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ESCOLA POLITECNICA
CURSO DE ENGENHARIA
AMANDA KAY
GUILHERME MIGUEL
JESSICA DE SOUZA
JULIO CEZAR
CURITIBA
2020
AMANDA KAY
GUILHERME MIGUEL
JESSICA DE SOUZA
JULIO CEZAR
CURITIBA
2020
RESUMO
Este trabalho foi desenvolvido para analisar quatro amostra de afluentes (A,
B, C e D), que podem ter sido afetadas pelo descarte de materiais biológicos de uma
indústria de abate. Sendo realizado testes estipulados pelo Conama para estipular
se estes afluentes estão contaminados, como análises laboratoriais que
determinaram: a quantidade de oxigênio presente na água que contribui para a de
gradação de matéria orgânica (DBO); a reflexão da luz para detectar a porcentagem
de matéria solida (Turbidez); análise da quantidade de microrganismos na amostra
(Técnica de tubos múltiplos). Nas amostras B, C e D foram constatadas valores de
turbidez que ultrapassam o valor máximo de 100 NTU (estipulado pelo Ministério do
Meio Ambiente), portando possuem uma quantidade de material solido elevado,
confirmando a contaminação destes determinados afluentes por esta indústria que
está liberando possíveis descartes do seu produto de forma incorreta. E assim o
consumo destas águas por seres humanos e animais são inviáveis.
1 INTRODUÇÃO
Uma indústria de abate de aves está sendo investigada, devido ao descarte
de resíduos biológicos no rio da região e seus fluentes. Para avaliar tal situação foi
realizada uma coleta da água que indicou se está empresa está violando as normas
do meio ambiente que o Conama previamente determina. Para avaliar se essa água
está ou não contaminada, será realizado um relatório cientifico em base de amostras
desse mesmo rio.
5.1 OBJETIVOS
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Para a análise da amostra recebida, onde testes já foram elaborados para a
determinação da qualidade, para ser verificada a concordância com as normas
limites dos testes de DBO, Turbidez e NMP, onde será avaliada a viabilidade para a
geração de vida.
2.1. DBO
Representa a quantidade de oxigênio necessária para que a flora microbiana
degrade a matéria orgânica presente em determinado ambiente aquático (DE
SOUZA, 2017). É expresso em miligramas por litro (mg/l). Segundo a resolução nº
43 do Conama, a redução mínima de 60% na DBO de um efluente antes que ele
seja lançado no corpo receptor.
2.1.1. TURBIDEZ
3 METODOLOGIA
Com os laudos recebidos, após todos os testes terem sido feitos, será
analisado através desses laudos a situação de afluentes para saber se a qualidade é
suficiente para possível geração de vida.
3.1. DBO
Preparação da água de diluição:
Em água saturada de oxigênio, obtida pelo borbulhamento de ar
comprimido limpo (usando bomba de aquário) durante no mínimo 15 min,
adicionou-se 1 ml das soluções 1 a 4 para cada litro de água destilada. Esta
água de diluição não deve consumir mais de 0,2 mg/l de O 2 durante o período
de incubação (branco).
Preparo da amostra e sua incubação:
1 – Calculou-se as três diluições necessárias de cada amostra em
função da DQO.
2 - Cada diluição obtida, colocou-se em balão volumétrico de 1000 ml
(ou 500 mL), seguindo exemplo abaixo:
d1 = 1% de 10 mL da amostra diluídos a 1000 mL com água de diluição
(ou 5 ml, no caso de diluídos a 500 ml).
3 - Para cada diluição encheu-se dois frascos de DBO, um para leitura
da OD inicial, tempo 0, e o outro para ser encubado durante 5 dias à 20ºC.
Encheu-se também dois frascos somente com água de diluição (brancos);
4 - O volume necessário de água de diluição é de 3 litros para cada
amostra (1 litro para cada diluição) mais 600 ml para os brancos;
5 - A quantidade de OD, tanto inicial como após os 5 dias, foi
determinada através do método eletro métrico (oxímetro).
Método do oxímetro:
Calibração do equipamento:
1 - Preparou-se uma água saturada de O 2. Utilizou-se 150 ml de água
destilada colocada em um Becker de 250 ml e uma bomba de aquário com
pedra porosa que se promoveu a saturação, que foi feita por meio de
agitação em agitador magnético. O tempo de aeração deve ser igual ou maior
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d) Misturou-se;
e) Incubou-se a 35 ± 0,5o C durante 24/48 horas;
f) Se no final de 24/48 horas, houver a formação de gás dentro do tubo de
Durhan, significa que o teste presuntivo foi positivo. Neste caso, foi feito o teste
confirmativo. Se não houver a formação de gás durante o período de incubação, o
exame termina nessa fase e o resultado do teste é considerado negativo.
