indireção oposta já que em arquitetura como em


outras esferas, a Grã-Bretanha vivia as últimas fases de sua identidade Imperial. ” (p.
319)

“O impulso inicial para a reconstrução social do pós-guerra foi dado por duas
importantes de leite para amamentar a lei de Educação, de 1944 [...] e a lei de novas
cidades de 1946. “ (p. 319)

“Essa legislação foi um instrumento efetivo de um vasto programa governamental de


edificação que resultou na construção de 2.500 escolas em uma década e na
designação 10 novas cidades a serem construídas a partir do modelo da letchworth
Garden City [...] “(p. 319)

“Grande parte desse trabalho [...] foi realizado no estilo Neogeorgiano "reduzido" do
arquiteto municipal médio, ou no chamado estilo Contemporâneo. “ (p. 319)
“A sintaxe desse estilo [...] compreendia uma arquitetura de telhados de pouca
declividade, parede de alvenaria, tímpanos verticais e janelas de caixilhos quadrados
de madeira, que tanto podiam ser deixadas sem pintura quanto pintadas de branco. “
(p. 319)

“Esse chamado "detalhamento Popular" trouxe, com acréscimos locais, de vocabulário


padrão dos arquitetos esquerdistas do Conselho Municipal de Londres e conquistou
maior aceitação graças a influência dos editores mais ativos do The Architectural
Review. “ (p. 319)

“J. M. Richards Nikolaus Pevsner Cláudio quais, após terem defendido modernismo
rigoroso começaram na década de 1950 a optar por uma abordagem mais livre da
criação da forma construída. “ (p. 320)

“Essa versão humanizada no movimento moderno chegou, inclusive, a ser difundida


sobre o título de " O novo Humanismo" em um editorialde The Architetural Review. “ (p.
320)

“Enquanto a obra de Edman e Holm pode ter deflagrado a invenção do termo Novo
Brutalismo, foi na Inglaterra, e não na Suécia, que se manifestou pela primeira vez a
reação Radical por ele denotada. ” (p. 320)

“O populismo gratificante festival of Britain resultado por Elison e Peter Smithson os


primeiros proponentes do etos brutalista, que contavam, entre simpatizantes e colegas,
muitos daqueles que pertenciam a geração imediatamente posterior à guerra, inclusive
Alan Colquhoun , William Howell, Colin ST John Wilson e Peter Carter, os quais
trabalhavam no início dos anos 1950, para o departamento de arquitetos LCC, sem
aderirem à "linha sueca". “ (p. 320)

“Na medida em que o brutalismo adotava uma tendência paladiana identificável, a


reação do The Architectural Review viria afirmar o velho humanismo que de qualquer
modo sempre estiveram latentes no movimento moderno do pré-guerra. “ (p. 321)
“[...] em outro nível o brutalismo reagiu ao desafio do "detalhamento do Povo" referindo-
se diretamente as raízes socioantropológicas da cultura popular, ao mesmo tempo que
rejeitava por inteiro a respeitabilidade pequeno-burguesa do empirismo sueco. “(p. 321)

“Esse esteticismo antropológico colocou os Smithson em contato, no início dos anos


1950, com as extraordinárias personalidades do Fotógrafo Nigel Anderson e do Escultor
Eduardo Paolozzi, dos quais o brutalismo derivou grande parte de seu caráter
existencial. “(p. 321)

“Os anos 1951- 54 foram cruciais para a formação arquitetônica dessa sensibilidade. Já
muito envolvidos com a realização de sua escola Palladio miessiana [...] os Smithson
deram sequência ao seu primeiro sucesso com uma série de projetos extremamente
originais que enviaram para diferentes concursos. ” (p. 321)

“A falta de premiações para qualquer um desses projetos foi uma perda para cultura de
arquitetônica inglesa é algo que pode ser avaliado com base na absoluta banalidade
das estruturas que terminaram sendo erguidas em seu lugar. “(p. 322)

“O etos subjacente à sensibilidade brutalista original adquiriu notoriedade pública pela


primeira vez com a Exposição Paralelo entre vida e Arte, realizada no Instituto de Artes
Contemporâneas Londres, em 1953. “(p. 322)

