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Deutsch
Pronúncia: /dɔʏ̯tʃ/
Índice
1Difusão
2História
3Classificação
o 3.1Língua oficial
o 3.2Língua minoritária
o 3.3Dialetos
o 3.4No Brasil
4Gramática
5Sistema de escrita
7Ver também
8Notas
9Referências
o 9.1Bibliografia
10Ligações externas
Difusão
O alemão é falado principalmente na Alemanha, Áustria, Liechtenstein, na
maior parte da Suíça (ver suíço-alemão), em Luxemburgo, na
região italiana do Tirol Meridional, no voivodato polaco de Opole (Oppeln), em
algumas comunas dos cantões orientais da Bélgica, em partes da Roménia,
nas regiões francesas da Alsácia (Elsass) e Lorena (Lothringen), bem como
numa pequena área no sul da Dinamarca.
Adicionalmente, a antiga possessão colonial alemã da Namíbia tem ainda um
certo número de pessoas de língua alemã, e existem minorias de língua alemã
em vários países da Europa Oriental, incluindo Rússia, Hungria, República
Checa, Eslováquia, Polônia, Romênia, Lituânia e Eslovênia.
O alemão também é falado na América do Sul, em certas regiões do sul
do Chile, em algumas comunidades da Argentina e do Paraguai, e
principalmente em certas porções do Brasil: na área meridional (nos estados
de Rio Grande do Sul e de Santa Catarina), no Espírito Santo e em
comunidades mais restritas no Paraná e em São Paulo.
Na América do Norte, os amish e alguns menonitas, entre outros grupos,
também falam uma forma ou outra do alemão. Por exemplo, em cidades
como Leavenworth (Washington) e em várias localidades do Texas e da região
central dos Estados Unidos.
Vale notar que o alemão clássico é muito difundido nos meios intelectuais e
acadêmicos deste país. A língua alemã também é uma das preferidas por
estudantes secundários e universitários. Cerca de 100 milhões de pessoas, ou
um quarto dos europeus, têm o alemão como língua materna.
É também a língua materna de grandes músicos (Mozart, Bach, Bach
(filho), Beethoven, Händel, Wagner, Mendelssohn, Liszt, Haydn, Schubert, Stra
uss (pai), Strauss (filho), Brahms, Schumann, Mahler, Orff etc.), escritores
(Goethe, Schiller, Thomas Mann, Heinrich
Mann, Brecht, Kafka, Zweig, Hölderlin, Hesse, Heine, Büchner, Trakl, Grass, B
öll, Handke, Tucholsky, Rilke, Jelinek, Müller, Broch etc.) e físicos,
matemáticos, químicos, psicanalistas, biólogos, sociólogos e filósofos ou
pensadores
(Einstein, Planck, Wegener, Röntgen, Mendel, Herschel, Diesel, Schrödinger, G
auss, Kepler, Boltzmann, Braun, Hahn, Ohm, Lilienthal, Otto, Fraunhofer, Hertz,
Zeppelin, Wundt, Ebbinghaus, Riemann, Hilbert, Wöhler, Heidegger, Spengler,
Ehrlich, Bloch, Schweitzer, Koch, Humboldt, Marx, Kant, Lessing, Schopenhaue
r, Engels, Freud, Rorschach, Cassirer, Mannheim, Hegel, Feuerbach, Haeckel,
Jung, Benjamin, Wittgenstein, Husserl, Dilthey, Nietzsche, Haber, Fichte, Webe
r, Leibniz, Popper, Watzlawick, Habermas, Luhmann, Simmel, Tönnies, Adorno,
Marcuse, Elias, Horkheimer, Arendt, Schelsky, Berger, Luckmann, Sombart, Be
ck, Hoppe etc.).