Observação: No lugar do caldo lactosado pode ser usado o caldo Lauril
Triptose.
Teste confirmativo:
a) Tomou-se o número de tubos do teste presuntivo que deram positivos
(formação de gás) nas 3 diluições 1:1; 1:10 e 1:100;
b) Tomou-se igual número de tubos contendo o meio de cultura verde
brilhante Bile a 2%;
c) Com a alça de platina, previamente flambada e fria, retira-se de cada tubo
positivo uma porção de amostra e inoculou-se no tubo correspondente contendo o
meio verde brilhante. Esse procedimento chama-se repicagem;
d) Identifica-se os tubos;
e) Incubou-se durante 24/48 horas a 35 ± 0,5o C;
f) Se no final do período de 24/48 horas houver a formação de gás dentro do
tubo de Durhan o teste é considerado positivo. Caso não haja formação de gás, o
teste é considerado negativo.
Expressão dos resultados:
a) Os resultados são expressos em NMP (Número Mais Provável) /100 mL de
amostra.
b) Para se determinar o NMP, verificou-se a combinação formada pelo
número de tubos positivos que apresentaram as diluições 1:1; 1:10 e 1:100 no Teste
Confirmativo.
Coliformes termotolerantes
Método dos tubos múltiplos (TM)
Execução do ensaio:
a) Tomou-se todos os tubos do Teste Presuntivo que deram positivos
(Formação de gás) e todos os tubos negativos em que houve crescimento após 48
horas, nas 3 diluições (1:1; 1:10 e 1:100);
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b) Foi transferido, com alça de platina flambada e fria, uma porção para os
tubos de ensaio contendo o meio EC;
c) Foi misturado e deixou-se todos os tubos em banho de água durante 30
minutos;
d) Incubou-se em banho-maria a 44,5 ± 0,2o C durante 24 ± 2 horas;
e) Se no final de 24 horas ou menos houvesse a formação de gás, estaria
indicada a presença de coliformes termotolerantes;
f) Calculou-se o NMP consultando a tabela 1. Nota: Esse ensaio deve ser
realizado simultaneamente ao Teste Confirmativo para Coliformes Totais.
Observação: Fazer esse exame toda vez que forem realizados testes
confirmativos para coliformes totais.
4. RESULTADOS
Com base com as normas do Conama, há pelo menos 5 classes de água
doce, sendo o mais comum a classe 2 que serve para o abastecimento para
consumo humano, após tratamento convencional; à proteção das comunidades
aquáticas; à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e
mergulho, conforme Resolução CONAMA nº 274, de 2000;. Sendo essa classe que
iremos comparar com os laudos, algumas condições para que esse afluente seja
disponível para o consumo humano são como por exemplo o DBO com valores até 5
mg/L O2 em 5 dias a 20ºC, também a turbidez de até 100 UNT.
Com 4 amostras designadas de A, B, C, D, todas elas sendo do mesmo rio
apenas coletadas em partes diferente, onde obtiveram dados também diferentes
umas das outras. Em relação ao DBO, podemos concluir que todas então de acordo
com as normas do Conama, tendo resultados 3,00 mg/L O2, 1,13 mg/L O2, 0,60
mg/L O2, 0,76 mg/L O2 respectivamente. Já em relação a turbidez, apenas a
amostra A que está de acordo com as normas do Conama, pois ela tem como
resultado 55,24 NTU, o que é permitido, já as outras amostras todas elas
ultrapassam 100 NTU.
As amostras foram comparadas com a tabela padrão do NMP. Usando o
número decimal como referência e a quantidade de tubos que deram positivo, foi
possível determinar o código NMP e assim realizar o cálculo da quantidade de
coliformes por 100 ml. Essa quantidade não pode ultrapassar 1000/100ml.
5. CONCLUSÃO
Ao observarmos os resultados das amostras com a normas do Conama em
relação ao DBO e ao NMP, todas as amostras estão com dentro do que é solicitado
pelo Conama. Já em relação a turbidez a única amostra que estaria dentro seria a
amostra A, com isso podemos concluir que as outras amostras não estariam
liberadas para o consumo humano entre outras atividades com essa água.
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REFERÊNCIAS