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UNIDADE 1 – TÓPICO 1

QUESTÃO 1

Matrizes são tabelas que respeitam uma ordem de formação, possuem respectivamente linhas e
colunas. A denominação “Matrizes” surgiu no século XIII com James Joseph Sylvester, e foi apenas
no século XIX que o matemático inglês Arthur Cayley sistematizou a teoria das matrizes a partir
da Teoria das Formas Quadráticas. Hoje, contudo, o estudo das formas quadráticas é um mero
capítulo da Teoria das Matrizes. Esse tipo especial de tabela possui propriedades e definições.
Sobre elas, leia atentamente as sentenças a seguir:

I - O produto de uma matriz por outra é determinado por meio do produto dos seus respectivos
elementos. Falso! Todos os elementos das linhas da primeira matriz multiplicam todos os
elementos das colunas da segunda matriz.

II - Para quaisquer matrizes A, B e C, de mesma ordem mxn, vale a igualdade (A + B) + C = A + (B


+ C).

III - Em geral, A·B ≠ B·A, para A e B duas matrizes quaisquer, isto é, não é válida a propriedade
comutativa da multiplicação para matrizes.

Agora, assinale a alternativa CORRETA:

a) ( ) Apenas a sentença II é verdadeira.


b) ( ) As sentenças I e II são verdadeiras.
c) ( ) As sentenças I e III são verdadeiras.
d) (X) As sentenças II e III são verdadeiras.

QUESTÃO 2

A história da matemática retrata que os estudos das matrizes tiveram seu início por volta do
século II a.C., presentes em textos chineses sobre aplicação de sistemas lineares. Porém, o nome
matriz veio somente no século XIII, com James Joseph Sylvester. Matrizes são tabelas que
respeitam uma ordem de formação, possuem respectivamente linhas e colunas. Esse tipo
especial de tabela possui propriedades e definições. Entre as propriedades mais importantes está
a multiplicação de matrizes. Sobre a multiplicação de matrizes, leia atentamente as sentenças a
seguir:

I - O produto das matrizes X, de ordem 2x5, e Z, de ordem 5x5, é uma matriz de ordem 2x5.
II - O produto das matrizes X de ordem 1x6 e Z de ordem 6x2 é uma matriz coluna de ordem 1x2.
Falsa! Essa estrutura não é de uma matriz coluna. A matriz coluna é toda matriz formada por uma
única coluna. Matriz de ordem (1x2), significa que tem 1 linha e 2 colunas.

III - O produto das matrizes X de ordem 3x7 e Z de ordem 7x4 é uma matriz quadrada de ordem
3x4. Falsa! Essa estrutura não é de uma matriz quadrada. Para Paiva (2013, p. 96), “matriz
quadrada é toda matriz cujo número de linhas é igual ao número de colunas”

A alternativa VERDADEIRA é:

a) ( ) As sentenças I e III estão corretas.


b) ( ) Apenas III está correta.
c) ( ) Apenas II está correta.
d) (X) Apenas I está correta.

QUESTÃO 3

Uma forma bastante interessante de ensinar matrizes inversas e multiplicação de matrizes é


utilizando a criptografia. A criptografia é o estudo dos princípios e técnicas pelas quais a
informação pode ser codificada, de forma que possa ser conhecida apenas pelas pessoas
detentoras do código. Um professor de matemática resolveu codificar suas mensagens através
da multiplicação de matrizes, para isso, ele associou as letras do alfabeto aos números, conforme
a tabela a seguir:

Desta forma, supondo que o professor deseja enviar a mensagem "AMOR", pode-se tomar uma
𝐴 𝑀
matriz 𝑀2𝑥2 , da forma: [ ] a qual, usando-se da tabela acima, será dado por:
𝑂 𝑅
1 12
[ ]
14 17

2 3
Tomando-se a matriz-chave C para o código: [ ] transmite-se a mensagem “AMOR” através
1 2
da multiplicação das matrizes M e C, ou seja:
1 12 2 3 14 27
𝑀 ∙𝐶 = [ ]∙ [ ]= [ ].
14 17 1 2 45 76

Ou através da cadeia de números 14 27 45 76. Desta forma, utilizando-se a mesma matriz-chave


C, a decodificação da mensagem 52 85 22 40 será compreendida como a transmissão da palavra:

a) ( ) LOGO
b) ( ) PARA
c) ( ) VIDA
d) (x) TODO

RESOLUÇÃO
Para construir a Matriz D vamos usar o fato que D é a matriz inversa de C se, e somente se, C×D
= D×C = I, onde I é matriz identidade. Depois, basta resolvermos os sistemas de equações
resultantes.

𝑎 𝑏 2 3
D=[ ].C=[ ]e
𝑐 𝑑 1 2

D = C-1
2 3 𝑎 𝑏 2𝑎 + 3𝑐 2𝑏 + 3𝑑 1 0
[ ].[ ]=[ ]=[ ]
1 2 𝑐 𝑑 𝑎 + 2𝑐 𝑏 + 2𝑑 0 1
Sistemas de equações:

Podemos usar o método da adição ou o método da substituição. Usando o método da adição,


podemos multiplicar a segunda equação por -2, tanto o primeiro sistema, quanto o segundo
sistema.
2𝑎 + 3𝑐 = 1 2𝑏 + 3𝑑 = 0
{ {
𝑎 + 2𝑐 = 0 𝑏 + 2𝑑 = 1

2𝑎 + 3𝑐 = 1 2𝑏 + 3𝑑 = 0
{ {
−2𝑎 − 4𝑐 = 0 −2𝑏 − 4𝑑 = −2
_______________ _______________
−𝑐 = 1 (−1) −𝑑 = −2 (−1)
𝑐 = −1 𝑑=2

𝑎 + 2𝑐 = 0 𝑏 + 2𝑑 = 1
𝑎 + 2(−1) = 0 𝑏 + 2(2) = 1
𝑎=2 𝑏 =1−4
𝑏 = −3

52 85 2 −3 104 − 85 −156 + 170 19 14


[ ].[ ]=[ ]=[ ]
22 40 1 2 44 − 40 −66 + 80 4 14

Logo, a mensagem 52, 85, 22, 40 será compreendida como 19, 14, 4, 14, correspondendo à
palavra TODO.

QUESTÃO 4

(FUNIVERSA) Duas empresas — 1 e 2 — são investigadas em três crimes fiscais — I, II e III. As


evidências que relacionam as duas empresas aos crimes são tais que:

Para tratar as informações necessárias à investigação desses crimes, um perito montou uma
matriz M na qual cada elemento aij corresponde à quantidade de evidências que relacionam a
empresa i ao crime j.

Com base nessas informações, a matriz M é:

5 3
a) ( ) (5 4)
3 5

5 5 3
b) (X) ( )
3 4 5
3 4 5
c) ( ) ( )
5 5 3

3 5
d) ( ) (4 5)
5 3

3 5
e) ( ) (5 4)
5 3

RESOLUÇÃO

Duas empresas — 1 e 2 — são investigadas em três crimes fiscais — I, II e III.

A matriz M, o elemento aij corresponde:

• i (linhas) as duas empresas;


• j (coluna) aos três crimes.

Sendo assim a Matriz M é de ordem 2x3.

Agora basta ver quantas vezes cada empresa foi relacionada com cada crime
𝑎11 𝑎12 𝑎13
M = [𝑎 𝑎22 𝑎23 ]
21

a11 = A empresa 1 (i) está relacionada com o crime 1 (j), cinco vezes;

a12 = A empresa 1 está relacionada com o crime 2, cinco vezes;

a13 = A empresa 1 está relacionada com o crime 3, três vezes;

a21 = A empresa 2 está relacionada com o crime 1, três vezes;

a22 = A empresa 2 está relacionada com o crime 2, quatro vezes;

a23 = A empresa 2 está relacionada com o crime 3, cinco vezes;


5 5 3
Portanto, a matriz M = [ ]
3 4 5

QUESTÃO 5

(UFMT) Sejam as matrizes A = (aij)2x3 tal que aij = j – 3i; B = (bij)3x2 tal que bij = 2i + j2; e C = (cij)2x2
tal que cij = ij. O elemento de maior módulo dentre os que formam a diagonal principal da matriz
P, em que P = AB + 20C, é:

a) ( ) 20
b) ( ) 9
c) ( ) -16
d) (x) -12
e) ( ) 0
RESOLUÇÃO

Dados do problema:

Matriz A = (aij)2x3 tal que aij = j – 3i

Matriz B = (bij)3x2 tal que bij = 2i + j2

Matriz C = (cij)2x2 tal que cij = ij

Em que P = AB + 20C.

O problema quer saber qual é o elemento de maior módulo dentre os que formam a diagonal
principal da matriz P.

Calculamos inicialmente as matrizes A, B e C:

Matriz A = (aij)2x3 Matriz B = (bij)3x2 Matriz C = (cij)2x2


𝑎11 𝑎12 𝑎13 𝑏11 𝑏12 𝑐11 𝑐12
A = [𝑎 ] C = [𝑐 ]
21 𝑎22 𝑎23 B = [𝑏21 𝑏22 ] 21 𝑐22
𝑏31 𝑏32

aij = j – 3i bij = 2i + j2 cij = ij


a11 = 1 - 3.1 = 1 – 3 = -2 b11 = 2.1 + 12 = 2 + 1 = 3 c11 = 1.1 = 1
a12 = 2 - 3.1 = 2 – 3 = -1 b12 = 2.1 + 22 = 2 + 4 = 6 c12 = 1.2 = 2
a13 = 3 – 3.1 = 3 – 3 = 0 b21 = 2.2 + 12 = 4 + 1 = 5 c21 = 2.1 = 2
a21 = 1 – 3.2 = 1 – 6 = -5 b22 = 2.2 + 22 = 4 + 4 = 8 c22 = 2.2 = 4
a22 = 2 – 3 .2 = 2 – 6 = -4 b31 = 2.3 + 12 = 6 + 1 = 7
a23 = 3 – 3.2 = 3 – 6 = -3 b32 = 2.3 + 22 = 6 + 4 = 10

−2 −1 0 3 6 1 2
A=[ ] C=[ ]
−5 −4 −3 B = [5 8 ] 2 4
7 10

Agora temos que calcular: P = AB + 20C

Primeiro calculamos a multiplicação das matrizes AxB, destacado em amarelo.


3 6
−2 −1 0
A=[ ] . B = [5 8]
−5 −4 −3
7 10
Relembrando, para que aconteça a multiplicação de matrizes o número de linhas da primeira
matriz tem que ser igual ao número de colunas da segunda matriz. Como temos a matriz A= (aij) 2x3
e a matriz B = (bij)3x2 é possível fazer a multiplicação entre as matrizes e teremos uma matriz
quadrada de ordem 2x2.
3 6
−2 −1 0 −11 −20
[ ].[5 8 ]=[ ]
−5 −4 −3 −56 −92
7 10

Calculo da multiplicação:

(-2 ∙ 3) + (-1 ∙ 5) + (0 ∙ 7) = (-6) + (-5) + (0) = - 6 – 5 = -11


(-2 ∙ 6) + (-1 ∙ 8) + (-0 ∙ 10) = (-12) + (-8) + (0) = -12 – 8 = -20

(-5 ∙ 3) + (-4 ∙ 5) + (-3 ∙ 7) = (-15) + (-20) + (-21) = -15 – 20 -21 = -56

(-5 ∙ 6) + (-4 ∙ 8) + (-3 ∙ 10) = (-30) + (-32) + (-30) = -30 -32 -30 = -92

Agora, calculamos a segunda parte, destacado em amarelo, da matriz P = AB + 20C

Multiplicamos o número inteiro 20 com a matriz C.

Relembrando, para fazer a multiplicação de número inteiro com uma matriz qualquer é só
multiplicar o número inteiro com cada elemento da matriz, vejamos:
1 2 20 40
20[ ]=[ ]
2 4 40 80
Calculo da multiplicação:

c11 = 20 ∙ 1 = 20

c12 = 20 ∙ 2 = 40

c21 = 20 ∙ 2 = 40

c22 = 20 ∙ 4 = 80

Para finalizar faremos a adição das matrizes:

P = AB + 20C
−11 −20 20 40 9 20
[ ]+[ ]=[ ]
−56 −92 40 80 −16 −12
Relembrando o problema quer o maior módulo dentre os que formam a diagonal principal da
matriz P, sendo assim temos os na diagonal principal os números: 9 e -12. O maior módulo será
então o -12.

Pois:

|9| = 9
|−12| = 12

QUESTÃO 6

(UEL-PR) Dadas as matrizes A = (aij)3x2, definida por aij = i - j; B = (bij)2x3, definida por bij = j, C = (cij),
definida por C = A.B, é correto afirmar que o elemento c23 é:

a) ( ) Igual ao elemento c12.


b) ( ) Igual ao produto de a23 por b23.
c) ( ) O inverso do elemento c32.
d) ( ) Igual à soma de a12 com b11.
e) (X) Igual ao produto de a21 por b13.

RESOLUÇÃO

Dados do problema:
A = (aij)3x2, definida por, aij = i – j

B = (bij)2x3, definida por bij = j

C = (cij), definida por C = AB

O elemento c23 é?

Resolveremos primeiramente as matrizes A e B:


𝑎11 𝑎12 𝑏11 𝑏12 𝑏13
𝑎
A = [ 21 𝑎22 ] B=[ ]
𝑏21 𝑏22 𝑏23
𝑎31 𝑎32
bij = j
aij = i – j b11 = 1
a11 = 1 – 1 = 0 b12 = 2
a12 = 1 – 2 = -1 b13 = 3
a21 = 2 – 1 = 1 b21 = 1
a22 = 2 – 2 = 0 b22 = 2
a31 = 3 – 1 = 2 b23 = 3
a32 = 3 – 2 = 1
1 2 3
0 −1 B=[ ]
1 2 3
A = [1 0]
2 1

Agora, resolvemos a matriz C = AB

Por meio da multiplicação das matrizes A e B, teremos a matriz C de ordem (3x3), vejamos:
0 −1
1 2 3
[1 0 ] . [ ]=
1 2 3
2 1
Cálculo:

(0 ∙ 1) + (-1 ∙ 1) = 0 + (-1) = -1 (1 ∙ 1) + (0 ∙ 1) = 1 + 0 = 1 (2 ∙ 1) + (1 ∙ 1) = 2 + 1 = 3
(0 ∙ 2) + (-1 ∙ 2) = 0 + (-2) = -2 (1 ∙ 2) + (0 ∙ 2) = 2 + 0 = 2 (2 ∙ 2) + (1 ∙ 2) = 4 + 2 = 6
(0 ∙ 3) + (-1 ∙ 3) = 0 + (-3) = -3 (1 ∙ 3) + (0 ∙ 3) = 3 + 0 = 3 (2 ∙ 3) + (1 ∙ 3) = 6 + 3 = 9

0 −1 −1 −2 −3
1 2 3
[1 0 ] . [ ]=[ 1 2 3]
1 2 3
2 1 3 6 9
−1 −2 −3
Portanto, a matriz C = [ 1 2 3]
3 6 9
É correto afirmar que o elemento c23 = 3

De acordo com as alternativas:

a) Igual ao elemento c12. Falso! Porque o elemento c12 é igual a -2.


b) Igual ao produto de a23 por b23. Falso! Porque não existe o elemento a23.
c) O inverso do elemento c32. Falso! Porque o inverso do elemento c32 é igual a -6.
d) Igual à soma de a12 com b11. Falso! Porque a soma desses elementos é igual a 0.
e) Igual ao produto de a21 por b13. Verdadeiro! Porque a multiplicação entre esses
elementos é igual a 3.

