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Avaliaçã teórica I
A comunicação midiática - televisão e rádio - possui grande potencial para para levar o
conhecimento, educando e informando, porém este setor privilegia informações com
caráter de denúncia, sem ênfase para demais faces da situação, usando do
sensacionalismos, alarmando e confundindo a população. É necessário inovações na
educação, saúde e comunicação. Esta poderia iniciar-se pela interação intersetoriais de
caráter político, social, educacional, econômico, etc, estabelecendo e fortalecendo um
engajamento para mitigação/solução de um causa problemática comum à todos.
Os cães não infectados devem receber uma coleira repelente para evitar a
contaminação pelo flebótomo, importante o proprietário receber as devidas orientações,
como sobre troca e validade da coleira, cuidados como uso diário de repelente, evitando
estar fora de casa ao entardecer, telar as aberturas da casa e de onde o animal pernoita.
Já para aqueles animais infectados, deve-se orientar o proprietário sobre os riscos de
manter o animal em convivência humana, realizando no tutor do animal o exame
sorológico, assim como nos moradores e animais da redondeza. O ideal é o animal ser
encaminhado para eutanásia, porém, o proprietário tem o direito de recusar, assim,
pode-se encaminhar o caso para a Vigilância Sanitária do município, a qual poderá
expedir um auto de infração; em persistência na recusa é acionado o Ministério Público de
Santa Catarina, o qual pode ordenar a eutanásia do animal ou responsabilizar o tutor do
animal e cobrá-lo que mantenha e apresente periodicamente documentos comprobatórios
do tratamento vitalício do animal. Sobre a eutanásia, o Projeto de Lei nº 6.474/2013 traz
em seu texto, que a medida extrema seria “permitida nos casos de males, doenças graves
ou enfermidades infectocontagiosas incuráveis que coloquem em risco a saúde de
pessoas ou de outros animais” como apresenta-se no caso da leishmaniose
No caso de cães errantes, o centro de zoonoses pode resgatá-los das ruas e realizar o
teste sorológico que definirá se estes poderão ser adotados, em caso negativo do teste, ou
eutanasiados, no caso positivo para infecção. Coleiras repelentes devem ser distribuídas
gratuitamente para cães os quais seus tutores sejam vulneráveis socioeconomicamente,
através de cadastros e comprovação de renda, assim como em clínicas veterinárias de
atendimento popular. A partir de novas leis municipais pode-se implementar a
obrigatoriedade do uso de coleiras. Campanhas educacionais de conscientização e
prevenção devem ser feitas midiaticamente por rádios e canais televisivos locais;
divulgação de panfletos e cartazes informativos pela cidade e em clínicas veterinárias,
postos de saúde, agropecuárias, pet-shops e escolas, envolvendo e sensibilizando a
comunidade.
Além de questões ecológicas é evidente que aspectos que envolvem n esferas, como
política, jurídica, educacional e institucional, mostram-se como forças motrizes de uma
dinâmica transmissional, creio que seja por conjuntas posicionamentos efeitos ecológicos
que a LVC tenha se propagado de tal forma no município de Florianópolis