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TESE DE DOUTORADO
NATAL, RN
FEVEREIRO/2019
Mayara Feliciano Gomes
de Souza.
Natal, RN
Fevereiro/2019
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Sistema de Bibliotecas - SISBI
Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Central Zila Mamede
Abstract: Currently one of humanity's biggest concerns today is the fate of industrial waste
and the study of alternatives to sustainable energy. In this context, the aim of this work was to
obtain chitosan from the discards of carniciculture, the biopolymer chitin results the
deacetylation by means of alkaline hydrolysis. The demineralization steps were performed
through deproteinization to obtain chitin, and deacetylation to obtain chitosan, were
characterized by X-ray diffraction (XRD), X-ray fluorescence (FRX), scanning electron
microscopy (SEM/EDS/TEM), thermogravimetry (TG), UV-visible and Fourier transformer
spectroscopy (FTIR) for confirmation of the obtain chitin and chitosan with an acetylation
degree of the DA of 70% and 75%, respectively. The biopolymers was possible to perform the
hydrothermal carbonization synthesis, which is a low cost process, of two renewable
precursors, which are materials derived from biomass (chitin and chitosan) and graphite as a
third material used to obtain two solid phase and liquid. The liquid phase was used for the
formation of carbon quantum dots (CQDs) with application in solar cells and photocatalysis,
and the solid phase for the formation of heterogeneous catalysts for reactions of
transesterification of biodiesel. The phases were characterized arrange for needed of their
applications obtaining for the liquid phase a CQDs with quantum yield of 17.1% with doping
in ZnO / CQDs for the apllicattions on the photocatalysis property. The solid phase a
heterogeneous graphite-chitosan catalyst obtained process efficiency by gas chromatography
with 36% conversion. Obtaining chitin and chitosan biopolymers is a great solution for the
tons of waste produced in the shrimp industry. The realization of hydrothermal carbonization
synthesis to obtain two products, the CQDs and graphite-chitosan catalysts demonstrated
great alternatives for the use of sustainable energy in photocatalysis and transesterification
reactions.
12
“Tua palavra é lâmpada para os meus pés, e luz
para o meu caminho.”
Salmos 119:103
13
Dedicatória
À minha família:
Meus avós Maria e Luiz que estão presentes em meu coração.
Meus pais Dalva e Francisco que são minha maior riqueza.
A minha querida irmã e amiga fiel Yara Feliciano.
A meu pequeno Romu que é um ser carismático em nossas vidas.
14
AGRADECIMENTOS
Ao meu senhor Jesus Cristo que a tanto recorro nos momentos difíceis e alegres na confiança de ser um
amigo presente e pai onipotente.
A minha família que é a minha base sólida para eu driblar as adversidades da vida e de dividir com
eles as alegrias conquistadas.
A minha grande irmã PhD Yara Gomes que é meu alicerce, e meu grande orgulho e por isso minha
referência em tomadas de decisões e minha eterna companheira de aventuras. OBRIGADA por tudo e nunca me
permitir desistir de acreditar que eu tenho condições de VIVER.
As minhas amigas Flávia Melo, Herculana Torres e a Roseane Emanuelle e ao amigo Railson que
compartilho todos os momentos de minha vida.
Ao meu orientador Dr. Carlson Pereira de Souza que com muita paciência me ouvia e que sempre
acreditou na concretização deste trabalho.
Aos professores Dr. Eduardo Lins e Dr. André Moriyama pela confiança em mim depositada, sugestões
e colaboração e com essa ajuda pude desenvolver este trabalho.
Aos integrantes da família LAMNRC com carinho Raffael (buxinho), a linda Angeline, a autêntica
Larissa, ao eterno doidinho Cleonilson, a flor Angélica, a mãe Maitê, ao lindo Thiago, ao galã Michael, a nossa
pequena menina Rayane, a decidida Suylan, a poetisa Socorro, ao autêntico Ruan, o sincero Matheus, ao fofo
Válber, a batalhadora Veronilda, a avassaladora Fabiola (borracha). E também a astuta Indira que construímos
rapidamente um amizade e que nunca poderei retribuir à altura a solução dada para a concretização deste sonho.
Aos meus queridos amigos, colaboradores e técnicos Sr. Ary, Dona Analice, Alexandre, Verônica, minha
querida flor Carlinha (DEMAT/PPGCEM-UFRN), meu querido (Rafinha) Rafael Eugênio, Cristiane, Igor
(DEMAT/PPGCEM-UFRN), Sr. Zezinho, Sr. Wiliam, Tanyara, Joadir e outros.
Meus sinceros agradecimentos a todos que contribuíram para a realização deste trabalho.