QUESTÃO 7

Assinale V se a afirmação for verdadeira e F se for falsa.


(V) Toda matriz diagonal é triangular.
(V) A matriz identidade é uma matriz diagonal.
(V) A matriz identidade é uma matriz triangular.
𝑏
(V) Para que a matriz 𝐴 = [2𝑎 − 6 3 − 9] seja nula, a = 3, b = 2 e c = -1.
0 𝑐+1
(V) Considere a matriz A = (aij)4x4, cujos elementos são dados por aij = 2i + j. A soma dos elementos
da diagonal secundária é igual a 128.

RESOLUÇÃO
(V) Toda matriz diagonal é triangular.

Sim! Toda matriz diagonal é triangular, sendo que os únicos elementos não nulos são os
2 0 0
elementos da diagonal principal. Exemplo de uma matriz diagonal [0 3 0 ].
0 0 6
(V) A matriz identidade é uma matriz diagonal.

Sim! Uma matriz identidade é uma matriz diagonal, sendo que os elementos da diagonal principal
1 0 0
são iguais a um. Veja um exemplo de matriz de identidade [0 1 0 ].
0 0 1
(V) A matriz identidade é uma matriz triangular.

Sim! A matriz identidade é uma matriz diagonal, como podemos ver no exemplo a cima.
𝑏
(V) Para que a matriz A = [2𝑎 − 6 3 − 9], seja nula, a = 3, b = 2 e c = -1.
0 𝑐+1
Substituímos os coeficientes a, b e c pelos números dados, vejamos:

A = [2𝑎 − 6 3𝑏 − 9] = [2(3) − 6 32 − 9 ] =
0 𝑐+1 0 −1 + 1
Calculamos:

c11 = 2(3) – 6 = 6 – 6 = 0

c12 = 32 – 9 = 0

c21 = 0

c22 = -1 + 1 = 0
0 0
Portanto, a matriz A = [ ]
0 0
(V) Considere a matriz a = (aij)4x4, cujos elementos são dados por aij = 2i+j. A soma dos elementos
da diagonal secundária é igual a 128.

Temos então, uma matriz a = (aij)4x4, cujos elementos são dados por aij = 2i+j.
𝑎11 𝑎12 𝑎13 𝑎14
𝑎21 𝑎22 𝑎23 𝑎24
A = [𝑎 𝑎32 𝑎33 𝑎34 ]
31
𝑎41 𝑎42 𝑎43 𝑎44
A partir dessa matriz iremos calcular, somente os elementos da diagonal secundária, aij = 2 i+j,
conforme o problema apresenta.
𝑎11 𝑎12 𝑎13 𝑎14
𝑎21 𝑎22 𝑎23 𝑎24
A = [𝑎 𝑎32 𝑎33 𝑎34 ]
31
𝑎41 𝑎42 𝑎43 𝑎44
De acordo com a representação da seta, esta seria a diagonal secundária. Portanto, calcularemos
somente esses elementos.

aij = 2i+j

a14 = 21 + 4 = 25 = 32

a23 = 22 + 3 = 25 = 32

a32 = 23 + 2 = 25 = 32

a41 = 24 + 1 = 25 = 32

Para finalizar, somamos os resultados desses elementos: 32 + 32 + 32 + 32 = 128.

Conforme a sentença ela é verdadeira, pois confirma que a soma dos elementos da diagonal
secundária é igual a 128.

UNIDADE 1 – TÓPICO 2

QUESTÃO 1

Matrizes são representadas por letras maiúsculas e têm como objetivo organizar números,
símbolos ou expressões, de forma retangular em linhas e colunas, possibilitando realizar
operações. As matrizes são muito utilizadas nos campos da economia, engenharia, matemática,
física, informática, dentre outros, para a resolução de sistemas de equações lineares e
transformações lineares. Deste modo, acerca da classificação das matrizes quanto às suas
propriedades e operações, têm-se as seguintes afirmações:

I- Ao permutar duas linhas de uma matriz, o determinante dessa matriz permanece inalterado.
Falso! Ao trocar ou permutar duas linhas de uma matriz, o determinante dessa matriz será o
oposto da matriz anterior.
II- O produto de uma matriz por outra é determinado por meio do produto dos seus respectivos
elementos. Falso! Todos os elementos das linhas da primeira matriz multiplicam todos os
elementos das colunas da segunda matriz.
III- Uma matriz A é dita simétrica se A = AT. Isso só ocorre com matrizes quadradas.
IV - Se todos os elementos de uma linha ou de uma coluna de uma matriz forem iguais a 1, então
o determinante dessa matriz será igual a zero. Falso! Se todos os elementos de uma linha ou de
uma coluna são iguais a zero o determinante dessa matriz será igual a zero.

Agora, assinale a alternativa CORRETA:


a) ( ) As sentenças I, III e IV estão corretas.
b) ( ) As sentenças I, II e IV estão corretas.
c) ( ) As sentenças I e III estão corretas.
d) (X) Apenas a sentença III está correta.

QUESTÃO 2

(UFBA-90) Calcule o determinante da matriz:

Resposta: Determinante da matriz é igual a 15.

Resolução

Para calcular o determinante dessa matriz, se aplica o Teorema de Laplace, pois a matriz A é de
ordem 4x4.

Podemos observar que a terceira linha, possui dois elementos iguais a zero. Iremos escolher essa
linha para calcular, pois irá facilitar o nosso cálculo.

O determinante será encontrado fazendo:

D = 0 . A31 + 0 . A32 + 2 . A33 + 3 . A34

Teremos que calcular somente dois cofatores de A33 e A34, pois os outros dois serão multiplicados
por zero e o resultado será então igual a zero.
1 0 −1 1 0
A33 = (-1)3+3 . |2 1 −2| |2 1|
1 −1 2 1 −1
Cálculo:
1.1.2=2 4 – (+1) = 3
0 . (-2) . 1 = 0 4
(-1) . 2 . (-1) = 2 (-1)3+3 = (-1)6 = 1 . 3 = 3

(-1) . 1 . 1 = -1
1 . (-2) . (-1) = 2 1
0.2.2=0

1 0 2 1 0
A34 = (-1)3+4 . |2 1 3| |2 1|
1 −1 0 1 −1
Mesmo processo que o elemento anterior.

-4 – (-1) = -3

(-1)3+4 = (-1)7 = (-1) . (-3) = +3

Para concluir o cálculo e descobrir o determinante dessa matriz, fazemos a substituição dos
elementos calculamos.
D = 0 . A31 + 0 . A32 + 2 . A33 + 3 . A34

D = 0 + 0 + 2.3 + 3.3

D=0+0+6+9

D = 15

QUESTÃO 3

Seja a matriz quadrada. Calcule x de modo que det A = 0.

Resolução

Precisamos encontrar o determinante e igualar a zero. Aplicando a regra de Sarrus.


𝑥+1 3 𝑥
𝐴= [ 3 𝑥 1 ]=0
𝑥 2 𝑥−1

𝑥+1 3 𝑥 𝑥+1 3
A=| 3 𝑥 1 | 3 𝑥| = 0
𝑥 2 𝑥−1 𝑥 2

(x + 1) ∙ x ∙ (x – 1) + 3 ∙ 1 ∙ x + x ∙ 3 ∙ 2 – [x ∙ x ∙ x + (x + 1) ∙ 1 ∙ 2 + (x-1) ∙ 3 ∙ 3] = 0
x3 – x + 3x + 6x – [x3 + 2x + 2 + 9x – 9] = 0
x3 – x + 3x + 6x – x3 – 2x – 2 – 9x + 9 = 0
-3x + 7 = 0
-3x = -7
-x = -7/3 (x-1)
x = 7/3
S = {7/3}

QUESTÃO 4

(Esam-RN) Assinale a proposição verdadeira:

a) (x) Se M e N são matrizes quadradas de mesma ordem, então det(M·N)= det M·det N.
Verdadeira! det (M∙N) = det M∙det N.
b) ( ) Se A é uma matriz quadrada de 2ª ordem e 𝐾 ∈𝑅∗ , então det (kA) = k·det A.
Falsa! Se a matriz é de ordem 2, det(kA) = k2 det A.
c) ( ) Se det A = 0, então a matriz A é nula.
2 2 2 2
Falsa! [ ] = 0, embora a matriz [ ] não seja nula.
2 2 2 2
d) ( ) Se det A = 0, então qualquer que seja a matriz X, de mesma ordem que A, tem-se AX =
0.
1 1 2 2 0 0
Falsa! Se A = x = [ ], det A – 0 e A·x = [ ]≠[ ]
1 1 2 2 0 0
e) ( ) O determinante da matriz resultante da soma de duas matrizes de mesma ordem é
igual à soma dos determinantes dessas matrizes.
1 0 0 0
Se A = [ ]eB=[ ]. Det A-0, det B=0 e det(A+B) = 2
0 0 0 2
QUESTÃO 5

1 2 3 −1
Dadas as matrizes A = [ ]eB=[ ], calcule det A + det B e det(A + B).
1 0 0 1

Resolução

Vamos calcular primeiro det A + det B:

1 2 3 −1
A=[ ] B=[ ]
1 0 0 1
A=0–2 B=3 -0
A=-2 B=3

Resposta: Det A + Det B = (-2) + (+3) = +1.

Agora, calculamos det (A + B):

1 2 3 −1 4 1
[ ]+[ ] =[ ] = 4 – (+1) = 3
1 0 0 1 1 1

Resposta: Det (A + B) = 3.

QUESTÃO 6

Sejam as matrizes:
1 1 0 3 1 0 0 0
A=[ 0 −2 1 −2 ]eB=[ −1 −2 0 0]
0 0 1 0 2 1 1 0
0 0 0 3 −3 5 4 3

Calcule o det (A·B).

Resolução
Temos duas matrizes quadrada triangular de 4ª ordem, dessa forma, multiplicamos somente os
elementos da diagonal principal:

A = 1· (-2) · 1 · 3 = -6
B = 1 · (-2) · 1 · 3 = -6

Resposta:
Det (A·B) = (-6) · (-6) = 36

UNIDADE 1 – TÓPICO 3
QUESTÃO 1

Resolva o sistema linear do exemplo 28, determinando os comprimentos de deformação e um diagrama


representativo com m1=2kg, m2=3kg, m3=5kg de uma mola com constante elástica de 12N/m.
Resolução:

3𝐾𝑥1 − 2𝐾𝑥2 = 𝑚1 𝑔
{ −2𝐾𝑥 1 − 3𝐾𝑥2 − 𝐾𝑥3 = 𝑚2 𝑔
𝐾𝑥3 − 𝐾𝑥2 = 𝑚3 𝑔

K = constante elástica da mola de 12N/m


12N/m = 1,2Kgf
Multiplica a massa pela gravidade fica na mesma unidade = 9,8m/s 2

Organiza o sistema em seguida, substitua os blocos das massas pelos valores que o problema apresenta:
3𝐾𝑥1 − 2𝐾𝑥2 = 𝑚1 𝑔 3𝐾𝑥1 − 2𝐾𝑥2 = 2𝑘𝑔
{ −2𝐾𝑥1 − 3𝐾𝑥2 − 𝐾𝑥3 = 𝑚2 𝑔 { −2𝐾𝑥1 − 3𝐾𝑥2 − 𝐾𝑥3 = 3𝑘𝑔
−𝐾𝑥2 + 𝐾𝑥3 = 𝑚3 𝑔 −𝐾𝑥2 + 𝐾𝑥3 = 5𝑘𝑔

Multiplica
3. 1,2𝐾𝑥1 − 2. 1,2𝐾𝑥2 = 2.9,8 3,6𝐾𝑥1 − 2,4𝐾𝑥2 = 19,6
{ −2. 1,2𝐾𝑥1 − 3. 1,2𝐾𝑥2 − 1,2𝐾𝑥3 = 3. 9,8 { −2,4𝐾𝑥1 − 3,6𝐾𝑥2 − 1,2𝐾𝑥3 = 29,4
−1,2𝐾𝑥2 + 1,2𝐾𝑥3 = 5. 9,8 −1,2𝐾𝑥2 + 1,2𝐾𝑥3 = 49

Calcular esse sistema por meio de uma matriz e aplicar a Regra de Cramer:

3,6𝐾𝑥1 − 2,4𝐾𝑥2 = 19,6 3,6𝑥 −2,4𝑦 0𝑧 19,6


{ −2,4𝐾𝑥1 − 3,6𝐾𝑥2 − 1,2𝐾𝑥3 = 29,4 |−2,4𝑥 −3,6𝑦 −1,2𝑧| 29,4
−1,2𝐾𝑥2 + 1,2𝐾𝑥3 = 49 0𝑥 −1,2𝑦 1,2𝑧 49

Calcular o determinante:
3,6 −2,4 0 3,6 −2,4
|−2,4 −3,6 −1,2| −2,4 −3,6
0 −1,2 1,2 0 −1,2

D = - 15,552 – (+12,096)
D = - 27,648

Agora para descobrir o valor de x, y e z, calculamos o determinante de matriz Dx, Dy e Dz.

19,6 −2,4 0 19,6 −2,4 3,6 19,6 0 3,6 19,6 3,6 −2,4 19,6 3,6 −2,4
|29,4 −3,6 −1,2| 29,4 −3,6 |−2,4 29,4 −1,2| −2,4 29,4 |−2,4 −3,6 29,4| −2,4 −3,6
49 −1,2 1,2 49 −1,2 0 49 1,2 0 49 0 −1,2 49 0 −1,2

Dx = 56,448 – ( - 56,448) Dy = 127,008 – (-268,128) Dz = -578,592 – (155,232)


Dx = 112,896 Dy = 395,136 Dz = -733,824

𝐷𝑥 𝐷𝑦 𝐷𝑧
x= y= z=
𝐷 𝐷 𝐷

112,896 395,136 733,824


x=− = - 4,08 y=− = - 14,29 z= = 26,54
27,648 27,648 27,648

QUESTÃO 2
2𝑥 − 𝑦 + 3𝑧 = 0
Determine m para que o sistema { 𝑥 + 4𝑦 − 5𝑧 = 0 tenha única solução.
3𝑥 + 𝑚𝑦 + 2𝑧 = 0

Resolução:

D ≠ 0, para que o sistema tenha uma única solução.

Resolvemos o determinante por Sarrus:

2 −1 3 2 −1 3 0
D = [1 4 −5] = |1 4 −5| 0 =
3 𝑚 2 3 𝑚 2 0
2 −1 3 2 −1
|1 4 −5| 1 4
3 𝑚 2 3 𝑚
31 + 3m – (34 - 10m)

31 + 3m – 34 + 10m ≠ 0

13m – 3 ≠ 0

13m ≠ 3

m ≠ 3/13

QUESTÃO 3

Escalone e resolva os sistemas lineares a seguir:

a)

Resolução Sistemas Escalonados – Método de Gauss:

1º - Devemos ter o Pivô, para esse cálculo usaremos o elemento a11 = 2 como pivô.
2 3 1 1
|3 −3 1| 8 ~
0 2 1 0
−3
L2 →L2 + ( ) . L1
2

Cálculo:
3 6
L2 → 3 + (− ) . 2 = 3 + (− )= 3 – 3 = 0
2 2

E assim façamos esse cálculo com toda a L2.

