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Desenho I

Profª. Ágatha Borges Teixeira


Introdução ao desenho

 Desenho é qualquer representação gráfica – colorida


ou não – de formas. Desenho é a expressão gráfica da
forma, não se pode desenhar sem conhecer as formas
a serem representadas.
Introdução ao desenho

 Originou-se através dos conceitos de geometria descritiva, desenvolvidos por


Gaspar Monge.

 É uma forma de expressão gráfica que tem por finalidade a representação da


forma, dimensão e posição de objetos.

 É definido como linguagem gráfica universal da engenharia e da arquitetura.

 São utilizadas figuras planas (bidimensionais) para representar formas


espaciais.
Introdução ao desenho

 Desenho Industrial – tradução da expressão inglesa


industrial design – significa tradicionalmente o desenho, o
projeto de objetos ou de sistemas de objetos
industrializados pertencentes ao cotidiano.
 Assim, Desenho Técnico Mecânico é o projeto da forma
de objetos destinados à fabricação de objetos em série. O
Projetista Mecânico (Mechanical Designer) é responsável
pela forma dos produtos da sua empresa.
Introdução ao desenho
Principais normativas utilizadas

 Sendo o desenho principal forma de comunicação e


transmissão das ideias é necessário que os
profissionais envolvidos possam compreender
perfeitamente o que está representado em seu
projetos para possibilitar a compatibilização entre
estes.
 Utiliza-se de um conjunto constituído por linhas,
números, símbolos e indicações escritas,
normalizadas internacionalmente.
Principais normativas utilizadas

 A padronização ou normatização do desenho


técnico tem como objetivo uniformizar o desenho
por meio de um conjunto de regras ou
recomendações que regulamentam a execução e a
leitura de um desenho técnico, permitindo
reproduzir várias vezes um determinado
procedimento em diferentes áreas, com poucas
possibilidades de erros.
Benefícios da normatização
 melhoria na comunicação entre fabricante e cliente;
 redução no tempo de projeto, no custo da produção e do produto final;
 melhoria da qualidade do produto;
 utilização adequada dos recursos (equipamentos, materiais e mão de obra);
 uniformização da produção;
 facilitação do treinamento da mão de obra, melhorando seu nível técnico;
 possibilidade de registro do conhecimento tecnológico;
 melhorar o processo de contratação e venda de tecnologia;
 redução do consumo de materiais e do desperdício;
 padronização de equipamentos e componentes;
 redução da variedade de produtos;
 fornecimento de procedimentos para cálculos e projetos;
 aumento de produtividade;
 melhoria da qualidade;
 controle de processos;
Principais normativas utilizadas

 A representação gráfica do desenho obedece um


conjunto de normas internacionais (sob a
supervisão da ISO).
 Porém, geralmente, cada país costuma possuir
suas próprias versões das normas adaptadas por
diversos motivos. No Brasil, as normas são
editadas pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT).
Principais normativas utilizadas internacionalmente

 ABNT –Associação Brasileira de Normas Técnicas


 ASME –Sociedade Americana de Engenharia Mecânica (American Society of
Mechanical Engeering)
 ASTM -Sociedade Americana para Testes e Materiais (American Society for
Testing and Materials)
 BS –Normas Britânicas (British Standards)
 DIN –Instituto Alemão para Normalização (Deutsches Institut für Normung)
 ISO –Organização Internacional para Normalização (International Organization
for Standardization)
 JIS –Normas da Indústria Japonesa (Japan Industry Standards)
 SAE –Sociedade de Engenharia Automotiva ( Society of Automotive Engeering)
Principais normativas utilizadas
ABNT
•NBR
10.647 – DESENHO TÉCNICO – NORMA GERAL, CUJO OBJETIVO É DEFINIR OS TERMOS
EMPREGADOS EM DESENHO TÉCNICO.
•NBR10.582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO, QUE NORMALIZA A
DISTRIBUIÇÃO DO ESPAÇO DA FOLHA DE DESENHO.

•NBR 13.142 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DE CÓPIAS.


•NBR 8.402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS.

•NBR 8.403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – TIPOS DE LINHAS – LARGURAS DAS LINHAS
•NBR10.067 – PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO EM DESENHOTÉCNICO
Principais normativas utilizadas
ABNT
•NBR 8.196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS
•NBR12.298 – REPRESENTAÇÃO DE ÁREA DE CORTE POR MEIO DEHACHURAS EM DESENHO
TÉCNICO
•NBR10.126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO

•NBR8.404 – INDICAÇÃO DO ESTADO DE SUPERFÍCIE EM DESENHOS TÉCNICOS


•NBR 6.158 – SISTEMA DE TOLERÂNCIAS E AJUSTES

•NBR 8.993 – REPRESENTAÇÃO CONVENCIONAL DE PARTES ROSCADASEM DESENHO TÉCNICO


•NBR10.068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES, CUJO OBJETIVO É PADRONIZAR AS
DIMENSÕES DAS FOLHAS UTILIZADAS NA EXECUÇÃO DE DESENHOS TÉCNICOS E DEFINIR SEU LAY-
OUT COM SUAS RESPECTIVAS MARGENS E LEGENDA.
Tipos de linhas – NBR 8.403
Tipos de linhas – NBR 8.403
Material necessário para
próximas aulas
Instrumentos e utensílios de desenho

 Para uma melhor apresentação do desenho


(desenho preciso e límpido), devem ser
utilizados instrumentos adequados. Com a
difusão dos programas de CAD ( Computer
Aided Design), alguns materiais de desenho se
tornaram obsoletos. Mas, o conhecimento é
importante no processo construção de
conhecimentos. Alguns materiais são:
Lápis ou lapiseira:

Apresentam internamente o grafite ou mina, que tem grau de dureza variável,


classificado por letras, números ou a junção dos dois.
As lapiseiras apresentam graduação quanto à espessura do grafite, sendo as mais
comumente encontradas as de número 0,3 – 0,5 – 0,7 e 1,0.
Borracha:

Branca e macia, preferencialmente de plástico sintético. Para pequenos erros, usa-se


também o lápis-borracha. Para a matéria utilizaremos borracha branca simples.

Régua:

Em acrílico ou plástico transparente, graduada em cm (centímetros) e mm


(milímetros). Para a matéria utilizaremos uma de 30cm ou 300mm.
Esquadros:
São fabricados em material transparente para observar os pontos
de contato.
Tem forma de triângulo retângulo, formando ângulos de 45º, 30º e
60º. São utilizados para o traçado de retas paralelas, retas oblíquas e
retas perpendiculares as retas dadas.
Para usar o esquadro, fixe-o com a palma da mão, incline o lápis
em relação ao papel aproximadamente 60º, de modo que a ponta
fique ligeiramente afastada do esquadro. O esquadro é usado de
modo que fique à direita do traço, isso não vale para desenhistas
canhotos.
Compasso:

Os fabricados em metal são mais precisos e duráveis. O compasso


é usado para traçar circunferências, arcos de circunferências (partes
de circunferência) e também para transportar medidas.
Numa de suas hastes temos a ponta seca e na outra o grafite, que
deve ser apontado obliquamente (em bisel). Ao abrirmos o compasso,
estabelecemos uma distância entre a ponta seca e o grafite. Tal
distância representa o raio da circunferência ou arco a ser traçado.
 Fita adesiva: Para fixar o papel de desenho na prancheta.
Sugiro fita crepe, por não deixar “cola” posterior no
papel.

 Folha A4: 1 Bloco de folhas para elaboração dos desenhos.

 1 pasta para armazenamento dos desenhos

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