15
SUMÁRIO
16
3.4- Conclusão ................................................................................................................................................... 48
3.5- Referências Bibliográficas ......................................................................................................................... 10
Capítulo 4: Formação de catalisador heterogêneo para a reação de transesterificação de biodiesel ..................... 48
4. Introdução.......................................................................................................................................................... 48
4.2-Metodologia ................................................................................................................................................ 49
4.2.1 Materiais ............................................................................................................................................... 49
4.2.2 Síntese .................................................................................................................................................. 49
4.2.2 Caracterização dos catalisador heterogêneo ......................................................................................... 49
4.2.3 Teste Catalitico ..................................................................................................................................... 50
4.3 Resultados e discussão ................................................................................................................................ 50
4.3.1 Caracterizações do catalisador heterogêneo grafite Quitosana ............................................................. 50
4.4- Conclusão ................................................................................................................................................... 10
4.5- Referências Bibliográficas ......................................................................................................................... 11
5. Conclusão .......................................................................................................................................................... 14
17
LISTA DE FIGURAS
Figura 2.1: Quitosana derivada da quitina .............................................................................................................28
Figura 3.1: CQDs via síntese de carbonização hidrotérmica a partir de precursores renováveis (quitina, quitosana
e grafite). (autor).................................................................................................................................................... 31
Figura 3.2: a) Espectros de absorção UV-vis e (b) gráfico da "relação Tauc para (CQDs)9. ................................ 33
Figura 3.3: (a) Probabilidade prevista vs. observada. ............................................................................................ 33
Figura 3.4: Gráfico de Pareto ................................................................................................................................ 34
Figura 3.5: Gráfico de Superfície de resposta para a energia do band gap. ........................................................... 34
Figura 3.6: (a) Gráfico de XRD dos (CQDs)9 and grafite. .................................................................................... 36
Figura 3.7: Graficos de FTIR de CQD S e grafite. .................................................................................................. 37
Figura 3.8: Espectro de Fluorescência do (CQDs)9. .............................................................................................. 37
Figura 2.9: Imgens de TEM do (CQDs)9. .............................................................................................................. 38
Figura 3.10: Diagrama de difração de raios-X de amostras de pó de ZnO/CQDs preparadas com o método
sonoquímico e amostra detalhada de CQDs. ......................................................................................................... 39
Figura 3.11: Refinamento de Rietveld da amostra de ZnO e ZnO/CQDs preparada com o método sonoquímico
em a) plotagem de refinamento da amostra ZnO e b) amostra de refinamento de ZnO/CQDs. ............................ 41
Figura 3.12: Representação esquemática da estrutura correspondente à amostra de ZnO e ZnO / CQDs preparada
com o método sonoquímico em a) estrutura do ZnO............................................................................................. 43
Figura 3.13: Mapeamento EDS das amostras de pó sintetizado ZnO/CQDs preparadas com o método
sonoquímico. a) Amostras Zno eb) Amostras ZnO CQDs. ................................................................................... 44
Figura 3.14: Gráficos do PL do ZnO e ZnO/CQDs. .............................................................................................. 45
Figura 3.15: (a) Gráfico de bandas ópticas usando a equação de Tauc do ZnO puro e (b) o ZnO / CQDS. ......... 46
Figura 3.16: Eficiência de degradação versus tempo de amostra ZnO –CQDs partículas obtidas usando o método
sonoquímico a 100 ° C, respectivamente para ZnO e ZnO-CQDs. ....................................................................... 47
Figura 3.1: Espectro de difração de raios-X para o catalisador grafite-quitosana, grafite e Quitosana. ................ 51
Figura 4.2: Espectro de FTIR para a Quitosana e o catalisador grafite-quitosana. ................................................ 52
Figura 4.3: Análide de Tg/DTG da Quitosana e do catalisador grafite –quitosana. .............................................. 53
Figura 4.4: Microscopia de Transmitância do catalisador grafite –Quitosana. ..................................................... 53
Figura 3.5: Esquema utilizado para a reação de transesterificação do biodiesel. (autor) ...................................... 55
LISTA DE TABELAS
18
Tabela 4.1: Valores da área superficial e do tamanho médio das articulas do catalisador grafite- quitosana........ 54
Tabela 4.2: Valores da conversão da reação de transesterificação utilizando catalisador grafite- Quitosana ara
formação de biodiesel ............................................................................................................................................ 55
19
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
20
CAPITULO 1: INTRODUÇÃO
A maioria das regiões produtoras de camarão tanto brasileiras quanto mundiais não
dispõe de mecanismos de controle rigorosos para destinação dos residuos sólidos e efluentes
gerados a partir do processamento do camarão (ABCC, 2017).
O estado do Rio Grande do Norte (RN) por anos ocupou a posição do segundo maior
produtor de camarão do país, ficando atrás apenas do Ceará, mas conforme os dados
publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE, 2017), o RN tomou a
dianteira, com cerca de 15,4 do crustáceo produzidos. Como grande parte desta produção é
exportada, os camarões são comercializados descascados e descabeçados. Os resíduos e
sobras dessa limpeza (retirada de partes não comestíveis como cefalotórax, segmentos
abdominais e caudas, além de porções de carne retida), representam aproximadamente 47%
do peso total do animal. É necessário uma otimização da gestão desse resíduo decorrente do
processamento do camarão, já que o cefalotórax, rico em quitina, de forma geral não é
utilizado pelas indústrias de processamento (ABCC, 2015).
Várias companhias produzem quitina e quitosana em escala comercial, a maioria delas
localizadas no Japão, onde mais de 100 bilhões de toneladas de quitosana é produzida
anualmente, a partir de exoesqueletos de caranguejos e camarões, uma quantidade que
corresponde aproximadamente 90% da quitosana produzida no mundo aproximadamente 4
trilhões de toneladas por ano. Somente a produção de crustáceos nos Estados Unidos (150.000
t de camarão, 25.000 t de lagosta e 85.000 t de caranguejos) é capaz de fornecer matéria-
prima para produção de aproximadamente 15.000 t de quitina todo ano (Craveiro et al., 1999)
No Brasil, a empresa Polymar situada na cidade de Fortaleza desenvolveu e patenteou
uma tecnologia inovadora para a produção de quitosana a partir de resíduos do
beneficiamento de crustáceos, notadamente camarão, lagosta e caranguejo, essa tecnologia
permite o aproveitamento integral desses resíduos para a produção de biopolímeros e outros
produtos de alto valor agregado (Polymar, 2008).