2 3 1 1
15 1 13
|0 −
2
− |2 ~
2
0 2 1 0
15
Agora é necessário zerar o elemento a32, para isso iremos usar como pivô o elemento a22 = − .
2

2 3 1 1
15 1 13
|0 −
2
− |2 ~
2
0 2 1 0
4
L3 →L3 + ( ) . L2
15

Cálculo:
4
L2 → 0 + ( ) . 0 = 0 + 0 = 0
15

4 15
L2 → 2 + ( ) . (− ) = 2 +(-2) = 2 − 2 = 0
15 2

E assim façamos esse cálculo com toda a L3.


2 3 1 1
15 1 13
|0 − − |
| 2 2| 2
26 52
0 0
30 30
Por fim, façamos a leitura das linhas das matrizes, iniciando pela última linha:

3ª linha: 2ª linha: 1ª linha:


26 52 15 1 13
z= − y− 𝑧= 2x + 3y + 1z = 1
30 30 2 2 2
52 26 15 1 13 2x + 3.(-1) + 1.(2) = 1
z= : − y − . (2) =
30 30 2 2 2 2x – 3 + 2 = 1
1560 -15y -2 = 13
z= 2x = 1 + 3 – 2
780
z=2 -15y = 13 + 2 2x = 4 – 2
-15y = 15 2x = 2
y = -1 x=1
Solução = (1, -1, 2)

b)

Resolução Sistemas Escalonados – Método de Gauss:

1º - Devemos ter o Pivô, para esse cálculo usaremos o elemento a11 = 1 como pivô, tanto para a Linha 2,
quanto para a Linha 3.

1 1 1 6
|4 2 −1| 5 ~
1 3 2 13
L2 →L2 + (−4) . L1

Vamos fazer o cálculo de um elemento para relembrar:

Linha 2:

L2 →L2 + (−4) . L1

L2 → 4 + (−4) . 1 = 4 + (−4) = 4 −4 = 0

Linha 3:

L3 →L3 + (−1) . L1

L3 → 1 + (−1) . 1 = 1 −1 = 0
1 1 1 6
|0 −2 −5| −19 ~
0 2 1 7
L3 →L3 + (+1) . L2
1 1 1 6
|0 −2 −5| −19 ~
0 0 −4 −12
Por fim, façamos a leitura das linhas das matrizes, iniciando pela última linha:

3ª linha: 2ª linha: 1ª linha:


-4z = - 12 -2y – 5z = -19 x+y+z=6
-z = -12/4 -2y – 5(3) = -19 x+2+3=6
-z = -3 (-1) -2y – 15 = -19 x=6–5
z=3 -2y = -19 + 15 x=1
-2y = -4
-y = -4/2
-y = -2 (-1)
y=2

Solução = (1,2,3)

c)

Resolução Sistemas Escalonados – Método de Gauss:

1º - Devemos ter o Pivô, para esse cálculo usaremos o elemento a11 = 1 como pivô, tanto para a Linha 2,
quanto para a Linha 3.

1 2 1 7
|2 7 1| 21 ~
−3 −5 2 −8
L2 →L2 + (-2) . L1

L3 →L3 + 3 . L2

1 2 1 7
|0 3 −1| 7 ~
0 1 5 13
1
L3 →L3 + (− ) . L2
3

1 2 1 7
|0 3 −1| 7 ~
16 32
0 0
3 3

Por fim, façamos a leitura das linhas das matrizes, iniciando pela última linha:

3ª linha: 2ª linha: 1ª linha:


3y – z = 7 x + 2y + z = 7
16 32
𝑧= 3y – 2 = 7 x + 2.3 + 2 = 7
3 3
32 16 3y = 7 + 2 x+6+2=7
z= :
3 3 3y = 9 x=7–8
96
z= y = 9/3 x = -1
48
z=2 y=3
Solução = (-1,3,2)

QUESTÃO 4
(UERJ) Observe a tabela de compras realizadas por Mariana.

Sabendo que ela adquiriu a mesma quantidade de canetas e cadernos, além do maior número possível de
lapiseiras, o número de corretores comprados foi igual a:
a) ( ) 11
b) (x) 12
c) ( ) 13
d) ( ) 14

Resolução

Representando por “x” o número de cadernos e de canetas, pois o problema apresenta a mesma
quantidade.

y = o número de lapiseiras

z = número de corretores

Temos:

3𝑥 + 5𝑦 = 50
{
4𝑥 + 2𝑧 = 44
1ª equação temos:

3x + 5y = 50

5y = 50 – 3x
50−3𝑥
y=
5

O maior valor possível para “y” será obtido para o menor valor de “x” para que a divisão seja um inteiro.
Logo “x” será igual a 5, pois o numerador 50 – 3x deve ser múltiplo de 5.

I→x=5 II → 4𝑥 + 2𝑧 = 44
50−3𝑥 50−3.5 50−15 35
y= = = = =7 4. 5 + 2z = 44
5 5 5 5
20 + 2z = 44
2z = 44 – 20
2z = 24
z = 24/2
z = 12

Resposta: Foram comprados 12 corretores.

QUESTÃO 5

(UERJ) Observe os quadros I, II e III anunciados em uma livraria.


I) Considere os quadros I e II. Supondo que todos os livros A foram vendidos ao preço regular e todos os
livros B foram vendidos ao preço de oferta, a quantia total arrecadada pela livraria na venda desses livros
foi:
a) ( ) R$ 1658,00
b) (x) R$ 1568,00
c) ( ) R$ 2340,00
d) ( ) R$ 1348,00

Resolução:
Livro A: Livro B:
76 . R$8,00 = R$608,00 50 . R$6,00 = R$300,00
240 . R$2,00 = R$480,00 180 x R$1,00 = R$180,00
Total: R$1088,00 Total: R$480,00

Total do livro A e B:
R$1088,00 + R$480,00 = R$1568,00

II) Considere agora o quadro III, que indica a quantia arrecadada na venda de certa quantidade dos livros A
e B (valores em reais). Utilizando esses dados e os apresentados no quadro II, a quantidade vendida do livro
A (ao preço regular, edição de luxo) e a quantidade vendida do livro B (ao preço de oferta, edição de bolso)
foram, respectivamente.
a) ( ) 100 e 200
b) ( ) 45 e 100
c) ( ) 50 e 160
d) (x) 40 e 160

Resolução:

Livro A Livro B
8𝑙 + 2𝑏 = 720 8𝑙 + 2𝑏 = 560
{ {
6𝑙 + 1𝑏 = 440 6𝑙 + 1𝑏 = 340

8𝑙 + 2𝑏 = 720 8𝑙 + 2𝑏 = 560
{ {
6𝑙 + 1𝑏 = 440 6𝑙 + 1𝑏 = 340
Aplicamos o Método da Adição, desta forma é Aplicamos também o Método da Adição,
possível multiplicar a segunda equação por -2 para multiplicando a segunda equação por -2.
eliminar uma variável, no caso o “b”.
8𝑙 + 2𝑏 = 560
{
8𝑙 + 2𝑏 = 720 −12𝑙 − 2𝑏 = −680
{ -4l = -120
−12𝑙 − 2𝑏 = −880
-4l = - 160 -l = -120/4 (-1)
-l = -160/4 l = 30
-l = -40 (-1)
l = 40 8l + 2b = 560
8 . 30 + 2b = 560
240 + 2b = 560
2b = 560 – 240
b = 320/2
b = 160

QUESTÃO 6
(UFF – 2000) As ligações entre as cidades A, B e C figuram num mapa rodoviário conforme ilustrado.
Seguindo esse mapa, uma pessoa que se deslocar de A para C, passando por B, percorrerá 450 km. Caso a
pessoa se desloque de A para B, passando por C, o percurso será de 600 km. Para se deslocar de B para C,
passando por A, a pessoa vai percorrer 800 km. Determine quantos quilômetros esta pessoa percorrerá ao
se deslocar de A para B, sem passar por C.

Resolução:

Temos: 𝑥 + 𝑦 = 450
AB = x { 𝑦 + 𝑧 = 600
BC = y 𝑥 + 𝑧 = 800
CA = z
Para dar início a esse cálculo precisamos fazer: L1 – L2, ou seja:
O problema quer saber o valor de “x”, x + y – 450 – (y + z – 600)
pois é o percurso sai do ponto A e vai x + y – 450 – y – z + 600
até o ponto B, sem passar pelo ponto x – z + 150
C. x – z = - 150

Temos:
𝑥 + 𝑦 = 450
{𝑥 − 𝑧 = −150
𝑥 + 𝑧 = 800

𝑥 − 𝑧 = −150
{
𝑥 + 𝑧 = 800
Aplicando o Método da Adição é possível eliminar a variável
“z”.
2x = 650
x = 650/2
x = 325

Resposta: 325km

QUESTÃO 7

(UNESP) Numa determinada empresa vigora a seguinte regra baseada em acúmulo de pontos. No final de
cada mês, o funcionário recebe:3 pontos positivos, se em todos os dias do mês ele foi pontual no trabalho,
ou 5 pontos negativos, se durante o mês ele chegou pelo menos um dia atrasado. Os pontos recebidos vão
sendo acumulados mês a mês, até que a soma atinja, pela primeira vez, 50 ou mais pontos, positivos ou
negativos. Quando isso ocorre, há duas possibilidades: se o número de pontos acumulados for positivo, o
funcionário recebe uma gratificação e, se for negativo, há um desconto em seu salário. Qual a quantidade
de meses em que um funcionário foi pontual, no período, se ele acumulou exatamente 50 pontos positivos
em 30 meses?

Resolução:
Pn = pontos negativos = 5
Pp = pontos positivos = 3
No = número de meses = x
Acumulo de pontos = 50

(Pn – Pp) . no = 50
(5 – 3) . x = 50
2x = 50
x = 50/2
x = 25

Resposta: O funcionário foi pontual 25 meses.

UNIDADE 2 – TÓPICO 1

QUESTÃO 1

Em relação a um sistema ortogonal de coordenadas cartesianas no espaço, considere os pontos


A = (-1, 1, 2), B = (2, 1, -2), C = (3, 4, -3), D = (1, -2, 0), E = (2, -2, -4) e F = (-3, -4, 3). Trace o sistema
ortogonal de coordenadas cartesianas e localize os pontos dados.

Resolução:

Localizando o ponto A, outra perspectiva:


QUESTÃO 2

Sobre que eixo está cada um dos pontos A = (0, 3, 0), B = (-1, 0, 0) e C = (0, 0, 4)?

Resolução:

A = (0, 3, 0)

Eixo Y

B = (-1, 0, 0)

Eixo X
C = (0, 0, 4)

Eixo Z

QUESTÃO 3

Sobre qual plano se encontram os pontos A = (3, 0, -2), B = (1, 1, 0) e C = (0, 2, 3)?

Resolução:

A = (3, 0, -2)

Sobre o plano XOZ


B = (1, 1, 0)

Sobre o plano XOY

C = (0, 2, 3)

Sobre o plano YOZ


QUESTÃO 4

Qual a distância do ponto (3, 2, -2) ao plano xy? E ao plano xz? E ao plano yz?

Resolução:

Plano xy - Plano z = 0

A distância entre eles é o módulo de z.

|𝑧| = |−2| = 2 Unidades de comprimento

Plano xz - Plano y = 0

|𝑦| = |2| = 2 Unidades de comprimento

Plano yz - Plano x = 0

|𝑥| = |3| = 3 Unidades de comprimento

QUESTÃO 5

A figura a seguir representa um paralelepípedo retângulo de arestas paralelas aos eixos


coordenados e de medidas 2, 1 e 3. Determine as coordenadas dos vértices deste sólido
sabendo que A = (2, -1, 2).

Resolução:

O eixo x, é o eixo inclinado então qualquer ponto que estiver inclinado estará sofrendo uma
variação no eixo x. Observe, quando ocorre o movimento do ponto A para o ponto D, ocorre a
variação no eixo x, conforme o problema essa variação é de uma unidade.

O eixo y, é o eixo que está na horizontal, portanto, qualquer vértice que estiver horizontal a
coordenada y vai sofrer uma variação de 2 unidades. Veja saindo do ponto A para o ponto B,
ocorre a variação na horizontal, eixo y, duas unidades.

O eixo z, é o eixo que está na vertical, quando ocorre a movimentação no sentido vertical vai
ocorrer a variação em z que é de três unidades.

A resolução seguiu a ordem descrita abaixo:


A = (2, -1, 2)

7º - B = (2, -3, 5-2) = (2, -3, 2)

4º - C = (3, -3, 5-3) = (3, -3, 2)

5º - D = (3, -3+2, 2) = (3, -1, 2)

6º - E = (3, -1, 2+3) = (3, -1, 5)

1º - F = (2, -1, 2+3) = (2, -1, 5)

2º - G = (2, -1-2, 5) = (2, -3, 5)

3º - H = (2+1, -3, 5) = (3, -3, 5)

QUESTÃO 6

Considere os vetores u = (1, -3, 6) e v = (7, 2, 4). Calcule os vetores r = u + 2v e s = v – u.

Resolução:

r = u + 2v

r = u + 2v s=v–u
r = (1, -3, 6) + 2(7, 2, 4) s = (7, 2, 4) – (1, -3, 6)
r = (1, -3, 6) + (14, 4, 8) s = (6, 5, -2)
r = (15, 1, 14)

QUESTÃO 7

Sejam os pontos A = (2, 4, 7) B = (0, 1, 5) e C = (-2, 4, 8).

a) Determine os valores u = AB, v = AC e w = BC.

Resolução:

u = AB v = AC w = BC
u = u = (0, 1, 5) - (2, 4, 7) v = (-2, 4, 8) – (2, 4, 7) w = (-2, 4, 8) - (0, 1, 5)
u = (-2, -3, -2) v = (-4, 0, 1) w = (-2, 3, 3)

b) Trace estes vetores no espaço cartesiano.

Resolução:
c) É possível afirmar que esses vetores formam um triângulo no espaço? Explique.

Resposta: Sim, pois os vetores não são colineares.

QUESTÃO 8

Sendo u = (2, -1, c), v = (a, b – 2, 3) e w = (4, -1, 0), determine os valores de a, b e c de modo que
3u – 4v = 2w.

Resolução:

3u – 4v = 2w

3(2, -1, c) – 4(a, b – 2, 3) = 2(4, -1, 0)

(6, -3, 3c) – (4a, 4b – 8, 12) = (8, -2, 0)

(6 – 4a, -3 – 4b + 8, 3c – 12) = (8, -2, 0)

(6 – 4a, + 5 – 4b, 3c – 12) = (8, -2, 0)

6 – 4a = 8 5 – 4b = -2 3c – 12 = 0
-4a = 8 – 6 -4b = -2 -5 3c = 12
-a = 2/4 (-1) e simplifica -b = -7/4 (-1) c = 12/3
a = -1/2 b = 7/4 c=4

Resposta: a = -1/2 b = 7/4 c=4

QUESTÃO 9

Dado o vetor 𝑢⃗ = (2,-1,-3), determine o vetor v paralelo a 𝑢


⃗ , que tenha sentido contrário ao de
𝑢
⃗ e três vezes o módulo de 𝑢 ⃗.

Resolução:

⃗ | = √(2)2 + (−1)2 + (−3)2


|𝑢

|𝑢
⃗ | = √4 + 1 + 9
|𝑢
⃗ | = √14

Três vezes o módulo de u, então:

|𝑣 | = 3√14

Vetor v paralelo ao vetor u, então:

𝑣 = 𝛼𝑢
⃗ , como é sentido contrário, então o vetor u é negativo.