“Essa mostra compreendia em uma coleção didática de fotos Reunidas e anotadas por
Hendersson, Paolozzi e os Smithson [...] muitas dessas imagens ofereciam cenas de
violência ou visões desfiguradas ou antiestéticas da figura humana, e todas tinham uma
grosseira textura granulada que era claramente vista pelos colaboradores como uma de
suas principais virtudes. “ (p. 322)

“[...] Henderson afimou : "sinto-me extremamente feliz entre coisas abandonadas,


fragmentos corrosivos que foram lançados à margem da vida, mas que ainda conservam
a efervescência da Vida em si. Existe nisso uma ironia, e ela forma pelo menos um
símbolo parcial da atividade artística." (p. 322)

“O fato de ser essa motivação subjacente o brutalismo dos anos 1950 não passou
despercebido aos visitantes de Isto é o amanhã, organizada em 1956 pelo grupo
independente ICA na Witchechapel Art Gallery. Para esta exposição, os Smithsons, em
colaboração com Henderson e Paolozzi, desenharam um temenos simbólico- um abrigo
metafórico, uma irônica reinterpretação da cabana primitiva de Laugier, de 1750 e 3, em
termos da realidade dos pátios de Bethnal Green. “ (p. 322)

“[...] Os Smithson na segunda metade da década de 1950, abandonaram sua simpatia


Inicial pelo estilo de vida do proletariado , voltando-se para os ideais de classe média
que dependiam, em termos de seus atrativos, tanto do consumo conspícuo quanto da
propriedade maciça do automóvel. “ (p. 323)

“[...] na escala Residencial, continuaram vendo os produtos cromados da moradia


desagregada ou interior de plástico como incone essencial liberador de seu estilo
conciliatório. “ (p. 323)

“Até meados da década de 1950 a fidelidade os materiais continuam sendo um preceito


fundamental na arquitetura brutalista manifestando-se, de início, numa preocupação
obsessiva com a articulação expressiva dos elementos mecânicos e estruturais. “ (p.
323)

“A Pequena casa do Soho Projetada em 1952, destinada a ser construída com tijolos,
com lintéis de concreto aparente e o interior sem reboco, essa estrutura de quatro
pavimentos fazia inúmeras referências ao vernáculo dos armazéns britânicos nos fins
do século XIX [...] o projeto da casa foi exposto no congresso CIAM de 1953, Aix-en-
Provence. “ (p. 323)

“Dos anos 1950 presenciaram claramente uma ampliação da base brutalista para além
das preocupações herméticas dos Smithson, de Henderson e Paolozzi. “ (p. 323)
“Apesar de o Campus do IIT de Mies influência Inicial sobre as formas da Primeira
construção dos Smithson, o desenvolvimento subsequente do estilo brutalista encontrou
grande parte de seu vocabulário na obra da última fase de Le Corbusier. “ (p. 323)

“A integração definitiva da estética brutalista britânica- a fusão de seus aspectos


contraditórios "formalistas" e "populistas" invernáculo a base de vidro e tijolo, extraído
das estruturas industriais do século XIX- três Stirling e de seu sócio James Gomes em
1959. ” (p. 324)

“A proposta de Stirling e Gowan para o Selwyn College não só apresentava a


plasticidade cristalina de seu estilo Inicial, como também estava presente, pela primeira
vez, o tema "anterior" versus "posterior", que seria típico de sua organização
característica; um tema derivado da expressão sólido versus envidraçado da laje Ville
Radieuse. “ (p. 324)

“Leicester absorveu as contradições fundamentais da posição brutalista inicial ao


recombinar as formas canônicas do Movimento M Que foi amoroderno com elementos
extraídos do vernáculo Industrial e Comercial da Liverpool Nativa de Stirling. “(p. 325)

“Estava agora do paradigma por lista de fins dos anos 1920 era o detalhamento naval
[...] Quanto ao resto Leicester era um Tour de Force eclético. “ (p. 325)