A quitina é encontrada em exoesqueletos de crustáceos e nas paredes celulares de
alguns fungos. Esses exoesqueletos apresentam entre 15 e 20% de quitina, de 25 a 40% de
proteínas e de 40 a 55% de carbonatos de cálcio. Sua reutilização vem sendo praticada, por
exemplo, na indústria pesqueira, através dos resíduos, diminuindo em torno de 60% o custo
final de produção, mostrando-se uma prática atraente tanto do ponto de vista econômico
quanto ambiental (Mathur et al., 1990)
21
O importante a ser observado é que a quitina, um biopolímero de grande valor
tecnológico, constitui em aproximadamente um terço do total desses rejeitos. A quitina é um
polissacarídeo versátil e precursor da quitosana que tem sido indicada como polímero de
potencial aplicação em áreas como cosméticos, alimentos, medicina, agricultura e meio
ambiente (Brine et al., 1992).
A quitosana é um biopolímero catiónico, tem sido largamente aplicado no
desenvolvimento de formas farmacêuticas diferenciadas, como películas poliméricas,
hidrogéis e grânulos, os quais são úteis em áreas de investigação distintas (M.N.V. Ravi
Kumar, 2000; J. Berger et al., 2004; J. Berger et al., 2004)
Neste contexto, esta tese esta divivida em cinco capítulos, o capitulo 2 demonstra
primeiramente a obtenção da extração do biopolímero quitina, a partir das cascas de camarão
da espécie Litopenaeus vannamei, derivados dos resíduos do beneficiamento do camarão, e
em seguida realizar a sua reação de desacetilação através de hidrólise alcalina, para obtenção
da quitosana com graus de desacetilação ≥ 70 %, onde a metodologia dos processos estão
sendo submetidos a patente.
O capítulo 3 demostra a utilização dos biopolímeros quitina e quitosana produzidos
anteriormente, e a inclusão do mineral grafite comercial para desenvolvimento de composição
de semicondutores pontos quânticos de carbono (CQDs) via a síntese de carbonização
hidrotermal de acordo com o planejamento fatorial completo 3² para aplicações em reações de
fotocatálise e células solares, esta parte foi publicada no periódico internacional Biomass
Conversion and Biorefinery, com o título Design of carbon quantum dots via hydrothermal
carbonization synthesis from renewable precursors. Para a aplicação em fotodegradação
foram realizadas a dopagem do CQDs com o nitrato de zinco em forma de óxido (ZnO), a
escolha do óxido (ZnO) para esta aplicação foi devido este material ser uma terra rara bastante
utilizada para reações de fotodegradação na literatura vigente, e assim foi formado o
catalisador ZnO/CQDs realizando reações de fotodegradação com o corante azul de metileno,
estes resultados foram exploratórios e publicado como capitulo de livro na Editora Atena
intitulado de Quantum dots from Renewable Precursors Incorporated at Zinc Oxide by
Sonochemical Method for Photocatalytic Properties" .
O capítulo 4 aborda a formação do catalisador grafite-quitosana obtido como sub-
produto da síntese de carbonização hidrotermal na obtenção dos CQDs, com aplicação como
catalisador heterogêneo em reações de transesterificação de óleo de soja com etanol para a
produção de biodiesel.
Por último, o capítulo 5 apresenta a conclusão final sobre o trabalho desenvolvido.
22
1.1-Objetivos Geral
O objetivo geral deste trabalho foi primeiramente obter a extração do biopolímero
quitina, a partir das cascas de camarão e em seguida realizar a sua reação de desacetilação
para obtenção da quitosana, onde a metodologia de processo desenvolvida está em processo
de submissão de pedido de patente. E a realização a partir da quitina e quitosana
desenvolvidas, algumas aplicações energéticas sustentáveis como a formação de pontos
quânticos de carbono (CQDs) e de catalisadores heterogêneos para a realização de reações de
fotocatálise e de reação de transesterificação para obtenção de biodiesel, respectivamente.
23
5- Realização da aplicação dos CQDs em reações de fotocatálise, após a sua
dopagem com o óxido de zinco (ZnO) para a aplicação em reações de
fotodegradação do corante azul de metileno.
6- Caracterização do pó grafite-quitosana obtido como sub-produto da síntese de
carbonização hidrotermal para obtenção dos CQDs, através das técnicas de
difração de raios-X (DRX), a Microscopia eletrônica de varredura (MEV/ FEG),
Analise térmica de termogravimetria (TG/DTG), Espectroscopia de
infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) e análise de adsorção de
nitrogênio (BET).
7- Realização da aplicação do pó grafite-quitosana como catalisador heterogêneo
em reações de transesterificação de óleo de soja com etanol para a produção de
biodiesel e realização do grau de eficiência do catalisador através da
Cromatografia gasosa.
24
1.2 - Referências Bibliográficas
J. BERGER, M. REIST, J.M. MAYER, O. Felt, N.A. Peppas, R. Gurny, Structure and
interactions in covalently and ionically crosslinked chitosan hydrogels for biomedical
applications, Eur. J.Pharm.Bio 2004, 57:1, 19-34.