𝑣=𝛼−𝑢

𝑣 = 𝛼(−(2, −1, −3)

𝑣 = 𝛼 (−2, 1, 3)

𝑣 = (−2𝛼, 𝛼, 3𝛼)

|𝑣 | = √(−2𝛼)2 + (𝛼)2 + (3𝛼)2 = 3√14

√4𝛼 2 + 𝛼 2 + 9𝛼 2 = 3√14

√14𝛼 2 = 3√14

𝛼√14 = 3√14

3√14
𝛼=
√14
𝛼=3
𝑣 = 3 (-2, +1, 3) = (-6, 3, 9)

𝑣 = (-6, 3, 9)

UNIDADE 2 – TÓPICO 2

QUESTÃO 1

Sabendo que o vetor 𝑣 = (2, 1, −1) forma um ângulo de 60o com o vetor ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐵 determinado pelos
1
pontos A (3, 1, -2) e B (4, 0, m), calcule m. Use cos 60o = 2.

Resolução

⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐵 = B - A

⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐵 = (4, 0, m) – (3, 1, -2)

⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐵 = (1, -1, m+2)

Para o dado ângulo entre os vetores é 60o, podemos aplicar:


𝑢 .𝑣 (1,−1,𝑚+2).(2,1,−1)
𝑐𝑜𝑠𝜃 = ‖𝑢‖ =
.‖𝑣‖ √12 + (−12 )12 +(𝑚+2)2 .√22 + 12 +(−12 )

1 2−1−𝑚−2
2
= =
√1+1+(𝑚+2)2 .√4+1+1
1 −1−𝑚
2
= =
√2+(𝑚+2)2 .√6

√2 + (𝑚 + 2)2 . √6 = 2 (−1 − 𝑚)
(√2 + (𝑚 + 2)2 . √6 )2 = (2 (−1 − 𝑚))2

6(2+(𝑚 + 2)2 = 4 (−1 − 𝑚)2

6(2+𝑚2 + 4𝑚 + 4) = 4(1 + 2𝑚 + 𝑚2 )

12 + 6𝑚2 + 24m + 24 = 4 + 8m + 4𝑚2

12 + 6𝑚2 + 24m + 24 - 4 - 8m - 4𝑚2 = 0

2𝑚2 + 16m + 32 = 0 (:2)

𝑚2 + 8m + 16 = 0

Fatoração (m + 4)2 = m = - 4

QUESTÃO 2

Dados os vetores 𝑢
⃗ = (1, 𝑥, −2𝑥 − 1), 𝑣 = (𝑥, 𝑥 − 1, 1) e 𝑤
⃗⃗ = (𝑥, −1, 1), determine “x” de
modo que 𝑢 (𝑢 ).
⃗ .𝑣 = ⃗ + 𝑣 𝑤 ⃗⃗ .

Resolução:

⃗ . 𝑣 = (𝑢
𝑢 ⃗ + 𝑣 ). 𝑤
⃗⃗
(1, x, -2x - 1) . (x, x – 1, 1) = [(1, x, -2x – 1) + (x, x – 1, 1)] . (x, -1, 1)

x + x2 – x, – 2x – 1 = (1 + x, + 2x – 1, - 2x) . (x, -1, 1)

x2 – 2x – 1 = x + x2 – 2x + 1 – 2x

x2 – 2x – 1 = x2 – 3x + 1

x2 – 2x – 1 – x2 + 3x – 1 = 0

x–2=0

x=2

QUESTÃO 3

⃗ e -𝑣 , sendo 𝑢
Calcule a área do paralelogramo cujos lados são determinados pelos vetores 2𝑢 ⃗ =
(2, −1, 0) e 𝑣 = (1, -3, 2).

Resolução:

2𝑢
⃗ = 2(2, −1, 0) = (4, -2, 0)

-𝑣 = -(1, -3, 2) = (-1, 3, -2)

A área do paralelogramo é dada pelo módulo do produto vetorial, ou seja, |𝑢 . 𝑣|.


Produto vetorial, que é dado o determinante:
𝑖 𝑗 𝑘 𝑖 𝑗
| 4 −2 0| 4 −2
−1 3 −2 −1 3
u . v = 4i + 12k – (2k – 8j)

u . v = 4i + 12k – 2k + 8j

u . v = 4i + 8j + 10k

Agora resolve o módulo:

|𝑢 . 𝑣| = √42 + 82 + 102

|𝑢 . 𝑣| = √16 + 64 + 100

|𝑢 . 𝑣| = √180

|𝑢 . 𝑣| = 6√5 𝑢. 𝑎

u.a = unidade de área, pois o exercício não estabeleceu nenhuma unidade de media.

QUESTÃO 4

(Adaptado de SANTOS; FERREIRA, 2009) No Brasil, cada pessoa física possui um único e definitivo
número de inscrição no CPF (Cadastro de Pessoa Física), que o identifica perante a Secretaria da
Receita Federal. Tal número de inscrição é constituído de nove dígitos, agrupados de três em
três, mais dois dígitos verificadores. Por exemplo, 313.402.809-30. Os dígitos verificadores têm
por finalidade comprovar a validade do número do CPF informado. Tais dígitos são obtidos por
meio das seguintes operações envolvendo produtos escalares.

Cálculo do primeiro dígito verificador: tomamos um vetor 𝑎 ∈ ℝ9 componentes são os dígitos


que compõem o número do CPF na ordem dada. Para o CPF anterior temos o vetor:
𝑎 = (3, 1, 3, 4, 0, 2, 8, 0, 9)

Determinamos o produto escalar desse vetor com o vetor (padrão) 𝑏⃗ = (10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2).

Isto é, 𝑎 . 𝑏⃗ = (3, 1, 3, 4, 0, 2, 8, 0, 9). (10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2)

𝑎 . 𝑏⃗ = 30 + 9 + 24 + 28 + 0 + 10 + 32 + 0 + 18 = 151
A seguir tomamos o resto da divisão inteira desse produto escalar por 11. Se o resto desta
divisão inteira é 0 ou 1, então o primeiro dígito verificador é 0. Caso o contrário (resto entre 2 e
10), o primeiro dígito verificador é dado por 11 – resto.

Para o exemplo em questão, a divisão inteira de 151 por 11 resulta em quociente 13 e resto 8.
Sendo assim, o primeiro dígito verificador é 11 – 8 = 3

Cálculo do segundo dígito verificador: tomamos um vetor 𝑐 ∈ ℝ10 cujos nove primeiros
componentes são os dígitos que compõem o número do CPF na ordem dada, e o último
componente é o primeiro dígito verificador encontrado. Para o exemplo em questão temos:
𝑐 = (3, 1, 3, 4, 0, 2, 8, 0, 9, 3)

Determinamos o produto escalar desse vetor com o vetor (padrão) 𝑑=


(11, 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2).

Isto é, 𝑐 . 𝑑 = (3, 1, 3, 4, 0, 2, 8, 0, 9, 3). (11, 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2)

𝑐 . 𝑑 = 33 + 10 + 27 + 32 + 0 + 12 + 40 + 0 + 27 + 6 = 187

A seguir tomamos o resto da divisão inteira desse produto escalar por 11. Se o resto desta
divisão inteira é 0 ou 1, então o segundo dígito verificador é 0. Caso o contrário (resto entre 2 e
10), o segundo dígito verificador é dado por 11 – resto.

Para o exemplo em questão, a divisão inteira de 187 por 11 resulta em quociente 17 e resto 0.
Sendo assim, o segundo dígito verificador é 0.

Nesta questão, a resposta é dada pela soma dos números que identificam as alternativas
corretas.

(1) O número de CPF 300.001.201 possui como dígito verificador o número 03.
(2) O número de CPF 005.211.271 possui como dígito verificador o número 80.
(3) O número de CPF 411.567.913 possui como dígito verificador o número 16.
(4) O número de CPF 050.126.349 possui como dígito verificador o número 00.

O somatório das alternativas corretas é:

a) ( )3
b) ( )4
c) ( )5
d) ( )6

Resolução:

CPF 300.001.201

𝑎 = (3, 0, 0, 0, 0, 1, 2, 0, 1) 𝑐 = (3, 0, 0, 0, 0, 1, 2, 0, 1, 0)
𝑏⃗ = (10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2) 𝑐 = (11, 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2)
𝑎 . 𝑏⃗ = (3, 0, 0, 0, 0, 1, 2, 0, 1). (10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2) 𝑐 . 𝑑 = (3, 0, 0, 0, 0, 1, 2, 0, 1, 0). (11, 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2)
𝑎 . 𝑏⃗ = 30 + 0 + 0 + 0 + 0 + 5 + 8 + 0 + 2 𝑐 . 𝑑 = 33 + 0 + 0 + 0 + 0 + 6 + 10 + 0 + 3 + 0
𝑎 . 𝑏⃗ = 45/11 – resto = 1, então o primeiro dígito 𝑐 . 𝑑 = 52/11 – resto 8, então 11 – 8 = 3. Portanto, o
verificador é 0. segundo dígito verificador é 3.

Resposta: (1) está correta, possui como dígito verificador o número 03.

CPF 005.211.271

𝑎 = (0, 0, 5, 2, 1, 1, 2, 7, 1) 𝑐 = (0, 0, 5, 2, 1, 1, 2, 7, 1, 3)
𝑏⃗ = (10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2) 𝑐 = (11, 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2)
𝑎 . 𝑏⃗ = (0, 0, 5, 2, 1, 1, 2, 7, 1). (10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2) 𝑐 . 𝑑 = (0, 0, 5, 2, 1, 1, 2, 7, 1, 3). (11, 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2)
𝑐 . 𝑑 = 0 + 0 + 45 +16 + 7 + 6 + 10 + 28 + 3 + 6
𝑎 . 𝑏⃗ = 0 + 0 + 40 + 14 + 6 + 5 + 8 + 21 + 2 𝑐 . 𝑑 = 121/11 – resto 0, então o segundo dígito verificador
𝑎 . 𝑏⃗ = 96/11 – resto = 8, então 11 – 8 = 3. Portanto o é 0.
primeiro dígito verificador é 3.

Resposta: (2) está errada, possui como dígito verificador o número 30.

CPF 411.567.913

𝑎 = (4, 1, 1, 5, 6, 7, 9, 1, 3) 𝑐 = (4, 1, 1, 5, 6, 7, 9, 1, 3, 1)
𝑏⃗ = (10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2) 𝑐 = (11, 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2)
𝑎 . 𝑏⃗ = (4, 1, 1, 5, 6, 7, 9, 1, 3). (10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2) 𝑐 . 𝑑 = (4, 1, 1, 5, 6, 7, 9, 1, 3, 1). (11, 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2)
𝑎 . 𝑏⃗ = 40 + 9 + 8 + 35 + 36 + 35 + 36 + 3 + 6 𝑐 . 𝑑 = 44 +10 + 9 +40 + 42 + 42 + 45 + 4 + 9 + 2
𝑎 . 𝑏⃗ = 208/11 – resto = 10, então 11 – 10 = 1. Portanto 𝑐 . 𝑑 = 247/11 – resto 5, então 11 – 5 = 6. Portanto, o
o primeiro dígito verificador é 1. segundo dígito verificador é 6.

Resposta: (3) está correta, possui como dígito verificador o número 16.

CPF 050.126.349

𝑎 = (0, 5, 0, 1, 2, 6, 3, 4, 9) 𝑐 = (0, 5, 0, 1, 2, 6, 3, 4, 9, 7)
𝑏⃗ = (10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2) 𝑐 = (11, 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2)
𝑎 . 𝑏⃗ = (0, 5, 0, 1, 2, 6, 3, 4, 9). (10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2) 𝑐 . 𝑑 = (0, 5, 0, 1, 2, 6, 3, 4, 9, 7). (11, 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2)
𝑎 . 𝑏⃗ = 0 + 45 + 0 + 7 + 12 + 30 + 12 + 12 + 18 𝑐 . 𝑑 = 0 +50 + 0 + 8 + 14 + 36 + 15 + 16 + 27 + 14
𝑎 . 𝑏⃗ = 136/11 – resto = 4, então 11 – 4 = 7. Portanto o 𝑐 . 𝑑 = 180/11 – resto 4, então 11 – 4 = 7. Portanto, o
primeiro dígito verificador é 7. segundo dígito verificador é 7.

Resposta: (4) está errada, possui como dígito verificador o número 77.

Resposta: Letra B

QUESTÃO 5

Quando falamos sobre a posição relativa de dois vetores e analisamos o ângulo formado entre
eles, há duas operações vetoriais que possibilitam determinar exatamente o ângulo formado ou
simplesmente fazer uma analogia com relação a estes ângulos e determinar uma denominação
apropriada àquela posição. Pensando nisso, determine qual alternativa apresenta a classificação
relativa ao ângulo formado pelos vetores 𝑢⃗ = (-2, 4, -1) e 𝑣 = (4, 3, -3).

Analise as sentenças a seguir:

I – Os vetores são perpendiculares.

II – Os vetores formam um ângulo agudo.

III – Os vetores formam um ângulo obtuso.


IV – Os vetores são complementares.

Assinale a alternativa correta:

a) ( ) Somente a sentença I está correta.


b) ( ) Somente a sentença II está correta.
c) ( ) Somente a sentença III está correta.
d) ( ) Somente a sentença IV está correta.

Resolução:

Para calcular o ângulo entre dois vetores, utilizamos a seguinte fórmula:


⃗ .𝑣
𝑢 ⃗
𝑐𝑜𝑠𝜃 = |𝑢
⃗ | .|𝑣⃗|
Produto interno dos vetores dividido pela multiplicação dos módulos.

Vamos fazer em partes:

Produto interno

⃗ . 𝑣 = (−2, 4, −1). (4, 3, −3)


𝑢

𝑢
⃗ . 𝑣 = −8 + 12 + 3 = 7

Agora o módulo do vetor u: Agora o módulo do vetor v:

⃗ | = √(−2)2 + (4)2 + (−1)2


|𝑢 |𝑣 | = √(4)2 + (3)2 + (−3)2

|𝑢
⃗ | = √4 + 16 + 1 |𝑣 | = √16 + 9 + 9

|𝑢
⃗ | = √21 |𝑣 | = √34

𝑢⃗ .𝑣
𝑐𝑜𝑠𝜃 =
|𝑢
⃗ | . |𝑣 |
7
𝑐𝑜𝑠𝜃 =
√ .√34
21

Como não temos como simplificar as raízes, iremos trabalha com elas dessa forma mesmo.
Pode-se usar uma calculadora científica
7
𝑐𝑜𝑠𝜃 = = 0,26196841599
√21 .√34

De acordo com a tabela trigonométrica ou então, fazendo o cálculo do arco de cosseno:

𝑐𝑜𝑠𝜃 = 75o.

Portanto, os dois vetores formam um ângulo agudo.

De acordo com as sentenças:

I – Os vetores são perpendiculares. Falso, os vetores não formam um ângulo de 90o, para ser
perpendiculares.

II – Os vetores formam um ângulo agudo. Verdadeira!


III – Os vetores formam um ângulo obtuso. Falso! Ângulo obtuso, são ângulos maiores que 90 o
e menores que 180o.

IV – Os vetores são complementares. Falso! Os vetores não formam um ângulo de 90o, para ser
complementares.

QUESTÃO 6

O triângulo é uma figura geométrica que ocupa o espaço interno limitado por três linhas retas
que concorrem, duas a duas, em três pontos diferentes formando três lados e três ângulos
internos que somam 180 graus. Os triângulos são classificados de acordo com os limites das
proporções relativas de seus lados e de seus ângulos internos:

• Triângulo equilátero: possui todos os lados congruentes, ou seja, iguais.


• Triângulo isósceles: possui dois lados de mesma medida e dois ângulos congruentes.
• Triângulo escaleno: as medidas dos três lados são diferentes. Os ângulos internos de um
triângulo escaleno também possuem medidas diferentes.