“Enquanto o Leicester impôs, por assim dizer, uma grade de 45° sobre uma geometria
de resto ortogonal o edifício da faculdade de história de Stirling, introduzia a diagonal
como principal eixo organizador do plano. Ao mesmo tempo, Faculdade de História
estendia a sintaxe em tijolo e vidro de Selwyn e Leicester Até Que a forma Cristalina do
vidro começou a dominar armação diretriz representada pelo tijolo (p. 325)”

“As obras mais importantes dessa série- Selwyn, Leicester, a faculdade de História e o
edifícil Florey- seguem-se umas às outras como um catálogo de tipos para Universidade
moderna “ (p. 326)
“Essa orientação tipológica com sua tendência de desmembrar e recombinar elementos
arquitetônicos distintos, em parte numa reação as exigências empíricas se for uma
determinação de "desconstruir" as formas estabelecidas do movimento Moderno, deu
forma esses últimos "monumentos" do brutalismo, fazendo-o em muito maior grau do
que qualquer preocupação com os atributos do lugar. “(p. 326)

“Por mais que as exigências programáticas tenham sido invariavelmente satisfeitas, a


importância de Stirling até o momento está na qualidade imperiosa de seu estilo
arquitetônico de sua forma mais que no refinamento consiste daqueles atributos "de
lugar" que, por necessidade, determinam a qualidade de vida.” (p. 326)

“É como se a maestria formal de sua imaginação sintática viesse negar o potencial


crítico da "criação de lugares" que, no passado, ele próprio havia imposto a seu conjunto
habitacional de meados da década de 1950. “ (p. 326)

As vicissitudes da ideologia dos pontos CIAM e o Team X, crítica e contra crítica,


1928-68 (pp. 327-339) terceiro Capítulo.

FRANPTON, Kennethe- História crítica da Arquitetura Moderna. São Paulo: Martins


fontes, 2003.

A Declaração dos CIAM e 28, assinada por 24 arquitetos representando a França,


Suíça, Alemanha, a Holanda, a Itália, a Espanha, a Áustria e a Bélgica, enfatizou a
construção, e não a arquitetura, como a "atividade aumentar do homem, intimamente
ligada à evolução e ao desenvolvimento da vida humana fecha". (p. 327)

Se, 4 anos depois, Hitchcock e Johnson defenderiam a preeminência do estilo enquanto


Instância determinada pela técnica, os CIAM a necessidade da economia e da
industrialização planejadas, denunciando, ao fazê-lo, a eficiência como meio de
maximizar os lucros. (p. 327)
Em vez disso, defendiam a introdução de dimensões normativas e métodos de produção
eficientes como um primeiro passo para a racionalização da indústria da construção.
Portanto, aquilo que os estetas veriam como uma preferência formal pela regularidade
era, para os CIAM, o requisito inicial para aumentar a produção de casas e deixar para
trás os métodos de uma era artesanal. (p. 327)

Entre a declaração de la Sarraz 1928 e a última conferência dos CIAM em Dubrovnik


1956, os CIAM passaram por três etapas de desenvolvimento. (p. 328)

A primeira que foi de 1928 a 1933 e compreendeu os congressos de Frunkfurt em 1929


e de Bruxelas em 1930, foi, sob muitos aspectos, a mais doutrinária. Dominados pelos
Arquitetos Neue Sachlichkeit, de língua alemã, que tinham todas tendências socialistas,
voltaram-se num primeiro momento [...] para as questões da altura ideal e do espaço
entre os blocos tendo em vista o uso mais eficiente tanto da Terra quanto do material.
(p. 328)

O segundo estágio dos CIAM, de 1933 a 1947, foi dominado pela personalidade de Le
Corbusier, que deliberadamente alterou a ênfase predominante, fazendo-a incidir sobre
o planejamento Urbano. O CIAM IV, d1933, foi sem dúvida o congresso mais abrangente
no ponto de vista urbanístico, em virtude de uma análise comparativa de 34 cidades
europeias. Deles surgiram os artigos da carta de Atenas, que por razões inexplicáveis
só foi publicada 10 anos depois. (p. 328)