M.N.V. RAVI KUMAR, A review of chitin and chitosan applications, React. Funct. Polym.
46 (2000) 1–27.
MATHUR, N. K.; NARAG, C. K. Chitin and chitosan, versatile polysaccharide from marine
animals. Journal of Chemical Education, Easton, v. 67, n. 11, p. 938, 1990.
25
CAPÍTULO 2
OBTENÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE QUITINA E QUITOSANA
26
Capítulo 1
2. INTRODUÇÃO
27
Capitulo 2
Em quitina, o grau de acetilação (DA; uma reação que insere um grupo funcional
acetil num composto químico) é tipicamente 0,90, mostrando a presença de alguns grupos
amino. Como alguns quantidade de desacetilação pode ocorrer durante a extração, quitina
pode incluir cerca de 5 a 15% de grupos amino (Campana Filho S. et al., 2007; Dong Y. et
al., 2002).
28
Capitulo 2
2.2 Metodologia
As cascas de camarão após lavagem com água de torneira, foi seco em estufa a
100°C durante 24 horas, após essa etapa foram mecanicamente triturado em
liquidificador comercial e em seguinada peneirado a 48 mesh, para garantir a
homogeneidade do pó das cascas de camarão, os pós obtidos foram armazenados em
ambiente fechado e seco para evitar liberação de odor, contaminação e umidade ( Al-
Sagheer et al.; 2009; Abdou et al., 2008).
2.3.1 Desmineralização
29
Capitulo 2
(1)
30
Capitulo 2
31
Capitulo 2
32
Capitulo 2
33
Capitulo 2
Figura 2.5: (a)(b) microscopia de varredura da quitina e de (c)(d) de Quitosana nos tamanhos de 20μm e (b) e de
1 μm.
34
Capitulo 2
chitosan
chitin
Transmitância (a.u.)
Observou-se que os espectros possuem uma faixa localizada a 3448,41 cm−1, o que
indica o alongamento e vibrando de O-H alifático, que é mais evidente no espectro da quitina.
O pico de absorção em 2927,32 cm-1 é da vibração C – H de –CH3. A banda de absorção a
1648,42 cm-1 representa o alongamento e a vibração do grupo carbonila, C = O da acetamida
(−nHCOCH3); de outros absorções características para quitina estão em 1545,70 e 1455,34
cm−1, indicando a vibração de flexão de –NH e alongamento de vibração de –CN do grupo
acetamida, respectivamente.
O pico de absorção em 1028,71 cm-1 é a vibração de alongamento para –C – O – C do
anel de glucosamina, enquanto o pico a 878,60 cm-1 é um anel de alongamento de uma banda
de caracterização para ligações β-1,4 glicosídicas.
De acordo com Liu et al., 2012 e Zaku et al., (2011), principais características
espectrais a quitosana é a seguinte: 3450 cm− 1 é a OH), as bandas 2918 e 2878 cm −1
é as
ligações C-H e C=O, respectivamente, 1555 cm− 1 é a NH2, 1383 cm – 1 é a amida, 1420 cm −
1 e 1323 cm são o C – H), 1259 cm− 1 é a C – N), 1155 cm − 1 é C – O – C) .
35
Capitulo 2
100
TG
DSC
80
perda de massa (%)
60
DTG
40
20
36
Capitulo 2
2.5- Conclusão
37
Capitulo 2
Abdou ES, Nagy KSA, Elsabee MZ. 2008. Extraction and characterization of chitin and
chitosan from local sources. Biresources Technology, 99: 1359-1367.
Al- Sagheer FA, Al- Sughayer MA, Muslim S, Elsabee MZ. 2009. Extraction and
characterization of chitin and chitosan from marine sources in Arabian Gulf. Carbohydrate
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Brugnerotto, J., Lizardi, J., Goycoolea, F. M., Arguelles-Monal, W., Desbrieres, J., &
Rinaudo, M. (2001). An infrared investigation in relation with chitin and chitosan
characterization. Polymer, 42, 3569–3580.
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to determine the degree of acetylation of chitin and chitosan by FTIR 333 spectroscopy,
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38
Capitulo 2
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39
Capitulo 2
Zhang, Xiao et al.. Synthesis and characteristics of chitin and chitosan with the (2-hydroxy-3-
trimethylammonium) propyl functionality, and evaluation of their antioxidant activity in
vitro. Carbohydrate polymers, v. 89, n. 2, p. 486-491, 2012
40
CAPÍTULO 3
FORMAÇÃO DE PONTOS QUÂNTICOS DE CARBONO E
APLICAÇÃO EM FOTODEGRADAÇÃO
Capítulo 3
3- INTRODUÇÃO
23
Capítulo 3
Para a produção de pontos quânticos de carbono pelo método sintético podem ser
divididos em duas categorias principais: os métodos topdown e de bottom-up. O método top-
down envolve a “quebra” das estruturas de carbono maiores em pedaços menores e o método
bottom-up baseiam-se na formação dos CQDs precursores moleculares. O método de bottom-
up tem vantagens em termos de sustentabilidade e conformidade com princípios da química
verde, em especial quando os precursores da biomassa são usados para a produção de CQDs
(Briscoe et al., 2015).
A carbonização hidrotérmica (HTC) surgiu como um poderoso aliado a tecnologia
sustentável para a síntese de materiais nanoestruturados de carbono com uma ampla gama de
aplicações incluindo energia renovável, tratamento de água, catálise e armazenamento de gás
(Sharshir et al., 2017).