A partir disto, leia com atenção as alternativas:

I – Os pontos A(3, 8), B (-11, 3) e C(-8, -2) são vértices de um triângulo isósceles.

Correta!

II – Os pontos A(-1, -2), B(2, 5) e C(2, 2) são vértices de um triângulo escaleno.

Falsa!

III – Os pontos A(3, 8), B(-11, 3) e C(-8, -2) são vértices de um triângulo equilátero.

Falsa! Mesmo triângulo I.


Assinale a opção correta:

a) ( ) Apenas a alternativa I está correta.


b) ( ) Apenas a alternativa III está correta.
c) ( ) As alternativas I e II estão corretas.
d) ( ) As alternativas II e III estão corretas.

UNIDADE 2 – TÓPICO 3

QUESTÃO 1

Sejam u = (1, 1, -2) e v = (3, 0, 4). Quais dos vetores t = (4, -5, 9), w = (3, 1, -4) e z = (-1, 1, 0) são
combinações de u e v?

Resolução:

u = (1, 1, -2) v = (3, 0, 4) t = (4, -5, 9)

t = au + bv 4 = a + 3b 9 = -2a + 4b
(4, -5, 9) = a(1, 1, -2) + b(3, 0, 4) 4 = -5 + 3b 9 = -2(-5) + 4(3)
(4, -5, 9) = (a + a – 2a + 3b + 4b) 4 + 5 = 3b 9 = 10 + 12
b = 9/3 9 = 22
4 = 𝑎 + 3𝑏 b=3
{− 5 = 𝑎 a = -5
9 = −2𝑎 + 4𝑏

Neste caso, como a = - 5 e b = 3 não satisfazem a última equação, tem um sistema impossível,
logo t não é combinação linear de u e v.

u = (1, 1, -2) v = (3, 0, 4) w = (3, 1, -4)

w = au + bv 3 = a + 3b -4 = - 2a + 4b
(3, 1, -4) = a(1, 1, -2) + b(3, 0, 4) 3 = 1 + 3b -4 = -2(1) + 4(2/3)
(3, 1, -4) = (a + a -2a + 3b + 4b) 3 – 1 = 3b -4 = -2 + 8/3
2 = 3b -4 = 2/3
3 = 𝑎 + 3𝑏 b = 2/3
{ 1=𝑎 a=1
−4 = −2𝑎 + 4𝑏

Neste caso, como a = 1 e b = 2/3 não satisfazem a última equação, tem um sistema impossível,
logo w não é combinação linear de u e v.

u = (1, 1, -2) v = (3, 0, 4) z = (1, -1, 0)

z = au + bv 1 = a + 3b 0 = -2a + 4b
(1, -1, 0) = a(1, 1, -2) + b(3, 0, 4) 1 = -1 + 3b 0 = -2 (-1) + 4(2/3)
(1, -1, 0) = (a + a -2a + 3b + 4b) 1 + 1 = 3b 0 = 2 + 8/3
2 = 3b 0 = 14/3
1 = 𝑎 + 3𝑏 b = 2/3
{ −1 = 𝑎 a = -1
0 = −2𝑎 + 4𝑏

Neste caso, como a = -1 e b = 2/3 não satisfazem a última equação, tem um sistema impossível,
logo z não é combinação linear de u e v.
Resposta: Nenhum vetor.

QUESTÃO 2

Escreva o vetor (1,-7) como combinação linear dos vetores (2,3) e (5,-1).

Resolução:

Vamos chamar:

v = (1,-7)

v1 = (2,3)

v2 = (5,-1)

v = a1v1 + a2v2

(1,-7) = a1(2,3) + a2(5,-1)

(1,7) = 2 a1 + 3a1 + 5a2 – a2


2𝑎 + 5𝑎2 = 1
{ 1
3𝑎1 − 𝑎2 = −7

Aplicando o método da adição, pode-se multiplicar a segunda equação por 5.


2𝑎 + 5𝑎2 = 1
{ 1
15𝑎1 − 5𝑎2 = −35
17𝑎1 = - 34
34
𝑎1 = −
17

𝑎1 = - 2

2𝑎1 + 5𝑎2 = 1

2(-2) + 5𝑎2 = 1

-4 + 5𝑎2 = 1

5𝑎2 = 1 + 4

5𝑎2 = 5
5
𝑎2 = 5

𝑎2 = 1

Resposta: (1,-7) = -2(2,3) + (5,-1)


QUESTÃO 3

Determine (se existir) todas as combinações lineares possíveis entre os vetores (1, -2, 3) e (-2, 4,
-6)

Resposta: Não existem combinações lineares entre estes dois vetores, pois (-2, 4, -6) = -2(1, -2,
3).

QUESTÃO 4

Determine se os conjuntos de vetores a seguir são LD ou LI

a) ( ) {(1, 1, 2), (1, 0, 0), (4, 6, 12)}


b) ( ) {(1, -2, 3), (-2, 4, -6)}
c) ( ) {(1, 1, 1), (2, 3, 1), (3, 1, 2)}
d) ( ) {(4, 2, -1), (6, 5, -5), (2, -1, 3)}
e) ( ) {(1, 1, 1), (2, 3, 1), (3, 1, 2), (0, 0, 1)}

Resolução:

As letras A, C e D, podemos resolver calculando o determinante.

Det = 0 LD e Det ≠ 0 LI

a) (LD) {(1, 1, 2), (1, 0, 0), (4, 6, 12)}


1 1 2 1 1
|1 0 0 | 1 0
4 6 12 4 6
D = 12 – 12 = 0

c) (LI) {(1, 1, 1), (2, 3, 1), (3, 1, 2)}


1 1 1 1 1
|2 3 1| 2 3
3 1 2 3 1
D = 11 – 14 = -3

d) (LD) {(4, 2, -1), (6, 5, -5), (2, -1, 3)}


4 2 −1 4 2
|6 5 −5| 6 5
2 −1 3 2 −1
D = 46 – 46 = 0

b) (LD) {(1, -2, 3), (-2, 4, -6)}


A letra b, não é possível calcular por meio do determinante. Porém, podemos perceber
que um conjunto é múltiplo do outro, desta forma é LD (linearmente dependente).
Portanto, para um conjunto de dois vetores ser LD, é suficiente que um seja múltiplo do
outro.

e) (LD) {(1, 1, 1), (2, 3, 1), (3, 1, 2), (0, 0, 1)}


(1, 1, 1) = a(2, 3, 1) + b(3, 1, 2) + c(0, 0, 1)
(1, 1, 1) = (2a, 3a, a) + (3b, b, 2b) + (0, 0, c)
2𝑎 + 3𝑏 = 1
{ 3𝑎 + 𝑏 = 1 b = 1 – 3ª
𝑎 + 2𝑏 + 𝑐 = 1

2a + 3(1 – 3a) = 1 3a + b = 1 a + 2b + c = 1
2a + 3 – 9a = 1 2 2 1
3 (7 ) + b=1 +2 +c=1
7 7
-7a = 1 – 3 6 2 2
+b=1 + +c=1
-7a = -2 7 7 7
2 6 2 2
-a = − (-1) b=1- c = 1 −7 −7
7 7
2 7− 6 7−2−2
a=7 b= c= 7
7
1 3
b= c= 7
7
2 1 3
Logo os escalares são a = 7, b = 7, c = 7, este conjunto de vetores é LD, pois os escalares são
diferentes de zero.

QUESTÃO 5

Considere os vetores: x1 = (2,1), x2 = (4,3). Mostre que x1 e x2 formam uma base para R2.

Resolução:

O conjunto {v1, v2, v3, ..., vn) de vetores de um espaço vetorial V será base de V, se satisfazer duas
condições:

• O conjunto deve ser LI (linearmente independente);


• Qualquer vetor de V pode ser escrito como uma combinação linear dos vetores.

a(2,1) + b(4,3) = (0,0) Se gera o espaço V:


(2a + a, 4b + 3b) = (0,0)
a(2,1) + b(4,3) = (x,y)
2𝑎 + 4𝑏 = 0 (2a + a, 4b + 3b) = (x,y)
{
𝑎 + 3𝑏 = 0 (−2)
2𝑎 + 4𝑏 = 𝑥
2𝑎 + 4𝑏 = 0 {
{ 𝑎 + 3𝑏 = 𝑦 (−2)
−2𝑎 − 6𝑏 = 0
-2b = 0 2𝑎 + 4𝑏 = 𝑥
b=0 {
−2𝑎 − 6𝑏 = −2𝑦
-2b = x + (-2y)
a + 3b = 0 𝑥 − 2𝑦
-b = 2 (-1)
a + 3.0 = 0 −𝑥 + 2𝑦
a=0 𝑏=
2

LI = a, b = 0 2a + 4b = x
−𝑥 + 2𝑦
2a + 4( 2
)=x
−4𝑥 + 8𝑦
2a +( 2 )=x
4𝑎 − 4𝑥 + 8𝑦 = 2𝑥
2
4a = 4x - 8y + 2x
4a = 6x – 8y (2)
3𝑥− 4𝑦
a= 2

Logo, gera o R2, pois encontramos o a e b,


portanto é Base.

QUESTÃO 6

Determine se (1,4) e (2,8) é uma base de R2.

Resolução:
1 4
2
=8

Não é uma base de R2, pois os vetores são combinações lineares mutuamente, pois um é
múltiplo do outro. Portanto, é LD.

QUESTÃO 7

Determine se (1,1,1), (1,0,1) e (1,2,1) formam uma base de R3.

Resolução:
1 1 1 1 1
|1 0 1| 1 0
1 2 1 1 2
D=3–3=0

Não, pois os vetores deste conjunto são LD.

QUESTÃO 8

Dados os vetores 𝑣 1 = (3, 2, 2) e 𝑣 2 = (18, -22, -5) e 𝑣 3 = (-8, -12, 24), verifique se eles formam
uma base ortogonal ou ortonormal?

Resolução:

Para ser ortogonal:

Um vetor multiplicado por outro é sempre igual a zero.

Para ser ortonormal:

Um vetor multiplicado por outro é sempre igual a zero;

Um vetor multiplicado por ele mesmo é um.

BASE ORTOGONAL

Calcular o produto entre dois vetores:

v1 . v2 v1 . v3 v 2 . v3
(3, 2, 2) . (18,-22,-5) (3, 2, 2) . (-8,-12,24) (18,-22,-5) . (-8,-12,24)
54 + (-44) + (-10) - 24 + (- 24) + 48 - 144 + 264 + (- 120)
54 – 44 – 10 - 48 + 48 - 264 + 264
54 – 54 0 0
0
Como todos os vetores são ortogonais uns com os outros, é uma base ortogonal de R3.
Formam uma base ortogonal, logo a base é ortogonal – formam ângulos 90o.
BASE ORTONORMAL

v1 . v1 = 32 + 22 + 22 = 9 + 4 + 4 = 17

v2 . v2 = 182 + (-22)2 + (-5)2 = 324 + 484 + 25 = 833

v3 . v3 = (-8)2 + (-12)2 + 242 = 64 + 144 + 576 = 784

Desta forma, não forma uma base ortonormal, pois a multiplicação do vetor por ele mesmo é
diferente de um.

UNIDADE 2 - TOPICO 4

QUESTÃO 1

A transformação 𝑇 ∶ 𝑅 2 → 𝑅 3, definida por 𝑇 ∶ 𝑅 2 → 𝑅 2 , 𝑇(𝑥, 𝑦) = (𝑥 + 𝑦, 2𝑥 − 𝑦) é linear:

Resolução:

I) T (u + v) = T(u) + T(v)

u = (a + b)

v = (c + d)

u + v = (a + b) + (c + d) = (a + c, d + d)

T (u + v) = (a + c) + (b + d), 2(a + c) – (b + d)

= (a + c + b + d, 2a + 2c – b – d)

= (a + b, 2a – b) + (c + d, 2c – d)

T(u) + T(v)

II) T(k . u) = k . T(u)

k . u = (k . a, k . b)

T(k . u) = (ka + kb, 2ka – kb)

k(a + b), k(2a – b)

k(a + b, 2a – b)

k . T(u)

E assim sendo, T é linear.

QUESTÃO 2

O núcleo da transformação linear 𝑇 ∶ 𝑅 2 → 𝑅 2 , 𝑇(𝑥, 𝑦) = (𝑥 + 𝑦, 2𝑥 − 𝑦) é conjunto:


Resolução:

𝑇(𝑥, 𝑦) = (𝑥 + 𝑦, 2𝑥 − 𝑦) = (0,0)
𝑥+𝑦 =0
{
2𝑥 − 𝑦 = 0
3x = 0

x=0

x+y=0

0+y=0

y=0

Logo, N(T) = {(0,0)}

QUESTÃO 3

Seja a transformação linear. Neste caso, o núcleo é dado por: 𝑇 ∶ 𝑅 3 → 𝑅 2 , 𝑇(𝑥, 𝑦, 𝑧) = (𝑥 −


𝑦 + 4𝑧, 3𝑥 + 𝑦 + 8𝑧)
𝑇 = (𝑥, 𝑦, 𝑧) = (𝑥 − 𝑦 + 4𝑧, 3𝑥 + 𝑦 + 8𝑧) = (0, 0)
𝑥 − 𝑦 + 4𝑧 = 0 3x + y + 8z = 0
{
3𝑥 + 𝑦 + 8𝑧 = 0 3(-3z) + y + 8z = 0
4x + 12z = 0 -9z + y + 8z = 0
4x = -12z y=z
−12𝑧
x= 4
x = -3z

Logo, N(T) = {(-3z, z, z)}

QUESTÃO 4

Determine o núcleo e a imagem do operador linear: 𝑇 ∶ 𝑅 3 → 𝑅 3 , 𝑇(𝑥, 𝑦, 𝑧) = (𝑥 + 2𝑦 −


𝑧, 𝑦 + 2𝑧, 𝑥 + 3𝑦 + 𝑧)
Resolução:
𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 = 0
{ 𝑦 + 2𝑧 = 0 y = -2z
𝑥 + 3𝑦 + 𝑧 = 0
x + 2y – z = 0

x + 2(-2z) – z = 0

x – 4z – z = 0

x – 5z = 0

x = 5z
N(T) = {(5z, -2z, z) |𝑧 ∈ 𝑅} = {𝑧(5, −2, 1)|𝑧 ∈ 𝑅} = {(5, −2, 1)}

Im(T) = {(a, b, c) ∈ 𝑅 3 |𝑎 + 𝑏 − 𝑐 = 0}

QUESTÃO 5

Obtenha a imagem do vetor 𝑣 = (4, 2) pela rotação θ = π / 2.

