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1º Timóteo

Autor: Paulo
Data: Cerca de 64 dC

Antecedentes
Em sua primeira viagem missionária, Paulo e Barnabé pregaram em Listra, uma cidade da
Licaônica, e obtiveram em meios às perseguições sucesso. É provável que uma judia chamada
Lóide, e sua filha Eunice, tenha se convertido a Cristo durante esse ministério. Eunice era casada
com um gentio, com quem ele teve Timóteo, provavelmente seu único filho. Era evidente que
Timóteo tinha recebido os ensinamentos da religião judaica, mas seu pais recusou-se a permitir
que o filho fosse circuncidado. Desde o início desenvolveu-se um relacionamento bastante
próximo entre Paulo e Timóteo.
Quando Paulo retornou a Listra, ele encontrou Timóteo como membro da igreja local, altamente
recomendado por seus líderes ali e em Icônio. Sob a sugestão do Espírito Santo, Paulo adicionou
Timóteo a seu grupo apostólico. Como eles iam ministrar entre os judeus, Paulo advertiu
Timóteo a ser circuncidado, não por causa da justiça, mas para evitar ofender os judeus, uma vez
que sua mãe era judia.

Autor
Todas as Epístolas Pastorais (1Tm, 2Tm, Tt) nomeiam o apóstolo Paulo como seu autor. Além
disso, a antiga tradição insiste unanimemente que Paulo as escreveu.

Data
Paulo visitou Éfeso por volta de 63 dC, após ser libertado de usa primeira prisão romana. Logo
em seguida, ele partiu, deixando Timóteo responsável pela igreja de lá. Ele provavelmente tenha
escrito a carta em 64 dC.

Conteúdo
O trabalho para o qual Paulo nomeou Timóteo envolveu sérias dificuldades, e ele achou
necessário escrever uma carta de instrução a seu jovem colaborador que enfrentava problemas.
Na carta, ele ensinou Timóteo como combater os falsos mestres, como ordenar o culto da igreja,
como escolher os líderes da igreja e como lidar prudentemente com as diferentes classe na igreja
e como lidar prudentemente com as diferentes classes na igreja. Timóteo deveria ensinar a fé
apostólica e levar uma vida exemplar o tempo todo.

Cristo Revelado
A divindade de Jesus é evidente, pois Paulo o iguala a Deus, o Pai (1.1-2; 3.16) e proclama sua
soberania universal e natureza eterna (6.15-16). Jesus é a fonte da graça, misericórdia e paz
(1.12,14), que comandou o apostolado de Paulo (1.1) e o capacitou para o ministério (1.12).
Cristo é tanto Senhor (1.2,12,14; 5.21; 6.3,14,15) quando salvador (1.1,15), que "se deu a si
mesmo em preço de redenção por todos" (2.6). Em virtude de seu trabalho de redenção, ele é o
único "mediador entre Deus e os homens" (2.5), a maneira de acessar a Deus. Ele, que se faz
carne, ascendeu ao céu (3.16). Por enquanto, ele é nossa esperança (1.1), e a promessa de sua
volta é um incentivo à fidelidade no ministério e à pureza na vida (6.14).

O Espírito Santo em Ação


As referências diretas ao Espírito Santo em 1Tm são raras, mas ele estava operando desde o
começo da igreja em Éfeso (At 19.1-7). As "intercessões" (2.1) são orações que envolvem a
assistência do Espírito Santo (Rm 8.26,27). A declaração "o Espírito expressamente diz" (4.1)
ressalta a atividade contínua do Espírito Santo e a sensibilidade de Paulo a suas sugestões. Em
4.14, Paulo relembra Timóteo do "dom" que lhe foi dado através da "profecia", uma capacidade
especial de ministrar concedida como um carisma do Espírito quando colocaram as mãos nele.
Além disso, um "bom testemunho" (3.7) também incluiria o líder ser "cheio do Espírito Santo",
tal como exigido na nomeação de líderes (At 6.3).

Esboço de 1º Timóteo

Introdução 1.1-20
I. Instruções relacionadas à igreja 2.1-3.16

Seu culto 2.1-15


Seus líderes 3.1-13
Sua função em relação à verdade 3.14-16

II. Instrução relacionada aos deveres pastorais 4.1-6.10

Em relação à igreja como um todo 4.1-16


Em relação às várias classes na igreja 5.1-6.10

III. Exortações finais 6.11-21

Para manter a fé e militar na fé 6.11-21


Para apresentar as reivindicações de Cristo aos ricos 6.17-19
Para guardar a verdade 6.20-21

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