Durante a carbonização hidrotérmica de biomassa ou precursores de biomassa, se
envolvem em um processo continuo por uma cascata de reações químicas envolvendo
principalmente cicloadições de Diels– Alder de e reações de abertura de anel (Gunda et al.,
2015). Nesta etapa ocorre a nucleação, formando pequenos aglomerados de nucleação que,
com o aumento do tempo de reação, crescem em micrômetro escala de partículas de carbono
(Briscoe et al., 2015).
Na literatura é reportado o uso de carbonização hidrotermal da biomassa para produzir
CQDs, com a formação de clusters de nucleação que se formam antes do crescimento nos
materiais finais das partículas de carbono do tamanho de um micrômetro (Briscoe et al., 2015;
Gomes et al, 2019 (a)).
24
Capítulo 3
De uma perspectiva energética renovável, a fotocatálise pode usar a luz solar, que é
livre e inesgotável, como fonte de radiação ultravioleta (UV) e um catalisador adequado (por
exemplo, semicondutores) gerando uma boa solução para potencialmente degradar poluentes
orgânicos em águas residuais (Girald et al., 2018).
De acordo com Giraldi et al. (2018) demonstra que as alternativas para materiais de
baixa dimensionalidade para aplicações fotocatalíticas, os nanocristais semicondutores
ultrapequenos, conhecidos como pontos quânticos (CQDs), surgiram recentemente como uma
nova classe de nanomateriais com propriedades físico-químicas, eletrônicas, magnéticas e
ópticas únicas. Surpreendentemente, apesar de exibir propriedades muito interessantes, o uso
de CQDs em aplicações ambientais recentemente atraiu a atenção dos cientistas.
3.2 Metodologia
3.2.1 Materiais
26
Capítulo 3
Um planejamento fatorial completo (dois fatores em três níveis) foi investigado para
investigar a influência de dois fatores na relação quitina / quitosana (CH / CS) (1: 1, 1: 3, 1: 7)
e massa de grafite (0,1, 0,08, 0,06) para o desenvolvimento e composição de CQDs usando
RSM de energia de band gap que estão associadas com as propriedades de luminescência dos
CQDs. Todas as análises estatísticas utilizaram o software Statistica versão 7.0 (Statsoft,
EUA) com nível de significância de 5% (p <0,05), com análise de variância com (ANOVA) e
os gráficos de resultados previstos versus observados. Os efeitos das variáveis independentes
do RSM foram utilizados como previamente estudados na literatura (Zimmer et al., 2017). A
equação polinomial do modelo usada para ilustrar os dados é mostrada na Equação (1):
(1)
Em que, Z é a resposta esperada, β0 é uma constante, β1, β2, β11, β22 e β12 são os
coeficientes de regressão, e x1 e x2 são os níveis das variáveis independentes.
Para o RSM, foram utilizados gráficos de Eband gap para cada um (CQDs)n obtidos do
espectrofotômetro UV-Vis shimadzu UV-2600 usando a "relação Tauc" para obter o valor do
comprimento de onda (λonset) associado ao "início da absorbância" (Santos et al., 2013),
conforme mostrado na Equação (2):
(2)
27
Capítulo 3
28
Capítulo 3
29
Capítulo 3
A estrutura das fases cristalinas nos pós calcinados foi investigada por difração de
raios-X (XRD), os parâmetros de rede e posição foram determinados pelo método de
refinamento de Rietvield e analisados pelo programa Sistema de análise estrutural (VESTA)
versão 3.1.2 com o programa de interface e os parâmetros de rede e posições atômicas obtidas
foram utilizados para modelar essas células unitárias.
Os valores do tamanho do cristalito e do valor médio de deformação foram obtidos,
usando a equação de Scherrer, que estão relacionados com o tamanho do cristalito ponderado
pelo volume, (D) para a largura integral (medida em 2θ) do tamanho ampliado. Aplicando-se
algum valor de deformação média ponderada, o valor aproximado é obtido a partir da largura
integral do perfil de deformação estendida, e foi obtido pelo programa Maud, como
representado nas Equações (1) e (2): (Yang et al., 2012).
(1)
(2)
30
Capítulo 3
A dispersão dos átomos das amostras foi investigada por espectroscopia EDS
utilizando uma microscopia electrónica de varrimento de emissão de campo (FEG-SEM; Carl
Zeiss, Supra 35-VP Modelo, Alemanha) operada a 14 kV.
Os comprimentos de onda relacionados ao pico de maior absorbância da degradação
de ZnO/CQDs obtidos pela análise da espectroscopia UV-Vis foram as variáveis de resposta
com a porcentagem de valores de eficiência de dopagem (Espinosa et al., 2000; Rezaei et al.,
2013; Kumari et al., 2014).
Figura 3.1: CQDs via síntese de carbonização hidrotérmica a partir de precursores renováveis (quitina, quitosana
e grafite). (autor)
31
Capítulo 3
Total SS 0,0674 11
sintetizados a partir de derivados de biomassa, variando de 300 a 700 nm, com um pico forte a
344,1 nm as transições sp2 de C = C [17] e o gráfico da Figura 3.2 (b) mostra a "relação Tauc
para formulação (CQDs)9 da composição de acordo com o projeto com menor valor de Eband
gap de 3,16 eV requerido para quantum emissão de fluorescência (Gomes et al, 2019 (a))
.
Figura 3.2: a) Espectros de absorção UV-vis e (b) gráfico da "relação Tauc para (CQDs)9.