Resolução:
𝑐𝑜𝑠 𝜋/2 −𝑠𝑒𝑛 𝜋/2 4 0 −1 4 −2
[𝑇 (4, 2)] = [ ][ ] = [ ][ ]=[ ]
𝑠𝑒𝑛 𝜋/2 𝑐𝑜𝑠 𝜋/2 2 1 0 2 4

QUESTÃO 6

Determine os autovalores e autovetores do operador linear: 𝑇 ∶ 𝑅 3 → 𝑅 3 , 𝑇(𝑥, 𝑦, 𝑧) =


(3𝑥 − 𝑦 + 𝑧, −𝑥 + 5𝑦 + 𝑧, 𝑥 − 𝑦 + 3𝑧)

Resolução:
3𝑥 − 𝑦 + 𝑧
{−𝑥 + 5𝑦 + 𝑧
𝑥 − 𝑦 + 3𝑧
3 −1 1
|−1 5 1|
1 −1 3
Det(A-𝜆 . I) = 0
3 −1 1 1 0 0
|−1 5 1| - 𝜆 . |0 1 0| = 0
1 −1 3 0 0 1
3 −1 1 −𝜆 0 0
|−1 5 1| + | 0 −𝜆 0 |=0
1 −1 3 0 0 −𝜆
3−𝜆 −1 1
| −1 5−𝜆 1 |=0
1 −1 3−𝜆
3−𝜆 −1 1 3−𝜆 −1
| −1 5−𝜆 1 | −1 5−𝜆
1 −1 3−𝜆 1 −1
(3 − 𝜆) . (5 − 𝜆) . (3 − 𝜆) – 1 + 1 – [(5 − 𝜆) − (3 − 𝜆) + (3 − 𝜆)] = 0

(15 − 3𝜆 − 5𝜆 + 𝜆2 ) ∙ (3 − 𝜆) − [5 − 𝜆 − 3 + 𝜆 + 3 − 𝜆] = 0

(15 − 8𝜆 + 𝜆2 ) ∙ (3 − 𝜆) − [5 − 𝜆] = 0

45 − 15𝜆 − 24𝜆 + 8𝜆2 + 3𝜆2 − 𝜆3 − 5 + 𝜆 = 0


−𝜆3 + 11𝜆2 − 38𝜆 + 40 = 0

Perceba que encontramos uma equação do 3º grau. Para resolvê-la, iremos pelo método da
tentativa encontrar a primeira raiz.

Tentativa:

𝜆=2
-(2)3 + 11.(2)2 – 38.(2) + 40 = 0

-8 + 44 – 76 + 40 = 0

- 84 + 84 = 0

0=0

Logo, 𝜆1 = 2

Assim, colocando (𝜆 − 2) em evidência: (𝜆 − 2). (𝜆2 − 9𝜆 + 20) = 0

Logo, 𝜆2 = 5 𝑒 𝜆3 = 4

Dessa forma, os autovalores são: 𝜆1 = 2, 𝜆2 = 5 𝑒 𝜆3 = 4.

Agora, para encontrar os autovetores basta substituí-los na expressão (𝐴 − 𝜆. 𝐼). 𝑣 = 0

1 −1 1 𝑥 0 𝑥−𝑦+𝑧 =0
a) Para 𝜆1 = 2: onde, [−1 3 1].[𝑦]= [0]={−𝑥 + 3𝑦 + 𝑧 = 0, desta vez, resolvendo
1 −1 1 𝑧 0 𝑥−𝑦+𝑧 =0
1 −1 1 1 −1 1 1 0 2
por escalonamento recorre que: [−1 3 1] ~ [0 2 2] ~ [0 1 1] ⇒ 𝑧 =
1 −1 1 0 0 0 0 0 0
−2𝑥 𝑒 𝑦 = −𝑧.

−2 −1 1 𝑥 0 −2𝑥 − 𝑦 + 𝑧 = 0
b) Para 𝜆2 = 5: onde, [−1 0 1 ].[𝑦]= [0]={ −𝑥 + 𝑧 = 0 , desta vez, resolvendo
1 −1 −2 𝑧 0 𝑥 − 𝑦 − 2𝑧 = 0
por escalonamento recorre que:

−2 −1 1 1 0 −1 1 0 −1 1 0 −1 1 0 −1
[−1 0 1 ] ~ [−2 −1 1 ] ~ [0 −1 −1] ~ [0 1 1 ] ~ [0 1 1 ]⇒
1 −1 −2 1 −1 −2 0 −1 −1 0 −1 −1 0 0 0
𝑧 = 𝑥 𝑒 𝑦 = −𝑧.

−1 −1 1 𝑥 0 −𝑥 − 𝑦 + 𝑧 = 0
c) Para 𝜆3 = 4: onde, [−1 1 1 ].[𝑦]= [0]={−𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 0, desta vez, resolvendo
1 −1 −1 𝑧 0 𝑥−𝑦−𝑧 =0
por escalonamento recorre que:
−1 −1 1 1 1 −1 1 1 −1 1 0 −1
[−1 1 1 ] ~ [0 2 0 ] ~ [0 1 0 ] ~ [0 1 0 ] ⇒ 𝑧 = 𝑥 𝑒 𝑦 = 0.
1 −1 −1 0 −2 0 0 −2 0 0 0 0

Os autovalores são v1 = 2, v2 = 5 e v3 = 4

Autovetores:
V1 = (-2,-1, 1) ou seus múltiplos.

V2 = (1, -1, 1) ou seus múltiplos.

V3 = (1, 0, 1) ou seus múltiplos.

QUESTÃO 7

−1
Com base A = [√3 ]equação característica: det(A – λІ) = 0
1 √3
Resolução:

−1 1 0
[√3 ]–λ.[ ]=0
1 √3 0 1

−1 –λ 0
[√3 ]+ [ ]=0
1 √3 0 –λ

− λ −1
[√3 ]=0
1 √3 − λ
(√3 − λ) (√3 − λ) – (-1) = 0

√9 − √3λ − √3λ + λ2 + 1 = 0

3 - 2√3λ + λ2 + 1 = 0

λ2 - 2√3λ + 4 = 0

A equação de 2º grau não possui raízes reais.

UNIDADE 3 – TÓPICO 1

QUESTÃO 1

Assinale a alternativa que traz as equações reduzidas da reta que passa pelo ponto A (4,0,-3) e
tem a direção do vetor 𝑣 = 2𝑖 + 4𝑗 + 5𝑘⃗.
5
a) ( ) 𝑦 = 2𝑥 − 8 e 𝑧 = 2 𝑥 − 13
5
b) ( ) 𝑦 = 2𝑥 + 8 e 𝑧 = − 2 𝑥 − 13
5
c) ( ) 𝑦 = 2𝑥 + 8 e 𝑧 = − 2 𝑥 + 13
5
d) ( ) 𝑦 = 2𝑥 − 8 e 𝑧 = − 2 𝑥 + 13
5
e) ( ) 𝑦 = −2𝑥 − 8 e 𝑧 = 2 𝑥 − 13

Resolução

Para definir as equações paramétricas de uma reta no espaço é preciso um vetor direção e um
ponto que pertença à reta. De acordo com o exercício, a reta passa pelo ponto A = (4,0,-3) e
possui com vetor de direção v = (2,4,5).
P=A+t.𝑣

(x,y,z) = (4,0,-3) + t(2,4,5)

(x,y,z) = (4,0,-3) + (2t,4t,5t)

(x,y,z) = (4 + 2t, 4t, - 3 + 5t)


𝑥 = 4 + 2𝑡
{ 𝑦 = 4𝑡
𝑧 = −3 + 5𝑡
y = 4t
𝑦
t=4

𝑥 = 4 + 2𝑡
𝑦
𝑥 = 4 + 2.
4
2𝑦
𝑥 =4+
4
𝑦
𝑥 =4+
2
𝑦
=𝑥−4
2
𝑦 = 2𝑥 − 8

𝑧 = −3 + 5𝑡
𝑦
𝑧 = −3 + 5.
4
2𝑥 − 8
𝑧 = −3 + 5.
4
10𝑥 − 40
𝑧 = −3 +
4
5𝑥
𝑧= − 13
2

Resolução por simétrica:

Simétrica:
𝑥−4 𝑦 𝑧+3
= =
2 4 5
Reduzida:
𝑥−4 𝑦
=
2 4
4x – 16 = 2y (2)

2x – 8 = y

-y = -2x + 8 (-1)

y = 2x – 8

𝑥−4 𝑧+3
=
2 5
5x – 20 = 2z + 6

– 2z = - 5x + 6 + 20

– 2z = - 5x + 26
−5𝑥+26
-z= (-1)
2
5𝑥
z= − 13
2

QUESTÃO 2

Duas retas são concorrentes se, e somente se, possuírem um ponto m comum, ou seja, a
intersecção das retas r e s, quando existir, é o ponto P(x,y), comum a elas, que é a solução do
sistema formado pelas equações das duas retas. Determine o ponto de intersecção das retas:

𝑥−2 𝑦 𝑧−5 𝑥 =5+𝑡


𝑟: = = 𝑒 𝑠: { 𝑦 = 2 − 𝑡
2 3 4
𝑧 = 7 − 2𝑡
a) ( ) P (4, 2, 7)
b) ( ) P (2, 1, 9)
c) ( ) P (4, 3, 9)
d) ( ) P (2, 0, 5)
e) ( ) P (2, 0, 9)

Resolução:

Basta substituir s em r:
5+𝑡−2 2−𝑡 7 − 2𝑡 − 5
= =
2 3 4
3+𝑡 2−𝑡 2 − 2𝑡
= =
2 3 4
3+𝑡 2−𝑡
=
2 3
9 + 3𝑡 = 4 − 2𝑡
3𝑡 − 2𝑡 = 4 − 9
−5
𝑡=
5
𝑡 = −1

𝑥 = 5+𝑡
𝑦 =2−𝑡
𝑧 = 7 − 2𝑡
𝑥 =5+𝑡
𝑥 = 5 + (−1)
𝑥=4
𝑦 =2−𝑡
𝑦 = 2 − (−1)
𝑦=3
𝑧 = 7 − 2𝑡
𝑧 = 7 − 2(−1)
𝑧 =7+2
𝑧=9
Portanto, o ponto de intersecção das retas r” e “’s” é (4, 3, 9).

Outra forma de resolver:


𝑡 = 𝑥−5
𝑡 =2−𝑦
𝑠: {
7 𝑧
𝑡 = ( )−( )
2 2
7 𝑧
s : {x – 5 = 2 – y = ( ) − ( )
2 2

Da reta r, temos: (I)


𝑥−2 𝑦
( )=( )
2 3

3x – 6 = 2y
3𝑥 − 6
𝑦=( )
2
3𝑥
𝑦=( − 3)
2
De s, temos: (II)

x–5=2–y

x=7–y
Substituindo (I) em (II), vem;
3𝑥
x = 7 – [( 2 − 3)]

3𝑥
x = 7 - ( 2 − 3)
3𝑥
x=7− 2
+3
3𝑥
x+ 2
= 10

5x = 20

x=4

Substituindo x = 4 em (II), vem:

x=7–y

4=7–y

y=7–4

y=3

Por fim, substituindo y = 3 em:


𝑦 𝑧−5
=
3 4
3 𝑧−5
=
3 4
𝑧−5
1= 4

z-5=4

z=4+5

z=9

Portanto, o ponto de intersecção das retas r” e “’s” é (4, 3, 9).

QUESTÃO 3

Nesta questão a resposta é dada pela soma dos números que identificam as alternativas
corretas.

(1) A reta que passa por A (1,-2,4) e é paralela ao eixo dos x é, x = 1.


(2) O ângulo formado pelos vetores 𝑢 ⃗ = (1,1,4) 𝑒 𝑣 = (−1, 2, 2)é 𝑑𝑒 45°.
(3) A reta que passa pelo ponto B (2,3,4) é ortogonal ao tempo aos eixos dos x e dos y é
𝑥=2
{ .
𝑦=3
⃗ = (3, −1,4), 𝑣 = (1,0, −1) 𝑒 𝑤
(4) Os vetores 𝑢 ⃗⃗ = (2, −1, 0) são coplanares.

O somatório das alternativas corretas é:


a) ( )3
b) ( )4
c) ( )5
d) ( )6
e) ( )7

Resolução:

(1) A reta que passa por A (1,-2,4) e é paralela ao eixo dos x é, x = 1.

Resolução:

A (1, -2, 4) // 𝑖(1, 0, 0)

(x, y, z) = (1, -2, 4) + (1, 0, 0)t

Equação paramétrica da reta:


𝑥 =1+𝑡
{ 𝑦 = −2
𝑧=4
𝑦 = −2
Temos que a reta a paralela ao eixo 0x podemos simplificar a equação {
𝑧=4

⃗ = (1,1,4) 𝑒 𝑣 = (−1, 2, 2)é 𝑑𝑒 45°.


(2) O ângulo formado pelos vetores 𝑢

Resolução:

O ângulo entre dois vetores pode ser calculado por meio desta equação:
𝑢 .𝑣
𝑐𝑜𝑠𝜃 =
|𝑢|. |𝑣|
9
𝑐𝑜𝑠𝜃 =
√12 + 12 + 42 . √(−1)2 + 22 + 22
9
𝑐𝑜𝑠𝜃 =
√1 + 1 + 16 . √1 + 4 + 4
9
𝑐𝑜𝑠𝜃 =
√18 . √9
9
𝑐𝑜𝑠𝜃 =
3√2 . 3
9
𝑐𝑜𝑠𝜃 =
9√2
1 √2
𝑐𝑜𝑠𝜃 = .
√2 √2

√2
𝑐𝑜𝑠𝜃 =
√4
√2
𝑐𝑜𝑠𝜃 = 2

√2
𝜃 = 𝑎𝑟𝑐 cos
2
𝜃 = 45o

(3) A reta que passa pelo ponto B (2,3,4) é ortogonal ao tempo aos eixos dos x e dos y é
𝑥=2
{ .
𝑦=3
Resolução:

A(2, 3, 4) ⊥ x0y

A(2, 3, 4)∥0z

A(2, 3, 4) ∥ 𝑘⃗ (0, 0, 1)

(x, y, z) = (2, 3, 4) + (0, 0, 1)t


𝑥=2
{ 𝑦=3
𝑧 =4+𝑡
𝑥=2
Temos que a reta a paralela ao eixo 0z podemos simplificar a equação; { .
𝑦=3
⃗ = (3, −1,4), 𝑣 = (1,0, −1) 𝑒 𝑤
(4) Os vetores 𝑢 ⃗⃗ = (2, −1, 0) são coplanares.

Resolução:

Para verificar se são coplanares basta verificar se o produto misto seja igual a zero.

⃗ , 𝑣, 𝑤
Logo (𝑢 ⃗⃗ ) = 0
3 −1 4
⃗ , 𝑣, 𝑤
(𝑢 ⃗⃗ ) = [1 0 −1]
2 −1 0
⃗ , 𝑣, 𝑤
(𝑢 ⃗⃗ ) = 2 – 4 – (3)

⃗ , 𝑣, 𝑤
(𝑢 ⃗⃗ ) = - 5

⃗ , 𝑣, 𝑤
Logo, (𝑢 ⃗⃗ ) ≠ 0. Os vetores não são coplanares.

RESPOSTA: Letra D (6), Portanto, as sentenças 1, 2 e 3 estão corretas.