Políticas radicais do movimento Inicial tinham sido abandonadas, e, enquanto o


funcionalismo continuava sendo Credo geral, os artigos da carta pareciam um catecismo
neocapitalista cujos decretos eram tão idealistamente "racionalistas" quanto
irrealizáveis num sentido mais amplo [...] Nessa ocasião, o CIAM estava disposto a
reconhecer não apenas o impacto das estruturas históricas, como também a influência
da região em que uma cidade estivesse situada. (p. 329)

Com terceiro e último estágio dos CIAM, o idealismo Liberal Triunfou completamente
sobre o materialismo do período anterior. [...] tentaram transcender a esterilidade
abstrata da "cidade funcional", afirmando que "o objetivo dos CIAM sem trabalhar para
criação de um ambiente físico capaz de satisfazer as necessidades emocionais e
materiais do homem”. (p. 329)

Para Giedion, como para Camilo Sitte, o "espaço de aparição pública" era
necessariamente contingente a contra forma monumental das instituições públicas que
o encerravam e vice-versa. Tudo, Apesar de sua preocupação hoje manifesta com as
qualidades concretas do lugar a Velha Guarda dos CIAM não deu nenhum sinal de que
era capaz de avaliar realisticamente as complexidades da situação Urbana difícil do pós-
guerra. (p. 329)

O resultado foi que os novos afiliados, oriundos da geração mais nova, foram ficando
cada vez mais desiludidos e inquietos (p. 329)

Comprimento decisivo veio com as CIAM IX, realizado em Aix em Provence e 1953,
quando essa geração liderada por Alison e Peter Smithson e Aldo Van Eyck, quatro
categorias funcionalistas da carta de Atenas: moradia, trabalho, lazer e transporte. Em
vez de oferecer um conjunto alternativo de Abstrações, pesquisaram os princípios
estruturais do desenvolvimento urbano e a unidade significativa imediatamente acima
da célula familiar. (p. 329)

Eles não só rejeitavam o sentimentalismo sittesco da Velha Guarda, como também o


racionalismo "cidade funcional". Curso crítico de encontrar uma relação mais precisa
entre a forma física e a necessidade social psicológica tornou-se o tema do CIAM X,
realizado em dubrovnik, em 1956- O Último Encontro dos CIAM- pelo qual esse grupo
então conhecido como Team X , foi basicamente responsável. (p. 330)

Associação do Team X foi confirmada em um novo encontro realizado em 1959, no


cenário elegíaco do museu de otterloo, di Vand de Velde, Qual o acessoriamento do
velho mestre (p. 330)

O clima cultural peculiar de Londres em meados dos anos 1950, sujeito, como estava,
à influência do existencialismo parisiense, foi decisivo para configurar o Etos em inglês,
como também contribuiu para a polêmica do Team X, com o qual esteve estreitamente
ligado (p. 330)

Os Smithson visitavam regularmente a casa de Henderson em Bethnal Green a partir


de 1950, e foi com base em sua experiência direta com a vida nas ruas na região (hoje
anulada pelo sobrados altos construídos pelo Estado do bem-estar) que eles extrair ão
suas primeiras noções de identidade e associação (p. 330)

Assim a Bye-Law Street, ainda que deturpada por sua própria racionalização , tornou-
se a "armadura" conceitual para sua proposta do conjunto habitacional de Golden Lane
de 1952. [...] Golden Lane tinha nítida a intenção de ser uma crítica à Ville Radieuse e
ao zoneamento das quatro funções da cidade em habitação, trabalho, lazer e transporte
(p. 330)

Em seu projeto de Golden Lane , a casa era claramente a unidade familiar; a rua era
evidentemente, um sistema de acesso com base em galerias unilaterais de largura
Generosa, elevado no ar. De modo compreensível e realista o bairro e a cidade eram
vistos como domínios variáveis que ficavam fora dos limites de definição física. (p. 331)