A Figura 3.3 (a) mostra o gráfico de probabilidade previsto versus observado, onde
observa-se que os pontos de dados experimentais foram muito próximos da linha diagonal
indicando um resultado satisfatório entre os dados experimentais e os dados previstos, pelo
modelo de 2° ordem com valor de R² de 0,974 confirmando a distribuição normal dos dados
observados e a adequação do modelo desenvolvido (Liu et al., 2017; Prakash Maran et al.,
2013; Gomes et al, 2019 (a)).
4.00
3.95
3.90
Valores previstos
3.85
3.80
3.75
3.70
3.65
3.65 3.70 3.75 3.80 3.85 3.90 3.95 4.00
Valores Observados
33
Capítulo 3
O Pareto mostrado na Figura 3.4 foi observado e que o efeito quadrático principal
CH/CS é o mais significativo em relação ao efeito G (Gomes et al, 2019 (a)).
.
O gráfico de superficies de resposta foi construído para os níveis (CH / CS) e (G) das
variáveis independentes, como mostra a Figura 3.5 (Gomes et al, 2019 (a)).
(4)
Em que, a variável (CH / CS) é relação quitina / quitosana e massa de grafite (G).
Os difratogramas de raios –X das amostras dos CQDs são mostradas na Figura 3.6.
Todos os padrões foram os mesmos da estrutura principal com um conjunto sp2 com falhas de
empilhamento baseadas em um grande pico 002 em aproximadamente 2θ = 20,6 °, e nenhum
outro pico foi detectado, confirmando assim a natureza amorfa de todos, como estudado para
pontos quânticos de derivados de biomassa (quitina e quitosana) o padrão de resultados da
DRX da grafite em tamanho quantum demonstra os picos superiores (002) revelados
centrados em torno de 2θ = 21,25 ° confirmados com as estruturas semelhante a grafite como
estudado anteriormente (Dong et al., 2014; Gomes et al, 2019 (a)).
35
Capítulo 3
36
Capítulo 3
37
Capítulo 3
A Figura 3.8 mostrou que os CQDs quando submetidos à irradiação ultravioleta e à luz
do visivel apresentaram um líquido transparente castanho claro e emitiram luminescência azul
brilhante, respectivamente, sem qualquer modificação adicional (Li et al., 2017; Gomes et al,
2019 (a)).
O rendimento quântico do fluorescente (CQDs)9 foi, portanto, calculado como sendo
de 17,1% usando como referência o sulfato de quinina. As imagens do modelo (CQDs)9 são
mostradas na Figura 3.9 (a) (Gomes et al, 2019 (a)).
.
A imagem TEM mostra que eles consistiam de (CQDs)9 são monodispersos, esféricos,
bem separados um do outro e apresentam estrutura parcialmente cristalina. A Figura 3.9 (a)
mostra que os CQDs são compostos de muitas nanopartículas com o diâmetro de cerca de 2-3
nm, do plano cristalino (100). A Figura 3.9 (b) mostra um grande número de CQDs bem
dispersos dentro dos círculos vermelhos em detalhes (Arumugam et al., 2018; Gomes et al,
2019 (a)).
De acordo com a Equação 2 com valor de banda de λexc = 396 nm, o valor do
diâmetro de 2R = 2,44 nm foi obtido.
38
Capítulo 3
Figura 3.10: Diagrama de difração de raios-X de amostras de pó de ZnO/CQDs preparadas com o método
sonoquímico e amostra detalhada de CQDs.
A cristalização tem sido a presença de picos que variam de menor intensidade a maior
intensidade com a fase única do ZnO, como pode ser observado através do cartão JCPDS 36-
1451 e isso se deve ao aumento da temperatura em que a 100 ºC, com pequenos picos até 100
°C e intensidades de pico mais altas, estes picos adquirem uma maior intensidade de
cristalização como mostrado na Figura 3.10. Os picos revelaram que as partículas preparadas
têm um aumento na intensidade de 2θ quando o ZnO é incorporado e mostra a cristalização da
39
Capítulo 3
estrutura do CQDs bem diferente de quando não tem a inserção do óxido de zinco na estrutura
(Gomes et al, 2019 (b))
.
Os resultados dos Parâmetros da Rede e dos Volumes da Unidade Celular têm seus
valores confirmados pelos valores previamente reportados (Shen et al., 2008) e, portanto,
possuem valores similares quando a = 6,25 (Å), b e c = 12,16 (Å). Assim, ao observar a
Tabela 3.3 confirmamos os valores da estrutura através do uso do método de refinamento de
Rietveld por (Mansur et al., 2014) e (Javed et al., 2011; Gomes et al, 2019 (b))
Tabela 3.3: Parâmetro Estrutural para ZnO e ZnO/CQDs a partir de refinamento Rietvield dos pós dados de
difração de raios X.
2
.
1
1
.
2
,
1
1
Figura 3.11: Refinamento de Rietveld da amostra de ZnO e ZnO/CQDs preparada com o método sonoquímico
em a) plotagem de refinamento da amostra ZnO e b) amostra de refinamento de ZnO/CQDs.