QUESTÃO 4

Assinale a alternativa que determina corretamente o valor de “n” para que seja de 30o o ângulo
entre as retas:
𝑥−2 𝑦+4 𝑧 𝑦 = 𝑛𝑥 + 5
𝑟: = = 𝑒 𝑠: {
4 5 3 𝑧 = 2𝑥 − 2
a) ( ) n = √15
b) ( ) n = 5 e n = -5
c) ( ) n = 1 e n = 7
d) ( ) n = -1 e n = 2
e) ( ) n = -1 e n = 1

Resolução:

Vetor diretor da reta r:

⃗⃗⃗⃗1 = (4, 5, 3)
𝑣
Vetor diretor da reta s:

Para x = 0 em s temos: P1 (0, 5, -2)

Para x = 1 em s temos: P2 (1, n + 5, 0)

Fazendo P2 – P1 = (0,5,-2) – (1,n + 5,0) = (1,n,2)

𝑣2 = (1,n,2)
⃗⃗⃗⃗

√3
cos30o = 2

Para calcular o ângulo entre dois vetores:

𝑣⃗⃗⃗⃗1 . ⃗⃗⃗⃗
𝑣2
𝑐𝑜𝑠𝜃 =
|𝑣
⃗⃗⃗⃗1 |. |𝑣⃗⃗⃗⃗2 |
Substituindo os valores temos:

√3 (4,5,3) . (1, n, 2)
=
2 √4 + 52 + 32 . √12 + 𝑛2 + 22
2

√3 4 + 5𝑛 + 6
=
2 √16 + 25 + 9. √1 + 𝑛2 + 4
√3 5𝑛 + 10
=
2 √50 . √𝑛2 + 5
√3 5𝑛 + 10
=
2 √(𝑛2 + 5). 50

(√3 . √(𝑛2 + 5). 50 )2 = (10𝑛 + 20)2

3.(𝑛2 + 5). 50 = 100𝑛2 + 400 + 400𝑛

150(𝑛2 + 5) = 100𝑛2 + 400 + 400𝑛

150𝑛2 + 750 = 100𝑛2 + 400 + 400𝑛

150𝑛2 + 750 − 100𝑛2 − 400 − 400𝑛 = 0

50𝑛2 − 400𝑛 + 350 = 0 (50)

𝑛2 − 8𝑛 + 7 = 0 (50)
Resolvendo a equação do segundo grau temos:
𝛿 = 64 − 4. 1.7 = 36
8±6
𝑛=
2
8+6
𝑛′ = =7
2
8−6
𝑛" = =1
2
Resposta: 𝑛 = 7 𝑜𝑢 1

Letra C.

QUESTÃO 5

Determine as equações das seguintes retas:

a) Reta que passa por A (1,-2,4) e é paralela ao eixo x.


b) Reta que passa por B (3, 2, 1) e é perpendicular ao plano x0z.
c) Reta que passa por A (4, -1, 2) e tem direção do vetor 𝑖 − 𝑗.
d) Reta que passa pelos pontos M (2,-3,4) e N (2, -1, 3).

Resolução:

a) Reta que passa por A (1,-2,4) e é paralela ao eixo x.

A (1, -2, 4) // 𝑖(1, 0, 0)

(x, y, z) = (1, -2, 4) + (1, 0, 0)t


𝑥 =1+𝑡
{ 𝑦 = −2
𝑧=4
𝑦 = −2
Temos que a reta a paralela ao eixo 0x podemos simplificar a equação {
𝑥=4

b) Reta que passa por B (3, 2, 1) e é perpendicular ao plano x0z.

B(3,2,1) ⊥ x0z

A(3,2,1)∥0y

A(3,2,1) ∥ 𝑗(0, 1, 0)

(x,y,z) = (3,2,1) + (0,1,0)t


𝑥=3
{𝑦 = 2 + 𝑡
𝑧=1
𝑥=3
Temos que a reta a paralela ao eixo 0y podemos simplificar a equação, {
𝑧=1
c) Reta que passa por A (4, -1, 2) e tem direção do vetor 𝑖 − 𝑗.

A(4,-1,2) ∥ 𝑖 − 𝑗

A(4,-1,2) ∥ 𝑘⃗ (1, −1,0)

(x,y,z) = (4,-1,2) + (1,-1,0)t


𝑥 =4+𝑡
{𝑦 = −1 − 𝑡
𝑧=2
Colocando t em função de y:

𝑦 = −1 − 𝑡
𝑦 + 1 = −𝑡
𝑡 = −1 − 𝑦
Substituindo t na função de x:

𝑥 =4+𝑡
𝑥 =4−1−𝑦
𝑥 =3−𝑦
𝑥 = −𝑦 + 3
{
𝑧=2

d) Reta que passa pelos pontos M (2,-3,4) e N (2, -1, 3).

(x,y,z) = (2,-3,4) + [(2, -1,3) – (2,-3,4)]t

(x,y,z) = (2,-3,4) + (0,2,-1)t


𝑥=2
{𝑦 = −3 + 2𝑡
𝑧 =4−𝑡
Substituindo t em função de z:

𝑧 =4−𝑡
𝑡 =4−𝑧
Substituindo t em função de y:

𝑦 = −3 + 2𝑡
𝑦 = −3 + 2(4 − 𝑧)
𝑦 = −3 + 8 − 2𝑧
𝑦 = 5 − 2𝑧
𝑥=2
{
𝑦 = 5 − 2𝑧
QUESTÃO 6
𝑥 =2+𝑡
A reta r passa pelo ponto A (1,-2,1) e é paralela à reta { 𝑦 = −3𝑡 . Se P (-3, m, n) ∈ 𝑟, determine
𝑧 = −𝑡
m e n.
Resolução:

r: (x,y,z) = (1,-2,1) + (1,-3,-1)t


𝑥 =1+𝑡
r: {𝑦 = −2 − 3𝑡
𝑧 = 1−𝑡
Para o ponto P (-3,m,n) tiramos t sabendo o valor de x = -3 substituindo na equação da reta r
para x:

𝑥 =1+𝑡
3=1+𝑡
𝑡 = −4
Agora com o valor de t encontramos m:

𝑚 = −2 − 3𝑡
𝑚 = −2 − 3(−4)
𝑚 = −2 + 12
𝑚 = 10
Agora com o valor de t encontramos n:

𝑛 = 1−𝑡
𝑛 = 1 − (−4)
𝑛= 5
Logo, m = 10 e n = 5

QUESTÃO 7

Demonstre que o ponto P1 (2, 2, 3) é equidistante dos pontos P2 (1, 4, -2) e P3 (3, 7, 5).

Resolução:

Formula para calcular a distância: √[(𝑥2 − 𝑥1 )2 + (𝑦2 − 𝑦1 )2 + (𝑧2 − 𝑧1 )2 ]

dp1,p2 = dp1,p3

I) 𝑑𝑝1,𝑝2 = √[(1 − 2)2 + (4 − 2)2 + (−2 − 3)2 ]


= √[(−1)2 + (2)2 +(−5)2 ]
= √1 + 4 + 25
= √30
II) 𝑑𝑝1,𝑝3 = √[(3 − 2)2 + (7 − 2)2 + (5 − 3)2 ]

= √[(1)2 + (5)2 + (2)2 ]

= √1 + 25 + 4

= √30

De I e II, temos que 𝑑𝑝1,𝑝2 = 𝑑𝑝1,𝑝3 , ou seja, √30 = √30

QUESTÃO 8

Calcule a distância entre as retas r e s nos seguintes casos:


𝑥=0 𝑦=3
a) 𝑟: { e 𝑠: {
𝑦=𝑧 𝑧 = 2𝑥
Resolução:
Primeiro verificaremos que se as retas são paralelas ou reversas:
Sabemos que duas retas serão paralelas se seus vetores diretores obedecem a relação 𝑟 = 𝛼𝑠
Para achar o vetor direto para r, vamos escolher dois pontos quaisquer de r e subtraí-los:
𝑟 = (0,2,2) − (0,1,1) = (0,1,1)
Faremos o mesmo para s, obtemos
𝑠 = (1,0,2)
Vamos verificar se as retas são paralelas ou não:
(0,1,1) = 𝛼(1,0,2)
0 = 1𝛼 → 𝛼 = 0
{1 = 0𝛼 → 𝛼 = 1/0
1 = 2𝛼 → 𝛼 = 1/2
Dessa forma percebemos que não ocorre nenhuma relação entre as duas retas, logo as retas
1
são reversas. Visto também que 𝛼 = 0 ocorre uma indeterminação.
Agora, iremos definir um ponto de cada reta:
Vamos chamar de P1 para a reta r = (0,3,3)
Vamos chamar de P2 para a reta s = (3,3,6)
Calculamos ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑃1 𝑃2 = (3,3,6) – (0,3,3) = (3,0,3)
Agora conseguimos calcular a distância entre as duas retas:
|(𝑟 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
⃗ ,𝑠⃗ ,𝑃 1 𝑃2 )|
D(r,s) = |𝑟 ⃗ 𝑥 𝑠⃗ |

0 1 1
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
|(𝑟, 𝑠, 𝑃1 𝑃2 )| = |1 0 2| = 3
3 0 3
𝑖 𝑗 𝑘
|𝑟 𝑥 𝑠| = |0 1 1|= (2,1,-1)
1 0 2
|𝑟 𝑥 𝑠| = |(2,1, −1)| = √(2)2 + (1)2 + (−1)2 = √4 + 1 + 1 = √6
3 √6 3√6 3√6 √6
D(r,s) = . = = =
√6 √6 √36 6 2
b) r passa pelos pontos A (1, 0, 1) e B (-1, -1, 0) e s pelos pontos C (0,1,-2) e D (1, 1, 1).

Resolução:

Para reta r:

Vetor diretor 𝑟 = (-1,-1,0) – (1,0,1) = (-2,-1,-1)

Vetor diretor 𝑠 = (1,1,1) – (0,1,-2) = (1,0,3)


Sabemos que duas retas serão paralelas se seus vetores diretores obedecem a relação 𝑟 = 𝛼𝑠

Substituindo os valores:

(-2,-1,-1) = 𝛼(1,0,3)
−2 = 1𝛼 → 𝛼 = −2/1
{ −1 = 0𝛼 → 𝛼 = −1/0
−1 = 3𝛼 → 𝛼 = −1/3
1
Na segunda equação 𝛼 = − ocorre uma indeterminação. Dessa forma não são paralelas e sim
0
reversas.

Agora, iremos definir um ponto de cada reta:

Vamos chamar de P1 para a reta r = (1,0,1)

Vamos chamar de P2 para a reta s = (0,1,-2)

Calculamos ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑃1 𝑃2 = (0,1,-2) – (1,0,1) = (-1,1,-3)

Agora conseguimos calcular a distância entre as duas retas:


|(𝑟 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
⃗ ,𝑠⃗ ,𝑃 1 𝑃2 )|
D(r,s) = |𝑟 ⃗ 𝑥 𝑠⃗ |

−2 −1 −1
|(𝑟, 𝑠, ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑃1 𝑃2 )| = | 1 0 3 |=5
−1 1 −3
𝑖 𝑗 𝑘
|𝑟 𝑥 𝑠| = |−2 −1 −1|= (-3,5,1)
1 0 3
|𝑟 𝑥 𝑠| = |(−3,5,1)| = √(−3)2 + (5)2 + (1)2 = √9 + 25 + 1 = √35
5 √35 5√35 5√35 √35
D(r,s) = . = = =
√35 √35 √1225 35 7

𝑥=3 𝑥=1
c) 𝑟: { e 𝑠: {
𝑦=2 𝑦=4
Resolução:
Já temos os Pontos das retas r e s:

P1 = (3,2)

P2 = (1,4)

d(P,Q) = √(𝑥 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 )2 + (𝑧 − 𝑧0 )2

Como não tem a coordenada z:

d(P,Q) = √(3 − 1)2 + (4 − 2)2

d(P,Q) = √(2)2 + (2)2

d(P,Q) = √4 + 4

d(P,Q) = √8

d(P,Q) = 2√2
𝑥 =1−𝑡
d) 𝑟: {𝑦 = 2 + 3𝑡 𝑒 𝑠: 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑥
𝑧 = −𝑡
Resolução:

Um ponto da reta s do eixo 0x: P1= (1,0,0) e o vetor diretor de 𝑠 = 𝑖 = (1,0,0)

Um ponto da reta r: P2= (1,2,0) e o vetor diretor de 𝑟 = (-1,3,-1)

Calculamos ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑃1 𝑃2 = (1,2,0) – (1,0,0) = (0,2,0)

Agora conseguimos calcular a distância entre as duas retas:


|(𝑖,𝑟 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
⃗ ,𝑃 1 𝑃2 )|
D(r,s) =
|𝑖 𝑥 𝑟
⃗|

1 0 0
|(𝑖, 𝑟, ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑃1 𝑃2 )| = |−1 3 −1| = 2
0 2 0
𝑖 𝑗 𝑘
|𝑖 𝑥 𝑟| = | 1 0 0 |= (0,1,3)
−1 3 −1
|𝑖 𝑥 𝑟| = | (0,1,3)| = √(0)2 + (1)2 + (3)2 = √0 + 1 + 9 = √10
2 √10 2√10 2√10 √10
D(r,s) = . = = =
√10 √10 √100 10 5

𝑦 =𝑥+1
e) 𝑟: 𝑥 = 𝑦 = 𝑧 − 2 𝑒 𝑠: {
𝑧 =𝑥−3
Resolução:

Simétrica da reta r e reta s:

Reta r: 𝑟 = (1,1,1)
Reta s: 𝑠 = (1,1,1)
Desta forma 𝑟 = 𝑠, portanto elas são paralelas.
Agora, iremos definir um ponto de cada reta:

Vamos chamar de P1 para a reta r = (1,1,3)

Vamos chamar de P2 para a reta s = (t, t + 1, t - 3)

Calculamos ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑃1 𝑃2 = (t, t + 1, t - 3) – (1,1,3)= (t – 1, t, t - 6)

⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
Vimos que 𝑃 1 𝑃2 é ortogonal aos vetores diretores. Então o produto interno entre eles precisa
ser igual a zero.

Faremos o produto interno com 𝑠:

⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑃 1 𝑃2 . 𝑠
⃗ =0

(t – 1, t, t - 6) . (1,1,1) = 0

t–1+t+t–6=0
3t – 7 = 0
3t = 7
t = 7/3
7 7 7
Assim sendo, P2 = ( , + 1, - 3)
3 3 3
7 10 2
P2 = (3,3
, −3 )

7 10 2
d(P,Q) = √( − 1)2 + ( − 1)2 + (− − 3)2
3 3 3

7−3 2 10−3 2 2−9 2


d(P,Q) = √( ) +( ) + (− )
3 3 3

4 7 11 2
d(P,Q) = √(3)2 + (3)2 + (− 3
)

16 49 121
d(P,Q) = √ 9 + 9
+ 9

186 √186
d(P,Q) = √ 9
= 3

UNIDADE 3 – TÓPICO 2

QUESTÃO 1

Assinale a opção que apresenta a equação geral do plano π que passa pelo ponto A (2, -1, 3),
sendo n = (3, 2, -4) um vetor normal a π.
a) ( ) 3x + 2y – 4z + 8 = 0
b) ( )x+y–z=0
c) ( ) -x – y + z + 8 = 0
d) ( ) -3x + y + z + 8 = 0
e) ( ) -3x - y + z + 8 = 0

Resolução:

ax + by + cz + d = 0

3x + 2y – 4z + d = 0

3.2 + 2.(-1) -4.(3) + d = 0

6 – 2 – 12 + d = 0

6 – 14 + d = 0

-8=-d

d=8

Logo a equação geral do plano é: 30 + 2y – 4z + 8 = 0

QUESTÃO 2

Observe o gráfico a seguir:

O gráfico é esboço do plano de equação:


a) ( ) π: 2x + 5y = 0
b) ( ) π: 2x + 5y + z - 1 = 0
c) ( ) π: 5x + 2y - 10 = 0
d) ( ) π: 2x + 5y - 1 = 0
e) ( ) π: 5x + 2y = 0

Resolução:

Pela figura notamos que o plano é paralelo ao eixo Z. Logo ele também é paralelo ao vetor v =
(0,0,1) (aqui usamos o vetor mais simples possível, que indica a direção do eixo Z).
Sabemos que o vetor normal ao plano é dado por:

𝑛⃗ = 𝑣 × ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐵

Onde AB é calculado com os pontos dados pela figura: ⃗⃗⃗⃗⃗


𝐴𝐵 = (0,5,0) − (2,0,0) = (−2,5,0)

