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5- Teoremas Jocaxianos
Vamos provar que existe uma realidade última, realidade esta que não depende de
nenhuma interpretação, de algum ser, para a sua existência.
Neste texto, definiremos realidade –existência real- por eventos e/ou fatos que não
dependam de uma interpretação (= pensamento, ou imaginação, ou sonho, ou
processamento) de algum ser para que existam.
Demonstração
Iniciaremos nossa prova com “algo1”, que pode ser qualquer objeto sendo observado,
como, por exemplo, uma maçã, ou até mesmo o próprio pensamento: a consciência.
Eu observo algo1.
Exemplos:
Por exemplo: eu vejo um corvo vermelho, o "corvo vermelho" pode ser real, se não for,
a minha "interpretação do corvo vermelho" pode ser real. Se não for assim, um ser pode
estar imaginando, (ou sonhando), que “eu” estou imaginando que vejo um "corvo
vermelho" etc..
Outro exemplo seria um universo virtual: Existem seres que não existem de forma real,
estão sendo simulados em um computador. Estes seres observam algo. O que observam
também não existe: é virtual. Os próprios seres e seus sonhos também não existem: são
virtuais. E assim, suas interpretações também não existiriam.
Mas o computador que os interpreta, neste exemplo, seria real, e a sua "imaginação" (=
seu processamento) seria real, pois é o que gera o universo virtual, os seres virtuais e
suas imaginações. Ou seja:
O que o ser virtual observa não é real, é uma simulação do computador.
O ser virtual também não é real, é simulado, depende do processamento do computador.