41
Capítulo 3
do bulk ZnO cristalino com estrutura de wurtzita hexagonal JCPDS No. 36–1451, a = 3.2501
Å, c = 5.2071 Å, grupo espacial: P63mc. As mudanças graduais do FWHM do pico
característico (002) são mostradas como uma inserção para mostrar o refinamento da estrutura
evoluída, a 1000 ºC, o melhor resultado é óbvio do espectro por (Salem et al., 2018) e (Sabir
et al., 2014; Gomes et al, 2019 (b))
A quantificação desses parâmetros foi feita através da DRX experimental e foi
realizada no grupo espacial P63mc utilizando os parâmetros estruturais para ZnO como
modelo inicial. Refinando ZnO/CQDs, as posições atômicas foram fixadas com precisão para
todas as amostras de células, e esses valores foram atribuídos pelo programa Vesta para a
formação da estrutura. Além disso, a dopagem dos CQDs e a temperatura utilizada causaram
a formação ou redução de defeitos estruturais: vacâncias de oxigênio, distorção nas ligações,
tensões e deformações na rede cristalina. Os valores dos parâmetros de ajuste (Rwnb, Rb,
Rexp, Rw e χ2) sugerem que os resultados do refinamento são confiáveis, como mostra a
Tabela 2.4 (NGoc-Tram Le et al., 2018; Saadeldin et al., 2018; Kimiagar et al., 2018; (Gomes
et al, 2019 (b)).
Tabela 3.4: Coordenadas atômicas obtidas experimentalmente a partir do refinamento estrutural de ZnO e ZnO /
CQDs pelo método de Rietveld e calculadas teoricamente com um programa Vesta de análise eletrônica e
estrutural.
b)Atomosb
Zn1 0.33366 0.66667 0.10839 0.998 0.133 12d 1
O1 0.33298 0.66667 0.49121 0.992 3.795 12d 1
CQDs 0.00000 0.00000 -0.06518 0.992 75.565 2a 3m.
a
ZnO CQDs sintetizado pelo método Sonoquímica
b
ZnO/CQDs sintetizado pelo método Sonoquímica
Estas células unitárias foram modeladas usando o programa Visualização para Análise
Eletrônica e Estrutural (VESTA), versão 3.1.2, para Windows como mostrado na Figura 3.12
para dopagem de ZnO/CQDs a 100 ºC temperatura (Ghamsari et al., 2019; Gomes et al, 2019
(b)).
42
Capítulo 3
Figura 3.12: Representação esquemática da estrutura correspondente à amostra de ZnO e ZnO / CQDs preparada
O mapeamento por MEV/EDS das amostras é como mostrado na Figura 3.13 (a-h), a
micrografia de ZnO mostrada na Fig. 3.13 (a, b e c) apresenta o tipo de estrutura como uma
flor do tipo wurtzita de estrutura hexagonal. A análise das amostras preparadas identificou o
ZnO na estrutura hexagonal na distribuição da homogeneidade para as amostras, como mostra
a Figura 3.13 (h). Os CQDs via método sonoroquímico usando temperatura a 100 ºC podem
ser observados como mostrado na micrografia para o sistema ZnO/CQDs na Fig. 3.13 (d, e e
f) observando tipos de estrutura de wurtzita hexagonal e a distribuição dos átomos para as
amostras como mostrado na Figura 3.13 (g) que confirmou a presença de diferentes grupos
funcionais (como grupos carboxílicos, grupos hidroxila, aminas, amidas), atribuídos ao
estiramento de -CH, -NH e -OH, -CO, -CC e -CH, respectivamente , para formulação de
CQDs (Yang et al., 2012). As partículas de ZnO-CQDs, mostram uma estrutura do tipo mais
alongadas como cones, bem diferentes daquela morfologia de ZnO puro do tipo flor como
mencionadas anteriormente, mas o sistema de ZnO-CQDs apresenta maior quantidade de
aglomerados e maior tamanho de partícula (Thabit et al., 2018; Gomes et al, 2019 (a)).
43
Capítulo 3
Figura 3.13: Mapeamento EDS das amostras de pó sintetizado ZnO/CQDs preparadas com o método
sonoquímico. a) Amostras Zno eb) Amostras ZnO CQDs.
A Figura 3.14 mostra as propriedades ópticas do ZnO puro, e o ZnO/CQD foi obtido
por sonoquímica com a medida do PL, respectivamente. O efeito da adsorção nas
propriedades de emissão de PL do ZnO tem sido bem estudado nas literaturas por (Tauc et al.,
1972), (Jung et al., 2011; Fang et al., 2018; Gomes et al, 2019 (a)).
44
Capítulo 3
5 ZnO pure
ZnO/CQDs
PL intensity (a.u.)
3
45
Capítulo 3
Figura 3.15: (a) Gráfico de bandas ópticas usando a equação de Tauc do ZnO puro e (b) o ZnO / CQDS.
46
Capítulo 3
Figura 3.16: Eficiência de degradação versus tempo de amostra ZnO –CQDs partículas obtidas usando o método
sonoquímico a 100 ° C, respectivamente para ZnO e ZnO-CQDs.
O efeito do fotocatalítico do ZnO tem sido relatado nas literaturas estudadas por
(Kimiagar et al., 2018), (Thabit et al., 2018) e (Fang et al., 2018) de modo que o efeito
fotocatalítico para ZnO acima de 74% neste caso o ZnO para este estudo, como mostrado na
Figura 3.16, obteve-se uma degradação de 70% e quando se incluiu os CQDs, verificou-se
uma degradação de 70% com uma resposta significativa à dopagem dos CQDs na estrutura do
óxido de zinco (Gomes et al, 2019 (b)).