Por mais que os "Quintais" de Golden Lane fossem indicados como áreas adjuntas as
ruas, ficava claro que há "casa no ar" não tinham quintal que fosse, de modo algum,
semelhante ao quintal da Bye-law- Street , e que a rua em si, agora apartada do solo,
não tinha mais condições de acomodar a vida em comunidade (p. 331)

A partir de sua proposta desse padrão de moradia como uma solução prototípica ,
devemos concluir que os Smithson não tinham total consciência dessas contradições:
eles continuaram exibindo seu esquema de Golden Lane repetindo ad infinitum sobre a
área metropolitana como se se tratasse da alternativa crítica evidente à Ville Radieuse
de Le Corbusier. (p. 331)

Depois da elaboração do conceito de Golden Lane em 1961, Parque Hill, Sheffiel, a


partir dos projetos de Jack Lynn e Ivor Smith, ficou evidente que à parte a forma do bloco
parimetral, eram poucas as possibilidades de obter alguma continuidade entre
plataformas aéreas e ruas no nível do chão (p. 331)

Por mais que o Team X estivesse comprometido com uma cidade de múltiplos níveis,
deve-se creditar aos Smithson o fato de terem permanecido conscientes de suas
limitações, e que , em decorrência disso, produziram um dos esboços mais críticos do
início de sua carreira, um desenho onde se demonstrava que a partir do sexto andar
perde-se todo e qualquer contato com o solo. (p. 331)

Essa consciência crítica foi intensificada, na época, pelos projetos de criação de cidade
que os Smithson desenvolveram em meados dos anos 1950, que por insistência
seguindo argumento "Ecológico" de seu Manifesto Doorn de 1.954, em que "ou habitat
deve integrar-se a paisagem, permanecer como um objeto isolado dentro dela" (p. 332)

Bakema foi o único membro do Team X cuja prática quase nunca se desviou dos
princípios de assentamento local da Neue Sachlichkeit - o princípio das sequências de
casas em blocos de extremidades abertas todos da mesma altura e separados entre si
por uma distância ideal (p. 332)

O projeto que kennermerland, criado por Bakema em colaboração com J.M. Stokla e
apresentado ao congresso de Otterlo 59, foi uma combinação de trabalho de pesquisa
[...] contudo tem a ver com a confusão da época o fato de que tanto Kenzo Tange quanto
bakema insistissem e no racionalismo corbusiano como seu ponto de partida pois é
evidente que Kennermerland nasceu de um conceito abstrato "de Vizinhança"
desenvolvido pela primeira vez por planejadores urbanos como EErnstMay e Arthur
Korn. (p. 332)

Bakema passou a ser realmente influenciado por Le Corbusier por ocasião de sua
proposta para Tel Aviv, e 1963, quando usou bloco Mega estrutural Obus projetado para
Angel em 1931, como um meio de ordenar a forma dispersa da cidade. (p. 333)
Um dos paradoxos do Team X está no fato de bakema ter proposto a Mega construção
como "determinante psicológico da posição" para paisagem megalopolitano exatamente
quando os smithson tinham ameaçado a ter dúvidas quanto a viabilidade de tais
estruturas. (p. 333)

Enquanto tanto Bakema quanto os Smithson estavam preocupados com a noção de


"determinante Urbano da posição ", os smithson em vez de continuar defendendo a
mega estrutura optaram por encraves localizados e livres de tráfego, fossem eles os
pódios elevados em seu projeto Hauptstadt, ou as Paradeplatzen schinkelescas de sua
proposta Mehringplatz de 1962.(p. 334)

O pluralismo é essencial do Team X encontrou um reflexo direto na abordagem muito


diferente de Aldo van Eyck [...] envolveu-se com questões que a maioria dos outros
membros do Team X teria preferido deixar 100 formular e, em quanto o Team X Manteve
sua exuberância inicial através de um otimismo ingênuo, Van Eyck foi motivado por um
impulso crítico que beirava o pessimismo. (p. 335)

Sua preocupação pessoal com as culturas "primitivas" e com os aspectos intemporais


da forma construída que essas culturas invariavelmente revelavam Tava há princípios
dos anos 1940, de modo que, quando ele se ligou ao Team X, já havia desenvolvido
uma posição única. (p. 335)