Calculando n: 𝑛⃗ = (0,0,1) × (−2,5,0) = (−5, −2,0)

Logo a equação do plano que é ax + by + cz + d = 0, fica: −5𝑥 − 2𝑦 + 0𝑧 + 𝑑 = 0

Utilizando um dos pontos, para determinar o valor de d, temos:

−5.2 − 2.0 + 0. 𝑧 + 𝑑 = 0 ⟹ 𝑑 = 10
Montando a equação final, teremos:

−5𝑥 − 2𝑦 + 0𝑧 + 10 = 0 ⟹ −5𝑥 − 2𝑦 + 10 = 0 𝑜𝑢 5𝑥 + 2𝑦 − 10 = 0

QUESTÃO 3
Determine m de modo que os planos π1: 2mx + 2y - z = 0 e π2: 3x - my + 2z - 1= 0 sejam
perpendiculares. Em seguida, assinale a opção que apresenta este valor:
a) ( ) m = 3/2
b) ( ) m = ½
c) ( ) m = -2
d) ( ) m = -3/2
e) ( ) m = -1/2

Resolução:
Se os planos são perpendiculares, os vetores normais devem ser perpendiculares um ao outro.
Vetores normais:
⃗⃗⃗⃗1 = (2𝑚)𝑖 + 2𝑗 − 𝑘⃗
𝑣
𝑣2 = 3𝑖 − 𝑚𝑗 + 2𝑘⃗
⃗⃗⃗⃗

Como são perpendiculares entre si, calcularemos o produto interno entre eles, igual a zero (nulo).
𝑣
⃗⃗⃗⃗1 . ⃗⃗⃗⃗
𝑣2 = 0
(2𝑚 + 2 − 1). (3 − 𝑚 + 2) = 0
6𝑚 − 2𝑚 − 2 = 0
4𝑚 = 2
2
𝑚=
4
1
𝑚=
2

QUESTÃO 4
Uma vez estabelecido que dois planos são concorrentes, podemos determinar a reta de
interseção. Sabendo que os planos descritos a seguir são concorrentes, a reta de interseção dos
planos é: π1: -x -y + 2z - 4 = 0 e π2: 2x + y - 3z = 0.
𝑦 = 𝑥 − 12
a) ( ) {
𝑧 =𝑥−4
𝑦=𝑥
b) ( ) {
𝑧 =𝑥+4
𝑦=𝑥
c) ( ) {
𝑧 =𝑥−4
d) ( ) {𝑧 = 𝑥 − 4
𝑦 = −𝑥
e) ( ) {
𝑧 =𝑥−4

Resolução:
−𝑥 − 𝑦 + 2𝑧 − 4 = 0
{
2𝑥 + 𝑦 − 3𝑧 = 0
Método adição, elimina o “y”

x–z-4=0

- z = - x + 4 (-1)

z=x–4

2x + y -3z = 0

2x + y -3(x – 4) = 0

2x + y -3x + 12 = 0

-x + y + 12 = 0

y = x – 12

Logo:
𝑦 = 𝑥 − 12
{
𝑧 =𝑥−4

UNIDADE 3 – TÓPICO 3
QUESTÃO 1

No estudo da Geometria Analítica, deparamo-nos com seções cônicas: a hipérbole, a elipse, a


circunferência e a parábola, que são curvas geradas pela intersecção de um cone circular reto
de duas folhas com um plano. A parábola é a cônica definida na intersecção de um plano que
penetra de forma oblíqua a superfície de um cone e também pode ser conceituada como a curva
plana definida como o conjunto dos pontos que são equidistantes do foco e de uma reta diretriz
e foi fortemente divulgada pelo matemático Pierre de Fermat (1601-1655). Desta forma,
determine a equação da parábola que apresenta foco em F(2, 3) e equação diretriz y = -1.
a) (x) x2 – 4x – 8y + 12 = 0.
b) ( ) y2 – 4y – 8x + 12 = 0.
c) ( ) x2 + 4x + 8y + 12 = 0.
d) ( ) y2 + 4y + 8x + 12 = 0

Resolução:
Visão geométrica:
Parábola com concavidade voltada para cima, pois a reta diretriz está abaixo do foco.
Vértice é o meio entre o foco e a diretriz, logo, o V(2, 1)
Dessa forma, temos:
k=1
h=2
P = 2 (porque a distância entre a reta diretriz e o foco é igual a 4, metade igual a 2).
Portanto, substituindo as informações temos:
(𝑥 − ℎ)2 = 4𝑝(𝑦 − 𝑘)
(𝑥 − 2)2 = 4.2(𝑦 − 1)
(𝑥 − 2)2 = 8(𝑦 − 1)
𝑥 2 − 4𝑥 + 4 − 8𝑦 + 8 = 0
𝑥 2 − 4𝑥 − 8𝑦 + 12 = 0

Temos:
F = (2,3) Seja X = (x,y) um ponto qualquer da curva que estamos procurando e seja P=(x,-1) um
ponto qualquer da diretriz. Da definição de parábola como lugar geométrico dos pontos cuja
distância ao foco é igual a distância até a diretriz, temos:
D(X,F) = d(X,P)

√(𝑥 − 2)2 + (𝑦 − 3)2 = √(𝑥 − 𝑥)2 + (𝑦 + 1)2


Onde, elevando os dois membros da igualdade ao quadrado, obtemos:
(𝑥 − 2)2 + (𝑦 − 3)2 = (𝑥 − 𝑥)2 + (𝑦 + 1)2
𝑥 2 − 4𝑥 + 4 + 𝑦 2 − 6𝑦 + 9 = 𝑦 2 + 2𝑦 + 1
𝑥 2 − 4𝑥 + 4 + 𝑦 2 − 6𝑦 + 9 − 𝑦 2 − 2𝑦 − 1 = 0
𝑥 2 − 4𝑥 − 8𝑦 + 12 = 0

QUESTÃO 2

Uma das aplicações das cônicas é na construção de faróis parabólicos, da seguinte maneira:
girando-se uma parábola em torno de seu eixo obtemos uma superfície denominada
paraboloide circular reto. O farol parabólico é obtido seccionando-se essa superfície por um
plano perpendicular ao seu eixo. Quando a fonte de luz é colocada sobre o foco do farol
parabólico, todos os raios luminosos se refletem paralelamente ao seu eixo. Assim, pela
propriedade da reflexão, a lâmpada deve ser posicionada sobre o foco. Sabendo que um farol
parabólico apresenta a equação x2 = 12y, determine a que distância, sobre o eixo, a lâmpada
deverá ser posicionada.
a) (X) A lâmpada deverá ser posicionada, sobre o eixo, a 3 cm do vértice.
b) ( ) A lâmpada deverá ser posicionada, sobre o eixo, a 6 cm do vértice.
c) ( ) A lâmpada deverá ser posicionada, sobre o eixo, a 12 cm do vértice.
d) ( ) A lâmpada deverá ser posicionada, o vértice da parábola.

Resolução:
x2 = 12y
x2, eixo em simetria em y.
Também pode-se perceber que não tem nenhum número somando com x e nenhum número
somando com y, sabe-se então que o vértice desta equação é o ponto de origem.
V=(0,0)

Equação reduzida:
𝑥 2 = 2𝑝𝑦
𝑥 2 = 12𝑦
Logo:
2𝑝 = 12
𝑝=6
P, positivo concavidade para cima.
Foco:
F(0,p/2)
F(0,3)
Portanto, a lâmpada deverá ser posicionada, sobre o eixo, a 3 cm do vértice.

QUESTÃO 3
O raio de uma circunferência com centro no ponto C = (2, 1) e que passa pelo ponto P = (6, 4) é:
a) (x) 5
b) ( ) 12,5
c) ( ) 16
d) ( ) 25

RESOLUÇÃO:
P = (6,4)
C = (2,1)
Raio: ?

𝑅 2 = (𝑥 − 𝑥𝑐)2 + (𝑦 − 𝑦𝑐)2
𝑅 2 = (6 − 2)2 + (4 − 1)2
𝑅 2 = (4)2 + (3)2
𝑅 2 = 16 + 9
𝑅 2 = 25
𝑅 = √25
𝑅= 5
QUESTÃO 4
A parábola é uma seção cônica gerada pela interseção de uma superfície cônica e um plano.
Uma parábola também pode ser definida como o conjunto dos pontos que são equidistantes de
um ponto dado (chamado de foco) e de uma reta diretriz. Desta forma, determine as
coordenadas de vértice e de foco da equação y2 + 4y + 16x – 44 = 0.
Assinale a alternativa correta:
a) (x) V(3, -2) e F(-1, -2)
b) ( ) V(-2, 3) e F(-2, -1)
c) ( ) V(2, 3) e F(1, 2)
d) ( ) V(3, 2) e F (2, 1)

Resolução:
A equação dada pode ser escrita da forma: (y + 2)2 = −16(x − 3); tal equação representa uma
parábola de vértice V = (3, −2).
Observando que 4p = −16 =⇒ p = −4, obtemos: foco: F = (3−|p|, −2) = (−1, −2).

QUESTÃO 5
Cônicas são curvas geradas nas intersecções entre um plano que atravessa um cone. Classificam-
se em: circunferência, elipse, parábola e hipérbole. A hipérbole é definida pelo conjunto de
pontos, tais que o módulo das distâncias (2a) a dois pontos fixos (F1 e F2) seja menor que a
distância (2c) entre os pontos (0 < 2a < 2c). A esses pontos fixos chamamos de focos e a
constante (2c) é o comprimento do eixo real, isto é, o eixo que contém os focos. Utilizando os
conceitos que permeiam este conteúdo, determine os focos e os vértices da hipérbole de
equação 16x2 - 9y2 – 144 = 0.
a) ( X )Focos: F1(5,0) e F2(-5,0). Vértices A1(3,0) e A2(-3,0).
b) ( ) Focos: F1(0, 5) e F2(0, -5). Vértices A1(3,0) e A2(-3,0).
c) ( ) Focos: F1(5,0) e F2(-5,0). Vértices A1(0, 3) e A2(0, -3).
d) ( ) Focos: F1(0, 5) e F2(0, -5). Vértices A1(0, 3) e A2(0, -3).

Resolução:

Divida cada termo por 144 para igualar o lado direito a um.
16𝑥 2 9𝑦 2 144
− =
144 144 144
Simplifique cada termo na equação a fim de deixar o lado direito igual a 1. A forma padrão de
uma elipse ou hipérbole requer que o lado direito da equação seja 1.
𝑥2 𝑦2
− =1
9 16

Observando a equação da hipérbole podemos constatar que seus focos estão sobre o eixo x,
logo terão coordenadas do tipo F1(-c,0) e F2(c,0).
Da equação da hipérbole obtemos que:
𝑎2 = 9
𝑎=3
𝑏 2 = 16
𝑏=4
Utilizando a relação fundamental, teremos:
𝑐 2 = 𝑎2 +𝑏 2
𝑐 2 = 9 + 16
𝑐 2 = 25
𝑐=5
Portanto, os focos da hipérbole são F1(-5,0) e F2(5,0).
Vértices:
O primeiro vértice de uma hipérbole pode ser encontrado ao adicionar a com h.
(h+a;k)
Substitua os valores conhecidos de h, a, e k na fórmula e simplifique.
(0+3;0)
(3;0)
O segundo vértice de uma hipérbole pode ser encontrado ao subtrair a de h.
(h−a;k)
Substitua os valores conhecidos de h, a, e k na fórmula e simplifique.
(−3;0)
Os vértices de uma hipérbole seguem a forma de (h±a;k).
Hipérboles têm dois vértices.
(3;0);(−3;0)

QUESTÃO 6
Considere as equações apresentadas na coluna da esquerda e os nomes das curvas planas
descritas na coluna da direita. Associe a 2ª coluna com a 1ª coluna.
𝑥2 𝑦2 ( I ) Elipse
(I) + =1
4 3

𝑥 𝑦 (IV ) Hipérbole
(II) 4 + 9
=1
( II ) Reta
𝑥2 𝑦
(III) 4
+ 9
=1
( V ) Circunferência
𝑦2 𝑥2
(IV) 4
− 3
=1 ( III ) Parábola

𝑥2 𝑦2
(V) 9
+ 9
=1

A associação que relaciona corretamente a equação ao tipo de curva plana na sequência de cima
para baixo, é:
a) ( ) I, IV, II, V e III
b) ( ) I, V, III, IV e II
c) ( ) II, III, V, I e IV
d) ( ) IV, II, V, I e III

Resolução:
Para determinar que tipo de curva cada equação representa devemos observar algumas
características das equações, observe:
Reta: x e y possuem expoentes iguais a 1, sendo que nem x, nem y podem estar no
denominador, nesse caso item (II)
Circunferência: o número que multiplica x² e y² é sempre o mesmo e temos uma soma de x² e
y², nesse caso o item (V)
Elipse: os números que multiplicam x² e y² são diferentes e temos uma soma de x² e y², item (I)
Hipérbole: temos uma subtração de x² e y², item (IV)
Parábola: temos só x² ou só y², item (III)

QUESTÃO 7
Determine o centro da elipse de equação: 4x2 + 9y2 – 8x – 36y + 4 = 0
a) ( ) C (2,1)
b) ( ) C (9,4)
c) ( ) C (-1, -2)
d) (x) C (1,2)

Resolução:

4𝑥 2 + 9𝑦 2 − 8𝑥 − 36𝑦 + 4 = 0
4𝑥 2 − 8𝑥 + 9𝑦 2 − 36𝑦 + 4 = 0
4(𝑥 2 − 2𝑥) + 9(𝑦 2 − 4𝑦) + 4 = 0
4(𝑥 2 − 2𝑥 + 1 − 1) + 9(𝑦 2 − 4𝑦 + 4 − 4) + 4 = 0
4(𝑥 − 1)2 − 4 + 9(𝑦 − 2)2 − 36 + 4 = 0
4(𝑥 − 1)2 + 9(𝑦 − 2)2 = 36
4(𝑥−1)2 9(𝑦−2)2
+ =1
36 36
(𝑥−1) 2 (𝑦−2) 2
+ = 1 (elipse)
9 4
Logo, C (1,2)

QUESTÃO 8
A representação gráfica de uma circunferência é dada por um modelo quadrático. Para
determiná-lo é necessário conhecer as coordenadas do centro da circunferência e o
comprimento do seu raio. Neste caso, encontre a equação geral da circunferência, cujo centro
é (-2, 4) e que passa pela origem do sistema cartesiano, e assinale a alternativa CORRETA:

a) ( ) Somente a alternativa I está correta.


b) (x) Somente a alternativa II está correta.
c) ( ) Somente a alternativa III está correta.
d) ( ) Somente a alternativa IV está correta.

Resolução:
Aplica a fórmula da distância entre dois pontos encontra-se o raio, e substitui o mesmo na
equação reduzida da circunferência a fim de encontrar a equação.
𝑑 = √(𝑥𝑜 − 𝑥𝑐 )2 + (𝑦𝑜 − 𝑦𝑐 )2
𝑑 = √(0 − (−2))2 + (0 − 4)2
𝑑 = √(2)2 + (4)2
𝑑 = √4 + 16
𝑑 = √20

(x – a)2 + (y – b)2 = r2
(x – (-2)2 + (y – 4)2 = (√20 )2
(x + 2)2 + (y – 4)2= (√20 )2
x2 + 4x + 4 + y2 – 8y + 16 = 20
x2 + 4x + 4 + y2 – 8y + 16 – 20 = 0
x2 + y2 + 4x – 8y = 0

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