47
Capítulo 3
3.4- Conclusão
48
3.5- Referências Bibliográficas
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13
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14
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15
Capítulo 3
CAPÍTULO 4
FORMAÇÃO DE CATALISADOR HETEROGENEO PARA REAÇÃO
DE TRANSESTERIFICAÇÃO DE BIODIESEL
16
CAPÍTULO 4: FORMAÇÃO DE CATALISADOR HETEROGÊNEO
PARA A REAÇÃO DE TRANSESTERIFICAÇÃO DE BIODIESEL
4. INTRODUÇÃO
48
4.2-Metodologia
4.2.1 Materiais
4.2.2 Síntese
Os pós obtidos dos catalisadores foram caracterizados por difração de raios-X (DRX),
utilizando um difratômetro Model: Rigaku) com radiation CuKa (λ = 1.5405 Â). A
morfologia da aglomeração dos pós dos catalisadores foram realizados por microscopia
eletrênica de varredura (MEV/ FEG). As características de textura das amostras (área de
superfície, de tamanho de poro, e volume de poros) foram determinada pela adsorção e
dessorção de usando métodos BET. Os espectros de FTIR das amostras foram medidas num
FTIR Shimadzu; acoplado a um modulo HATR MIRacle com prisma de ZnSe, fabricado pela
49
PIKE technogies no intervalo de números de onda de 4000 e 700 cm-1, analise térmica de
termogravimetria (TG/DTG) e análise de adsorção de nitrogênio (BET).
50
Figura 3.1: Espectro de difração de raios-X para o catalisador grafite-quitosana, grafite e Quitosana.
CS+ grafite
CS
Transmitância (%)
-1
Comprimento (cm )
O padrão de quitosana reticulado (Espectro C) tem um forte pico por volta de 3400
cm-1 devido à vibração de alongamento de O-H, enquanto dois bandas características centrada
em 1636 e 1597 cm-1 pode ser atribuído para o C=O e a vibração de alongamento de N-H-C-
O (amida I) e o N-H flexão de NH2, respectivamente (E.T. Thostenson et al., 1999). No
espectro do catalisador grafite quitosana, a intensidade dos picos a 3417 e 1075 cm-1,
aumentou em comparação com os espectos de quitosana, que é devido aos grupos -OH do
quitosana adsorvida.
A banda 1730 cm-1 (atribuído a grupos carboxílicos) desapareceu, provando que os
grupos carboxílicos reagiram com o grafite durante preparação do composto, ao mesmo
tempo que pode ser distintamente observado que a intensidade da banda de absorção NH2
aumentou em comparação para a intensidade do grupo amino NHCO (amida I).
Os perfis termogravimétricos (TG/DTG) são mostrados na Figura 4.3. Pode ser visto
que a eliminação do material residual é dependente da composição da amostra (quitosana ou
grafite quitosana). A presença de grafite não alterou o comportamento da matrix Quitosana,
52
mesmo após a realização da dopagem leva à remoção de materiais carbonosos a temperaturas
mais baixas. O perfil DTG sugere uma temperatura de 340 °C para a eliminação total do
material residualo para ambos os compostos.
100
quitosana
80 grafite- quitosana
Mass %
60
40
20
0
0.0
0.5
DTG(%/°C)
1.0
1.5
2.0
2.5
100 200 300 400 500 600
Temperature (°C)
53
Durante a etapa de carnonização hidrotermal ocorre a eliminação de materiais voláteis
e cavidades que são produzidos como resultado de formação do catalisador grafite na matrix
quitosana. Ao mesmo tempo, um sólido o rearranjo ocorre, formando a matriz cristalina.
Tabela 4.1: Valores da área superficial e do tamanho médio das articulas do catalisador grafite- quitosana
54
Figura 3.5: Esquema utilizado para a reação de transesterificação do biodiesel. (autor)
E na Figura 4.5 (b) mostra a etapa de separação as das fases do biodiesel com o
catalisador grafite- quitosana, confirmando assim que o catalisador é de fácil separação após a
finalização da reação. Este estudo revelou boas correlações entre a presença de catalisadores
grafite-quitosana para a reação de formação de biodiesel, e a partir dos testes catalíticos
mostrados na Tabela 4.2.
Tabela 4.2: Valores da conversão da reação de transesterificação utilizando catalisador grafite- Quitosana para a
formação de biodiesel
Pode-se observar que os materiais estão ativos, tendo como conversão porcentagens de
38 a % para os catalisadore grafite- quitosana, às 3 horas de reação.
55
Capitulo 4
4.4- Conclusão
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12
CAPÍTULO 5
CONCLUSÃO GERAL
13
Conclusão
5. CONCLUSÃO
‘
As amostras de cascas de camarão, a partir do resíduo gerado pelo
beneficiamento do camarão foram primordiais para a realização deste trabalho, e
evidenciam o seu reuso para a aplicação em soluções energéticas renováveis. As
quitinas e quitosanas obtidas pela metodologia adotada e a adição de um aditivo X
(metodologia esta desenvolvida que está em pedido de patente). Este estudo não só
evidencia a contribuição da realização de uma patente, mas também, a continuidade de
pesquisas que podem ser geradas através da mesma, pois os resultados apresentaram de
maneira eficaz, uma obtenção de graus de desacetilação acima de 70% para uso
comercial e bem como, a possibilidade de formação de CQDs e de catalisadores
heterogêneos grafite -quitosana para aplicações em reações de fotocatálise e formação
de biodiesel.
14