A preocupação de van eyck com a transição do "Limiar", de modo a mediar


simbolicamente fenômenos universais idênticos como "interior versus exterior" e "casa
versus cidade" (p. 335)

Por volta de 1966, porém, aquilo que havia sido motivo de entusiasmo tornou-se motivo
de desespero. Cinco anos de intenso desenvolvimento urbano tinham sido suficiente
para convencer Van Eyck de que a profissão arquitetônica, havia até então se mostrado
incapaz de desenvolver tanto uma estética quanto uma estratégia para lidar com as
realidades urbanas da sociedade de massa. (p. 335)
Em seus diversos escritos do período, chamou atenção para o papel desempenhado
pela arquitetura moderna na erradicação canto do Stilo quanto do lugar. (p. 336)

E 1963, o Team X já viu para passar do estágio de fértil e colaboração, uma


transformação que foi intuitivamente reconhecida pelos Smithsons[...] então, o Team X
só continuaria a existir como movimento nominalmente, uma vez que já se realizara
aquilo que se pretendia alcançar por uma crítica criativa dos CIAM. (p. 336)

O novo ponto de partida adotado por Shadrach Woods no projeto que enviou para o
concurso Frankfurt Romerberg de 1963 foi uma resposta direta ao apelo de Van eyck a
"clareza labiríntica", pois o que estava sendo apresentado na proposta de Frankfurt era
uma "cidade em miniatura". (p. 336)

Woods propôs em colaboração com Manfred Schiedhelm, uma configuração igualmente


labiríntica de lojas, espaços públicos, escritórios e moradias, com o conjunto sendo
servido por um subsolo de dois pavimentos contendo serviços e estacionamentos [...]
que apresentava uma contra forma ortogonal em Oposição a forma medieval da cidade,
também incluia um sistema de "Sótão" tridimensional servido por escadas rolantes,
cujos interstícios podiam ser ocupados conforme se fizesse necessário. (p. 336)

Cidade possa funcionar como o universo em microcosmos, ela sempre será incapaz de
gerar a diversidade viva da cidade propriamente dita. Além disso flexibilidade de
Frankfurt em termos de técnica - pelo detalhamento "poético “, um tanto inútil da fachada
modular de Jean Prouvé, em aço corten. (p. 337)

Em 1964 o projecto de Frankfurt de Woods seu complemento no projeto de De Carlo


para urbino. Esse projeto, precedido por um exaustivo estudo topográfico, dedica mais
espaço as táticas de preservação e revitalização do que a acomodação de novas
construções. Com a urbino de De Carlo, o Team X Finalmente chegou a Total antítese
das projeções cartesianas da Ville Radieuse. (p. 337)
O Team X cai num domínio que sempre o preocupava -se em evitar, Isto é, o da política.
Essa mudança de consciência nunca foi mais Evidente do que na trienal de Milão de
1968, quando Woods, afinado com os estudantes radicais, ajudou na remoção da sua
própria obra. (p. 337)

Para de Carlo, a revolta dos Estudantes de 1968 não foi apenas uma combinação
necessária da crise da educação arquitetônica, mas também um reflexo de disfunções
mais profundas e significativas da prática e da teoria arquitetônicas (p. 338)

Templo disso De Carlo citou as atas do CIAM VIII, cujas deliberações sentimentais sobre
o coração da cidade foram em grande parte responsáveis pela ideologia com que o
núcleo tradicional da cidade foi subsequentemente violentado. Como afirmou De Carlo,
os tons newspeak desse empreendimento não foram totalmente ignorados pelos críticos
da sociedade ocidental que passaram a ver o processo de renovação urbana como
eufemismo para o deslocamento dos pobres. (p. 339)

O potencial de postulação do Team X ficou paralisado nessa conjuntura, e sua energia


criadora exauriu-se diante de uma situação impossível. Paradoxalmente, o que hoje
sobrevive de sua obra não é tanto sua visão arquitetônica quanto a força sugestiva de
sua crítica cultural.(p. 339)

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