Estimativa da quantidade de falantes
Devido à dispersão dos alemães pelo mundo, bem como pelo fato do alemão
ser a terceira língua estrangeira mais ensinada nos Estados Unidos[5] e na
União Europeia,[12] a distribuição geográfica dos falantes de alemão abrange
todos os continentes habitados. Quanto ao número de falantes de qualquer
língua em escala mundial, uma avaliação é sempre arriscada devido à falta de
dados suficientes e confiáveis. Estimar um número exato de falantes nativos
alemães em todo o globo é ainda mais complicado pela existência de diversas
variantes cujo status como "línguas" separadas ou "dialetos" é contestado por
razões políticas e/ou linguísticas, incluindo quantitativamente variantes
pronunciadas como certas formas de alemânico (por exemplo, alsaciano),
[2]
baixo-alemão,[11] e iídiche.[13][14] Dependendo principalmente da inclusão ou
exclusão de certas variedades, estima-se que cerca de 90-95 milhões de
pessoas falem alemão como língua materna,[2][15][16] 10-25 milhões como segunda
língua[2][15] e 75-100 milhões como língua estrangeira.[2][3] Isto implicaria
aproximadamente 175-220 milhões de falantes de alemão em todo o mundo.
[17]
Estima-se que também incluindo todas as pessoas que estão ou estavam
tomando aulas de alemão, independentemente da sua proficiência real,
teríamos cerca de 280 milhões de pessoas no mundo com pelo menos algum
conhecimento da língua.[2]
Distribuição aproximada de falantes nativos de alemão ou de uma variante do alemão fora da Europa (de acordo com Ethnologue
2015[18], a menos que referenciado de outra forma)
O número de falantes não deve ser somado por país, pois há provavelmente uma considerável sobreposição; a tabela inclui variantes com status
controvertidos de língua separada.
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História
Os dialetos sujeitos à segunda mutação consonântica germânica[20] durante
a Idade Média são considerados parte da língua alemã moderna.
Como consequência dos padrões de colonização, da migração dos povos
ou migrações dos povos bárbaros, das rotas de comércio e de comunicação
(principalmente os rios) e do isolamento físico (montanhas íngremes e florestas
escuras), desenvolveram-se dialetos regionais muito distintos.
Esses dialetos, muitas vezes mutuamente incompreensíveis, foram utilizados
por todo o Sacro Império Romano-Germânico. Como a Alemanha estava
dividida em muitos Estados distintos, não havia uma força unificadora ou
uma padronização alemã até que Martinho Lutero traduziu a Bíblia (o Novo
Testamento em 1521 e o Velho Testamento em 1534). Graças à tecnologia
inventada pelo compatriota de Lutero, Johannes Gutenberg, a difusão da língua
estandardizada foi muito facilitada (ver Revolução da Imprensa).
A variedade regional (dialeto) na qual Martinho Lutero traduziu a Bíblia hoje em
dia é considerada o modelo sobre o qual foi construído o alemão padrão
clássico ou Hochdeutsch. Hoch, "alto" e Deutsch significa "alemão clássico", e
não alto-alemão. Quase todo material utilizado pelas empresas de
comunicação e quase todo material impresso é produzido principalmente nessa
variedade ou dialeto oficial alemão. O alemão clássico é compreendido por
todo o país, mas todas as regiões possuem seus distintos dialetos.
O primeiro dicionário dos Irmãos Grimm, ou Gebrüder Grimm, do qual
dezesseis partes foram lançadas entre 1852 e 1960, permanece como o guia
mais compreensivo das palavras do idioma alemão. Em 1860, regras
gramaticais e ortográficas apareceram pela primeira vez no Duden Handbuch.
Em 1901, o Duden foi declarado o padrão definitivo do idioma alemão, em
relação a esses assuntos linguísticos. Somente em 1998, algumas dessas
regras foram oficialmente revisadas.
Classificação
O alemão é um membro do ramo ocidental da subfamília das línguas
germânicas, que faz parte da família das línguas indo-europeias.
Língua oficial
Conhecimento de alemão nos países da União Europeia.
