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O conceito de fetichismo é apropriado por Marx e empregado na descrição dos

produtos do trabalho na sociedade moderna: as mercadorias. Elas surgem, assim, como


objetos que possuem um duplo caráter, resultados do trabalho concreto, produtores de
valores-de-uso, mas são igualmente resultados do trabalho abstrato, criador de valor.

O fetichismo do capital é o fenômeno pelo qual o capital não apenas obscurece


as relações sociais, mas antes emerge como uma entidade que opera automaticamente,
assumindo o papel de sujeito, de sujeito autônomo.

Quando o poder de compra é facilitado, percebemos o quanto os indivíduos se


sentem bem, ou pelo menos aparentam estar bem, pois está cada dia mais fácil comprar,
há aumento de crédito, agilidade nos financiamentos e um crescente número de cartões
de credito que dão segurança ao credor, fazendo-o vender cada vez mais. Isso mostra
como o capital está inserido na vida das pessoas e como elas respondem a ele.

Marx aponta o fim da propriedade privada como a saída da alienação, mas os


marxistas, de hoje, porém, se perguntam se a tese da propriedade privada como fonte de
toda a alienação, então será que o fim do capitalismo nos livraria da alienação, os
trabalhadores não consumiam os muitos produtos que fabricavam, e tinha-se a ideia de
alienação, mas hoje a situação está diferente, pois os empregados têm inúmeras
facilidades de crédito, o que os possibilitam a comprar os produtos fabricados por eles,
mas será que isso também não é uma forma de alienação? O empregador que facilita a
venda de seus produtos quer que mais pessoas comprem, e dentre essas pessoas estão
seus empregados, o que evidencia uma forma de alienação, pois o empregado verá
voltar ao empregador parte do salário que recebera por seu trabalho.

A desigualdade social é consequência da má distribuição da riqueza, fato


constatado na maioria dos países. Isso gera um contraste econômico e social entre a
população, pois apenas uma pequena parcela da sociedade detém a maioria dos recursos
econômicos, enquanto que a maioria se “contenta” com a menor parcela dos bens.

Esse quadro de desigualdades sociais gera um processo de exclusão relacionado


à moradia, educação, emprego, saúde, entre outros aspectos de direito do cidadão.
Diante de tal ocorrência, faz-se necessário uma distribuição de renda mais justa com
vistas a proporcionar melhores condições de vida para a população global. A Mídia tem
um papel importante no campo político, social e econômico de toda sociedade. Através
desse mecanismo essa instituição incute na população uma consciência, uma cultura,
uma forma de agir e de pensar.

O crime desperta curiosidade na população por apresentar uma ameaça. A mídia


atua explorando essa fragilidade humana estimulando a sensação de insegurança. A
televisão tornou-se um fenômeno em massa, assim como, a alta taxa de criminalidade e,
com isto, também cresce a sensação de medo e insegurança em toda população.

Por nos encontrarmos em uma crise de credibilidade política, os telejornais


procuram outras categorias informativas para traduzir o interesse da sociedade —
geralmente notícias violentas. Assim, a curiosidade pela narração do crime e suas
possíveis consequências acabam por ser uma das causas de uma nova cultura de
violência, em que essa aparece como um fato normal, corriqueiro, que faz parte do
cotidiano.

Não há com um grau de certeza a confirmação de que os meios de comunicação


influenciem na opinião pública, o fato é que existe uma influência mútua entre o
discurso sobre o crime — atos violentos — e o imaginário que a sociedade tem dele e
entre as notícias e o medo do delito. Com isso, pode-se sustentar que existe uma relação
sólida entre as ondas de informação e a sensação de insegurança.

A televisão se tornou um eletrodoméstico indispensável em qualquer lar e, hoje,


informar é fazer assistir. Quando a transmissão é ao vivo, as imagens passam uma
veracidade ainda maior aos telespectadores que deixam de lado as possíveis
consequências do fato noticiado.

São várias possibilidades para descrever os conceitos referentes à precarização


das relações de trabalho, tais como: não estabilidade dos vínculos empregatícios, níveis
salariais baixos, carga horária excessiva, infraestrutura não disponível para a realização
do trabalho, redução dos direitos trabalhistas, aposentadoria, enfim requisitos
necessários para a realização de um trabalho digno para o trabalhador. Estas são
características que tanto podem ser aplicadas no setor privado como no setor público.

O assistente social é inserido aos hospitais psiquiátricos, contribuindo na “porta


de entrada e saída” dos serviços, como as ações dos assistentes sociais no espaço
hospitalar volta-se prevalecente para levantamentos de dados sociais das pessoas com
transtornos mentais e seus familiares; onde o assistente social desempenhava as funções
de encaminhamentos para rede sócio assistencial e propagação de informação e também
orientação social, principalmente para normalizar a documentação e ter acesso
benefícios sociais, aposentadorias dentre outras informações ou direitos.

A atenção à saúde mental requer um trabalho complexo e interdisciplinar, onde o


(a) assistente social é um dos profissionais que faz parte da equipe de nível superior que
atua na assistência à saúde, e consequentemente um profissional integrante no
tratamento e acompanhamento aos indivíduos com transtorno mental em todos os
setores que da saúde, tanto como o CAPS e a saúde mental.

O Código de Ética Profissional do Assistente Social fundamenta-se nos


princípios de liberdade, emancipação humana, defesa dos direitos humanos,
democracia, equidade, justiça e erradicação dos preconceitos, princípios estes que estão
intrinsecamente ligados à reforma psiquiátrica.
FAESF – FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE FLORIANO
CURSO BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL / BLOCO VI
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEORICOS E METODOLOGICOS
ALUNA: LEONARDA BATISTA DE MIRANDA SARAIVA
PROFESSORA: NATHALIA GUIMARÃES

SERVIÇO SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE

FLORIANO/PI
2017

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