"Sprachraum alemão": o alemão é a língua oficial (de jure ou de facto) e a primeira língua da maior parte da
população
Alemão é a língua co-oficial, mas não a primeira língua da maior parte da população
Alemão (ou um dialeto alemão) é realmente reconhecido como uma língua minoritária
Alemão (ou uma variedade do alemão) é falado em um território considerável, mas sem reconhecimento legal
É também uma língua minoritária
na Dinamarca, França, Rússia, Tajiquistão, Brasil, Polónia, Roménia, Togo, Ca
marões, Estados Unidos, Namíbia, Paraguai, Hungria, República
Checa, Eslováquia, Países Baixos, Eslovénia, Ucrânia, Croácia, África do
Sul, Moldova, Austrália, Letónia, Estónia e Lituânia.
O alemão já foi a língua franca das Europas central, ocidental e do norte. As
duas guerras mundiais, na primeira metade do século XX, diminuíram pela
metade o território alemão, consequentemente diminuindo a população que
falava o alemão como língua nativa. O alemão permanece como uma das mais
fortes e populares línguas estrangeiras ensinadas pelo mundo. O alemão é a
língua mais falada na União Europeia, mas a maioria são falantes nativos. O
idioma estrangeiro mais popular na União Europeia, depois do inglês, ainda é o
francês[carece de fontes]. Tendo perdido mais ou menos um terço dos seus territórios
originais nas duas guerras mundiais, ainda existem comunidades minoritárias
germano-falantes em várias regiões da Europa, como Polônia, França, Países
Baixos, Bélgica, Dinamarca,
Lituânia, Kaliningrado (antigo Königsberg alemão), Eslováquia e Ucrânia.
Dialetos
O termo Deutsch, "alemão", é usado para diversos dialetos da Alemanha, nos
países circunvizinhos e na América do Norte e na América do Sul, por exemplo,
no Brasil (Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São
Paulo), na Argentina, Chile e Paraguai, entre outros países da América do Sul.
Os dialetos da Alemanha são geralmente divididos em baixo-alemão, médio-
alemão e alto-alemão. Nem todos os dialetos alemães são mutuamente
inteligíveis.
Os dialetos do baixo-alemão ou baixo-saxão, como são algumas vezes mais
conhecidos, são mais próximos dos dialetos Baixo-Francônicos, como o
neerlandês, do que dos dialetos do alto alemão e, por uma perspectiva
linguística, não são parte da língua alemã oficial.
Os dialetos do alto-alemão, falados por comunidades germânicas nos antigos
países da União Soviética e pelos judeus asquenazes, têm várias
características únicas e são geralmente considerados uma língua separada:
o iídiche.
Existem também dialetos distintos do Alemão que são ou foram falados na
América, incluindo o alemão da Pensilvânia, o alemão colonieiro, o alemão do
Texas, o Hutterite German, e o Riograndenser Hunsrückisch (Hunsrückisch),
falado em toda a região sul do Brasil, no Rio Grande do Sul, Santa
Catarina e Paraná, e mesmo em grande parte de São
Paulo, Argentina, Paraguai e Uruguai que fazem fronteira com o sul do Brasil.
Os modernos dialetos do alemão oficial são divididos em médio-alemão e alto-
alemão. O alemão padrão é um dialeto do médio-alemão, enquanto as
variantes austríacas e suíças fazem parte do alto-alemão.
É fundamental ressaltar que as palavras "alto-", "médio-" e "baixo-" em relação
ao idioma alemão se referem às regiões demográficas ocupadas pelos povos
germânicos, sendo que mais ao norte encontram-se as regiões mais baixas,
planas e quase ao nível do mar; já as regiões mais ao sul correspondem aos
Alpes e às regiões mais altas e montanhosas. No sul do Brasil,
frequentemente, as pessoas imaginam que os falares dialetais germânicos
locais têm palavras como Platt ("plano" ou "baixo") associadas aos seus nomes
por sua língua ser de qualidade inferior e indesejável no universo dos idiomas.
No Brasil
Ver artigo principal: Alemão brasileiro